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Bolsonaro segue na dianteira das pesquisas de intenção
de votos ao Planalto e recebe ataques de adversários de
campanha e também da mídia que milita pelo viés
da ideologia marxista.
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Na edição de sábado, 29 de setembro, o #JornalHoje trouxe aos seus telespectadores uma entrevista de Ana Cristina Siqueira Valle, a ex-esposa de #JairBolsonaro, presidenciável do #PSL, alvo da matéria de capa da revista #Veja deste final de semana. A pauta da revista semanal relata um processo aberto em abril de 2008, no qual a ex-mulher do candidato à Presidência disputava com ele a guarda de um filho dos dois, hoje com 20 anos, e pedia pensão alimentícia. A revista relata que, Ana Cristina alegava que Bolsonaro se recusava a fazer a partilha justa dos bens.
Em evento de campanha eleitoral, usando camiseta com publicidade em favor da campanha eleitoral de #Bolsonaro, Ana Cristina revelou-se em entrevista cedida ao #JornalHoje, da #TVGlobo.
Com aparente espontaneidade, Ana Cristina declarou possuir temperamento forte, e impulsionada pelo sentimento de mágoa, ter falado besteiras no processo litigioso de separação conjugal protocolado por ela há dez anos atrás. Negou enfaticamente todas as acusações que fez contra o ex-marido.
Primeiro, desmentiu a si mesma sobre a renda de Bolsonaro ser acima de cem mil reais, quando na realidade o salário de deputado federal e benefícios como militar da reserva girava em torno de trinta e cinco mil. Esta acusação causava suspeita de pagamentos não declarados e atividade ilícita por parte do então parlamentar.
Em segundo lugar, Ana Cristina esclareceu sobre a acusação contra Bolsonaro, que também fez constar nos autos do mesmo processo, sobre o furto em cofre alugado por ela em uma agência do Banco do Brasil situada no estado do Rio de Janeiro. Na demanda judicial, Ana Cristina afirmou que em 26 de outubro de 2007 Bolsonaro havia retirado seus pertences ali guardados - joias avaliadas em R$ 600 mil; 30 mil dólares; e 1 milhão de reais, sendo 200 mil em dinheiro vivo.
Na ocasião em que deu falta dos pertences, no mesmo dia ela abriu boletim de ocorrência. Agora, em 29 de setembro de 2018, Ana Cristina voltou atrás em sua acusação contra Bolsonaro. Para a reportagem da TV Globo ela disse que a denúncia de dez anos atrás é uma inverdade, disse que o autor da ladroagem é um funcionário do Banco do Brasil, chamado Alberto Carraz, filmado pelas câmeras da instituição bancária cometendo o delito e que está preso por comete-lo.
Existem diversas reportagens na internet sobre a violação e aprisionamento de Carraz, que na época do ilícito era gerente da agência. O gatuno engravatado subtraiu bens de muitos cofres, não lesou apenas um cliente. Depois da acusação, Ana Cristina foi chamada para prestar depoimento duas vezes e não compareceu e a investigação foi arquivada pela polícia.
Há uma década atrás, Ana Cristina também alegou que Bolsonaro era um marido e pai agressivo. Para a reportagem do Jornal Hoje ela desmentiu isso: "Ele nunca foi explosivo. Jair é um bom pai, bom ex-marido, boa pessoa, nunca me agrediu. Falei besteiras, sim, num momento de muita raiva."
Ainda, além destas imputações caluniosas, Ana Cristina afirmou em 2008 no processo litigioso de separação, que Bolsonaro recebia cerca de 100 mil reais por mês, sem apontar a origem desse valor. Na época, o salário do então deputado federal era de R$ 26,7 mil e o provento como militar da reserva de R$ 8,6 mil, então a inverdade passou a ideia equivocada de que o parlamentar mantinha uma vida financeira incompatível com os vencimentos como político e capitão da reserva. Sobre isso, a assessoria de Bolsonaro se pronunciou informando que houve um processo na Procuradoria-Geral da República que investigou a vida inteira do candidato e não descobriu nenhuma irregularidade nesta questão.
Opinião do Editor deste blog:
Sobre a Veja: observando o passado desta revista em período pré-eleitoral, notamos com clareza que possui enorme avidez para interferir no resultado das eleições, sem se ater com o compromisso de publicar apenas a verdade dos fatos. Candidatos e eleitores são prejudicados com suas publicações contendo mentiras, quando a verdade vem à tona é tarde demais porque a eleição terminou. Tal atitude da Veja não é jornalismo sério, é contra a lisura democrática e deveria receber o peso da lei com todo rigor e nenhuma brandura.
Parte da Imprensa parece não ter percebido que as coisas mudaram após o advento da internet. O jornalismo escrito e falado, seja via rádio ou televisão, não se consiste mais de vozes empostadas acima de seus leitores, ouvintes e telespectadores. Agora, a comunicação de internautas rebate tudo o que é duvidoso, critica e despreza sem dó alguma quaisquer jornalista que realize seu trabalho fraudulentamente. E é obvio que o resultado da fraude não leva ao prêmio Esso, mas ao descrédito e desprezo do público-alvo. Credibilidade pode ser comparada ao oxigênio na carreira jornalística.
Sobre o comportamento de Ana Cristina: é digna de toda admiração a atitude corajosa desta mulher ao buscar restabelecer a verdade dos fatos. E temos nesta história a lição de que nenhum de nós deve agir quando a ira se faz presente em nossas vidas. Quando a cabeça não pensa, o corpo padece; ela deve ter sofrido muito no passado por desvirtuar a realidade contra o pai de seu próprio filho.
E.A.G.