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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deus ama você no corpo, na alma e no espírito



“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” – Gênesis 2.7.

Em um determinado blog, alguém escreveu que o Criador não fez o estômago para passar fome; a visão para ser cega; cabeça, tronco e membros para gerarem dores por artrite, artrose e osteoporose. Eu concordo plenamente com essa afirmação.

Em meu coração, Deus e a Palavra de Deus estão em primeiro lugar. Nenhum pregador evangélico está acima do Senhor e das Escrituras Sagradas em minha vida. Eu examino o que eles pregam, procuro saber se as afirmações deles estão de acordo com a Bíblia.

Fico observando o meio evangélico. Alguns falam como se tivessem atributos divinos que só pertencem a Deus, parecem ter o dom da onisciência e da onipotência. Existe muita gente comentando sobre a homilética que supostamente predomina nos púlpitos das igrejas. Eles criticam quem não conhecem como se pudessem ler o coração deles, falam negativamente de reuniões que nunca participaram.

O modismo evangélico de hoje é estar contra tudo que lembre prosperidade e bem-estar. Ignorar que Deus criou a matéria, fazer de conta que o Criador abandonou os seres humanos na esfera física, e que sofrer no corpo é uma experiência que enobrece o espírito e dá passaporte para entrar no céu. Essa “espiritualização” de tudo, como se o Criador desse as costas para a matéria criada por Ele, é preocupante.

Sem base bíblica, considera-se que quem deseja ser bem-sucedido nesta vida, quem almeja bênção material, é um crente que possui mente carnal. O pregador que discorre sobre bênçãos materiais é acusado de ser um mercador da fé. Dizem que ensinar que Deus quer conceder ao cristão  bem-estar físico é praticar doutrina hedonista ou antropocêntrica.

Não se sinta mal em querer ser um crente feliz, no corpo na alma e no espírito. Não existe texto bíblico que corrobore com esse tipo de pensamento. Qualquer citação bíblica que venha afirmar que é pecado almejar o sucesso, é falha. Elas são passagens que condenam o egoísmo, o orgulho e a avareza, que não são o caso de buscar ser feliz.  Se amamos a Deus, não devemos desprezar a Palavra de Deus. É preciso focar a realidade das Escrituras Sagradas, exatamente como elas são.

É importante considerar as terminologias bíblicas. Considerar o que significa “salvação”, “bênção” e “paz” em hebraico e grego. Significam o relacionamento de Deus com o ser humano, tanto na esfera espiritual quanto na física. Denotam e conotam o interesse do Criador em nos dar bem-estar no corpo, na alma e no espírito.

Por que desprezar isso?

sábado, 20 de março de 2010

OUTONO

Começou hoje: é outono.
Estação do ano que precede o inverno e que no hemisfério norte vai de 22 de setembro a 21 de dezembro e no hemisfério sul vai de 21 de março a 21 de junho.

Figurativamente, é a idade que precede a velhice, diz que o outono da vida é o primeiro período dos idosos. A decadência, o declínio, o ocaso.
Mas a maior característica desta estação está nas árvores. O outono troca as cores verdes das folhagens, faz com que as copas de tornem amarelas. E assim propicia aos amantes da boa fotografia um show de belas imagens.
O outono também é considerado o tempo da colheita. E isto faz lembrar a Festa da Colheita ou Sega, que os hebreus celebravam. Na Bíblia, esta festividade também chamada de Festa do Pentecostes (Êxodo 23.14-17; 34.18-23). Neste período os judeus faziam ações de graça pelo resultado da colheita anual.
A colheita nos lembra de fruto, e o fruto remete-me à Gálatas 5.22-23: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.
E.A.G.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

É verão no Brasil

"As formigas são fracas, mas ajuntam sua comida no verão" - Provérbios 30.25 (NTLH).

Ontem, 21 de dezembro, começou o verão, o tempo do sol forte e do calor, que para muitos brasileiros representa as areias e as praias. Tempo da diversão e do ócio.

É justamente nesta estação que surgem as formigas, que para muitos são consideradas pestes urbanas a invadir seus espaços, quando na verdade o que elas fazem é apenas uma grande faxina na natureza. O excesso populacional desses insetos acontece pela ausência do predador natural, que o ser humano extinguiu. Ou seja, existem tantas formigas porque a cadeia alimentar perdeu seu elo.

Nas Escrituras, as formigas são insetos proverbiais. São consideradas espertas e exemplos aos preguiçosos (Provérbios 6.6-8; 30.25).


Você sabia? Na Bíblia não existe apenas quatro estações. Encontramos seis, listada pelo Criador a Noé. São: inverno, verão, sementeira, colheita, frio e calor. Confira em Gênesis 8.22.

E.A.G.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A primavera retratada nas páginas da Bíblia Sagrada


A primavera chega ao Brasil no dia 23 de Setembro.

No hemisfério sul, a temporada da primavera começa em setembro e termina em 21 de dezembro. É nela que florescem uma grande variedade de plantas e os animais perpetuam o ciclo da vida.

Quando a Bíblia Sagrada foca esta estação colorida, nos passa grande lição. Diz que a vida, a beleza e o vigor da juventude, são coisas passageiras, e a Palavra de Deus é eterna: “Na verdade o povo é relva. Seca-se a relva e cai a sua flor; mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre” - Isaías 40. 7 b – 8). 

O livro Cantares de Salomão focaliza a primavera. Nele, temos um dos mais belos romances do Antigo Testamento retratado através da antiga poesia oriental. Encontramos belos versos falando sobre o amor de Salomão pela noiva Sulamita e vice-versa. O livro mostra o relacionamento puro deles, tão puro que é alçado ao nível do amor de Cristo pela Igreja.

O sentimento correspondido de ambos é algo que os torna sensíveis e leves, torna seus olhos comuns em olhos mais aguçados e preparados para capturarem os detalhes mais sublimes e belos que o Criador fez: “Aparecem as flores na terra; chegou o tempo de cantar; e já se ouve o arrulhar da rolinha em nossa terra. A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vinhas estão em flor e espalham as suas fragrâncias...” - Cantares de Salomão 2.12-13.

Não é por acaso que a fase do apogeu do ser humano, quando a força e a beleza estão no seu ápice, é chamada de “a flor da idade”, inclusive o apóstolo Paulo transmitiu este pensamento (1ª Corintios 7.36) e de igual modo o livro de Salmos, capítulo 1, ao nos dizer que seremos bem-aventurados quando frutificarmos na estação certa.

A primavera é a mais linda das quatro estações. É a época da poesia, é quando Deus distribui flores para todos nós!

E.A.G.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

TERRA DE ETERNA PRIMAVERA


Por Vernon C. Grounds
"Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado…" - Salmo 37:25.

O ex-presidente de uma Faculdade Teológica destacou o fato de que Deus tem um propósito sábio ao permitir nosso envelhecimento e enfraquecimento, e ele disse: “Acho que o plano de Deus era que a força e a beleza da juventude fossem físicas. Mas que a força e a beleza da idade fossem espirituais. Gradativamente perdemos a força e a beleza, que são temporárias, para que seguramente nos concentremos na beleza e na força que são eternas. E, portanto, nosso anseio será deixar o que é temporário; a parte de nós que se deteriora, e sentirmos profundos anseios por nosso lar eterno. Se permanecêssemos jovens, fortes e belos, possivelmente jamais desejaríamos partir”.

Quando somos jovens, alegremente ocupados com nossos relacionamentos e atividades, provavelmente não sentimos falta do nosso lar celestial. Mas com o passar do tempo, é possível que fiquemos sem a família e os amigos, afligidos com problemas de visão e audição, sem sermos capazes de saborear o alimento ou sofrendo com a insônia.

Aqui está o conselho que dou para mim mesmo: Seja grato, pois, como o apóstolo Paulo escreveu em 1 Timóteo 6:17, “… Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento…” no verão e no outono da vida. E alegre-se também, pois com o início do inverno da vida temos a expectativa de que em breve estaremos vivendo na terra de eterna primavera.


Fonte: Newsletter - Nosso Andar Diário / Ministério RBC / Mensagens Q Edificam

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Semana santa ou semana de bacalhaus e ovos de chocolates?


Agonia da Cruz - pintura de Diego Velazquez

Como os cristãos celebram a Páscoa

A Páscoa, a principal festa cristã anual da Semana Santa, praticada por cristãos católicos, protestantes e ortodoxos, celebra a ressurreição de Jesus Cristo depois de sua crucificação.

Na Quinta-Feira Santa é recordada a Última Ceia; na Sexta-Feira Santa reverencia-se a Crucificação; no Sábado de Aleluia comemora-se a Ressurreição e a festa termina com o Domingo de Páscoa, que, embora bem diferente, tem conexão com o Pessach (*) dos judeus.

Os cristãos católicos, aqueles que não são apenas nominais, preparam-se para a Páscoa fazendo penitências, no período da Quaresma.

A Igreja Católica para obter a consistência na data da Páscoa, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definiu a Páscoa relacionada a uma lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica". Porém, o Domingo de Páscoa tem a sua data variante. O emprego de diferentes métodos de cálculo da data resultam, frequentemente, com dias diferentes nas igrejas ocidentais e orientais. No hemisfério norte, geralmente, é celebrada depois da primeira Lua Cheia a partir do equinócio de 21 de março.

No Brasil, a partir da Páscoa, são determinadas outras datas: o domingo de Carnaval ocorre sempre 49 dias antes da Páscoa e o dia de Corpus Christi 60 dias depois.
Apesar da Páscoa estar associada com a idéia da renovação da vida, está ligada também com a tradição pagã. O nome em inglês da festividade, Easter, deriva-se do nome da deusa da primavera Eostre. Em partes da Europa as tribos tinham uma maneira abreviada de chamar Eostre, era Easter, palavra que passou a ser usada depois para apontar a direção do sol nascente - leste.
Gastronomia da Páscoa: ovos!
O que chamamos de tradição da Páscoa, está longe da determinação bíblica: atualmente se consiste em comer ovos de chocolate e peixe. O comércio de ovos de chocolate, aludindo aos coelhos, é um acinte ao Cristo Ressurreto e toda a cristandade que ama a Palavra de Deus.
A figura do coelho simbolizando a Páscoa tem origem anglo-saxônica e pré-cristã – o pequeno animal representa a fecundidade. Lebres e coelhos eram associados à abundância da nova vida, após um inverno de privações. Mas, antes do coelho, era a lebre, que já nasce com os olhos abertos, que simbolizava a Páscoa. Desde a antiguidade a lebre, cuja gestação dura um mês, era a representação da Lua, que neste mesmo espaço de tempo passa da escuridão da Lua Nova ao brilho da Lua Cheia. A última Lua Cheia após o equinócio de inverno determinava a data da Páscoa.

Uma lenda rezava que o coelho era um pássaro que pertencia a deusa Eostre, mas um dia se transformou no que conhecemos hoje. Após a transformação continuou fazendo ninhos e botando ovos.

Além dos ovos de chocolates, existe também a tradição artística dos ovos decorados de páscoa da Ucrânia, que já é uma cultura milenar, mas menos difundida entre os brasileiros - há uma colônia no Paraná popularizando-o.

A tradição da fabricação e troca de ovos decorados chegou à Europa Ocidental (Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia) na Idade Média, levada pelos cruzados. Era uma prática comum entre os egípcios, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para seus festivais de Primavera. Na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Até o dia de hoje os ucrânianos usam ovos de galinha, codorna, gansos e outras aves para fazer de maneira artesanal pinturas religiosas ou de símbolos desejando coisas boas como sorte no amor, votos de prosperidade, fertilidade e saúde. Costuma-se usá-lo como talismã e dá-lo como presente no período da Páscoa, acreditando que a prática produz bons fluídos a quem recebe o presente. Apregoa-se que enquanto os ovos continuarem sendo decorados o mundo continuará existindo, e quando menos ovos decorados mais terremotos e destruição assolará planeta.

Gastronomia da Páscoa: o peixe!

O prato português, feito com lascas de bacalhau, cebola, alho, salsa, batata, ovos, azeitona e sal, levado ao forno por alguns minutos, e conhecido como Bacalhau à Gomes de Sá, é o almoço de milhões de cristãos católicos, um rito da Semana Santa e Páscoa. O peixe já faz parte da lista dos animais desaparecidos em águas portuguesas e sempre teve pouco a ver com o significado bíblico da Páscoa.

A Igreja Católica, na época da Idade Média, mantinha um rígido calendário onde os cristãos deveriam obedecer os dias de jejum, excluindo de sua dieta alimentar as carnes consideradas "quentes". O bacalhau era uma comida "fria" e seu consumo era incentivado pelos comerciantes nos dias de jejum. Com isso, passou a ter forte identificação com a religiosidade e a cultura do povo português.

O rigoroso calendário de jejum foi aos poucos sendo desfeito, mas a tradição do bacalhau se mantém forte nos países de língua portuguesa até os dias de hoje, principalmente no Natal e na Páscoa.

E.A.G.

.* - O Pessach é a festa judaica no início da primavera Palestina, em comemoração a salvação dos primogênitos hebreus da última das Dez Pragas do Egito à véspera do Êxodo. Durante o Pessach, - com duração de oito dias, exceto aos judeus reformistas, e em Israel onde dura sete dias – são comidos uma espécie de pão ázimo, chamado matzah, e outras comidas kosher, de acordo com as regras alimentares tradicionais. Jesus foi crucificado às vésperas do Pessach.
Veja outros artigos sobre a Páscoa neste blog. Clique aqui.