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sábado, 24 de setembro de 2022

A fé existente em Michelangelo e nossa reflexão sobre a obra A Criação de Adão

A Criação de Adão é uma das obras-primas que consagraram Michelangelo como pintor.

Michelangelo Buonarroti [1475-1564]

A Criação de Adão é a mais famosa das nove cenas dos afrescos que compõem a parte central do painel que cobre o teto da capela Sistina, de autoria de Michelangelo. Foi pintada a mando do Papa Julio II. Figuras de profetas e sibilas que previram o nascimento de Cristo situam-se nas laterais do teto, enquanto as cenas centrais são flanqueadas por jovens, cujo significado é enigmático. Ao completar a obra, que durou de 1508 até 1512, deu provas cabais de possuir excelente resistência física, pois trabalhou durante todo o tempo quase sem ajuda e deitado de costas em andaimes precários. Michelangelo possuía convicções religiosas profundas e afirmava que seu trabalho incansável era inspirado pela glória de Deus.

O Criador e a criação

No livro de Gênesis o nome Adão (homem), além de nome próprio também significa homem no sentido genérico. Adão foi o primeiro agricultor e zoólogo da História. Ele, junto com Eva recebeu ordens de Deus para dominar a Natureza criada [Gênesis 1.28; 2.20].

O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus. Homem e mulher têm em si a imagem do Criador, foram criados como a coroa de toda a criação. E juntos, com sua faculdade de raciocinar, de expressar emoções e agir voluntariamente, deram início à toda Humanidade [Gênesis 1.27].

A imagem e semelhança do ser humano com o Criador se consiste na característica de Deus ser Pai, o Filho e também Espírito Santo, uma unidade e uma tríade ao mesmo tempo; de igual forma a composição humana é uma tríade – possui corpo, alma e espírito sendo uma pessoa e não três (1ª Tessalonicenses 5.20). O ser humano, também, foi criado segundo a imagem do Criador pelo fato de possuir personalidade, racionalidade e senso de moralidade. Entretanto, Adão, ao pecar, perdeu a semelhança moral – que era a impecabilidade – porém, a semelhança natural do intelecto, emoções e vontade ainda existe no ser humano [Gênesis 9.6; Tiago 3.9].

Jesus Cristo morreu na cruz, e através da sua morte resgatou a humanidade de queda. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” - João 3.16.

No idioma hebraico, Éden significa deleite. Assim como Deus colocou Adão e Eva para viverem num jardim em localidade repleta de prazeres, há um lugar preparado por Deus para todos que recebem a Jesus Cristo no coração, como Senhor e Salvador. Um lugar sem motivos para chorar, sem coisas que façam sofrer. É o céu, lugar da vida eterna, reservado para todos que decidem obedecer o mandamento de Cristo, que é amar a Deus acima de tudo e todos e ao próximo como a si mesmo [João 14].

Consultas: Enciclopédia Ilustrada do Conhecimento Essencial; Nova Enciclopédia Ilustrada Folha.

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