No relato da criação se lê que tudo o que Deus fez foi bem feito. Adão e Eva tinham muitas árvores para admirar. Mas parece que aquela árvore do conhecimento do bem e do mal, que Deus plantou no meio do jardim, de cujo fruto não poderiam comer, foi a que mais admiraram. Aquelas frutas, parece, até, que falavam.
E uma delas estava bem ao alcance de Eva. Ela só ia experimentar e repartiu com Adão. Que gosto tinha? Precisa explicar?
A emoção que se apoderou do casal foi o medo. E esse medo perdura e está em todo o ser humano até nossos dias. Os dois tentam esconder-se de Deus. Partem para tecer uma vestimenta com folhas de figueira. Estariam sentindo frio? Nada disso. Eles tentam achar alguma coisa para se justificarem.
É o que acontece conosco quando pecamos. A transgressão da ordem de Deus nos desnuda. E daí partimos para tecer a nossa própria justificação. Só que a nossa justiça diante de Deus não passa de trapo sujo (Isaías 64.6).
Deus lhes havia dito que, se comessem daquela fruta, o resultado seria a morte (Gênesis 3.3). Deus sempre cumpre o que diz. "O salário do pecado é a morte", confirma mais tarde a Bíblia em Romanos 8.23. Portanto, não seriam aquelas toscas tentativas de Adão e Eva que resolveriam a questão.
Eles precisaram de ajuda e nós precisamos também. Deus então providenciou-lhes peles. Isso quer dizer que uma vida foi sacrificada em lugar deles. E quem deu a vida por nós? Foi Jesus, o Filho de Deus, por isso então chamado Cordeiro de Deus (João 1.29).
A justiça de Cristo, que o levou à morte pelas mãos dos pecadores, é a pele para a nossa vestimenta, única e suficiente diante de Deus. Eu me agasalhei pela fé nessa vestimenta fornecida pelo Cordeiro de Deus e desfruto do seu amor.
"Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e abandona alcançará misericórdia" - Provérbios 28.13.
Presente Diário: o livro devocionais diárias, nº 16; Roupas de pele, Helmuth Matschulat. 23 de outubro, número 16, edição 2013, São Paulo, Rádio Transcultural (RTM).
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