Rede Globo produz jornalismo aterrorizante em seus programas de notícias. Parece se esforçar muito para isso. E com certeza, faz inveja ao norte-americano Stephen King, autor de livros best sellers, com temáticas voltadas aos estilos fantasia, ficção científica, sobrenatural, suspense e terror. A inglesa Mary Shelley também invejaria, se viva ainda fosse.
Alguns podem perguntar: mas a função de jornalista não se pauta em fatos? Pois então, repórteres na TV Globo deveriam investigar cuidadosamente a informação antes de transformá-la em matéria de noticiários, mas não é o que temos vistos acontecer.
O fato é colhido, levado à mesa de edição, depois é relatado interpretativamente, a narrativa é cheia de fantasia. Aplica-se à história muitas pitadas de "ficção científica". Então, o conjunto de mudanças transforma o caso em uma espécie de monstro de Frankenstein. O produto finalizado é mostrado com altas doses de terror, criando na mente do telespectador a imaginação de que o fim do mundo está prestes a acontecer. Obviamente, esta atividade é sobrenatural à prática do bom jornalismo.
Bons tempos em que existia a figura do informador na televisão, tempos que não voltam mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário