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sábado, 17 de agosto de 2019

A Mordomia do Tempo


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

A palavra mordomia tem significação profunda para a vida cristã. Porém,  nem todo cristão tem consciência que ele é mordomo de Deus, nem todo crente sabe sobre os incontáveis privilégios e responsabilidades dessa função. Literalmente, ser mordomo é ser aquele que está incumbido da direção da casa, é o administrador, é a pessoa a quem está entregue tudo quanto o Senhor possui para ser cuidado e desenvolvido. Na linguagem bíblica, isso quer dizer não só terras, dinheiro, jóias e os bens materiais em geral, mas também o cuidado da esposa, dos filhos, a reputação do Senhor e até sua própria vida. Daí se depreende o que o Senhor exige de nós quando nos constitui mordomos.

I - CONCEITOS IMPORTANTES

1. A palavra tempo.

Como explicar o que é o tempo? Felizmente, não é necessário saber definir em detalhes o que é o tempo para poder viver, se precisasse tal detalhamento, talvez metade da humanidade deixaria de existir. Os filósofos não encontraram consenso sobre a ideia, se debatem na exposição de suas teorias em relação ao tempo, e suas opiniões para muitos nada mais é do que "perder tempo".

Costumamos dividir o tempo em períodos mais ou menos longos, que chamamos segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, décadas, séculos, milênios. Assim é que para descrever a parte da existência que alguém passa nesse mundo, dizemos que beltrano viveu tantos anos. Mas como a vida é mais do que respirar, comer, beber exercer as funções do corpo, a vida de alguém dificilmente pode ser expressa de modo justo apontando seus dias e anos. Jesus deixou essa verdade, ao formular a seguinte pergunta retórica: "Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas?" (Mateus 6.25 b).

O termo "tempo" remete-nos a duração das coisas, época determinada e sucessão de períodos. A mordomia do tempo envolve o seu proveito diligente e a prestação de contas a Deus pelo seu uso. 

2. O tempo na Bíblia e na Teologia.

Não é por acidente que o termo Deus exerce a função de sujeito da primeira sentença da Bíblia: "No princípio, Deus criou os céus e a terra". A expressão "no princípio" (Gênesis 1.1) é mais do que simples indicação de tempo. As variações sobre este tema em Isaías 46.10 mostram que o princípio está impregnado do fim, e que o processo todo é presente para Deus, que é o Primeiro e o Último (ver Isaías 48.12).

Em Gênesis, capítulos 1 e 2, são usados três vocábulos para descrever os atos criativos de Deus, a saber: "bãrã", que significa criar do nada, formar algo sem dispor de matéria prima (como em Gênesis 1.1, 21, 27); o termo "asah", que significa fazer; e, "yatzar", que significa formar. Deus criou por sua palavra e vontade todas as coisas existentes (Gênesis 1.3, 6, 9,11, 14, 20, 24; Apocalipse 4.11); criou por sua mão, que significa poder, autoridade e domínio todas as galáxias (Isaías 66.2); e sustenta todas as coisas que criou (Isaías 40.26; Hebreus 1.3).

Em Gênesis 1.1, Deus é o sujeito do verbo criar (bãrã). Este verbo é usado para a ação criadora de: céu e terra (1.1); a humanidade (1.27); o exército celestial (Isaías 40.26); os confins da terra (40.28); norte e sul (Salmos 89+12); justiça, salvação (Isaías 45.8); Davi pediu a Deus que criasse um coração puro (Salmo 51.12); Isaías prometeu que Deus criará novos Céus e nova Terra (Isaías 65.17).

No primeiro dia da criação, o Criador fez a luz cósmica e o tempo: "Então Deus disse: Haja luz! E houve luz. E Deus viu que a luz era boa e fez separação entre a luz e as trevas. Deus chamou à luz “dia” e chamou às trevas “noite”. Houve tarde e manhã, o primeiro dia" - Gênesis 1.3-4. No segundo dia, criou o firmamento (Gênesis 1.6-8); no terceiro dia, trouxe à existência a terra firme e a vegetação (1.9-13); no quarto, organizou o sistema solar (1.14-19); no quinto, a fauna marinha (1.20-31); no sexto, a criação dos animais e do homem (1.24-21).

"De um só homem fez todas as nações para habitarem sobre a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem Deus se, porventura, tateando, o possam achar, ainda que não esteja longe de cada um de nós" - Atos 17.26,27).

Deus criou Adão como ancestral da humanidade, cada nação dos homens, vista cosmopolitamente como soma total dos habitantes da terra, e o ser humano individualmente. Ao longo do tempo o homem sempre foi alvo alvo da bondade de Deus, que providencia as necessidades de cada um. O propósito do Criador na criação de Adão e sua descendência, tem o propósito de que todos os seres humanos o busquem, tendo a esperança viva que o achará. Ele não está longe de cada um de nós (Salmos 14.2 e 145.18; Provérbios 8.17; Isaías 55.6; e 65.1; Jeremias 23.23; 29.13; Amós 9.12).

Isaías 57.15 revela algo sublime sobre o santo Deus: Ele habita na eternidade, mas "também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos". Muito embora Deus seja transcendente, Ele também é imanente. Sua habitação é no Céu e ao mesmo tempo no coração do “contrito” (hebraico. dakka‘, “esmagado” pelos fardos, dificuldades e tristezas da vida"). Ele vive com o “abatido de espírito” (hebraico: shfphal—ruach, “o humilde de espírito”). Sua visita não temporária.

II - A MORDOMIA DO TEMPO

1. Remindo o tempo.

Precisamos remir o tempo. Numa época em que muitos trabalham várias horas por dia, precisamos resgatar o conceito bíblico de tempo e procurar aproveitá-lo diligentemente, de modo que o Senhor nosso Deus seja glorificado.

Para o crente, o que convém lembrar é que sua vida é sumamente valiosa, e que ele deve ser um administrador cuidadoso no uso do seu tempo. Paulo fez a seguinte recomendação: Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem, e vivam não como tolos, mas como sábios, aproveitando bem o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16).

A palavra hebraica que corresponde ao dia de 24 horas é yôm". A primeira ocorrência bíblica desse período de tempo vez em Gênesis 1.5). A mordomia do tempo insere-se no dia a dia de cada pessoa.

Chronos e kairós: tempo natural e sobrenatural 

Chronos, é o termo grego para tempo. É o tempo do homem, isto é, tempo cronológico.

Kairós é o tempo de Deus. O Criador não vive dentro da dimensão em que estamos. O apóstolo Pedro, citando o Salmo 90.4, escreveu que "para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos são como um dia". (2 Pedro 3.8). Aquilo que o ser humano considera um período longo de tempo é como um mero dia no modo de Deus calcular o tempo. O Criador vê o tempo com uma perspectiva que nos falta; até mesmo uma demora de mil anos muito bem pode parecer um só dia contra o pano de fundo da eternidade.

Cristo usou chronos e kairos quando disse aos seus discípulos: "Não cabe a vocês conhecer tempos (chronos) ou épocas (kairós) que o Pai fixou pela sua própria autoridade (Atos 1.7). Ele enfatizou conceito entre os períodos de tempo, distinguindo Eras da Igreja e o Milênio, e ocasiões pontuais, como seu retorno e o dia do juízo.

2. Contar o tempo

O tempo é diferente do dinheiro, enquanto o dinheiro se pode guardar, perder e recuperar, o tempo não aproveitado não voltará jamais ao nosso controle. Deus, em sua bondade, nos permite usar o tempo para ganharmos o nosso sustento, para o nosso descanso, para recreio e todas as demais atividades da vida. Tão acostumados estamos com a rotina estabelecida ou a quebra dela, que é comum nos esquecermos de que o tempo não é nosso e, sim, um depósito sagrado. Quem desperdiça o tempo faz mal a si mesmo.

O tempo vale pela intensidade que vivemos nossos dias e pela sabedoria com que os aproveitamos. Por isso alguém que existiu somente 25 anos pode ter vivido muito mais do que o outro que chegou 80 anos. 

Como aproveitar melhor o tempo? 
• Seja metódico. A pessoa que adota métodos para viver, aproveita o período de tempo duas vezes mais do que a pessoa que não se organiza. Não é possível fazer planos detalhados para os imprevistos, mas aprendamos a planejar com antecedência as atividades rotineiras. 
• Seja pontual. Ser pontual não é ser escravo do relógio, e sim respeitar o tempo que não temos capacidade de devolver aos outros que nos aguardam. Se o atraso não for por um motivo acima do nosso controle, somos responsáveis por todos os minutos perdidos daqueles que contavam com a nossa presença na hora pré-determinada.
• Seja equilibrado. É importante saber dar tempo as coisas na proporção de seu valor. Alguns dão tempo exagerado aos divertimentos, outros ao trabalho e outros ao descanso. É preciso usar a sabedoria.
• Seja prestativo. O tempo mais bem empregado é aquele que usamos em favor do próximo. Cada minuto usado para amar o outro como amamos a nós mesmos,é uma joia preciosa de valor inestimável, são momentos que ficam registrados no cronômetro divino.
O salmista orou a Deus: "Ensina-nos a contar os nossos dias" (Salmos 90.12). Fazemos isso quando observamos as Escrituras e valorizamos cada momento em que vivemos, comparando opiniões e intenções com a orientação bíblica. Este procedimento torna o nosso coração cheio de saber sobre a vontade de Deus, aptos para discernir sobre o que é certo e o que é errado, nos faz a entender a intensidade da ira do Senhor contra o pecado, de tal maneira que o reverenciamos e evitamos ofendê-lo com ações pecaminosas.

Não somos perfeitos, somos limitados, finitos, terrenos. Mas se dosamos bem o tempo medido com o tempo vivido, vivendo-o intensamente, fazendo aquilo que gostamos de fazer, tudo se encontra no seu devido lugar e não sentiremos insatisfação. Há um contraposto nisso. Primeiramente, por obrigação e responsabilidade, há coisas que precisamos fazer mesmo sem gostar; em segundo lugar, os trabalhos e outras atividades que gostamos e desempenhamos com prazer. Ao seguir essa posição de prioridades, a relação entre tempo medido e tempo vivido é satisfatória.

Basta ao seu dia o seu mal (Mateus 6.34). É uma infelicidade muito grande o ser humano não conhecer o seu tempo determinado. Há tempo para tudo, declara o Pregador de Eclesiastes no capítulo 3 e versículos 1 ao 8. Na liberdade de escolhas que o Criador nos mantém, reconheçamos o amor e a sabedoria de Deus e ajustemos todo o planejamento de nossas vidas às exigências divinas. Diante de nós estão as oportunidades para não desperdiçar tempo, empreender esforço naquilo que pode ser feito debaixo da vontade de Cristo. Faz parte da sabedoria evitar viver situações inadequadas.

3. A prestação de contas.

A consciência do conceito bíblico do tempo e do seu uso, capacita o crente a vivê-lo com diligência com vistas à glória de Deus. A conscientização é necessária: o tempo não pode ser desperdiçado, ao contrário, deve aproveitado com prudência. Sem usá-lo de maneira sábia e dinâmica, desperdiçamos oportunidades e, até mesmo, a própria vida. Não há possibilidade de recuperar o tempo que se foi. Por isso, usá-lo com sabedoria e cuidado é uma das coisas que Deus espera de nós.

O crente conscientizado, tem noção clara sobre a respeito da importância do tempo. Sabe e não esqueceu que o termo refere-se à duração das coisas, época determinada e sucessão de períodos. Sabe e não esqueceu que o termo hebraico "yôm" e os termos gregos "chronos" e "kairós" mostra a complexidade do assunto sobre o "tempo".

É preciso ter disciplina no uso do tempo e ordem na vida. A ordem na vida passa pela disciplina, no uso do tempo. Isso perpassa a vida individual, a vida com a família, a vida na igreja local, a vida de estudos, enfim, todas as esferas de nossa vida passam pela disciplina. O crente consciente nota que a mordomia do tempo significa o proveito eficaz e a prestação de contas a Deus pelo seu uso. Ora, Deus criou e nos deu o tempo, logo, temos que lhe prestar contas com o que fazemos com o tempo.

Deus nos deu o tempo. O tempo é nosso, da humanidade. Então, se está concedido a nós, cabe a cada indivíduo saber como administrá-lo da melhor maneira possível, usufruir dele o máximo que puder, sem erros.

III - COMO APROVEITAR BEM O TEMPO

1. Use o tempo para Deus.

Como cristãos, precisamos pensar em usar o tempo realizando as obras que o Senhor anunciou durante a última ceia. Na celebração da ceia, Jesus declarou para seus discípulos algo extraordinário e que muitos não compreenderam naquela ocasião e ainda hoje muitos não compreendem o sentido e o alcance das suas palavras: "Em verdade, em verdade lhes digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai" (João 14.12).

Dá para imaginar fazer maiores obras do que Jesus fez? O texto nos indica que o Pai nos garante respaldo para que sejamos usados com poder. Então, consideremos o que deve haver para que possamos fazer obras grandiosas diante de Deus: devemos crer em Jesus; devemos buscar a Cristo com fé e amor. Antes de retornar as céus, Jesus delegou autoridade divina a seus seguidores, para agirem em seu Nome, para operar maravilhas.

Dedique-se ao tempo de oração
Salmo 55.1-23. Esta porção das Escrituras traz a oração de Davi, amargurado pela dor causada pela traição de um amigo íntimo e ameaças contra sua integridade física. Ele relata sobre seus sentimentos de medo e a vontade de fugir  (1-8); a raiva e a percepção do erro (9-15); e a fé, que renova a sua coragem (16-23).
Daniel (6.1-24). Daniel, vivendo na Babilônia, bem longe de sua casa em Judá e do ambiente religioso judaico, foi forçado por circunstâncias acima do seu controle a viver na Babilônia. Lá, por toda a sua vida, manteve firme no hábito de ajoelhar-se e buscar a Deus em oração e ações de graça. Para ele, respeitar as instruções contidas nas Escrituras era mais importante do que seguir as decisões dos legisladores da Pérsia. Diferente dos cidadãos medo-persas, ele não orava a qualquer divindade, mas ao único  e verdadeiro Senhor dos Céus. Assim. quando lançado na cova dos leões, porque não quis ceder à lei que ordenada aos judeus interromper a sua oração por trinta dias o Altíssimo o livrou da boca dos leões, enviando-lhe anjos para conservá-lo vivo. Mas os seus perseguidores, quando lançados na mesma cova, foram esmigalhados pelas feras no mesmo instante que foram atirados.
Jesus escolheu o jardim chamado Getsêmani para orar (Mateus 26.41-44). O Getsêmani era situado no monte das Oliveiras  Ali, Cristo orou ao Pai e conservou forças para seguir ao madeiro e morrer como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, conforme era o plano de Deus para salvar todos os pecadores arrependidos de seus pecado.

2. Use o tempo para você mesmo.

Dedique-se por tempo considerável ao aprendizado, use-o para realizar leitura da Bíblia. com a finalidade de edificação própria e estar apto para manuseá-la como um bom evangelista (Salmo 119. 11, 97; 2 Timóteo 2.15). Jovem ou idoso, homem ou mulher, quem vive conforme a Palavra de Deus tem o seu caminho purificado, pois o conhecimento da Bíblia Sagrada evita que a pessoa seja levada ao erro por ignorância ou inadvertência. Ela é a verdade, traz consigo a instrução segundo a vontade do Senhor. Mesmo que o objetivo do ser humano seja bom, se não houver o conhecimento bíblico, a intenção será imperfeita e insignificante, faltará força para fazer o que é certo.

Ao escrever as duas cartas endereçadas a Timóteo, o apóstolo Paulo demonstrou claramente o seu interesse para que ele, um jovem pastor, fosse um bom ministro do Evangelho. Recomendou-lhe que se dedicasse à leitura da Palavra, ao ensino da boa doutrina e ao aconselhamento. Independente da idade, ele deveria ser  um exemplo dos fiéis. O apóstolo foi firme ao escrever-lhe que deveria pregar as Boas-Novas em todo tempo, de acordo com a doutrina de Cristo, suportar as perseguições e não desistir de evangelizar. Tais recomendações são válidas aos pastores de nossos dias e também devem ser consideradas por todos os cristãos, pois a pregação do Evangelho deve ser feita em tempo e fora de tempo (1 Timóteo 4.16; 2 Timóteo 4.2).

O apóstolo João, redigiu sua terceira carta endereçando-a a Gaio, líder de uma igreja. O autor o elogia, deseja-lhe que fosse bem em todas as coisas, tivesse sucesso em tudo que estivesse envolvido e desfrutasse de boa saúde (3 João 1, 2) Também, condena a oposição de Diótrefes e fala bem de Demétrio. Tais palavras mostram que sempre houve o joio misturado ao trigo, frequentadores da igreja bons e maus envolvidos com a liturgia de culto a Deus. Como cristãos, precisamos usar o tempo sendo exemplo dos bons, sem nos deixar contaminar pelos maus, pois destes o Senhor cuidará (Mateus 13.24-46; Hebreus 10.28-31).

3. Use o tempo para sua família.

O capítulo 6 de Deuteronômio, apresenta o Senhor como o único Deus verdadeiro. Moisés transmitiu essa verdade aos israelitas, apresentando-lhes mandamentos e juízos do Senhor, para que aprendessem e praticassem a vontade divina na Terra Prometida. Ensinou-lhes a adorar ao Todo-Poderoso, amá-lo com inteireza de coração, com toda a alma e força, a desprezarem os ídolos dos povos cananeus. Ele ainda incentivou os judeus a informar este ensinamento aos seus filhos na vida diária familiar.

Desde criança, o apóstolo Paulo foi ensinado acerca da Lei, e cresceu tendo o seu coração apegado ao judaísmo até se converter a Jesus (Atos 22.3; 6, 15). Assim como ele recebeu ensinamento das Escrituras na fase infantil, a mãe de Timóteo, que era uma judia e também  havia se convertido ao cristianismo (Atos 16.1), junto com sua mãe Loide fizeram o mesmo com Timóteo, ensinando-o desde a fase infantil as Escrituras a ele.

O nosso tempo deve ser direcionado a Deus, a nós mesmos e nossa família (1 Timóteo 5.8). Todo cristão precisa investir tempo para aprender a Palavra, também deve usar seu tempo para transmiti-la, compartilhando-a dentro do seu contexto diário, apresentando-a aos seus parentes de casa e aos distantes.

CONCLUSÃO

É tempo de buscar ao Senhor (Oseias 10.11-15). Oseias exortou o povo israelita que semeasse para si mesmo justiça, pois fazendo assim colheriam a misericórdia de Deus. À medida que a geração do profeta prosperava, tornava-se arrogante e se afastava do Senhor, multiplicando altares e estátuas para cultos idólatras. O coração daquele povo estava equivocado, depositava confiança em ídolos pagãos. Então, o Altíssimo os fez ver o bezerro de ouro despedaçado, o rei de Israel ser derrubado (11.2.14-15). Em consequência da ingratidão e desprezo ao amor de Deus, aquela nação foi levada cativa para a Assíria. Essa passagem bíblica, assim como muitas outras, mostra que o Senhor insiste com as almas, para abandonem o erro, alerta-as para a necessidade do arrependimento, porque quer que abandonem as obras da carne, pois quem é praticante dessas obras não herdará o reino de Deus (Lucas 3.8; Gálatas 5.16-25).

"Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação" - Salmos 68.19.

Raciocine comigo: há duas verdade interessantes, entre muitas, em relação ao tempo, que nos inspira a seguir adiante servindo ao Senhor com alegria. A primeira, está no Salmo 23.6: "Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre". A segunda é que há uma promessa de Jesus, registrada em Mateus 28.20, afirmando que vivemos acompanhados de Jesus, dia após dia: "Eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos."

E.A.G.
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Subsídio
Comentário Bíblico Beacon - Jó a Cantares de Salomão. Volume 3. Primeira edição, 2005. Páginas 254, 293, 297. Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Ensinador Cristão, ano 20, número 79, página 26. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Lições Bíblicas. Tempo, Bens e Talentos - Sendo Mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Elinaldo Renovato. Lição 8: A Mordomia do Tempo. Terceiro trimestre de 2019.
Maturidade Cristã número 7. Gênesis: o livro dos começos. Terceiro trimestre de 1986. Geziel Gomes. Lições Bíblicas Lição 1 - O princípio da criação. Páginas 4 e 5. Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Mordomia Cristã. Lição 6: A Mordomia do Tempo, Laurindo Rabelo da Silva. Páginas 21 e 34 a 36 (Igreja Batista Manancial). PDF - https://pt.scribd.com/document/191195401/Mordomia-crista-EBD - 17/08/19.
Série Comentário Bíblico: Isaías, o Profeta Messiânico. Stanley M. Norton, 2ª edição 2003. Página 480. Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Série Cultura Bíblica. Introdução e Comentário. Atos. I. Hward Marshall. Reimpressão 2011. São Paulo - SP. Páginas 270 e 271. Vida Nova).


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