Na definição do dicionário Michaellis, política é a “arte ou ciência de governar”, é a “ciência da organização”. Significa a aplicação dessa arte nos negócios internos e externos da nação. Define a vocação para influenciar o estilo de governo pela organização de um partido, através da interferência da opinião pública e engajamento de eleitores. Expressa a habilidade especial do relacionamento com outras pessoas objetivando resultados anteriormente planejados. Figurativamente, tem o significado de astúcia e maquiavelismo como métodos para atingir determinados objetivos.
Repare que a política faz parte da vida humana. Fazendo uma analogia, é como a interação dos pulmões com o oxigênio. O oxigênio não deixa de existir sem os pulmões, porém, os órgãos respiratórios não resistem sem o fluxo de ar em suas cavidades.
Em se tratando de política partidária, a maior desgraça que uma nação pode conhecer é a multiplicação de cidadãos que não se interessam por política ou que por ela possui aversão. Por quê? O sujeito apolítico é alguém que não tem significância alguma no processo de desenvolvimento do país, ao contrário disso, a sua indiferença colabora para que os maus cidadãos atinjam seus intentos desonestos, antipatrióticos, corruptos.
Nos dias de hoje, o eleitor olha para os políticos que estão governando, em nível municipal, estadual e federal, nas áreas legislativas e executivas, e se sente traído por quem ele votou. Existem exceções, porém, estas valiosas ressalvas são pouquíssimas. Então, o eleitor põe a cabeça para funcionar pensando em quem deverá escolher no próximo pleito eleitoral e não vê novas opções de voto. Diante deste panorama macabro, a palavra-chave é renovação.
A política partidária é boa quando quem toma suas rédeas é pessoa de bom senso cívico e possua fé, reverência a Deus, brio, bom caratismo, altruísmo. A crise moral e ética no meio político assombra o cidadão brasileiro porque a grande parcela de gente eleita não possui tais qualidades. Diante deste quadro devastador, muitos eleitores sentem ojeriza pela política partidária e se afastam dela. Mas, manter-se alienado não ajuda em nada, é como se o sujeito sentenciado a morrer pela degola, ao invés de pedir clemência, feche os olhos sem se importar para qual lado sua cabeça rolará após o carrasco acionar o dispositivo da guilhotina. É preciso lutar por você mesmo, por quem você ama, somos o Brasil e devemos nos manter em pé e com a cabeça erguida.
É chegada a hora de a brava gente brasileira olhar em volta e acima de si mesma, perceber que não deve dar espaço ao temor servil, apreciar os raios quentes da liberdade que ainda os aquece embora haja a ameaça de densas trevas em derredor. É momento de os bons filhos do Brasil erguerem seus olhos e olhar o traçado do seu horizonte territorial e fazer com que os maus filhos da Pátria se deem conta que os grilhões da hipocrisia e corrupção não os forjará. É momento de fazer ecoar ao mundo o grito cívico cuja palavra de ordem faça notória a existência da mão poderosa que está erguida contra todas as falanges ímpias e faces hostis. Nós, gente de bem, possuímos o garbo varonil, o verdadeiro amor pela mãe gentil.
Exerça a boa política! Como exercê-la? Entrando no âmbito político-partidário ao se candidatar para vereador, prefeito, deputado estadual e federal, governador, senador, presidente. Vote em gente nova no meio político, queira ser parte ativa de passeatas organizadas por brasileiros sérios e de modo pacífico expresse sua opinião contra corruptos e corruptores, divulgue com todas as suas forças a indignação contra os políticos desonestos, faça com que sua repulsa contra os maus políticos seja plenamente conhecida por quem você elegeu e conhecida por todos os seus contemporâneos.
Veja bem, se você percebe que há em sua alma aptidão para fazer a política partidária, saiba que atravessamos um período em que há enorme necessidade de sua atuação no cenário brasileiro. Se esta aptidão realmente existe dentro de você, então nem é preciso dizer que esta é a sua hora de pôr suas mãos à obra. Vá, seja bênção do Senhor em favor do Brasil.
Existe um adágio popular que diz que se o elefante soubesse o tamanho e o peso que tem ele seria o rei da floresta. Podemos usar este provérbio e descrever o lado honesto da sociedade brasileira, que tanto sofre em tempos de Lava Jato. É correto direcioná-lo aos brasileiros íntegros, e infelizmente apáticos, quanto aos rumos que pessoas desonestas arrastam a nossa Nação.
É maior o número de cidadãos com boa índole do que o número gente imprestável em nosso País. O elefante precisa se olhar no espelho. Olhar-se atentamente e de uma vez por todas extrair de sua pele as sanguessugas, os carrapatos e carrapichos que o atormentam. O elefante deve urgentemente tomar banhos de juízo, de amor-próprio, de equilíbrio e demonstrar amor à Pátria.
E.A.G.
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