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sábado, 7 de maio de 2016

A autoajuda que o cristão precisa aplicar em sua vida para não fracassar na fé


A autoajuda pode ser aplicada para todos os dilemas da vida que afligem o cristão: sexualidade, trabalho, profissão e etc. A prática de autoajuda pode e deve ser realizada em conformidade com a vontade de Deus.
Por Eliseu Antonio Gomes

Existem muitos cristãos que criticam pregações e livros de autoajuda. Penso diferente desses críticos, pois ao ler a Bíblia Sagrada passei a entender que existe suporte embasando pregações de autoajuda nas páginas bíblicas. O erro de alguns é afastar Deus desse processo pessoal.

Deus nos capacita a que nós ajudemos a nós mesmos. Inclusive é até uma ordem: “Esforça-te e tenha bom ânimo’... ‘Ame o próximo como a si mesmo...”. Josué 1.6; Marcos 12.33.

Muitos padecem porque não sabem que devem se amar / se ajudar como amam/ajudam o outro. 

Quero ilustrar uma situação de autoajuda, que considero dentro dos padrões bíblicos. 

Nós sabemos que na juventude, mesmo que a pessoa se converta, o hormônio sexual continua em plena atividade. O Testosterona está em ebulição no garoto e o Ocitocina e Estrogênio nas garotas. Tais hormônios induzem as pessoas para o contato amoroso, são criados por Deus, porém, o interesse sexual que eles promovem é considerado por muitos cristãos (inclusive alguns pastores) como tentação diabólica. 

Quero exemplificar o que disse sobre pregação de autoajuda com duas figuras bem conhecidas no meio evangélico, cujos ministérios têm focos específicos em apenas um assunto: sexualidade. São os pastores: Jayme Kemp e Josué Gonçalves. O primeiro tem vasto material em livros voltado aos crentes jovens solteiros e o segundo aos crentes casados. Eles são capazes de detalhar em profundidade o que comentei acima, sem deixar de expor a questão espiritual que não deve jamais ser esquecida nesta questão ou em qualquer outra de nossas vidas.

Quando jovem, encontrei informações necessárias para minha faixa-etária em livros escritos por Jayme Kemp, graças ao professor de escola dominical que fez a indicação de leitura.

Garotos e garotas precisam conhecer-se, não apenas ouvir pregações que tocam em questões da espiritualização, pois recebem ensinos nos bancos das escolas seculares que não consideram o ato sexual fora do casamento como adultério e o ato sexual de solteiros como fornicação.

Quando o jovem de 16, cheio de saúde conhece Jesus de verdade e decide segui-lo com inteireza de propósito, com certeza ele ora pedindo ajuda em questões sexuais, situações de mudanças físicas e psicológicas que ocorrem durante o período da puberdade em seu próprio corpo. O Espírito Santo não responde nas páginas bíblicas sobre isso. É raríssimo encontrar pastores pregando temas dessa espécie nos púlpitos, são excepcionais tais abordagens do campo da Biologia referente à sexualidade nas igrejas (não estou criticando pastores).

Muitas pessoas da minha geração começaram bem e tropeçaram em pecados sexuais. Algumas se reergueram e outras não. Algumas pecaram durante o namoro, outras durante o noivado e outras no casamento. Acredito que o tropeço delas poderia ser evitado se passassem pelo processo da autoajuda.

Não posso terminar sem explicar minha definição de autoajuda. Para mim, é a busca do conhecimento de si mesmo, conhecer os próprios limites, os impulsos físicos e mentais; é reconhecer que Deus é o Criador da nossa estrutura em todos os aspectos: orgânicos, relacionais, comportamentais. Quando buscamos esse conhecimento, ajudamos a nós mesmos, adotamos a autoajuda sem desprezar a ajuda do alto.

A autoajuda pode ser aplicada para todos os dilemas da vida que afligem o cristão: sexualidade, trabalho, profissão e etc. A prática de autoajuda pode e deve ser realizada em conformidade com a vontade de Deus. 

E.A.G.

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