13 de março de 2016. Domingo histórico no Brasil. Mar de gente, vestida de verde e amarelo, na Avenida Paulista ilustra o mega-protesto que apóia a ação da Polícia Federal contra a corrupção que assalta a Nação, ocorridos em pelo menos 22 estados da federação.
Brasília. Ueslei Marcelino / REUTERS |
Em São Paulo, o instituto Datafolha calculou a Voz das Ruas, afirmando que estavam presentes na região da Avenida Paulista 500 mil pessoas O número registrado supera o ato pela redemocratização, as Diretas Já em 1984 - que possuía as maiores presenças de manifestantes até então.
Avenida Paulista (SP). Bruno Polleti / Folhapress |
Após a participação no culto de celebração de Santa Ceia, eu passei meu dia enfrente em família, assisti o trabalho de jornalista no televisor. Acompanhei coberturas da Rede Globo, Globo News, Band News, Record, Record News. Infelizmente, não pude ver a manifestação acontecida em Brasília e nem a que ocorreu no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo.
Por volta da 17 horas, sintonizava a Band News e um repórter, ex-C.Q.C., Juliano Dip - que fez a cobertura da tragédia de Mariana (MG) - , entrava mais uma vez em transmissão ao vivo, relatando com profissionalismo aquela tarde. Atrás dele, à esquerda, aproximou uma mulher, aparentando uns 30 anos, cabelos louros. Sem qualquer cerimônia, ela fitou a câmera e começou a gritar cobrindo a voz do repórter: "Lula, ladrão! Lula, ladrão! Lula, ladrão! Lula, filho da p***!" O semblante do repórter, bem diferente dos tempos de C.Q.C., quando aparecia cheio de ironia, era de extremo esgotamento. A programação da emissora seguiu sem comentar estes xingamentos.
É claro, não concordo com a ofensa. Porque agredir a mãe das pessoas? Com certeza a mãe do Lula nunca o ensinou a fazer o que fez, como roubar.
Por volta da 17 horas, sintonizava a Band News e um repórter, ex-C.Q.C., Juliano Dip - que fez a cobertura da tragédia de Mariana (MG) - , entrava mais uma vez em transmissão ao vivo, relatando com profissionalismo aquela tarde. Atrás dele, à esquerda, aproximou uma mulher, aparentando uns 30 anos, cabelos louros. Sem qualquer cerimônia, ela fitou a câmera e começou a gritar cobrindo a voz do repórter: "Lula, ladrão! Lula, ladrão! Lula, ladrão! Lula, filho da p***!" O semblante do repórter, bem diferente dos tempos de C.Q.C., quando aparecia cheio de ironia, era de extremo esgotamento. A programação da emissora seguiu sem comentar estes xingamentos.
É claro, não concordo com a ofensa. Porque agredir a mãe das pessoas? Com certeza a mãe do Lula nunca o ensinou a fazer o que fez, como roubar.
Falando em roubo, saiu na Veja (link no rodapé deste texto) uma reportagem contando que no dia em que a Policia Federal levou o Lula para depor, encontrou na residência dele um papel contendo a informação de um cofre em determinado banco. Policiais foram neste banco, após consentimento de Sergio Moro, e lá encontraram uma estátua representando Jesus, obra de arte esculpida por Aleijadinho, que está sumido do Palácio do Planalto. A loura parece estar coberta de razão, mas só ao falar sobre cleptomania.
E.A.G.
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PF encontra cofre de Lula com joias e obras de arte, 11/03/2016 às 23:59 - Atualizado em 12/03/2016 às 09:52, http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pf-encontra-cofre-de-lula-com-joias-e-obras-de-arte.
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