Por Eliseu Antonio Gomes
O governador do Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro último, Luiz Fernando Pezão (PMDB) - guarde o nome do governador para nunca mais votar nele em futuras eleições, mas não deixe de orar em favor na condição de alma - exonerou o Pastor Ezequiel Teixeira, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, onde atuava à frente da pasta há apenas dois meses por conta de convite, após declaração do mesmo afirmando acreditar em cura gay.
O governador do Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro último, Luiz Fernando Pezão (PMDB) - guarde o nome do governador para nunca mais votar nele em futuras eleições, mas não deixe de orar em favor na condição de alma - exonerou o Pastor Ezequiel Teixeira, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, onde atuava à frente da pasta há apenas dois meses por conta de convite, após declaração do mesmo afirmando acreditar em cura gay.
Teixeira era hostilizado pelo coordenador do Rio Sem Homofobia, Claudio Nascimento, e Pezão quis agradá-lo e agradar o "sindicato de gays", punindo-o por recusar-se a "comer a comida dos palácios", tal qual negaram-se Daniel, Hananias, Mizael e Azarias.
O pastor é fundador da igreja Projeto Vida Nova e deputado federal, filiado ao Partido Solidariedade.
Em seu site oficial, Teixeira escreveu sobre o assunto:
"Direitos Humanos deve ser para todos!
Rechaço, com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. As manchetes são tendenciosas e os ataques, gratuitos. Em primeiro lugar, não sou antigay, ao contrário trabalhei a minha vida toda pela inclusão. É necessário respeitar a verdade dos fatos. Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta. Me parece que não interessa a verdade e o esforço de um trabalho sério e, sim, a perseguição a um pastor.
Desde de que assumi a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, tenho dito que vou construir pontes e não muros. Sempre estive aberto ao diálogo, para que todos os segmentos da sociedade tenham atendidas as suas demandas de forma satisfatória, na busca de solucionar problemas pontuais e garantir a manutenção dos projetos da pasta. Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado.
A falta de pagamentos dos terceirizados está prestes a ser sanada. Até o final do mês de fevereiro, centenas de colaboradores com salários atrasados – e não só do projeto Rio sem Homofobia – começam a receber seus proventos.
Mais uma prova de que estamos trabalhando de forma séria e sem discriminação. Mesmo com as dificuldades na Secretaria os programas continuarão. Direitos Humanos devem ser para todos!"
Em seu site oficial, Teixeira escreveu sobre o assunto:
"Direitos Humanos deve ser para todos!
Rechaço, com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. As manchetes são tendenciosas e os ataques, gratuitos. Em primeiro lugar, não sou antigay, ao contrário trabalhei a minha vida toda pela inclusão. É necessário respeitar a verdade dos fatos. Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta. Me parece que não interessa a verdade e o esforço de um trabalho sério e, sim, a perseguição a um pastor.
Desde de que assumi a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, tenho dito que vou construir pontes e não muros. Sempre estive aberto ao diálogo, para que todos os segmentos da sociedade tenham atendidas as suas demandas de forma satisfatória, na busca de solucionar problemas pontuais e garantir a manutenção dos projetos da pasta. Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado.
A falta de pagamentos dos terceirizados está prestes a ser sanada. Até o final do mês de fevereiro, centenas de colaboradores com salários atrasados – e não só do projeto Rio sem Homofobia – começam a receber seus proventos.
Mais uma prova de que estamos trabalhando de forma séria e sem discriminação. Mesmo com as dificuldades na Secretaria os programas continuarão. Direitos Humanos devem ser para todos!"
E.A.G.
4 comentários:
Ele quer dar uma de perseguido ! Ele é deputado e vive debaixo da sola do Pezão, por esta razão deixou o cargo de deputado para dar a vaga a um deputado do PMDB que iria votar em Picciani, para líder do PMDB, na câmara dos deputados, e este Picciani é contrário ao impedimento de Dilma. A eleição foi ontem e ele ganhou, vejam que foi só o Picciani ser eleito, que o Teixeira foi exonerado do cargo e ele participou de toda essa sujeira ! Indiretamente ele votou para que a Dilma e os gays continuem mandando e desmandando nesta nação ! Esta é a pura verdade !
Jorge Picciani disse que o governo de Pezão era fraco. Ele se defendeu dizendo que tinha orgulho dos secretários que trabalhavam com ele, e logo em seguir exonera o Secretário Ezequiel Teixeira. O povo tem que ouvir mais e avaliar o seu voto.
Luciana.
Pois é, penso igual.
Quando se aproxima o tempo de ir às urnas, a maior parte dos políticos mostram-se dóceis e fazem promessas que os eleitores cristãos (católicos e evangélicos) querem ouvir.
Os cidadãos brasileiros precisam atentar para essas atitudes rudes de políticos fora das épocas de eleições, pois são nestes períodos que eles esquecem-se de usar suas máscaras.
E.A.G.
Pb. José Roberto da Rocha
Seu modo de ver o fato é interessante e digno de nota. Obrigado por manifestar tal visão.
Abraço.
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