HYGGE
Tu és o meu conforto quando me
deito
O meu
prazer perfeito
Em ti está o meu bem-estar
O meu clarear
A boa-nova que vem a galope
Ou pelo vento que sopra nas
folhas
Tu és a roda de violão com os
amigos
Sobre a relva fresca no fim da
tarde
Tu és cada sorriso decorado
Com sonhos a se preservar
E cada riso incontido
Do que jaz nos corações
Tu és o alívio, o remédio
O bálsamo que refresca e
refrigera
Aquele bom momento que nem toda
língua traduz
O som doce que a clarineta
produz
À meia-luz, na penumbra da alma
necessitada
Aquela resposta há muito
esperada
Tu és o piquenique, o luau e o
sarau
A confluência das artes
A união das partes
Meu natural transmigrado para o
sobrenatural
O pranto e o perdão
A celebração da união
Tu és alguma coisa que nessas
fracas palavras
Da minha humilde linguagem
Ecoa na língua do amor, a
língua da verdade
Que se traduz no calor do
abraço teu
Meu Deus
Dádiva
Patrícia Costa
No convidativo tapete
verdejante
deleito pensamentos
enquanto a brisa acaricia os
meus cabelos
e a minha pele.
Silente
não arrisco nenhuma palavra
acostumada
que acelere o tempo
ou desfaça a inteireza
do plácido momento.
Deixo-me
nesse terno acontecimento
de sorver o milagre da
esperança
em cada particularidade
presenteada pelo GRANDE
TAPECEIRO.
Sonhos de amor
Luciano dos Anjos
Sigo pelas ruas
Com a cabeça nas nuvens
Escalando estrelas
E plagiando o voo dos pássaros
As pedras que me ofertam
Transformo em poesia
Na foz do meu silêncio
Nasce sempre um novo salmo
Meu coração é um menino
Só quer falar de amor.
*Em breve estes e outros autores estarão presentes no volume 4 da Antologia Poética Águas Vivas.
Um comentário:
Lindas poesias, amei a primeira!
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