Por Eliseu Antonio Gomes
"Porque para Efraim serei como um leão, e como um leãozinho à casa de Judá: eu, eu o despedaçarei, e irme-ei embora; arrebatarei, e não haverá quem livre" - Oséias 5.14.
O leão é o maior animal carnívoro entre os felinos, em seu grande porte na fase adulta pode pesar até duzentos quilos. O macho chega a 90 centímetros de altura nos ombros - a juba faz com que pareça maior do que é.
"Porque para Efraim serei como um leão, e como um leãozinho à casa de Judá: eu, eu o despedaçarei, e irme-ei embora; arrebatarei, e não haverá quem livre" - Oséias 5.14.
O leão é o maior animal carnívoro entre os felinos, em seu grande porte na fase adulta pode pesar até duzentos quilos. O macho chega a 90 centímetros de altura nos ombros - a juba faz com que pareça maior do que é.
Os leões africanos vivem em pequenos grupos de três a trinta indivíduos nos campos e nos cerrados; cada grupo possui seu próprio território de caça, estrito e preciso. Enquanto os machos asseguram a proteção do grupo e do território, as fêmeas se encarregam do alimento, caçar, e cuidar dos filhotes. A fêmea é um pouco mais baixa e menos pesada. Após uma gestação de 105 dias, nascem dois ou três filhotes com cerca de 30 centímetros de comprimento.
Quando está caçando, a leoa pode atingir a velocidade de 48 km por hora. Suas presas costumam ser zebras e antílopes, mas os leões também comem vários outros animais e tem por hábito aproveitar as sobras de carne que outros predadores desprezaram. Os grupos podem cobrir 48 quilômetros em uma noite a procura de caça.
Quando está caçando, a leoa pode atingir a velocidade de 48 km por hora. Suas presas costumam ser zebras e antílopes, mas os leões também comem vários outros animais e tem por hábito aproveitar as sobras de carne que outros predadores desprezaram. Os grupos podem cobrir 48 quilômetros em uma noite a procura de caça.
É encontrado na África e na Ásia ocidental. Hoje em dia vive em reservas preservadas à África, exceto por alguns remanescentes em reservas na Índia.
O leão é considerado o rei dos animais, em muitas terras representa autoridade e poder reais.
Há cerca de 130 menções ao "leão" nas Escrituras Sagradas. está entre os mais citados, abaixo apenas da ovelha. Nas páginas do Antigo Testamento, encontramos o vocábulo "'aryeh", havendo também outros vocábulos diferentes que identificam os felinos em tamanhos, sexo e origens diferentes. Tamanha riqueza de palavras no vocabulário hebraico sugere que o leão era comum nos tempos bíblicos da Antiga Aliança.
Eles eram numerosos na Terra Santa. Seu bramido metia medo (Salmo 22.13; Provérbios 20.2). O rugido do leão está simbolizado nas páginas bíblicas tanto como a voz de Deus como a Babilônia (Jeremias 25.30; Daniel 7.4); tanto como o homem valente, a intrepidez de um justo, quanto a ira de um rei (2 Samuel 17.10; Provérbios 19. 12; 28.1).
Um leão matou o profeta enviado a Betel (1 Reis 13.24);
Um homem que não obedeceu a voz de Deus morreu em um ataque de leões (1 Reis 20.36);
Entre os melhores guerreiros de Davi, estavam os homens de Gade, cujos rostos eram como de leões (1 Crônicas 12.8);
Leões tinham a fama de despedaçavar corpos (Salmos quebrava ossos (Isaías 38.13);
Atacava rebanhos (1 Samuel 17.34; Isaías 31.4; Jeremias 49.19; Amós 3.12);
Sansão, Davi, Daniel e Bemaia, um dos valentes de Davi, tiveram experiências em que manifestaram fé e coragem diante dos leões (Juízes 14.6; 1 Samuel 17.36; 2 Samuel 23.20; Daniel 6.7-22).
As armadilhas eram meios populares de captura. Outro método era fazê-los sair de seu covil para entrar em uma rede - nos dias atuais ainda é empregado esta estratégia na Índia. Em outras vezes, adotava-se o uso da rede e de uma cova, para capturá-lo vivo, como registram as referências de Jó 19.6 e Ezequiel 19.
Uma figura encontrada nos relevos do palácio de Assurbanipal, feita em meados de 650 a.C., sugere que houve uma espécime deste felino que já foi extinta. O animal tinha semelhanças com o leão asiático/europeu e também carregava características do felino africano. Vagueava pela Síria e Ásia Menor. Pensa-se que tenha sido exterminado da Palestina em caçadas durante as Cruzadas, mas por volta de 1900 eles ainda eram vistos na Pérsia.
Eles eram símbolos de realeza no antigo Oriente Próximo, conservados em grande número em cativeiro por Assurnasirpal II (883 - 859 a.C.) em Ninrud. Também, por sua alta ferocidade, empregava-se, metaforicamente, o leão em referência à crueldade e investida maligna (Salmo 7.2; 22.21; 2 Timóteo 4.17); e também ao próprio Satanás (1 Pedro 5.8).
Na visão do profeta Ezequiel de quatro seres viventes, ele os descreve com rostos de leão; e nas revelações do céu que João recebeu de Cristo, o apóstolo viu um ser semelhante ao leão (Ezequiel 1.10; 10.14; Apocalipse 4.7).
"E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos" - Apocalipse 5.5.
O leão era o emblema da principesca tribo de Judá. Em Gênesis 49. 8-12 está predito que a descendência de Judá empunharia o cetro, reinaria em Israel e governaria o mundo. (Gênesis 49.9). Também simboliza Cristo: Maria, mãe de Jesus, era da tribo de Judá, e Jesus é o Rei dos reis (Lucas 3.33; 1 Timóteo 6.15; Apocalipse 19.16).
E.A.G.
Dicionário Bíblico Universal, - A.R. Buckland & Lukyn Williams, página 361 e 362 , São Paulo, edição 2007, Editora Vida.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, volume 15, página 3528, ano 1995, Nova Cultural.
Nova Enciclopédia Ilustrada - volume 2, página 556, encarte das edições de domingo da Folha de São Paulo de março a dezembro de 1996.
Há cerca de 130 menções ao "leão" nas Escrituras Sagradas. está entre os mais citados, abaixo apenas da ovelha. Nas páginas do Antigo Testamento, encontramos o vocábulo "'aryeh", havendo também outros vocábulos diferentes que identificam os felinos em tamanhos, sexo e origens diferentes. Tamanha riqueza de palavras no vocabulário hebraico sugere que o leão era comum nos tempos bíblicos da Antiga Aliança.
Eles eram numerosos na Terra Santa. Seu bramido metia medo (Salmo 22.13; Provérbios 20.2). O rugido do leão está simbolizado nas páginas bíblicas tanto como a voz de Deus como a Babilônia (Jeremias 25.30; Daniel 7.4); tanto como o homem valente, a intrepidez de um justo, quanto a ira de um rei (2 Samuel 17.10; Provérbios 19. 12; 28.1).
Um leão matou o profeta enviado a Betel (1 Reis 13.24);
Um homem que não obedeceu a voz de Deus morreu em um ataque de leões (1 Reis 20.36);
Entre os melhores guerreiros de Davi, estavam os homens de Gade, cujos rostos eram como de leões (1 Crônicas 12.8);
Leões tinham a fama de despedaçavar corpos (Salmos quebrava ossos (Isaías 38.13);
Atacava rebanhos (1 Samuel 17.34; Isaías 31.4; Jeremias 49.19; Amós 3.12);
Sansão, Davi, Daniel e Bemaia, um dos valentes de Davi, tiveram experiências em que manifestaram fé e coragem diante dos leões (Juízes 14.6; 1 Samuel 17.36; 2 Samuel 23.20; Daniel 6.7-22).
As armadilhas eram meios populares de captura. Outro método era fazê-los sair de seu covil para entrar em uma rede - nos dias atuais ainda é empregado esta estratégia na Índia. Em outras vezes, adotava-se o uso da rede e de uma cova, para capturá-lo vivo, como registram as referências de Jó 19.6 e Ezequiel 19.
Uma figura encontrada nos relevos do palácio de Assurbanipal, feita em meados de 650 a.C., sugere que houve uma espécime deste felino que já foi extinta. O animal tinha semelhanças com o leão asiático/europeu e também carregava características do felino africano. Vagueava pela Síria e Ásia Menor. Pensa-se que tenha sido exterminado da Palestina em caçadas durante as Cruzadas, mas por volta de 1900 eles ainda eram vistos na Pérsia.
Eles eram símbolos de realeza no antigo Oriente Próximo, conservados em grande número em cativeiro por Assurnasirpal II (883 - 859 a.C.) em Ninrud. Também, por sua alta ferocidade, empregava-se, metaforicamente, o leão em referência à crueldade e investida maligna (Salmo 7.2; 22.21; 2 Timóteo 4.17); e também ao próprio Satanás (1 Pedro 5.8).
Na visão do profeta Ezequiel de quatro seres viventes, ele os descreve com rostos de leão; e nas revelações do céu que João recebeu de Cristo, o apóstolo viu um ser semelhante ao leão (Ezequiel 1.10; 10.14; Apocalipse 4.7).
"E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos" - Apocalipse 5.5.
O leão era o emblema da principesca tribo de Judá. Em Gênesis 49. 8-12 está predito que a descendência de Judá empunharia o cetro, reinaria em Israel e governaria o mundo. (Gênesis 49.9). Também simboliza Cristo: Maria, mãe de Jesus, era da tribo de Judá, e Jesus é o Rei dos reis (Lucas 3.33; 1 Timóteo 6.15; Apocalipse 19.16).
E.A.G.
Dicionário Bíblico Universal, - A.R. Buckland & Lukyn Williams, página 361 e 362 , São Paulo, edição 2007, Editora Vida.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, volume 15, página 3528, ano 1995, Nova Cultural.
Nova Enciclopédia Ilustrada - volume 2, página 556, encarte das edições de domingo da Folha de São Paulo de março a dezembro de 1996.
O Novo Dicionário da Bíblia, volume II, página 913, quarta edição 1981, São Paulo, Edições Vida Nova.
Pequena Enciclopédia Bíblica O. S. Boyer, página 377, edição 1992, Editora Vida.
Pequena Enciclopédia Bíblica O. S. Boyer, página 377, edição 1992, Editora Vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário