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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Minha resposta

Algum tempo atrás, encontrei em uma biblioteca municipal um livro de autoria de Billy Graham, lançamento dos idos anos 1960, cujo título é, salvo engano, Minha Resposta. As páginas estavam amareladas, grafia antiga, mas o conteúdo era ótimo. Trouxe-o para casa, e mais de uma vez renovei o empréstimo. Parece que hoje este livro está republicado pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com o título Billy Graham Responde.

Existem muitos questionamentos nesta obra, o autor selecionou pessoas para perguntar algo relativo à fé. Um das perguntas é a seguinte:

O que é que a Bíblia quer dizer quando afirma algures que nós não devemos tomar o nome de Deus em vão? Suponho que isso significa que nós não devemos fazer uso do que era costume ser chamado de má-língua, porém isso hoje é tão comum que me interrogo sobre onde é que havemos de traçar a linha de fronteira. – T.F. 

O evangelista respondeu assim:

Provavelmente está a pensar no terceiro dos Dez Mandamentos que Deus deu ao Seu povo. Este mandamento diz, “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão” (Êxodo 20.7). 

Isto é simplesmente uma maneira antiga de dizer que não devemos fazer mau uso ou abuso do nome de Deus. O que é que isto significa? Pode simplesmente significar o uso do nome de Deus de um modo leviano ou sem sentido na nossa conversação diária. (Isto aplica-se a qualquer nome ou título de Deus, e também de Jesus, o Filho divino de Deus.) Mas quando usamos o nome de Deus deste modo, isso significa que não O levamos a sério – e isso está errado. O nosso discurso é reflexo dos nossos corações – e quando tratamos Deus frivolamente no nosso discurso, isso indica que, realmente, Ele não é importante para nós. Contudo, por vezes, as pessoas fazem mau uso do nome de Deus de um modo mais deliberado – por exemplo, invocando Deus para condenar alguém que nós odiamos. Mas isso também está errado, pois só Deus é seu juiz. Aqui, uma vez mais, o nosso discurso é reflexo dos nossos corações e revela que os nossos corações não são corretos com Deus. A Bíblia diz, “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4.29). 

Não se deixe influenciar no seu discurso por aqueles que o envolvem, mas renda a sua língua – e a sua vida – a Cristo. 

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Opinião Belverede:

Para Deus te amar muito, não importa sua posição neste mundo, se é uma pessoa comunicativa ou introspectiva, se é alguém que goze de relativa fama ou passe desapercebida na multidão, se tenha conquistado boa reputação na sociedade ou sofra bullying em alguns lugares que estiver. O amor divino da qual você está em foco é imenso, intenso, infinito, indescritível, incomensurável. Ele te ama!

Mas, e você, corresponde a esse bem-querer sem medidas? Ama mais do que declara amar? Não se entristeça se considerar que está abaixo nesta correspondência afetiva. Enquanto há vida, há oportunidade. Aproveite e recomece.

É preciso traduzir o sentimento com ações coerentes a declaração de amor. É importante demonstrar claramente o afeto através do que se faz. Como cantar e dizer "eu te amo" e desagradar agindo ao contrário do que Ele espera que você aja?

Quem sabe amar a Deus, também sabe usar o nome dEle com eficácia. Quando não existe coerência entre palavras e atos, estamos enganados pensando que amamos. E usamos o nome dEle em vão, sem efeito satisfatório.

Amar a Deus de verdade é falar sobre Ele e ao mesmo tempo ser uma pessoa que ama a si mesma, e tem proporção igual de amor pelo outros que compartilham espaço de convivência. Em casa, em trânsito, na escola, no trabalho. No planeta! Amar a Deus de verdade é amar todas as pessoas do mundo, todas as almas por quem Jesus Cristo morreu na cruz.

E.A.G.

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