O IPTU absurdo de Fernando Haddad

Acredito que o Haddad entra para a história como o prefeito mais impopular que passou por São Paulo. É uma pena que ele comprará  instituições de pesquisas para mentir sobre isso - contratos absurdamente caros com dinheiro público, que o Ministério Público deve policiar. E haverá quem acredite nessa mentira.

O Imposto predial territorial urbano (IPTU) foi aprovado pela Câmara de São Paulo na terça-feira (29). O reajuste é considerado exorbitante pelos moradores da cidade de São Paulo. Terá um impacto grande na vida dos munícipes paulistanos.

Imóveis comerciais, pagarão um valor próximo do dobro do que é cobrado atualmente - e a diferença com certeza será repassado aos clientes, gerando impulso na inflação. Já, donos de imóveis residenciais terão reajuste médio de 43,75%, com reajustes anuais até 2018.

A Associação Comercial de São Paulo protesta; a Associação dos Moradores do Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano (Ame Jardins) também. A Ordem dos Advogados do Brasil do Estado de São Paulo (OAB-SP), a Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP) se manifestaram veementes contra os percentuais altos de aumento do imposto

Questionado por repórteres, se considerava que o retorno para o paulistano compensava o aumento, o prefeito comparou o tributo com as taxas de condomínio. “O teu condomínio é mais caro que o teu IPTU e tem menos retorno. Qual é o retorno do condomínio? Um porteiro e um faxineiro. O retorno do IPTU é a cidade funcionando. É um tributo que eu pago com a maior alegria. Porque eu sei que é um condomínio da cidade”, disse.

Os bairros que terão maior reajuste são Sé, Vila Mariana e Alto de Pinheiros. Causa espanto e estranheza o fato de que as cobranças de imposto que recebem maior proporção de aumento são justamente as regiões que votaram menos em Haddad.

E.A.G.

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