Na semana passada tive a oportunidade de trocar algumas informações com uma pessoa que se dizia simpatizante das doutrinas divulgadas por Allan Kardec. Ele se dizia uma pessoa beneficiada pelo espiritismo, e que se considerava um cristão.
Espiritismo não é cristianismo. Essa afirmação é com base teológica, não tem o objetivo de ofender pessoas.
Quem é Jesus Cristo para os espíritas?
Em determinado momento, revelou acreditar que Jesus Cristo foi um filho de Deus, um homem exemplar, como tantos outros, e que se mostrou um espírito iluminado. Ou seja, que não acreditava que que Jesus é Deus, não cria que Ele é Senhor e Salvador de toda a humanidade. Para os espíritas, tal afirmação é um grande elogio, demonstrando haver um conceito elevado a quem ela se refere.
Então lhe disse que Jesus é o Filho de Deus, o próprio Deus e Criador de todas as coisas. "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele." - Colossenses 1.13-16.
Esta e outras passagens bíblicas, afirmam que Jesus Cristo existia antes do mundo que nós conhecemos existir. A Bíblia afirma que Ele não é uma reencarnação, um ser evoluído. As Escrituras afirmam que sendo Espírito ENCARNOU uma vez só, vindo ao mundo através do útero de Maria.
Esta resposta se transformou em uma postagem no Belverede: O que significa ser cristão.
Afirmar que Jesus Cristo não é Deus, que Ele era um espírito evoluído que andou sobre a Terra, é a razão porque o espírita não é considerado cristão.
Como os espíritas consideram a Bíblia Sagrada?
A história da humanidade está dentro da Bíblia Sagrada, que é usada até por ateus como fonte de consulta histórica.
A pessoa simpatizante da doutrina espírita disse o seguinte: “A Bíblia é traduzida convenientemente colocando termos inexistentes na época em que foi escrita. Todas as traduções são idênticas? Creio que não.”
Esse pensamento não confere com a realidade. O incrível é que isso passa de pessoa para pessoa sem a conferência dos fatos. O mínimo que se espera de quem diz isso é que tenha bom conhecimento do hebraico, aramaico e do grego koiné. Quem faz questão de sustentar isso conhece esses idiomas das Escrituras Sagradas? Se desconhecer os idiomas originais estará cometendo preconceito religioso.
Existem diversas traduções bíblicas. São muitos documentos antigos espalhados pelo mundo: livros e cartas apostólicas. São traduções de fontes diferentes, no entanto os conteúdos são semelhantes. As traduções são muitas, e com suas diferenças, sim... Mas isso em nada interfere na autoridade da Palavra de Deus.
Se uma carta em inglês é traduzida ao português com fidelidade por duas pessoas, no caso de haver comparações se notará que os resultados terão vocábulos diferentes mas a redação conterá a mesma informação. Isso é absolutamente normal, porque o nível de cultura de uma pessoa para outra não é igual. Isso acontece com as traduções da Bíblia Sagrada: a mesma mensagem com palavras diferentes.
E.A.G.
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