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terça-feira, 27 de março de 2012

EBD 2012 2º trimestre - Apocalípse revelação do Senhor Jesus Cristo

Por Eliseu Antonio Gomes

A revista Lições Bíblicas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus, destinadas para Jovens e Adultos, do 2º trimestre de 2012, é “As Sete Cartas do Apocalipse: A Mensagem Final de Cristo à Igreja”. O comentárista é Claudionor de Andrade.

O presente artigo é agora publicado com o objetivo de servir como subsídio em salas de aulas, que fazem uso do material pedagógico da CPAD. No entanto, o estudo é abrangente, sendo aproveitável também para quem não esteja vinculado ao estudo  bíblico sistemático da revista.

Assim como todo o Novo Testamento, o livro Apocalípse, palavra que significa "revelação", foi escrito em grego.

Apocalípse é uma revelação divina, transmitida aos homens comunicando coisas até então ocultas. O conteúdo do livro é esplendoroso. João usa metáforas, símbolos, imagens e alusões. O livro contém visões, louvores, mensagens impactantes e juízos.

Na introdução do livro, tomamos ciência que a revelação de Deus é passada para Cristo, de Cristo ao anjo e do anjo a João.  A revelação veio para João em forma de visão, quando ele estava em um domingo cultuando ao Senhor além da costa da Turquia,  numa colônia penal romana na ilha mediterrânea chamada Patmos, em condição de prisioneiro de Roma  fazendo trabalhos forçados  de escavações.

Acima de tudo, Apocalípse é um livro escrito a partir da realidade de sua geração, para sua geração e não para as futuras gerações. Entretanto, as informações contidas nele valem para todos os tempos.

No primeiro século, d.C., era período de grande crise (6.9-11) e de violenta perseguição (7.9-14), no qual muitos cristãos perderam a vida. As perseguições de Nero (64-68) e de Domiciano (81-96) provocaram sérias dúvidas nos cristãos a respeito da realidade do reino de Deus, sobre a relevância da morte e triunfo de Jesus sobre ela.

João, envolvido em tarefas duras e forçadas, tinha sua mente ligada em Cristo e nos irmãos que eram membros das igrejas situadas no continente, das quais ele era o líder. Para essas comunidades concretas, contemporâneas do escritor, o livro foi redigido. Em primeiro plano, Apocalípse foi escrito para cristãos que viviam na Turquia ocidental, pessoas que se tornaram  crentes em Jesus por intermédio do ministério do apóstolo Paulo. Já eram passados cinquenta anos e Paulo havia sido executado, haviam crentes em praticamente todas as cidades, muitos não se lembravam bem dos primeiros dias de fé e estavam assustados com a perseguição religiosa. Alguns deles eram presos dentro dos templos quando se recusavam a se juntar aos poetas seculares que tratavam o imperador Domiciliano como deus. Eles sofriam socialmente, muitos tinham relações comerciais difíceis, pois comerciantes não cristãos se recusavam a comprar ou vender para quem não oferecia sacrifícios pagãos. Com essa pressão, alguns crentes deturparam os cultos a Deus, com o objetivo de se verem livres do caos social e da tirania da religião estatal, que obrigava divinizar o imperador.

A mensagem de Apocalípse, denominada como profecia (1.3; 22.7, 10, 18-19) é um recado de vitória. Quando a Igreja estava mergulhada em tempo angustiante - que era o paganismo de Roma, a religião do governo - quando os cristãos fieis que se recusavam a fazer parte dos cerimoniais eram considerados inimigos do Estado e perseguidos até a morte, Jesus usa João como profeta (10.11; 22.9) para proclamar o Cristo ressuscitado (1.8), lembrar que Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores (19.16), o Verbo de Deus que vive para sempre (19.13; 1.17-18). E dizer que o Rei dos reis voltará brevemente e criará novos céus e nova terra, um novo período em que não haverá luto, choro e nem dor (22.6-7; 21.1; 20.11; 22.1-3; 21.4).

E.A.G.

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O material para subsídio da lição nº 2 já está disponível para você: Jesus Cristo glorificado

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