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domingo, 22 de janeiro de 2012

Casos de estupros? A privacidade de Myke Tyson, a exposição em Reality Show e os casos do cotidiano

Myke Tyson gosta de criar pombos.

No meu profile do Facebook, tenho como um de meus contados Genivaldo Tavares Melo, pastor assembleiano jubilado, alguém que sinto prazer em ler. Comentando sobre o suposto estupro num Reality Show, ele lembrou-se do caso Myke Tyson, que em Julho de 1991 fez parte do júri do concurso Miss América, e terminou acusado de violação por uma das participantes que o procurou no apartamento em que ele estava hospedado. Devido a isso, foi condenado a seis anos de prisão. O pastor escreveu:
Não me sinto confortável falando sobre esse assunto, mas, vamos lá: Li os vários comentários sobre o caso de suspeita de estupro (...) Devemos nos lembrar que uma jovem foi ao quarto onde um lutador americano estava hospedado, em plena madrugada, 1h00. Resultado: tomou cadeia por estupro. Faz-se um programa tipo Reality Show em horário nobre, para toda família, (para qual tipo de familia?), convoca-se mulheres de excelente forma física; no mínimo, são instruídas para aquelas dancinhas sem-vergonha e cheia de sensualidade, bebida alcoólica, incentivando o seu consumo a quem está do lado de cá da telinha. Termina a festa e o cara tá doidão em todos os sentidos; convida-o para dormir junto e o resultado é essa safadeza em rede nacional e querem jogar toda culpa em cima do rapaz sozinho. Não é o mesmo que uma senhora ou uma jovem se conduzindo ao seu trabalho, minha filha ou sua, minha esposa ou sua, e um cafajeste, ataca-a na rua forçando a conjunção carnal. Neste segundo caso, não há o que discutir. Certamente faz parte da educação familiar, o respeito por si e pelo público. Depois dizem que estou viciado em face, pelo menos aqui, não tem essa porcariada e ainda posso dividir minhas experiências, contribuindo com centenas de pessoas (...) é preciso que haja mais rigor, principalmente nas questões de ordem moral e pública, caso contrário, esta sociedade vai parar na latrina.
Sem entrar na questão de houve relação violência, compartilho da mesma ideia. A mulher que faz uma acusação, como a que estava no apartamento de um homem, e a que se deita na cama de um, sem ter ido para lá forçada, e depois o acusa de estuprador, está em menos condição moral do que aquela que encontra um desconhecido armado.

Outra pessoa, no perfil do pastor, disse não entender a razão do assunto ter gerado tanta discussão e lembrou muito bem que o Reality Show não é escola de moral. É querer muito esperar que o programa contenha formato familiar. O que acontece ou ainda venha acontecer de ruim ali, só pode ser situações de baixa qualidade.

A Igreja deveria ser a autoridade dominante dos valores éticos da sociedade, mas infelizmente não é. A mídia secular busca espaço. Entra nas casas dos cidadãos, leva suas ideologias imorais e traiçoeiras, reduz a mulher ao patamar do objeto de uso sexual. Vivemos a época de incredulidade, sexo e orgias. Infelizmente, não temos um órgão governamental que venha em defesa cabal dos cidadãos e da família brasileira, pois também está comprometido com essa filosofia.

Mais comentários no Facebook: Cabe ao cristão condenar, fazendo suas reflexões embasadas nas Escrituras Sagradas. Porém, o que espanta é saber da existência de cristão que se coloca na condição de telespectador, vibrando com as etapas de líder, anjo, paredão. Gente que fala mais sobre o programa do que sobre Jesus Cristo.

Minha conclusão:

Eu não vejo com espanto os diversos comportamentos diferentes de cristãos quanto ao Reality Show. Nós sabemos que a vida cristã é tal qual a biológica, uma linha crescente, cuja estrutura se desenvolve com o passar do tempo. Para cada atitude, de crítica ou contemplação, existe um alguém com estatura espiritual diferente.

O adulto na fé, usa de todos os meios que está em seu alcance, inclusive as ferramentas que a mídia secular usa, só que do cooperarando para pelo menos minimizar a dor da falência moral de nossos dias.

E.A.G.

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