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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bondade e justiça de Deus no Juízo Final

Uma pessoa ateísta fez a seguinte pergunta:

- Se Jesus manda perdoar, amar inimigos, porque Ele não faz o mesmo no Dia do Juízo Final e abre as portas do céu para todas as pessoas entrarem?

Ao ser bom, Deus é sempre justo. Ao ser justo, Deus não erra.

A tal pergunta é formulada por uma pessoa totalmente egoísta. A pessoa pensa em pecar continuamente e quando chegar no final ser perdoado. Ela age com a filosofia de prazer pessoal, não tem amor pelo próximo, ama apenas a si mesma. Não analisa a dor e as perdas das vítimas.

Bem, vamos criar uma suposição. Alguém agiu assim:

1 - adulterou;

2 - matou;

3 - roubou;

4 - estuprou muita gente.

Deus, bom e justo, olhou tudo isso. Mas Ele prestou atenção por todos os ângulos das situações, porque é onipresente, onisciente e onipotente.

1 - viu a dor que o adultério causou na vítima da traição conjugal e a angústia dos filhos gerados no casamento abalado;

2 - viu as lágrimas da família que enterrou o corpo da pessoa assassinada;

3 - viu o sofrimento de quem foi roubado;

4 - conheceu as dores da garota violentada no corpo e na alma.

Deus é testemunha das vítimas de todos os pecadores. Então, se Ele perdoasse os pecados de pecadores impenitentes, estaria cometendo injustiças e maldades com as vítimas de todas essas atrocidades.

Não é justiça e bondade perdoar quem é mau, quem não quer se arrepender dos males que fez, faz e planeja fazer. Não é justiça e bondade perdoar quem debocha da questão de pedir perdão a Deus e ao próximo, quem queira viver sendo sarcástico, a se divertir com o sofrimento alheio.

O pecado sempre fere pessoas. É por este motivo que Deus detesta o pecado e pede para que o pecador se arrependa e evite pecar. Arrepender-se é mudar de vida, é abandonar o mal e praticar o bem.

Deus é amor e quer perdoar hoje. O Dia do Julgamento Final não será dia de perdão. Enquanto estamos vivos, temos a condição de pedir perdão e recebê-lo. Para ser perdoado é preciso ter a vontade de deixar a vida de pecado, de atos que causam dores ao próximo. Depois da morte, só resta o decreto justo e bom de Jesus Cristo. Aqueles que não quiseram ser justos e bons com os semelhantes terão que pagar por suas decisões cruéis.


E.A.G.

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