Amanheci recebendo notícias alarmantes sobre catástrofes em Sendai, província ao nordeste de Tóquio, Japão. Agências da imprensa informavam que por volta das 2h46 (horário de Brasília) houve tremores de terra em magnitude 8.9, Escala Ricther, seguidos por ondas gigantes, e explosão em refinaria de petróleo e risco de liberação de material radioativo na atmosfera japonesa.
O governo japonês lançou alerta de emergência nuclear, que pode significar vazamento de radioatividade ou esfriamento de reator. Quatro usinas nucleares pararam de funcionar automaticamente. O governador de Fukushima ordenou que cerca de duzentos cidadãos, situados em Onagawa, evacuem a área da usina nuclear Fukushima 1, em no mínimo um raio de dois quilômetros.
O governo também informou que existem 97 pontos de incêndios. Um deles se encontra descontrolado e em grandes proporções, originado na refinaria de óleo da localidade de Chiba. Na cidade de Kesennuma casas e prédios queimam.
Imagens geradas ao vivo pela televisão japonesa NHK, retransmitidas pela CNN e NHK são impressionantes. Mostraram redemoinhos enormes, ondas de 10 metros de altura invadindo o litoral, destruindo lavouras e portos; passando por cima de viaduto, casas, fábricas; arrastando carros, barcos, conteiner e muitos destroços.
O epicentro do terremoto ocorreu no oceano Pacífico, na península de Oshika, há 130 quilômetros da costa asiática e 10 quilômetros de profundidade, ocasionado pelo atrito das placas tectônicas descritas como Anel de Fogo do Pacífico. Ao moverem-se, geraram o maremoto devastador - o tsunami.
Especialistas em oceanografia explicam que tsunamis são ondas longas no oceano, elas podem atingir a velocidade demais de trezentos quilômetros por hora, provocadas por terremotos no fundo do mar. Esse terremoto já é considerado o 7º pior da História.
A imprensa informa que ao baixar as águas, a polícia encontrou centenas de corpos espalhados na areia das praias. Até o momento, em caráter oficial, divulga-se 228 óbitos e 349 desaparecidos.
Uma embarcação em Niagy foi mostrada à deriva, sendo lançada com violência mar a dentro, depois as autoridades consideraram que estava desaparecida e informaram que havia mais de 100 tripulantes.
Um trem, com quantidade de passageiros não conhecida, desapareceu em Myuagi, envolvido pelas fortes ondas.
O Japão possui arquitetura preparada para suportar terremotos. Prédios são vistos em pé. O tsunami é o maior responsável pela devastação.
Segundo o embaixador do Brasil no Japão, Marcos Bezerra Abott Galvão, informando de Tóquio, para uma entrevista concedida à rádio Band News, dos 254 mil brasileiros residentes naquele país asiático, nenhum nome consta como vítima. Esperamos que essa informação permaneça assim, que todos nossos compatriotas estejam bem.
Galvão, informa que a embaixada em Tóquio funciona em esquema de plantão e quem precisar se comunicar pode entrar em contato. No momento, as linhas telefônicas estão mudas, congestionadas. O acesso pela Internet é melhor.
E-mail: comunidade@brasemb.or.jp.
Telefone: 00 xx 81 334045211
Oremos por todos os moradores brasileiros que estão no Japão e por todos os nativos, e em especial pelos nossos irmãos em Cristo que foram para lá em busca de trabalho e com objetivo de fazer missões evangelísticas.
E.A.G.
Atualizado 15h52
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