Em nossos dias podemos perceber com facilidade como a palavra “igreja” está sofrendo grande desgaste. Tudo começou com o movimento cuja sede está na Santa Sé – Roma, e depois se alastrou a partir da Reforma Protestante por todos os cantos do planeta até os dias de hoje. Quase todas as denominações cristãs têm feito banalizações com o uso da palavra “igreja”. E isto está flagrante na placa pendurada na fachada do templo.
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Daí, são poucos cristãos que deixam viva na consciência o significado especial da palavra, que em última instância significa Noiva do Cordeiro. Confunde-se o organismo vivo e espiritual com organizações humanas. E pior do que isso, as lideranças dessas organizações deixaram de se levar à sério, brigam entre si como se pudessem reivindicar o direito ao uso exclusivo do termo igreja. Quase podemos ouvi-los falar: “igreja Y é seita, nós somos quem podemos monopolizar o Reino dos Céus aqui na terra!”. Esses líderes chegam ao topo da liderança e tentam fazer do posto um cargo vitalício e uma espécie de monarquia, como se o ministério se tratasse de instituição privada (uma coisa de pai para filho)…
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Muitos cristãos estão indignados e se perguntando se já não está chegada a hora de uma segunda reforma protestante. A indignação é voltada para as organizações humanas, porque a Igreja Viva é incorruptível, santa, imaculada. O Corpo de Cristo é a minima dos olhos de Deus.
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Se encontramos cenas desanimadoras, exemplos errados entre o povo que se identifica como povo de Deus, precisamos lembrar da parábola do joio e do trigo. Há semelhança entre os que se dizem servos de Deus e os que realmente são. E não somos nós quem temos a capacidade de fazer a separação entre os justos e os injustos, não possuímos o poder para tomar a iniciativa de consertar todos os erros no meio dos cristãos.
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Alguém poderá não entender e pensar que faço tais comentários falando do trigo, da Noiva Imaculada e empunhando a lamparina acesa, cheia de azeite. Mas o desabafo é por causa das virgens loucas, o joio imprestável.
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Se você tem visto e até sofrido por conviver com o joio, lembre-se que um dia Jesus Cristo irá separar um do outro de maneira definitiva. Os verdadeiros crentes tementes a Deus ficarão ao lado direito do Senhor, posição honrada. E os que fingem ser fiéis serão obrigados a ficar à esquerda. E depois o céu será o destino exclusivo apenas daqueles que que serviram ao Senhor com sinceridade de coração.
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Não desanime, jamais!
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E.A.G.
2 comentários:
Muito pertinente o artigo sobre as denominaçoes evangélicas, porém, gostaría de contribuir com fundamentaçoes bíblicas e contextuais para um maior esclarecimento sobre o qué é verdadeira igreja. Lamentavelmente desde a religiao romana até a última das denominaçoes evangélicas somos seitas da verdadeira igreja que emerge hoje dentre elas. Perdoem meu portugués. Meu pecado original é o de ser argentino, porém, Deus já me perdoou. Meu site é http://adiosrogandoyconelmazodando.ning.com Uma sincera saudaçao em Cristo Jesus.
TITO BERRY
Apóstolo
Tito
O uso do idioma está bom, compreensível.
A palavra seita em si significa uma ruptura, divisão. Se o romper for uma separação do pecado, das heresias, então, não há erro.
Esta palavra, aqui no Brasil, algum tempo atrás era usada para definir os protestantes pela mídia, que co m isso passava a idéia de que o catolicismo era a religião oficial. Era um erro fazer assim, pois o Brasil é um país laico.
Abraço.
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