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sábado, 14 de junho de 2008

A SUPERSTIÇÃO DO JEJUM


Ontem foi mais uma sexta-feira, dia 13, quando encontrei novamente algumas pessoas dizendo que esta data atrai azares. E, outra vez, ouvi fórmulas mágicas para se escapar das maldições oriundas dessa ocasião. Também me lembrei que a superstição é uma prática religiosa.

No Mini Dicionário Aurélio encontramos:

"Superstição sf . 1. Sentimento religioso baseado no temor e na ignorância, e que induz a admitir falsos deveres, recear coisas fantásticas, etc. 2. Crença em presságios tirados de fatos apenas fortuitos. 3. Apego exagerado e/ou infundado a algo".

Eu não desprezo a prática do jejum. Jejuar é bom, mas viver no jejum é exagero. O jejum serve para quebrar a carne, deve ser feito com raciocínio bem ativo, pois o nosso corpo é templo do Espírito Santo e precisamos cuidar dele (Romanos 12.1-2).

Está errando quem pratica o jejum como uma fórmula supersticiosa acreditando que só assim, através do rigor ascético, alcançará as respostas positivas e proporcionará alegria ao Senhor. Quem está agindo desse jeito precisa rever seu conceito sobre a fé cristã pois está escrito nas Escrituras Sagradas que agradamos ao Pai quando obedecemos aos mandamentos de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Não é parando de nos alimentar.

Para Deus sempre é mais importante a razão das coisas que fazemos do que propriamente o que fazemos. Ele vê as intenções de cada coração.

Há muitos religiosos jejuando com propósitos errados. A Bíblia mostra que existem pessoas equivocadas cuja sua prática de jejum responde aos anseios da sua carne e não às necessidades do seu espírito.

Isaías 58.4a - "Eis que, para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente";

Colossenses 2.17a, 20-23 - "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados... Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêssemos no mundo, tais como não toques, não proves, não manuseies? As quais todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne".


E.A.G.

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