Ana, Elcana, Penina e o elefante

Uma reflexão sobre a questão das distribuições das revelações divinas entre nós.

Certa vez num final de semana, por conta do Dia das Mães, eu ouvi três mensagens no texto de 1 Samuel.

Você já conhece essa história bíblica? Aquele relato sobre Ana, que não gerava filhos, o marido Elcana e Penina.

Como é tão curioso perceber como pode surgir uma gama tão grande quanto à compreensão sobre um mesmo tema! Recebi diversas nuances sobre um único assunto...

Pensando sobre a profundidade que há na Palavra de Deus, comentei em um blog: a Mente de Deus é profunda demais para que os seres humanos, com a mente limitada que têm, possam sondar e apreender inteiramente os pensamentos divinos. E o Senhor, sabedor que é da nossa insignificância, distribui em partes diferentes suas revelações entre vários servos e servas.

Nessa distribuição diversa, um mesmo assunto ganha proporções e cores diferentes em momentos e lugares distintos. Mas isso não significa que um sermão esteja errado e o outro certo.

A situação é igual a ilustração sobre dez pessoas cegas tateando um grande elefante e depois sendo obrigada a descrever a parte que tocou. O cego que tateou a pata, descreve o elefante por ela; outro, que passou a mão na tromba fala dela. Mas nenhuma das dez pessoas se equivoca ou entra em contradição com as outras descrições, pois as dez partes descritas são o elefante, parcialmente.

E.A.G.