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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

O AMOR QUENTE

Escrevi este texto há cerca de três anos atrás para um jovem que estava de malas prontas para servir ao Senhor como missionário na Inglaterra. É uma compilação. Como o assunto não é específico, então, achei que seria útil deixá-lo aqui, adaptado ao blog.


Certa vez Jesus profetizou que nos últimos dias, por causa da iniqüidade o amor de muitos se esfriaria (Mateus 24.12). E hoje, com tristeza, é fácil constatar esse amor frio.

Conhecemos uma espécie de sentimento condicional:

• Eu te amo se você corresponder as minhas expectativas;

• Eu te amo se você me fizer sentir bem;

• Eu te amo se você for rico (a) e bonito (a).

A primeira carta de Paulo aos crentes de Corínto, 13.1-13, trata do “amor que permanece”.



A motivação que gerou a descrição, tão bela, do que seja o amor foi o cenário desolador de uma congregação cristã desunida. Por esse motivo, de tempos em tempos, vale meditar neste texto objetivando manter o verdadeiro amor aquecido.

Notemos que o Espírito Santo nos deixou a especificação do que é o amor no capítulo 13 entre o assunto dos dons espirituais. Os capítulos 12 e 14 falam de dons espirituais - e não foi ao acaso. O capítulo 13 ensina que o amor qualifica o uso dos dons, ensina que é o caminho sobremodo excelente.

O apóstolo Paulo dividiu o assunto em três partes. Versículos:

• A absoluta necessidade do amor (1-3);

• A natureza do amor (4-7);

• A durabilidade do amor (8-13).

A definição do apóstolo sobre o amor esclarece o que o amor não é: não é indecente, não é interesseiro, não suspeita mal, não se alegra com injustiças, não é falho.

Precisamos tomar medidas preventivas para assegurar que o amor continua a ser o motivo do nosso serviço a Deus. É situação comum os crentes caírem na armadilha de pensarem que se ocupam do serviço a outros e não agirem com amor. Há quem comece com amor e termine apenas com o sentimento do dever, infelizmente.

O apóstolo Paulo escreveu que se eu usar os meus dons espirituais sem amar os meus semelhantes o meu trabalho é em vão aos olhos de Deus.

Note: os dons servem para a edificação do Corpo de Cristo, que é a Igreja, porém, muitos obreiros esfriam no exercício do amor porque acreditam que os dons que estão em evidência no ministério deles são um selo de aprovação da parte de Deus como se fossem aval divino para aborrecerem e odiarem o próximo – e não são! João 13.34-35; 1ª Coríntios 14.12,26.

Oro para que essa mensagem sirva de incentivo para muitos líderes mergulharem na Palavra Santa, como quem submerge em um lago de águas limpas e cristalinas. Que esse tópico sirva de instrumento para mais e mais pessoas desejarem maior conhecimento da vontade de Deus para suas vidas.

O desejo de Deus é que nos amemos uns aos outros..
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E.A.G..

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