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quinta-feira, 6 de junho de 2019

O Dia dos Namorados - pureza sexual é questão moral e de saúde


Até cinco anos atrás, a palavra sexo recebia cerca de quatrocentos milhões de acessos no Google por mês, o que correspondia a quase cinco bilhões por ano. Hoje, este número, que já era impressionante, é bem maior. Diante desse quadro, como os adolescentes representam a maioria dos internautas, "essa tendência revela duas coisas: quando se trata de sexo, os adolescentes têm questionamentos e eles estão procurando as respostas no lugar errado" - afirma o apologista cristão Josh MacDowell.

A principal questão dos jovens nessa área geralmente é: "Por que esperar?" A propaganda e a cultura do sexo sobre a juventude é tão forte hoje em dia que muitos deles, até mesmo cristãos menos solidificados na fé, têm se feito essa pergunta. A mensagem de Deus sobre o sexo não é 'Não faça isso porque é pecado ou errado'. Sua mensagem é 'Espere, pois o sexo de acordo com este projeto é tão maravilhoso que vale a pena protegê-lo'. O desejo de Deus é nos dar coisas boas (Salmos 31.19; Jeremias 29.11).

O mundo pode ver os limites na sexualidade como negativos, mas na verdade é o contrário. Deus não é contra o sexo. Deus o criou. Ele é tão a favor disso que deseja que todo homem e toda mulher experimentem o sexo de acordo com seu projeto original. Se escolhemos acreditar em Deus quando promete o melhor para nós, podemos seguir seu plano para o sexo sabendo que Ele deseja que experimentemos o sexo em seu melhor.

Além de evitar gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, a preservação sexual até o casamento também evita problemas de ordem psicológica. Não inventaram até agora nada melhor para se preservar nessa área do que a abstinência, mesmo os métodos preservativos usados são falhos.

Pesquisas mostram que adolescentes sexualmente ativas são 300% mais propensas a cometer suicídio do que adolescentes virgens; e os adolescentes sexualmente ativos são 700% mais propensos ao suicídio. Mais de 25% das meninas sexualmente ativas entre 14 a 17 anos dizem que se sentem deprimidas boa parte do tempo contra 7,7% das virgens.

Uma das consequências emocionais mais devastadoras do sexo fora do casamento é um coração partido. Por causa da reação neuroquímica de seu cérebro ao sexo, é fácil confundir sexo com amor. Pela liberação de ocitocina, o sexo cria um laço entre você e seu parceiro. O sexo sempre forma um vínculo emocional. Quando esse vínculo é rompido, pode ferir.

Além de todos esses dados, mais um surgiu recentemente para realçar a sabedoria divina em orientar-nos à preservação sexual até o casamento. Um novo estudo do Center of Disease Control (CDC), dos Estados Unidos que examinou os comportamentos de saúde de adolescentes em relação à sua atividade sexual autorreferida  mostra que aqueles adolescentes que se mantêm abstinentes sexualmente são muito mais saudáveis em várias frentes do que outros adolescentes sexualmente ativos.

Os adolescentes devem saber que há evidência científica muito convincente e em vários níveis que mostra que reservar o dom precioso da sexualidade para o porto seguro do casamento não tem nada a ver com o moralismo dos velhos tempos ou repressão sexual. O oposto é verdadeiro. Tem a ver com saúde, não com doença.

As vantagens de se abster de sexo durante a adolescência não são apenas físicas. Os jovens castos não têm a angústia que tantas vezes se atribui à idade adulta jovem. Evitar a atividade sexual evita um monte de dramas psicossociais que vêm junto com ela: 'Será que ele ainda gosta de mim?'; 'O que ela está fazendo com o outro, agora?'; 'Ele realmente se importa comigo?'; etc.

O problema é que muitas pessoas educam as crianças nas escolas e até mesmo seus próprios pais a assumirem uma atitude fatalista. A outra questão problemática, que eu não vejo ninguém abordar é: existe alguma coisa benéfica para todos os adolescentes que se envolvem em atividades sexuais? A resposta é claramente não. Logo, talvez o que realmente precisa ser feito é educar os pais a agirem como pais, ao invés de incentivarem a experimentação sexual entre os adolescentes, curvando-se à ideia equivocada de que eles vão fazer sexo antes do matrimônio de qualquer maneira.

À luz do fato de que 90% de todos os financiamentos federais nessa área vão para programas que tratam como normal o sexo entre adolescentes, a maioria dos adolescentes estão esperando por sexo. Esta expectativa aumentou nos últimos 28 anos, declara Valerie Huber, fundadora e presidente da We Ascend, com sede em Washington, Estados Unidos.

A propaganda e cultura do sexo impostos à juventude e iniciados desde a revolução sexual na década de 1960 têm feito mal aos jovens, tornando muitos deles viciados em sexo. É preciso enfatizar: ninguém nunca morreu de não ter relações sexuais; mas as pessoas às vezes se sentem como se elas fossem morrer sem sexo. Os adolescentes que não têm contato sexual têm comportamentos de risco à saúde muito menores em comparação com os demais que tiveram contato sexual. O sexo após o casamento equivale à segurança. O sexo fora do casamento leva á insegurança, culpa, vergonha, depressão, desesperança e sofrimento.

E.A.G.

Postagem adaptada de maneira resumida ao blog Belverede.
Fonte: Geração JC, ano 27, número 116, janeiro a fevereiro de 2017, páginas 13 a 15, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD). Título da matéria: "Pureza sexual: questão não apenas de moral, mas de saúde". Autoria não fornecida.

domingo, 13 de maio de 2018

Ética Cristã e Sexualidade

INTRODUÇÃO

A sexualidade não deveria jamais ser tratada como tabu, pois é parte natural e integrante de cada indivíduo. O relacionamento sexual é uma dádiva que o Criador concedeu ao primeiro casal, bem como às gerações futuras (Gênesis 2.24).

Se precisássemos de uma razão para explicar porque Deus uniu as primeiras pessoas no Éden, poderíamos declarar que o motivo foi a preservação da família e que a união conjugal pautada nas Escrituras Sagradas legitima a procriação (Gênesis 1.27,28; Salmos 139.13-16).


I - SEXUALIDADE: CONCEITOS E PERSPECTIVAS BÍBLICAS

Se por um lado a atividade sexual tem seu conceito deturpado na sociedade pós-moderna, por outro lado alguns cristãos insistem em tratá-la como temática proibida. Embora possa trazer incômodo para alguns, a sexualidade humana não pode ser desconsiderada por ninguém.

1. Conceito de Sexo e Sexualidade.

Sexo e sexualidade possuem conceitos próprios, ambos constituem-se atos da criação divina. A união estável de homem e mulher conduz a complementação sexual, e a Igreja abençoa no sacramento do matrimônio.

Relativamente, em biologia, o termo "sexo" se refere a uma condição de espécie orgânica que apresenta de maneira clara e inequívoca a diferenciação entre macho e fêmea, o homem da mulher, seja em seres humanos, plantas e animais.

O termo "sexualidade" tem aspectos gerais, como sua relevância, sua legitimidade, sua instituição divina, indissolubilidade, e importância, etc. Representa o conjunto de comportamentos de pessoas que estão relacionadas com a busca da satisfação do apetite sexual;  retrata ações e práticas, seja pela necessidade do prazer ou da procriação do gênero humano.

Segundo as Escrituras, o homem surgiu como alvo de toda a atividade criadora no que diz respeito à terra como habitação especial. Desde o princípio a sexualidade não é símbolo de impureza. Deus não faria nada ruim. Ele planejou e formou o homem, a “coroa da criação”, numa totalidade, incluindo o sexo.  

2. O sexo foi criado por Deus.

As mãos que elaboraram o cérebro, também fizeram os órgãos sexuais masculino e feminino. Aquele que fez a mente, fez também o instinto sexual. A íntima junção de corpos é uma criação divina. O contato íntimo não pode ser considerado sujo e indecente; não deve ser tratado como atitude obscena e desprezível. Ao contrário, se dentro do casamento, que é a união legítima entre um homem e uma mulher, o sexo é algo sublime, digno e bonito.

O enlace matrimonial faz parte do plano de Deus, é a condição que torna o sexo em causa de satisfação pessoal ao casal. O que transforma o sexo uma relação abominável por grande número de pessoas é o seu uso antibíblico (Oseias 4.12; 5.4, Romanos 1.26-27). Com a Queda no Éden, no lugar de aceitação veio vergonha; alegria e amor foram marcados pela dor, pela luxúria e repressão (Gênesis. 3.7, 16). O uso da sexualidade desordenada é uma das razões porque o Pentateuco refere-se às expressões sexuais como uma fonte de impureza cerimonial (Levítico 15.1-18).

No que se refere a viver segundo a vontade de Deus, em relação a sexualidade, é necessário a cada um de nós orientar-se pelos princípios morais e éticos das Escrituras Sagradas. O escritor de Provérbios (5.18-23). recomenda aos cônjuges que desfrutem do sexo, sem neste caso referir-se ao ato procriativo. 

3. A sexualidade é criação divina.

Ninguém ensina ao bebê mamar o leite maternal, porque ele nasce dotado do instinto de sobrevivência. Ele cresce e passa a fazer amizades, assim demonstra ter instinto gregário. Caso a criança se sinta ameaçada, reage defensivamente pois há o instinto de preservação da vida. E neste grupo de estímulos, está contido o impulso sexual que define a tendência de preservação da espécie.

A sexualidade, em conformidade aos sentidos vitais da constituição e amadurecimento da personalidade, envolve objetivo e componentes mais amplos que a fraternidade. O amor conjugal compõe o instinto sexual, feito de partes psicológicas nutridas nas qualidades físicas dos cônjuges.

A sexualidade ideal do Éden mudou com a queda. O pecador desvirtua o impulso, gera as muitas degradações que desestruturam a sociedade: a depravação física; a baixeza ética e a vileza moral. Contudo, tal situação lamentável não anula o plano do Criador de manter a existência da espécie humana por meio da sexualidade saudável.

Quando se aceita que o desejo humano prevaleça sobre a vontade de Deus, surge a semente da teimosia, esta provoca o endurecimento do coração e morte espiritual.


II – O PROPÓSITO DO SEXO SEGUNDO AS ESCRITURAS

Os nossos corpos são membros de Cristo e templo do Espírito Santo e não podem servir a promiscuidade (1 Coríntios 3.16 e 6.13, 15, 16). São consideradas práticas sexuais ilícitas: adultério (Êxodo 20.14); incesto (Levíticos 18.6-18); zoofilia  (Levítico 18.23); e homossexualidade (Romanos 1.26-27).

O propósito do casamento é "um homem para cada mulher e uma mulher para cada homem". Esta doutrina também foi apresentada por Jesus: "deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher" (Gênesis 2.24). Mateus 19.5).

As referências bíblicas de Eclesiastes (9.9) e Cantares (4.1-12; 7.1-9) advertem quanto ao adultério. Nos levam a estar conscientes que pessoas casadas têm o direito legítimo de desfrutar a sexualidade de maneira exclusiva com quem se casou. A legitimidade cristã para a satisfação dos apetites sexuais restringe-se ao casamento monogâmico heterossexual (1 Coríntios 7.9).

1. Multiplicação da espécie humana.

Em Gênesis, capítulo 1 e versículos 18 ao 23, lemos sobre a afirmação do Senhor dizendo que uma raça assexuada ou unissexuada não seria boa. Há o anúncio do propósito divino em criar a companhia feminina para Adão, a companheira idônea capaz de estar no mesmo plano físico, mental, moral e espiritual com ele. Deus fez Eva a partir de Adão e a apresentou a ele para ser sua esposa. Assim está definida a pureza do casamento: um homem, uma mulher, uma só carne (Gênesis 2.18-25).

Deus, ao criar Adão e Eva, quis que os primeiros seres humanos dessem continuidade à espécie. Com propósitos específicos, puros e elevados, dotou-os de sexualidade plena, deu a ambos a constituição físico-emocional atrelada ao instinto e à aptidão ao ato sexual que os capacitou para a reprodução e preservação da espécie humana. Inclusive, diante disso, está registrado na Bíblia: “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom e foi a tarde e a manhã: o dia sexto” (Gênesis 1.27, 31).

O homem participa da criação ao reproduzir-se. A procriação é o ato criador do Eterno através do homem. Deus criou o ser humano com a capacidade reprodutiva, instituiu o matrimônio e a família, visando a legitimação desse maravilhoso e sublime processo que a mente da humanidade jamais poderá explicar. “Frutificai e multiplicai-vos”, foi a ordem do Criador (Gênesis 1.27,28).

2. Satisfação e prazer conjugal.

Pesquisadores descobriram um hormônio chamado 'ocitocina'. Essa substância química, conhecida como 'hormônio do amor" é liberada no cérebro durante o prelúdio e ao longo do sexo em si. Ela produz efeitos de empatia, confiança e profunda afeição.

De acordo com as Escrituras Sagradas, o objetivo primordial do sexo é fazer o casal procriar. Mas está claro que entre outros motivos para Deus dar origem ao sexo é o homem encontrar satisfação plena no corpo da mulher e vice-versa (Eclesiastes 9.9).

O texto de Provérbios 5.18,19 fala claramente da recreação física e do benefício humano em um nível biológico proveniente do sexo: "Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como a cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente". Claramente, os versículos 19 ao 23 recomendam aos cônjuges que desfrutem do sexo, sem referir-se, neste caso, ao ato procriativo; de maneira evidente incentivam a valorizar a união conjugal honesta e santa, visivelmente exaltam a monogamia e a fidelidade.

No Antigo Testamento, por determinação do Senhor, a “lua de mel” durava um ano (Deuteronômio 24.5).

3. O correto uso do corpo.

Os deleites físicos e emocionais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são propostos por Deus e por Ele honrados. Apenas o ato sexual monogâmico, entre homem e mulher casados entre si, é abençoado por Deus. O desvio do padrão santo implicará punição aos que praticam a imoralidade.

O plano divino sempre foi um único homem para uma única mulher, a união sexual monogâmica, entre o marido e a sua esposa, os consortes formando uma só carne. Deus condena de maneira enérgica a poligamia (Provérbios 5.17, 18).

A sonhada felicidade a dois exerce papel importante ao relacionamento entre os cônjuges. A relação feliz é resultado da harmonia espiritual, cordial, física e emocional. Não é conquistada por meio de abstrações ou estratagema intelectual de um ou de outro. É resultado da observância de regras bíblicas voltadas ao relacionamento interpessoal.  

A convivência amorosa, recíproca e sincera, é um preceito primário da preservação do casamento e de toda família. A aliança matrimonial produz filhos que serão, ou deveriam ser, criados para servirem a Deus. Após os filhos deixarem o lar, pai e mãe preenchem a ausência, desde que exista entre ambos o companheirismo sob as bênçãos de Deus.



Ill - O CASAMENTO COMO LIMITE ÉTICO PARA O SEXO

O matrimônio foi instituído por Deus em caráter indissolúvel e como limite ético dos impulsos sexuais. A união conjugal é a relação legítima onde a cópula pode ser realizada sem que se incorra em atos pecaminosos. (Gênesis 2.18; Mateus 19.4, 5, 8).

1. Prevenção contra a fornicação.

A fornicação é o contato sexual entre pessoas solteiras, ou entre uma pessoa casada com uma pessoa solteira. A ordem de crescer e multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados (Gênesis 1.27,28). Deus não quis que o homem vivesse só e lhe deu uma mulher para ser sua esposa, cujo biotipo já era de alguém em fase adulta, fisicamente preparada para a união conjugal.

Durante a passagem de Paulo por Corinto, havia naquela cidade o templo pagão dedicado a deusa Vênus. Ali, mil sacerdotisas, prostitutas, mantidas às expensas do povo, permaneciam prontas para se entregar aos prazeres imorais, como culto a falsa deusa. Alguns cristãos coríntios, que se davam a essa religião, consideravam difícil acostumar-se com a doutrina apregoada pelo cristianismo, que proibia a prática devassa. Enfaticamente, Paulo orienta os cristãos a se casarem, para evitar a fornicação, e proíbe o desregramento sexual (1 Corintios 7.2, 12).

A intimidade e interação sexual é privativa dos casados. O ensino bíblico sobre sexo é que o homem deve desfrutar o relacionamento íntimo com a esposa de modo natural, racional, sadio e amoroso; mas jamais com a namorada ou noiva ou alguém sem nenhum compromisso ou vínculo afetivo.

A sexualidade descontrolada, é descrita nas Escrituras como concupiscência da carne, é a responsável pelos desvios de comportamento que arrastam o ser humano à transgressão carnal da lascívia. Os fornicadores não entrarão no céu: 1 Coríntios 6.18; Gálatas 5.19; Apocalipse 21.8.

2. O casamento e o leito sem mácula.

"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará" - Hebreus 13.4. Neste texto, "desonra" diz respeito ao uso do corpo para práticas sexuais ilícitas com ênfase nos casos de relações extraconjugais, com pessoas solteiras ou compromissadas em outro casamento (Mateus 19.9; 1 Coríntios 6.10).

Segundo a vontade de Deus, o casamento deve ser respeitado por todos, não pode ser maculado por ninguém. Alguns desonraram a união conjugal. Embora, muitas vezes, escapem da reprovação humana, porém não escaparão do juízo divino (Mateus 19.6; Naum 1.3).

A mídia consente, promove e exalta o erotismo, a lascívia, a prostituição, e o sexo fora do casamento. De modo irresponsável e pecaminoso, incentiva a prática sexual como instrumento de prazeres egocêntricos. Cabe ao cristão ignorar essas sugestões antibíblicas e cumprir o propósito estabelecido por Deus para a sexualidade.  

A relação sexual entre pessoas casadas deve ser exclusiva. 1 Coríntios 7.2, 3, 5 nos diz: "Por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.' (...) 'Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência".

CONCLUSÃO

O propósito original de Deus para a sexualidade é que tanto o homem quanto a mulher vivam uma vida feliz como esposo e esposa. E para atingir esta meta no casamento, é necessário cumprir o compromisso diário de fidelidade e respeito ao parceiro, ou parceira de núpcias. Tal aliança implica direitos e deveres recíprocos entre as partes envolvidas.

Em sua vida de casado ou casada, é preciso que mantenha postura equilibrada e responsável, firmada nas promessas contidas na Palavra de Deus. Se você percebe que não cumpre corretamente seu papel no casamento, ainda é tempo de se corrigir. Em primeiro lugar, reconheça o seu equívoco, busque o perdão do Senhor e do seu cônjuge. Depois, recomece com oração e fé em Deus,. Com essas atitudes, o Senhor lhe dará graça para viver de acordo com os preceitos bíblicos. O apóstolo Paulo afirma que o Senhor nos abençoou com todas as bênçãos, isto inclusive significa a habilidade para fazer do casamento um sucesso (Efésios 1.3). A presença de Cristo no casamento é garantia de alegria duradoura (João 2.1-11).


E.A.G.

Compilação

Dictionary of the Old Testament: Pentateuch. T. D., Baker, D. W. Alexander, página. 742. edição 2003. Downers Grove, IL: (InterVarsity Press).
Lições Bíblicas Adulto. Valores Cristãos - Enfrentando as Questões Morais de Nosso Tempo-O-Cristao-e-a-Sexualidade, Douglas Baptista, lição 7 - Ética Cristã, e Doação de órgãos, 2º trimestre de 2018, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas Adulto. Ética Cristã - Confrontando as questões morais. Lição 10: O cristão e a doação de órgãos, Elinaldo Renovato de Lima, 3º trimestre de 2002, Rio de Janeiro (CPAD).
Manual Bíblico Unger, Merril Frederick Unger, reimpressão 2008, páginas 39 e 80, São Paulo -SP (Edições Vida Nova).

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

HEBREUS 13.4 - O SEXO NA BÍBLIA SAGRADA


Sexo é um assunto tabú no meio cristão, infelizmente.


Nos meus 29 anos de caminhada cristã, apenas duas vezes tive a oportunidade de participar de Encontro de Casais, reunião promovida pelo pastor da minha congregação aos membros.
Salvo as raras e valiosas excesões, os líderes evangélicos precisam se conscientizar mais, se preparar mais... Queiram ou não, eles são formadores de opinião. Então, não podem ficar calados, precisam emitir a Opinião do Céu sobre sexo.

Para ser claro, um pouco de redundância: o corpo é a parte física; a alma é a mente e as emoções; o espírito é a força motríz do viver, o sopro da Criação.
Devemos amar a Deus em corpo, alma e espírito. São adoradores assim que o Senhor procura. Como os crentes terão condições de ser adoradores santos, na parte física, se não lhes é ministrado a Palavra que lhes edifique?
No que tange ao corpo, existe conteúdo bíblico sobre sexo na Bíblia. Por que os pregadores pulam essas partes?
A Palavra de Deus é viva e eficaz, portanto, os pregadores devem usá-la na amplitude que é. O líder espiritual eficiente é o que ministra a Palavra e atinge a tricotomia do ser humano: o corpo, a alma e o espírito.
O sexo é santo, foi Deus quem o criou. A sujeira está no coração do pecador. Dentro do casamento é bênção. Em Provérbios, 18.22, está escrito que o homem que encontra uma esposa alcançou a bênção do Senhor. Da mesma maneira podemos dizer das mulheres, as que têm seu marido foram abençoadas por Deus.

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula" - Hebreus 13.4.

Nos originais em grego, a palavra traduzida por leito é sexo. Que os líderes evangélicos vençam os seus tabús e consigam usar Palavra a fim de criar maior honra no matrimônio, no sexo entre cônjuges.

Talvez, a instituição casamento esteja tão fragilizada nos dias atuais porque existam poucos pregadores dispostos a ministrar sobre o assunto, com a honra que esta pauta precisa.

As três excesões que valem nota:

• Pastor Josué Gonçalves
Conheça o site oficial e o ministério: Família Debaixo da Graça

• Pastor Jaime Kemp
Conheça o trabalho e o web site dele: Ministério Lar Cristão

• Uma equipe de internautas
Farto material para combater o pecado sexual em todas as suas modalidades. Navegue no site Sexxchurch

E.A.G.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amor e sexo sem eufemismos


Amar é respeitar alguém perto e longe, na presença e na ausência, quando é possível ser favorecido por ela e quando só você tem condições de favorecê-la.
Amor é algo divino. Deus manda você amar.
O sexo foi criado por Deus. Sexo não é amor, deve ser praticado entre os que se amam, dentro da instituição casamento.
O casamento é uma instituição divina. Deus criou o homem e a mulher e os juntou como sendo uma só carne. Jesus Cristo prestigiou o casamento, fazendo seu primeiro milagre, a transformação da água em vinho, em uma festa de comemoração de matrimônio. 
Amor é mais do que a libido atiçada, é mais do que paixão. A sociedade usa o eufemismo (fazer amor) para defender a conjunção carnal fora do casamento. Fazer sexo sem estar casado é uma relação sem o brilho da nobreza divina.
Digno de honra é o matrimônio e o leito sem mácula ( Hebreus 13.4).
Com a intenção de polir as relações sexuais fora do casamento, usa-se o eufemismo. Estão dizendo que se uma pessoa está sem namorado, então, ela está solteira. E se namora, está casada. Ora, as  pessoas que namoram, se ainda não foram ao juiz de paz, não assinaram nada em cartório, também são solteiras.
O comportamento de entregar-se em relações sexuais fora do casamento, pode ser considerado ultramoderno pelos liberais, mas a solidez das sociedades sempre foram as famílias. Posso parecer bastante retrógrado, mas nem é preciso ser sociólogo para olhar para trás e ver que diversas sociedades se desintegraram por causa da desvalorizarão do conceito familiar (um casamento só: um homem, uma mulher e seus filhos).
Polir as palavras “amor” e “casamento” com eufemismo não muda a realidade. Amor continuará sendo amor no sentido de um sentimento; sexo continuará sendo relação de corpos; solteiros namorando continuarão sendo solteiros.
Deus quer abençoar o ser humano com amor e sexo. Para ser abençoado é necessário entender os critérios dEle sobre o assunto. Quem entende e vive segundo o padrão divino encontra a felicidade de verdade, quem não entende e não vive conforme o que está estabelecido por Deus, sofre.

Terminam o coito, o sangue esfria, o coração sente o vazio gelado dos insatisfeitos, desejosos de algo que não sabem o que é e nem onde encontrar. Situação óbvia: sexo não é amor. Muitos sofredores são incapazes de admitir este sofrimento publicamente. Diante dos holofotes dizem que a filosofia liberal é excepcional. Ah... Se o travesseiro falasse!
"A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas. O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo" - Provérbios 11.16-17.

A questão de preservar-se para o casamento não é moralista, é amar-se a si mesmo. Quando a garota se honra, defende sua intimidade como o exército defende o país da invasão inimiga. O ser humano bom se ama, não é inimigo de si mesmo.

E.A.G.

sábado, 16 de julho de 2022

A sutileza da imoralidade sexual

É público e notório que a família, indistintamente, passa por uma das piores crises, desde o seu estabelecimento por Deus no Éden. Ignorar esta realidade é dar de costas às evidências.´


Por todos os meios possíveis, as forças deletérias do mal têm combatido a instituição familiar, com a finalidade de prejudicar o plano divino para a humanidade, e estabelecer o caos moral, social e espiritual no mundo. Mas, nem tudo está perdido. Ainda há uma esperança, pois Deus não apenas instituiu a família nos primórdios da história da humanidade. Deus está empenhado na preservação e bem-estar da família e do lar, instituição mais antiga que o Estado e a própria Igreja.

terça-feira, 28 de maio de 2013

A família e a sexualidade - lição nº 9 - EBD - CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

"E criou Deus o homem à sua imagem; a imagem de Deus o criou, macho e fêmea os criou" - Gênesis 1.27.

O mundo está dominado pela exposição corporal., apresenta a pornografia sem ruborizar e usa o sexo - criado por Deus -  de maneira distorcida, o que tem confundido a mente de cristãos. Por este motivo o tema  tem sido um enorme tabu para uma parte de pessoas que frequentam as igrejas evangélicas, enquanto outra parte se torna influenciada pelos desvios dos padrões divinos. 

A Palavra de Deus trata com seriedade a sexualidade, aborda o sexo pré-conjugal e a infidelidade no casamento com desaprovação de igual proporção aos homens e mulheres. Portanto, os cristãos precisam esforçarem-se para viver sua sexualidade em santidade, de forma irrepreensível. É preciso ser santo em toda maneira de viver, entender que o sexo dentro do casamento é uma bênção, foi planejado por Deus para procriação e satisfação física do marido e da mulher (2 Coríntios 11.2; 1 Tessalonicenses 3.13; 1 Pedro 1.15).

Deus condena a inversão de valores (Isaías 5.20). A mentalidade mundana despreza o que o Criador oferece. Gente mal resolvida em sua sexualidade zomba da castidade e da abstinência de cristãos solteiros. Não valoriza a prática sexual dentro do casamento, ao contrário, apresenta a monogamia como monotonia e incentiva o adultério e todas as formas de promiscuidades.

A experiência do sexo fora do casamento não pode nem se quer ser cogitada. O sexo irresponsável produz consequências ruins, como a dor do abandono, filhos não planejados e não reconhecidos, mães e avós assumindo filhos sem o apoio do pai, doenças sexualmente transmissíveis e um futuro com sérios problemas conjugais..

As Escrituras Sagradas condenam a prática homossexual. Apesar do cristão repercutir o que a Bíblia diz, jamais apoiará atitudes violentas contra gays. O uso da violência também é pecado!

O leito seja sem mácula (Hebreus 13.4). Em nenhuma circunstância cabe na vida dos cristãos que prezam pela santidade os maus desígnios do coração. Na intimidade heterossexual a dois não deve haver a traição conjugal, a prostituição, o modo antinatural das relações sexuais, a impureza, a impudicícia, o desrespeito, a tristeza (Mateus 15.19; Romanos 1.24-27; 1 Coríntios 5.10-11; 6.9-10; 2 Coríntios 12.20; 2 Timóteo 3.2-5).

Deus criou dois sexos: masculino e feminino (Gênesis 2.22-24). Segundo os estudiosos do idioma bíblico original, no versículo 23, os substantivos varão (ish) e varoa (isha) são traduzidos de uma única raiz hebraica, as palavras possuem sonoridade muito parecidas, indicando a unidade da natureza do homem e da mulher, a afinidade dos dois sexos e igualdade de direitos entre ambos.  Gênesis 2.24 destaca o profundo significado da união matrimonial, indica que a intimidade do casal só deve ocorrer com dignidade, e após o casamento.

Deus multiplica as famílias como rebanhos (Salmo 107.41). O ser humano não foi criado para viver em solidão; é dotado de instinto social, sua tendência natural é desejar estar em companhia de seus semelhantes. A Palavra de Deus aponta o interesse pelo isolamento como ato de egoísmo e recomenda que todos busquem companhia de pessoas de bem (Provérbios 18.1; Eclesiastes 4.9-10; Salmo 128).

Ao criar o primeiro casal Deus formou a base da família. É a vontade de Deus que o marido e a esposa sejam felizes através da junção íntima de corpos, e por meio dessa alegria deem prosseguimento à ordem divina de que homens e mulheres perpetuem suas gerações. Espera-se que os filhos gerados na união recebam através do convívio diário com os pais o senso de companheirismo, comunhão, fraternidade, responsabilidade, fidelidade e amor.

Enfim, o valor do diálogo (Provérbios 18.13). As pessoas que gozam de sanidade mental desejam ser felizes. A maioria delas pensa que ser feliz é "enxergar tudo azul". Porém, segundo as Escrituras Sagradas ser feliz é ver e aceitar a vida segundo a ótica divina e entender a realidade de tudo. Por toda a Bíblia Deus mostra o que é  real e nos oferece o que é ideal.

Existem muitas complicações relativas à sexualidade no âmbito familiar. Quando o ser humano ouve o que Deus diz, através das páginas bíblicas, é capaz de ser realista, tem condições de aceitar que em sua passagem por este mundo terá a sua "cota" de aflições. Contudo, pode permanecer contente, pois tem plena consciência que o Senhor Jesus é maior que todos os problemas, tem a paz e a dá, e está sempre disposto a dirigir os passos de quem é sincero para que o mesmo encontre a solução de crises, sabe perfeitamente que Ele quer manter o justo em pé (Salmo 37.23; 130.5-6; Provérbios 24.16; João 16.33; 14.27).

É conversando que marido e mulher constroem casamentos sólidos. Na conversa, a esposa poderá se surpreender com a descoberta de que o homem com quem casou se interessa por sua amizade. E o marido tem a chance de descobrir que a mulher é carente de sua atenção no campo emocional.

É através da conversa onde a comunicação é valorizada entre pais e filhos que os pais transmitem todos os ensinamentos básicos, a orientação no tempo certo e a advertência pertinente aos seus filhos. E de igual maneira é pela comunicação de mão dupla que os filhos têm a chance de expor o que querem dizer e desconstruir dúvidas importantes. Se os filhos são ouvidos jamais se sentirão rejeitados, amargurados e irados. E se os filhos atendem aos ensinamentos dos pais, tornarão seus progenitores mais felizes e agradarão a Deus, que os recompensará com bênçãos em uma vida longa.

Ouvir é um ato de amor. Deus ouve você; ouça ao Senhor e a quem se dirige a você.

E.A.G.
___________

Texto de autoria de quem o assina mesclado com compilações de: 
Bíblia de Estudo da Mulher, notas de diversas autorias, página 562, Belo Horizonte - MG, edição 2002, (Atos). 
Bíblia da Família, notas de Jayme e Judith Kemp, página 112, Barueri - SP, edição de 2007, (SBB).
Ensinador Cristão, ano 14, nº 54, página 40, abril-maio-junho de 2013,  Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Lições Bíblicas -edição mestre, 2º trimestre de 2013, Elinaldo Renovato, Rio de Janeiro - RJ, (CPAD). 

sábado, 10 de março de 2012

Marta Costa Vereadora: comentários sobre o Facebook

Por Marta Costa

Facebook: 10 Coisas que você talvez não saiba sobre a Rede.

Mais de 800 milhões. Este é o número de usuários do Facebook, a rede social mais popular do planeta - e você, provavelmente, é um deles. Muitas polêmicas estão associadas a esse site famoso, todas, talvez desconhecidas por você. Confira:

1. Os usuários do Facebook têm uma média de 130 amigos.

Se você está preocupado com a sua popularidade, saiba que o número médio de amigos dos usuários do Facebook é de 130. As mulheres têm um pouco mais do que os homens. Mas, apesar de ter cerntenas de amigos, a maioria das pessoas só se relaciona com 4 a 7 pessoas.

2. 25% dos usuários já foram "dispensados" via Facebook.

Uma pesquisa com mil usuários do Facebook mostra que 70%, dos quais eram do sexo masculino,  revelou que 25% deles já haviam sido "dispensados" via Facebook - ou seja, alguém acabou o namoro com eles, através de uma troca do status de relacionamento . 21% dos entrevistados disseram que terminaram um relacionamento mudando seu status no Facebook para "solteiro". A pesquisa mostra que a maioria das pessoas não termina via Facebook.

3. Facebook não permite fotos de amamentação.

O Facebook provocou a ira das mães quando retirou do ar fotos  de amamentação de bebês que as mães tinham postado de seus perfís pessoais., porque as considerou um pouco "reveladoras" demais. Essa censura absurda veio de um site que permite fotos de mulheres de biquini, de casais dando amasso e que tem aceitado publicidade paga de um site de namoro que tinha uma modelo de topless. Em resposta à censura, ativista responderam com uma "enfermeira virtual" 11 mil mulheres postaram fotos de si mesmas amamentando seus filhos e/ou atualizaram seus status para: Hey, Facebook, amamentação não é imoral".

4. Um em cada cinco divórcios é provocado pelo Facebook.

Antes, era o batom no colarinho. Agora um em cada cincodivórcios envolve a rede social Facebook, de acordo com uma pesquisa da Academia Americana de Advogados Matrimoniais. 80% dos advogados de divórcio também relataram um aumento no número de casos em que usam a mídia social para evidenciar "traição".

5. O primeiro rosto no Facebook era de Al Pacino.

Quem se lembra daquela cara triste azul na página inicial do Facebook, que costumava olhar para baixo, cada vez que a gente fazia login? Acabaram com ele em 2007. Daí, se você é novo no Facebook, provavelmente não tem nenhuma ideia do que estamos falando. De qualquer forma, de acordo com David Kirk Patrick, aquele cara no logotipo, criado pelo amigo de Zuckerberg, Andrew MacCollum, era, nada mais, nada menos, do que o jovem Al Paccino "coberto com uma névoa de 000 (zeros) e 111 (uns) - os componentes elementares da mídia digital".

6. 36% dos jovens acessam o Facebook depois do sexo.

As redes sociais estão se tornando uma parte cada vez mais importantes da vida dos jovens. Entre os menores de 35 anos, 36% admitiram que "tuitavam", mandavam mensagens e verificavam o Facebook depois de fazer sexo. 40% admitiram fazer o mesmo enquanto dirigiam, 64% disseram fazê-lo no trabalho, e 65% usam estes canais nas férias.

7. Virou doença: 350 milhões de pessoas sofrem do distúrbio do vício em Facebook.

"Distúrbio do Vício em Facebook" (Facebook Addiction Disorder - FAD) é uma expressão criada recentemente por psicólogos americanos, para descrever aqueles que são viciados em Facebook a ponto de suas vidas serem afetadas pelas suas atividades descontroladas na rede social. Os efeitos mais comuns dessa doença são perda da produtividade, incapacidade de concentração e superficialidade de amizades, bem como isolamento, noscasos extremos. Cerca de 350 milhões de pessoas estão sendo afetadas pelo transtorno.

8. Usuários do Facebook têm notas baixas.

Estudantes universitários que utilizam o Facebook, têm significativamente menor grau de pontuação média do que aqueles que não usam o site. Uma pesquisa entrevistou 219 estudantes de graduação e pós-graduação e descobriu que as notas de usuários do Facebook geralmente variavam em um ponto para menos em comparação com as dos não usuários - 3.0 a 3,5 para os usuários, contra 3.5 a 4.0 para os não usuários.  A pesquisa também descobriu  que 79% dos membros do Facebook não acreditava que havia ligação entre suas notas baixas e o vício na rede.

9. O Burguer King deu lanche de graça para quem excluiu amigos do Facebook.

Em Janeiro de 2009, uma campanha publicitária do Burguer King intitulada de "Sacrifício Whopper" recompensou usuários do Facebook com um lanche Whopper se eles publicamente excluísses 10 amigos que recebiam uma mensagem informando que estavam sendo excluídos em troca de um hambúrguer grátis.

A campanha usou o slogan "A amizade é forte, mas o Wopper é mais". Até o momento, a plicação havia sido baixa mais de 55 mil vezes e mais de 250 "amigos" foram sacrificados por um lanhe.

10. Sujeito preso por convidar a filha adolescente para fazer sexo via Facebook.

Muitos crimes já foram cometidos no Facebook. Esse foi u mdos piores deles: um pai da Pensilvânia, EUA, foi preso por convidar sua filha adolescente para fazer sexo via Facebook. John Forehand, 39 anos, se referiu a si mesmo como o "Papai Mau" na correspondência on-line com sua filha de 13 anos de idade, na qual ele fazia abertamente suposições sexuais. Farehand disse à filha que estava tendo sonhos "inapropriados" com ela e escreveu-lhe: A adolescente contou à mãe sobre as mensagens e ela alertou a polícia. A polícia capturou Forehand enganando-o para pensar que teria um encontro com sua filha.

Jornal Nosso Setor, página 3, ano 10, nº 99, Fevereiro de 2012.

Nota do blog Belverede: o texto em apreço está publicado em inglês, com o título "10 Amazing Facebook Facts You Probably Don't Know (or Don't Care)", datado em 22 de Novembro de 2010, por Gracie Murano no blog Oddee. Em português, a postagem mais antiga, com a mesma data da publicação gringa, encontrada por mim, é do site Hype Science, cuja postante é Natasha Romanzoti, a provável tradutora desse artigo ou autora.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O melodrama dos ativistas gays

Os ativistas gays dizem que Deus é amor. Mas ao definir Deus como a essência do amor, não cogitam no amor ágape (que perdoa os inimigos, capaz de orar pelo bem dos perseguidores). Eles pensam no amor-erótico entre pessoas do mesmo sexo, a relação afetiva que o Criador não projetou. Deus fez macho e fêmea e colocou ambos no jardim do Éden. Esta é a ilustração do casamento segundo a vontade de divina: um homem e uma mulher!

Aí, para sair fora dessa resposta bíblica, os ativistas gays tentam colocar a Ciência acima da fé. Ora, quem fez a matéria, que a Ciência estuda e tenta descrever? Quem criou o mundo material? Deus! A matéria e tudo o que nela há têm as mãos do Criador, o Ser Espiritual que uniu Adão e Eva.
 
Jesus mandou ensinar. Disse: "Ide por todas as nações e ensinai..." (Mateus 28.19). Citar a Bíblia é um dos métodos de ensino. O ensino abrange todos os aspectos da vida humana, inclusive as relações sexuais aos moldes que o Criador estipulou.
 
Deus é sábio. Em Coríntios 6.9-11 existem vocábulos, que identificam homossexuais passivos (efeminados) e ativos (sodomitas). E com o passar dos anos surgiram pessoas dizendo que há interpretação errada ao se dizer que Paulo escreveu contra a atividade homossexual neste trecho. Na suprema sabedoria divina, Deus anteviu que haveria quem tentasse confundir o modo correto de interpretação, então, inspirou Paulo a escrever o mesmo assunto, mas descrevendo as práticas de efeminados e sodomitas.
 
Eis, Romanos 1.24-28: "Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm".
 
Romanos 1.24-28 é um texto claro sobre sexo entre homem com homem e mulher com mulher. Esclarece que os praticantes dessas modalidades são rejeitadas por Deus, porém antes O rejeitaram. Não devemos nos esquecer que o Senhor leva em consideração quem vive a prática e não quem esteja tentado a praticar.
 
O problema de ativistas gays (não estou dizendo dos homossexuais, muitos até reprovam esses ativistas) é que eles ouvem o texto de Romanos 1, que condena a conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo, e dizem que o cristão ao fazer tal citação invade a vida íntima deles, julga, pratica homofobia. Amar homossexuais não é silenciar quanto ao fato que Deus condena o romance entre pessoas do mesmo sexo, é exatamente o contrário, amá-los é fazê-los saber e entender que Deus não aceita tal tipo de relacionamento físico.
 
Sem resultados à contento, a estratégia do ativismo gay é partir para a zombaria, ofensas, tentativas de impor o terror.

E.A.G.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Deu no UOL: Governo diz que cenas de beijo gay têm mesma classificação que beijo hétero

Nota Belverede: Antes de tudo, que fique claro eu entender que o beijo romântico é um carícia íntima. Como regra áurea da obviedade do termo "íntimo", espera-se que a troca de carinho aconteça discretamente entre os envolvidos. Com toda certeza ninguém merece o show público "olhem nós aqui". É deplorável ser testemunha de casais indiscretos trocando afetos físicos. Faço referência aos héteros e homossexuais. É feio, não é demonstração de amor, é atestado de falta de educação, falta do senso do ridículo e de autocontrole.

Minha filha mais nova, aos 12 anos de idade, teve o desprazer de estar na mesma fila de cinema com duas garotas atracadas bem próximas dela; vi algo parecido na estação Vergueiro do metrô de São Paulo há um mês atrás. Essa gente passa a vaga noção de ser personagens de um roteiro escrito por um ébrio em estado avançado de debilidade mental.

Se algo desse tipo acontecer na programação da televisão em horário em que o público juvenil é recomendado a assistir, será a imposição aviltante do programador do canal contra os telespectadores que prestigiam a emissora. Então, deixem de prestigiá-la e troquem de canal, pessoal! Conversem com parentes e amigos pedindo para desprezarem a emissora. Reclamem na emissora pelos meios de contato que ela oferece. Protestem por e-mail e pelas redes sociais falando da descompostura de anunciantes que patrocinam a falta de pudor na televisão, cite-os nominalmente para que percam consumidores.

Se ficamos quietos, vão pensar que aprovamos essa situação degradante. Exemplo de como reagir em rede social: "O shampoo marca Y e refrigerante X são responsável por filme W que mostrou beijaço às 15 horas do dia tal na sessão de filme ou programa de palco de dia tal na emissora tal. Evite o canal e compre produto (s) da concorrência desse (s) anunciante (s)".

O telespectador do século 21 não está preso ao que é exibido no televisor, ele pode acessar conteúdo de televisão por outros meios de comunicação, disponibilizado na internet via sistema On Demand e vídeos. Hoje o público não tem só uma opção para assistir TV, além da grade tradicional, é possível ver através dos recursos da moderna tecnologia. Faça uso dela, se precisar.


terça-feira, 29 de março de 2016

Intimidade somente após o casamento ajuda na felicidade do casal

Intimidade somente depois do casamento ajuda na felicidade do casal - Amanda Pieranti - par de alianças douradas entrelaçadas
Por Amanda Pieranti

A discussão sobre a necessidade de o jovem guardar a virgindade até se casar é antiga, mas o que pouco se debate é a importância de uma pessoa que já teve experiência sexual manter a castidade até o matrimônio. 

Porém, a Palavra de Deus aborda as duas questões, e o que ensina é, agora, confirmado pela Psicologia: um estudo feito com 2 mil pessoas, publicado no Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento têm relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida íntima mais satisfatória.

Segundo a pesquisa, pessoas que optaram pela abstinência até a lua de mel deram notas 22% mais altas para a estabilidade de sua relação do que as demais, e notas 20% maiores para a satisfação com a vida conjugal - sendo  15% mais elevadas nas questões referentes `qualidade da vida sexual e 12% superiores na comunicação entre os cônjuges.

Para a psicóloga Denise Pereira, o relacionamento íntimo antes da noite de núpcias tende a transmitir uma falsa sensação de segurança, pois, nesse caso, o sexo deixa de ser  um fator surpresa e de possível decepção. Ela ressalta que o fato de ter afinidade sexual não significa felicidade ou estabilidade entre o casal.

A psicóloga diz: "acompanhei alguns casos em que os cônjuges, apesar de se entenderem bem nessa área pessoal, apresentavam conflitos em outros aspectos, inclusive na comunicação, e que o 'ótimo' relacionamento sexual não era capaz de sustentar a união. Isso reflete uma verdade existente na vida a dois: quando as coisas não vão bem fora do sexo, tendem a contaminar o leito. A prática sexual é um aspecto importante em um casamento, mas não consiste no único ou principal fator para o sucesso conjugal. De nada adiantará um maravilhoso relacionamento íntimo se, fora dele, o casal 'viver em pé de guerra' ".

Denise Pereira enfatiza que esperar para fazer sexo com o cônjuge interfere de forma significativa na relação, tomando proporções que vão além do ato sexual. "À medida que o indivíduo consegue lidar com as pressões internas - o desejo, afinal, o ser humano é sexuado, e o corpo responde quando é estimulado - e externas - do companheiro, da sociedade, da estimulação da mídia para ter uma vida sexual ativa etc - , esse aprendizado se expande para as demais áreas da vida, levando-o a lidar melhor com limites e frustrações. Isso contribui para um aumento nos níveis de tolerâncias em todos sentidos", observa.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu" - Eclesiastes 3.1.

Quando entendemos e respeitamos a orientação divina, alcançamos a felicidade. Uma pessoa não precisa de test drive para ver se, sexualmente, será realizada, pois Deus faz as coisas perfeitas. O discurso mundano é tão errado que, se sexo antes do casamento garantisse algo, o número de divórcios não estaria crescente. A abstinência sexual antes do casamento é um sinal de inteligência, e também de respeito e obediência, por parte do casal, a Deus e ao futuro cônjuge.

Jornal Show da Fé, ano 6, março 2011, página 14. Rio de Janeiro / RJ (Graça Artes Gráficas e Editora Ltda).

Matéria publicada neste blog com resumo e adaptação.

sábado, 4 de junho de 2011

Os cristãos e a masturbação

Bem, primeiramente quero dizer que esse assunto não é o que eu gostaria de tratar, mas faço isso para atender jovens. Como atuo como Moderador em diversas comunidades de sites de relacionamentos no Orkut desde 2006, por diversas vezes me deparei com questionamentos sobre este tema. Então, achei por bem passar ao blog o que tenho lido e refletido na Bíblia Sagrada a respeito de onanismo. Não é uma abordagem conclusiva, mas penso que este conteúdo poderá ajudar alguns a se aprofundarem nas Escrituras Sagradas e encontrarem respostas.

DESEJOS ABRASIVOS
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Na tradução das Escrituras Sagradas, conhecida como João Ferreira de Almeida, versão corrigida, o tradutor usou a palavra PROSTITUIÇÃO para o termo em grego "porneia".

Esse termo, "porneia", é usado em nosso idioma de forma composta. Qual? pornografia.

As versões bíblicas que nos apresentam um vocabulário mais atual traduzem "porneia" por IMORALIDADE SEXUAL.

Mas, o que vem a ser o sentido lato de "porneia"? É isso mesmo... Prostituir-se, ser imoral. E pode ser fisicamente ou apenas na imaginação.

O apóstolo Paulo deu um conselho aos que estão a "explodir". Qual? Casem-se! Por quê? Está subentendido de maneira muito clara que o casamento é a válvula de escape para não masturbar-se.

O sêmem não foi feito por Deus para ir descarga abaixo na bacia do banheiro e nem no ralo do chuveiro. O espermatozóide existe para encontrar-se com o óvulo da mulher e juntos gerarem vida humana. E se a mulher não estiver fértil no ato conjugal, com certeza o corpo dela é o depóstito de honra em que Deus projetou para que o marido descarte-o.

"Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom
, um de uma maneira e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se" - 1ª Corintios 7.7-9.

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Jovem solteiro, se você está "em brasa", saiba que esse desejo sexual ardente é classificado por Paulo como dom. Sim, é um dom biológico de Deus para você. Você tem muita saúde! Mas, não deve usar sua saúde de maneira errada, pecaminosa.

"Deus faz que o solitário viva em família"
- Salmo 68.6 a

Sexo é muito bom, mas não é a única atividade que torna o casamento feliz. Comece orar ao Senhor pedindo o seu par ideal, que combine com você em tudo, não apenas na intimidade da porta fechada do leito conjugal.

CONSELHOS EM PROVÉBIOS DE SALOMÃO - ESTRANHAS?

Você está "em brasas"? O texto bíblico a seguir foi escrito para essa situação. Ele fala abertamente de sexo, é um conselho para não adulterar, evitar relacionamento sexual com gentes estranhas. A mensagem está em forma de poesia hebraica.

"Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente. E porque, filho meu, te deixarias atrair por outra mulher, e te abraçarias ao peito de uma estranha?" - Provérbios 5.15-20.

Relembremos o que Jesus disse. Ele revelou que o pecado "porneia" (ato sexual de imoralidade, adultério, prostituição), não é apenas o relacionamento da junção de corpos. Ele alertou que a configuração no campo mental, desejar alguém e imaginar-se com ela também é pecado sexual.

Conferir: "Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar, numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" - Mateus 5:28.

O verbo "atentar" significa observar com atenção. É isso que os masturbadores fazem. Eles olham e apreciam a beleza de alguém... Depois colocam a mente para viajar em ilusões. Imaginação e mãos! Abrasados, atentam para toda a anatomia feminina idealizando uma situação MENTAL, irreal, até ejacularem, solitários.

Na mente abrasada de masturbadores, o que mais acontece é imaginar-se com belíssimas mulheres estranhas, expostas em poses sensuais em capas de revistas, expostas em filmes... Aqui, estranhas é no sentido de desconhecidas.

MASTURBADORES SOLTEIROS... E OS CASADOS?

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O apetite sexual desordenado é obra da carne e ela luta para que você cometa a imoralidade sexual.

O que fazer? Lute espiritualmente!

1º - Domine sua mente: Para que seu desejo sexual diminua, ocupe sua mente com tarefas e assuntos que não lembrem sexo. Evite conversar, ver, estar envolvido em situações de apelo sexual que envolva  sensualidade. Tudo isso desperta um turbilhão de "brasas" dentro de você. Evite!

Sei que hoje em dia é difícil ocupar a mente assim, porque quase tudo que está na televisão, no rádio, propagandas, músicas contém apelo sexual. Mas eu sei também que é a vontade de Deus que você seja um jovem consagrado a Ele, então, se pedir ajuda Ele virá atendê-lo nessa situação. E nada é impossível para Deus!

2º - Não fique desocupado em lugar em que não tenha companhia. São essas horas solitárias que sua mente começa a desenrolar pensamentos vagos. Estando só, faça algo que ordene sua mente a outras situações. Orar, ler a Bíblia, estudar, ouvir o CD abençoado de hinos...

3º - E quando aparecer aquela vontade enorme? Então, comece a orar pela garota linda que veio em sua mente. Sim, essa batalha é da carne contra seu espírito. E seu espírito deve ser um pugilista e nocautear o adversário! Ore e jejue justamente em favor daquela pessoa que a sua carne quer levá-lo ao pecado.

Essa situação tem um final feliz. Com o passar do tempo a masturbação passará a ser um desejo distante e menos forte. A vontade talvez volte. Repita os três passos que escrevi. Tudo isso durará enquanto não encontrar aquela pessoa sortuda que se casará com você!

Mas... Infelizmente tem esse mas... Até enquanto estiver casado deverá estar vigilante para não se entregar ao vício. Sim, acontece com casados também, porque a vontade da carne não é casar-se, é pecar! O sexo no casamento é santo, não é pecado, então a carne empurra a pessoa para imaginar-se com pessoas fora do casamento!


PERGUNTAS SOBRE MASTURBAÇÃO APÓS O CASAMENTO

O que leva alguém a masturbar-se após casado? A tendência humana para viver pecando.

O apetite desordenado da carne para pecar escraviza a alma pela força do vício. E leva a pessoa viciada a cometer o distanciamento conjugal. A prática provoca no homem a perda de desejo de unir-se a esposa intimamente, diminui as vezes em que esposo e esposa se encontram, esfria a relação. Essa separação de corpos causa atritos entre os dois, e pode gerar situações péssimas, irrreversíveis no casamento.

A Bíblia afirma que quando um homem e uma mulher se casam eles são uma só carne, portanto sexo entre casados não é pecado, é bênção (Gênesis 2.24; Mateus 19.6).

Certa vez uma pessoa fez a seguinte conjectura:

E se na imaginação do masturbador for projetado a imagem da própria esposa? Isso é pecado? Existem duas situações a serem consideradas:

1ª - Digamos que o masturbador seja um cristão marinheiro, ou talvez trabalhe em uma destas plataformas da Petrobrás, aonde fica ausente muitos dias de sua casa. Então, se masturbar pensando na sua própria mulher distante seria uma forma de aliviar-se de suas necessidades fisiológicas. Alguns entendem que a masturbação nessa situação não seria uma imoralidade sexual que levaria o praticante ao inferno. Para os defensores dessa afirmação, a masturbação em si não é pecado, mais sim, o que pode levar à prática dela.


2ª - É pecado o marido negar-se a sua esposa e vice-versa.

"O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência"
- 1ª Corintios 7. 3-5.

Alguns homens casam-se, e levam para a vida de casado o vício da masturbação, então, trocam a relação sexual a dois pelo onanismo, trocam o prazer com a pessoa a quem prometeram estar ao lado em todos os momentos pelo prazer solitário... Que situação vergonhosa! Isso é pecado! 
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Isso é o apetite desordenado da carne para pecar. Tal vício leva a pessoa a cometer o distanciamento conjugal. A prática provoca no homem a perda de desejo de unir-se a esposa intimamente, diminui as vezes em que esposo e esposa se encontram, esfria a relação. Essa separação de corpos causa atritos entre os dois, e pode gerar situações péssimas, irrreversíveis no casamento.

A DESCULPA PARA CONTINUAR NO VÍCIO

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Há quem argumente que sendo a ejaculação um impulso biológoco, então não pode ser rotulada como pecado. Não existe nenhuma base racional e nem teológica para justificar-se assim. Argumento fraco...

A fome também é um impulso biológico saudável que leva-nos à alimentação. Mas comer exageradamente se consiste no pecado de glutonaria (Gálatas 5.16-23).


CONCLUSÃO

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Por hora, é isso que tenho a contribuir com esse assunto.

Sugiro aos leitores que releiam o que escrevi. Reveja as situações que eu abordei e os textos bíblicos correlatos pausadamente.

Procurei apresentar apenas argumentações bíblicas. Por quê? Porque as Escrituras Sagradas são a Palavra de Deus, e deve ser ela sempre ela a nos direcionar em todos os assuntos. Quem tiver a mente aberta para ler o que eu escrevi entenderá o que a Bíblia Sagrada ensina sobre o tema com muita facilidade.

E.A.G.

domingo, 14 de abril de 2013

As bases do casamento cristão - lição nº 3 da EBD, uma publicação da CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

O cristão precisa compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la como base à sua vida diária. Entender que querer casar deve ser uma decisão resultante do amor sincero, pois estar casado é entrar no relacionamento mais íntimo que podemos viver aqui na Terra.

O que Deus uniu.

"Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula" - Hebreus 13.4.

Adão e Eva não tiveram pais e sogros. Assim sendo, todos os recém-casados devem buscar a independência emocional e financeira de seus pais, estabelecer núcleo familiar independente, como se não tivessem pais e sogros também. Trata-se de uma separação paterna no sentido de procurar resolver os problemas entre si e crescer juntos em intimidade e união, não é esquecer-se dos pais e desrespeitá-los.

Apesar de o pecado do ser humano interferir no plano de Deus para o casamento, a Bíblia dá diretrizes para um casamento feliz, estável, tranquilo. Todas as passagens bíblicas sobre o tema enfatizam o valor espiritual do casamento, é ensinado que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado. O Senhor sempre quis que tanto o homem quanto a mulher se realizassem juntos, criou um relacionamento de total comunhão em que ambos pudessem viver harmoniosamente, desfrutando o amor e companheirismo mútuos com total intimidade. 

Logo no princípio, Deus ordenou que o homem deixasse pai e mãe e unisse à sua mulher, para que ambos fossem "uma só carne." O marido torna-se uma só carne com sua esposa durante o ato conjugal (Efésios 5.31). Tal determinação é a expressão da vontade de Deus para todas as pessoas, ao crente e ao descrente.

O matrimônio é o plano da base familiar em âmbito global. Adão e Eva não escondiam nada entre eles, viviam nus um diante do outro e não se envergonhavam disso. A intimidade sexual é natural no sentido em que o Criador a estabeleceu. Dentro do casamento, a união sexual saudável e prazerosa não acontece apenas por alguns momentos, mas por toda a vida do casal. O sexo foi criado para ser desfrutado com muito prazer e para a procriação do casal no casamento. Deus quer que a humanidade cresça, e através da união legítima entre um homem e uma mulher, multiplique-se. Confira: Gênesis 2.24, 25. 

O amor do marido pela esposa.

O casamento deve ser considerado a principal responsabilidade do homem, ele deve lidar com a relação conjugal pela perspectiva equilibrada, evitando tanto a atitude promíscua quanto um ascetismo rígido.

A Bíblia recomenda solenemente: "Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." - Efésios 5.25. O verdadeiro padrão do amor do esposo para a esposa é o de Cristo para com a Igreja. Observe o advérbio "como", é um termo que denota modo e sugere comparação. O amor do esposo deve ser tal qual o sublime e corajoso amor de Cristo por sua igreja. O marido que não ama a sua esposa desobedece a Palavra de Deus.

O amor do marido pela esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. A Bíblia ensina que o marido deve honrar sua esposa: "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações." - 1 Pedro 3.7. A insensibilidade do marido faz com que ele perca muito espiritualmente. Infelizmente, nem todos os maridos prestam atenção na necessidade da esposa. Pedro recomenda a eles que expressem amor cuidando dela com respeito, delicadeza e dignidade. Se o marido não consegue manter uma comunicação eficaz com a esposa e filhos sua linha de comunicação com Deus também é interrompida.

O amor de mãe pelos filhos e o marido.

"Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e aos filhos" - Tito 2.3-4.

Uma placa interessante escrita por mulher: "Meu lar é limpo e organizado para minha família ser saudável, mas às vezes também está bagunçado para que ela seja sempre feliz." Tais dizeres têm sabedoria, porque a esposa e mãe não pode se tornar escrava de seu lar. Uma casa alegre tem seus momentos de brinquedos espalhados pelo chão, instantes da bicicleta atrapalhando uma passagem, o tempo das tarefas escolares de filhos sobre a mesa de jantar. A dona de casa não deve estar disposta apenas às realizações das tarefas domésticas, tem que querer envolver-se e divertir-se com o marido e os filhos em casa e em passeios e ou quaisquer outras atividades em família.

A reverencia da mulher ao marido.

“E a esposa respeite ao marido” - Efésios 5.33 b. A esposa precisa apostar nas características positivas do homem que está ao seu lado como marido. A Bíblia Sagrada não sugere que a esposa seja bajuladora ou minta para o esposo. Pede que concentre atenção e destaque para as outras pessoas os traços positivos que ele possui. O apóstolo Paulo nos ensina a focalizar a atenção naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, amável e de boa fama (Filipenses 4.8). Em obediência ao texto bíblico, a esposa precisa manter sua atenção nos pontos positivos e ressaltá-los diante dos filhos, dos seus familiares e amigos.

O casamento resguarda da prostituição.

“Mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.” - 1 Coríntios 7.2.

Entre marido e esposa é preciso haver conscientização da importância do amor mútuo e verdadeiro para estabelecer uma família. O casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz. Os cristãos precisam prezar pela santidade do sexo, estabelecer a pureza em seu coração. Aprender as disciplinas da saudade, da solidão, da confiança e do total compromisso com Cristo – um compromisso que não é guiado pelo sentimento superficial da paixão, mas  que preza pela pureza.

As Escrituras contêm firmes admoestações acerca da abstinência do adultério e da fornicação. Paulo fez menção especial aos pecados relacionados ao corpo. Ele claramente afirmou que o corpo do cristão é o seu templo de Deus e pertence ao Senhor (1 Coríntios 3.16; 6.19).

Através do profeta Malaquias, o Senhor repreendeu com dureza os esposos israelitas por serem infiéis à sua mulher (Malaquias 2.13-16). A fidelidade conjugal é indispensável para a estabilidade do casamento. Além de proporcionar segurança espiritual e emocional, coopera ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade o relacionamento desaba. O laço matrimonial não suporta a infidelidade, o adultério é devastador para o homem e para a mulher (1 Coríntios 6.15-20).

O casal precisa ter união de pensamentos, de sentimentos e de propósitos.

Marido e mulher são iguais nas posses de um para com o outro. O marido deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, e de igual maneira a mulher ao esposo.

Paulo ensina sobre igualdade e reciprocidade: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1 Coríntios 7.3). O verbo "pague' (apodidomi" em grego), significa dar o que está sob obrigação, aquilo que se deve. 

“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.” - 1 Coríntios 7.4. As palavras "não têm poder" refere-se ao uso de autoridade. No leito conjugal homem e mulher devem estar submissos ao outro. Deve haver entendimento mútuo entre maridos e esposas, pois existe direito legítimo à pessoa do outro, ambos têm o mesmo poder. 

O casamento na sociedade pós-moderna. 

O casamento não é um contrato com prazo de validade, é uma aliança perene que atende os propósitos divinos, não é de se admirar que venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. O modelo que se vê nos filmes, novelas e revistas seculares nem sempre preenche os requisitos das Escrituras Sagradas para o casamento. Confronta o valor do matrimônio por apresentar atitudes negligentes em relação ao sexo, por promover "configurações familiares" sem pureza moral e diferente do que Deus criou. Este modelo é defendido e praticado apenas por pessoas que debocham e desprezam os princípios bíblicos.

A Igreja deve fazer soar a sua voz profética, denunciando tudo que ameaça o casamento monogâmico e heterossexual. Promover o crescimento das crianças, jovens e casais, segundo a orientação da Palavra de Deus, para que a família seja edificada em Cristo.

O sexo e os solteiros.

O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êxodo 20.14; 1 Tessalonicenses 4.3).

A virgindade, tanto do rapaz quanto da moça, é sempre importante aos olhos de Deus. A santidade é um requisito básico para a felicidade conjugal, se o namoro ou noivado é marcado por atos e práticas que ofendem a Deus, caminha ao fracasso matrimonial (1 Coríntios 6.18-20). Se você entregou sua virgindade, a mensagem do Evangelho anuncia o novo nascimento, novo começo e nova criação. Busque a santificação (2 Coríntios 5.17; 1 João 1.9).

Os namorados devem vencer a forte tentação da atração física, porque este é o ideal de Deus. A paixão deve ser dominada pelo princípio do amor, não simplesmente um sentimento erótico, romântico ou sexual. Um relacionamento que desconsidera o conceito da castidade está fora da orientação divina A pureza antes do casamento consiste em nos dar pelo e para o outro em obediência a Deus.

Conclusão

Enfim, o casamento é uma instituição criada por Deus e tem o objetivo de ser à base da família e também de toda a sociedade. 1 Coríntios 7 é um tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento familiar. O capítulo mostra que o casamento não está e jamais estará ultrapassado. Aborda o relacionamento conjugal entre o marido e sua esposa (versículos 1-6); sobre os solteiros (versículos 8, 9, e 25); sobre o casamento cristão e o misto; o casamento e o serviço cristão (12 ao 16; 25 ao 38).

E.A.G.

Artigo complementar, alude aos significados dos nomes Adão e Eva, em hebraico grego, que nos leva a compreender mais sobre a estrutura familiar como Deus planejou: Reflexão sobre o papel de mãe, cristã evangélica e trabalhadora fora do lar 

Lição 4: A família sob ataque
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Texto compilado com adaptações de:
Bíblia da Família, Jayme e Judith Kemp, 2007, Barueri - SP (SBB).
Bíblia da Mulher, Barueri - SP, 2009 (SBB).
Lições Bíblicas, Elinaldo Renovato, 2013, Rio de Janeiro (CPAD).

sexta-feira, 22 de maio de 2009

NOTA DE REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES EQUIVOCADAS DO MINISTRO CARLOS MINC CONTRA A IGREJA

União de Blogueiros Evangélicos: abaixo-assinado importante.


A União de Blogueiros Evangélicos, neste ato representada pelos associados abaixo assinados, vem, mui respeitosamente, repudiar publicamente a atitude do Excelentíssimo Ministro do Meio Ambiente, sr. Carlos Minc, que, no dia 18 de maio de 2009, durante discurso no Palácio Guanabara, afirmou o seguinte: “Tem alguns momentos em que a Igreja erra feio. Um deles é a questão da camisinha. Se a gente fosse atrás da Igreja, quantas pessoas não estariam doentes? Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?”; e ainda completou: “Quem se opõe à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários”. Como que fornecendo o corolário para a discussão do problema, conforme as agências noticiosas, o ministro também forneceu o emblemático número de três mil crimes por homofobia, nos últimos dez anos no Brasil.

Sobre o desastroso pronunciamento do sr. Ministro, a UBE entende:

1) Que o Ministro pode e deve se manifestar no exercício democrático do seu juízo. Inclusive, discordando da posição da Igreja e dos cristãos de uma forma geral; afinal, a livre manifestação do pensamento é garantia assegurada pela Carta Magna em seu art. 5º, inciso IV. Garantia essa que, ironicamente, o PLC 122/2006 pretende acabar a pretexto da tipificação criminal da homofobia..

2) Que o Governo Federal, representado naquele ato pelo então Ministro, enquanto Poder Executivo do Estado brasileiro, deve zelar para que todos os cidadãos tenham seus direitos resguardados em consonância com os dispositivos legais vigentes, de maneira isonômica e justa, independente de sua cor, raça, sexo, opção sexual e religião, conforme estabelece o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, o qual estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”.

3) Que o sr. Ministro acabou por atacar frontalmente todas as igrejas e entidades religiosas que se opõem a tais projetos legislativos, responsabilizando-as levianamente por aquilo que ele denomina de “multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários”. Entidades essas que, inclusive, estão inseridos os milhares de blogueiros evangélicos que assinam virtualmente a presente nota de repúdio;

4) Que, da maneira infeliz e irresponsável como foi feito, o pronunciamento evoca uma separação de grupos sociais, de modo a suscitar uma luta de classes entre aqueles que são contrários e aqueles que são favoráveis aos projetos de lei de criminalização da homofobia. Luta esta inexistente, uma vez que nenhuma igreja aqui representada assassinou, instigou ou colaborou para que gays, lésbicas e simpatizantes sofressem qualquer tipo de violência; muito menos incita ou incitou ódio contra os homossexuais.

5) Que o simples fato de apoiar ou não apoiar determinado projeto legislativo não significa necessariamente incentivo a um certo comportamento social; principalmente quando esse comportamento é maléfico para a sociedade. Com efeito, ser contrário à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia não é o mesmo que incitar o ódio ou a violência contra os homossexuais. Absolutamente. Afinal, se essa for a lógica padrão, concluiríamos também que o sr. Ministro é incentivador do uso de drogas, notadamente da maconha, isso porque, recentemente, ele mesmo participou de ato público onde pedia – aos gritos – a descriminalização do uso da maconha. Portanto, se essa idéia estiver correta, o sr. Carlos Minc é também “corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários” originados a partir do uso da maconha (furtos, roubos, homicídios, violência, etc.), bem como corresponsável pela destruição de milhares de famílias brasileiras que possuem dentro de casa viciados nesse tipo de droga.

6) Que as igrejas aqui representadas se resguardam o direito ao exercício do mesmo juízo resguardado ao nobre ministro e discordam igualmente de suas palavras e do apoio a tais projetos. Desta forma, as igrejas e seus membros podem discordar de quaisquer opiniões que julguem contrárias à sua fé e crença, inclusive, entre si, e o fazem de maneira ordeira e responsável. Não lembramos de qualquer enfrentamento religioso, apesar das divergências pontuais entre as correntes evangélicas brasileiras, o que é sadio;

7) Que, diante da afirmação de que nos últimos dez anos houveram no Brasil três mil crimes por homofobia, se faz necessária a seguinte pergunta: Por que o ministro, ou seu correspondente na pasta da Justiça, não disponibiliza as investigações das 3000 mortes? Porque muitos destes crimes foram sequer investigados! Entendemos que o emblemático número é fruto de mistificação grosseira e sintetiza a omissão e inabilidade do próprio Governo frente à crescente criminalidade de nossos dias. Senão leiamos um trecho de reportagem do Jornal do Commercio, do dia 15 de abril deste ano sobre o mesmo assunto. Na ocasião o jornal divulgava estatísticas semelhantes (grifos nossos):

Os gays são mais “frequentemente assassinados dentro da própria casa”, geralmente a facadas ou estrangulados. Já os travestis são executados na rua a tiros. O perfil dos criminosos é descrito assim pelo relatório: “80% são desconhecidos, predominando garotos de programa, vigilantes noturnos, 65% menores de 21 anos”.

Os gays são assassinados dentro de casa por 80% de desconhecidos!? Não lhes parece estranho? Veja como a contradição fica mais aparente quando se acrescenta predominando garotos de programa? Ou seja, na maioria das vezes, o gay chama um garoto de programa para sua própria casa, assumindo os riscos inerentes a esta atitude, e por alguma razão, os dois se desentendem e o gay é assassinado! Isso não é homofobia desde o início, porque, a priori, quem aceita um programa com um gay é porque gosta de sexo com ele.

Apesar das mortes, que devem ser sempre lamentadas, as ONGs dos movimentos engajados desejam um tratamento específico ao problema. O que querem? Um policial para cada casa, para poderem fazer sexo em segurança com um desconhecido!? Observemos, por oportuno, que a questão colocada em foco não é a violência como drama brasileiro, mas a que atinge especificamente a homofobia. Uma classe especial de apuração somente para os gays. Como se as demais mortes de brasileiros fossem menos importantes. Outrossim, o que dizer dos gays que morrem disputando parceiros? Ou isto não acontece? Ou os que se envolvem em brigas que não tem nada a ver com sua opção sexual e em decorrência delas são assassinados? Dos que se arriscam nos programas noturnos? Enfim, em que circunstâncias foram mortas cada uma destas pessoas? A alquimia esconde, por exemplo, os praticantes do bareback!

8) Que tais projetos criam uma classe especial de privilegiados. Que de posse dos direitos especiais providos pelos projetos irão argüir as opiniões contrárias, de maneira agressiva e violenta, como já ocorre nos EUA. Decerto, a prevalecer a maneira tendenciosa como o Governo Federal cria políticas segregacionistas, um dia o Brasil vai ter uma Delegacia para apurar crimes contra os gays (aliás, já tem, só que com mais ênfase tem em vista os projetos em trâmite), outra contra os negros, os pardos, os amarelos, os narigudos, os baixinhos, os carecas, os gordos, os babalorixás, os que usam colete; enfim, contra cada categoria que reclame para si uma apuração diferenciada. Quando todos, repetimos, todos, os crimes deveriam ser apurados indistintamente, e nuances como sexo, religião, raça e opção sexual fossem contornos do fato. Exceto, nos casos em que há ligação explícita, como, por exemplo, os crimes praticados por neonazistas;

9) Que o Governo Federal desde há algum tempo luta por reparações históricas. O que seria muito bom, se tais reparações não segregassem os brasileiros em castas. A segregação impõe uma classe. Tal imposição se configura racista, quando aloca privilégios. Repudiamos tal articulação, pois historicamente perseguidas pela Igreja Católica, por exemplo, as evangélicas, nunca ousaram reivindicar reparação alguma;

10) Que a fala do excelentíssimo ministro Carlos Minc tenta mantê-lo em foco, desviando-o dos verdadeiros problemas de sua pasta, quais sejam, em resumo:

a) Desmatamento recorde. Provavelmente ao término deste texto o tamanho de uma quadra de futebol de árvores foi abaixo, em nome da ilegalidade e da exploração desordenada;

b) Poluição desmedida de nossos rios e costas. As matas ciliares estão em franco desaparecimento e os rios brasileiros agonizam;

c) Crescimento desordenado de nossas cidades, com déficit sensível de saneamento básico;

d) Impunidade nos delitos contra a natureza;

e) Ausência de políticas de longo prazo para o meio ambiente, tais como implantação da sustentabilidade plena em áreas de preservação ambiental.

Em suma, como ministro do Meio Ambiente, o excelentíssimo senhor Carlos Minc seria um excelente defensor das causas gays.

União dos Blogueiros Evangélicos

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Veja neste blog, a opinião pública repudia as idéias de Minc:

PESQUISA IBOPE REVELOU QUE MAIORIA DA POPULAÇÃO CONFIA NA IGREJA

CAI APOIO À PENA DE MORTE, ABORTO, USO DE MACONHA E UNIÃO CIVIL ENTRE GAYS