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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Cinco etapas para você otimizar seu tempo


Por que medir o tempo e como fazer para que ele seja mais produtivo?

Um dos problemas das pessoas que se sentem exageradamente ocupadas é que elas não têm ideia de para onde foi o tempo. Nesta matéria, trataremos sobre uma das ferramentas mais simples para melhorar nosso senso de controle de tempo. Como? Através da medição das horas.

"O trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para a sua realização" ([1] Lei de Parkinson). 

Muitas pessoas se referem ao conceito de gestão de tempo, criado por Cyril Northcote Parkinson com algum desdém, dão de ombros e dizem "vamos lá, tudo bem". Mas se temos o objetivo usar nosso tempo dia-a-dia com eficiência, esse não é caminho.

Existe uma enorme diferença entre estar muito ocupado e estar ocupado eficientemente. Estando eu ocupado quase o tempo todo, se souber que uso meu tempo de maneira eficiente e otimizada, minha pressa não será um fator estressante.

O método para chegar a essa situação de tranquilidade, durante a realização de tarefas, é começar a medir o tempo. Quanto tempo por dia ou semana você gasta em passeios, cuidando da aparência, dormindo, trabalhando, estudando, na ginástica, na recreação, em família, em redes sociais como o Facebook, Instagram e WhatsApp? A maioria das pessoas não sabe dizer com exatidão, outras, não têm a menor ideia de como usam o espaço de tempo da sua vida.

Uma das estratégias mais importantes para fazer gerenciamento de tempo é medi-lo. O tempo passa de qualquer maneira, e o modo como o preenchemos é importante. Precisamos nos habituar a prestar atenção em como usamos o conteúdo das horas, porque o tempo que passou não voltará jamais.


Como medir o tempo e aprender lições

Para começar a planejar o uso otimizado do tempo, registre tudo o que você faz diariamente. Não há dificuldade para isso. A anotação pode ser feita facilmente com o aplicativo [2] Toggl ou outro aplicativo similar, ou, ainda, com uma caderneta de notas e uma caneta. Anote todos cada minuto do dia e todos os lugares que se fizer presente.

Depois de uma semana fazendo anotações, analise o que fez somando os minutos gastos em cada atividade que se envolveu. Pergunte-se:

• Quanto tempo gastei assistindo aos programas de televisão?
• Quanto tempo estive navegando em redes sociais?
• É tempo aceitável ou exagerei? Devo diminuir esse tempo?
• Quanto tempo estive em companhia da família e amigos?
• Precisa de mais tempo ou diminuir esse tempo?

Estas perguntas são apenas exemplos, é claro, então, ajuste as interrogações às suas ocupações. Analise o quanto tem se dedicado em concentração máxima nos estudos, trabalho e projetos pessoais, apure o quanto tem se aprofundado, quantas vezes e por quantos minutos fez interrupções e quais progressos alcançou com tais ocupações.

Esta é a etapa do aprendizado. Com base nos dados coletados e as conclusões de suas análises, considere quais serão as mudanças em sua agenda semanal. Para início, não é recomendável criar uma meta grande, mas algo que você tenha certeza que poderá cumprir, ou a tentativa que considere a menos difícil de ser atingida. Vá um passo de cada vez, na segunda semana, implemente a segunda meta, e assim, consecutivamente.

Conquistamos muitos benefícios ao medir o tempo.

1. Saiba para onde vai o seu tempo.

Naqueles dias que você pensar que 24 horas é pouco tempo para você fazer tudo o que deve ser feito, a medição do tempo ajudará a entender por onde escaparam preciosos minutos da sua vida. Às vezes, não conseguimos perceber o quanto perdemos tempo; se houver o controle de anotação, podemos verificar e melhorar o modo como ocupamos o nosso dia.

2. Pare de adiar tarefas difíceis

Você pode mudar sua percepção sobre tarefas complicadas se tiver tempo disponível para realizá-las. Por exemplo, se você souber que é possível lavar, enxugar e guardar a pilha de copos, pratos e talheres em sete minutos, não ficará desanimado.

3. A simplificação em uma área fará com que você simplifique em outras áreas

Ao aplicar os ajustes da sua anotação de uso de tempo em uma área do seu cotidiano, descobrirá que é possível fazer agir com eficiência em outras áreas. O sucesso em uma atividade tem como consequência levar encher você de disposição para conquistar mais sucessos em outras áreas completamente diferentes.

Ocorre assim em nível prático e psicológico. Por exemplo, a praticidade faz com que o estudante que gerencia bem o seu tempo, descubra que sobra tempo para fazer exercícios físicos; ou, o internauta que reduz o tempo em redes sociais, descobre que tem tempo para cultivar uma pequena horta em vasos. Psicologicamente, a mudança é mais intensa: a autoestima melhora quando a nossa vida está organizada. Nos sentimos melhor quando apenas uma área da vida está bem.

4. Não se sinta ocupado o tempo todo

O sentimento perpétuo de existir uma carga interminável não passará se não lidarmos com isso. É muito provável que aconteça a surpresa de surgir uma tarefa nova em seu dia. De repente, aparecer uma carga horária não esteja dentro da sua capacidade de controle, fatores externos podem sobrecarregá-lo, também. Mas, a maneira de lidar com essa situação, pode ser algo a ser incorporado ao seu gerenciamento de tempo. As medições constantes de tempo criam noções e perspectivas realistas de quanto tempo duram as atividades. Diante da probabilidade de assumir uma tarefa nova e inesperada, é possível compará-la com outras realizadas no passado, ter algum grau de confiança de que a comparação gerará uma previsão satisfatória.

5. Saiba quanto tempo é gasto com procrastinação

Se medirmos o tempo que passamos diante do televisor, usando o Facebook ou YouTube, e outras página de internet, a medição nos ajudará:

• Saberemos onde passamos o tempo nos dias em que não produzimos o suficiente;
• Em qual atividade devo reduzir o tempo

Não existe a intenção de desmotivar usuários de redes sociais, o objetivo é incentivar o controle das horas em no dia a dia. Redes sociais são atrativas e viciantes e levam as pessoas a adiar tudo o mais que é preciso ser feito. Adiamentos são parte da vida, é importante que seja parcialmente controlados. Estabeleça as horas do dia, ou quais dias da semana acessará suas redes sociais.


5. Aprenda a planejar seu tempo de maneira inteligente

A escala de tarefas é construída intuitivamente. É importante saber quantas tarefas podem, de fato, estar em cada quadro da sua caderneta de anotação. A tendência humana é ser uma pessoa otimista ao excesso, é muito comum planejar a conclusão de uma tarefa em uma hora, mas ser capaz de conclui-la em uma hora e meia, por exemplo. Este tipo de equívoco leva pessoas ao desânimo.

Conclusão

Criar uma agenda realista é um processo. Não é possível criá-la com rapidez. Com base na experiência, vá fazendo os ajustes das suas anotações, não confie em sua memória para todas as coisas. Meça o tempo e registre na caderneta o tempo real em que foi capaz de concluir o trabalho. 

Festeja os seus sucessos, mesmo que eles sejam modestos. Não se chateie com metas não atingidas, veja cada uma delas como degraus que o levarão ao topo. 

1. A lei de Parkinson foi publicada por Cyril Northcote Parkinson num artigo na revista The Economist em 1955.
2. O Toggl é um aplicativo de rastreamento de tempo operado pela Toggl.

E.A.G.

Com informações e fotos de: http://zehazman.net/blog/

Pastor impede mulher de cometer suicídio no interior paulista

Um pastor impediu uma mulher de cometer suicídio na noite do último sábado (7) em um pontilhão que dá acesso à entrada da cidade de Paraguaçu Paulista, no interior de São Paulo.

Depois de sair de uma reunião em Paraguaçu Paulista, o pastor Paulo Costa, de 24 anos, estava voltando para sua casa em Assis, a cerca de 36 km. No início do trajeto, por volta das 19h35, ele conta que avistou a mulher encostada na beirada do pontilhão.

“No início achei que era uma visão de relance, pois estava escuro. Foi quando a voz do Espírito Santo disse para eu voltar”, disse o pastor do Ministério Ele Vive em um post no Facebook.

“Quando eu voltei havia mesmo uma mulher sozinha, em lágrimas e soluços, olhando para baixo, pensando na pior decisão que se deveria tomar naquele momento. Cheguei meio calmo, conversando com ela e a distraindo, para tirar ela da beirada daquela ponte”, relatou Paulo.

O pastor conta que a mulher não conseguia falar nada, “pois só chorava e olhava para baixo”. Então ele ofereceu uma oração e perguntou se poderia levá-la para casa. Sem ver uma reação diferente das lágrimas, Paulo resolveu pegar o celular dela e ligar para um membro da família.

“Decidi ligar para pedir para alguém vir buscar ela, nunca vi uma cena desta. Mas eu segurava bem firme em seus braços e dizia que tudo daria certo na vida dela e que os momentos da vida são passageiros, logo tudo se resolveria. Tentei consolar até que a família chegou ao local e a levaram para casa”, concluiu Paulo.

O pastor ainda deixou uma mensagem sobre a seriedade da depressão: “Louvo muito a Deus por ter passado e voltado naquele lugar, pois a depressão não é frescura. Ela iria ceifar mais uma vida”.

“Mas para a glória de Deus, o adversário de nossas vidas perdeu mais uma guerra”, acrescentou.


Fonte: Guia-me via CPAD News

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

1 Corintios 10.13 - Aquele que está em pé cuide para não cair

Por Cícero Manoel Bezerra

Certa vez alguém havia caído em um pecado desastroso para sua vida, disse-me: "Eu pensava ser suficientemente forte para vencer aquela situação sem precisar de ajuda de ninguém." Como consequência de sua autossuficiência, essa pessoa caiu e trouxe sobre sua vida, marcas que ficarão para sempre.

Em 1 Corintios 10.13, Paulo nos mostra que nunca seremos tentados além de nossa capacidade de suportar a tentação e que Deus a usará para nos fortalecer: "Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar."

Se encararmos com sinceridade e honestidade a questão do pecado veremos que o número dos que têm caído é altíssimo! Muitos se deixam levar pelo engano e prazeres do pecado. Tornam-se escravos de sua prática, e quando se dão conta já estão longe do Senhor e perdidos nas trevas da pecaminosidade. São levados e se deixam levar pelas armadilhas preparadas por Satanás para derrubá-los.

Observando nosso círculo de amigos, descobrimos que muitos já não estão mais com o Senhor. Afastaram-se de Deus por se julgarem fortes o suficiente para vencerem sozinhos as tentações. Não conseguindo, acabam vivendo uma falsa imagem de espiritualidade. Estes já não estão em nosso meio, e bem longe estão do Senhor Jesus.

Por que caíram? É uma pergunta que muitos têm feito, mas não t~em obtido resposta. Consideremos duas razões que poderiam ser usadas como tentativas de resposta:

1. Vida dupla. Viver uma falsa espiritualidade. Duplicidade de imagem, levando as pessoas a terem de nós uma ilusão. Projetamos uma devoção que não temos, dando a aparência de que não existe alguém com mais comunhão com Deus do que nós, quando, na verdade, nossa vida é seca, nossos pensamentos são terríveis e nossas fantasias são alucinantes. Estamos literalmente envolvidos em uma falsidade tamanha, que chegamos ao ponto de enganar a nós mesmos. A falta de quebrantamento nos leva a ouvir a verdade, sem deixar que ela encontre guarida em nosso coração. Não queremos ser de maneira alguma descobertos. "O que os outros vão pensar?" Não confiamos nas pessoas ao ponto de pedir-lhe ajuda em situações onde ela seria altamente necessária. Preferimos alimentar o gosto da lascívia, da luxúria, e nos render á escravidão do pecado. Quem nos conhece a fundo sabe que tudo é fantasia e falsidade. Nossa espiritualidade realmente não exite. Vivemos uma vida dupla.

Para sanarmos esse mal, precisamos usar de transparência, tirando a máscara e mostrando o que realmente somos. Isso exigirá de nós muita coragem, pois expor nossos pecados é humilhante. É um tratamento de choque, mas quando o Espírito entra em nossa vida, Ele nos convence de que é necessário mudar. Precisamos tratar tudo e não deixar nada para trás.

Talvez tenhamos a impressão de que perderemos coisas valiosas. Mesmo que isso aconteça,o que ganharemos será muito mais valioso. Teremos comunhão com Deus, paz de espírito e viveremos nossa verdadeira realidade. Não há nada mais gostoso que falar com Deus, ter a consciência limpa, e saber que Ele está nos ouvindo sem nenhuma barreira.

Não há pecado que possa proporcionar melhor sensação que está: estar bem com Deus!

2. Prazer na prática do pecado. Tentação é o convite ao pecado. E isto não é algo horrível e assustador à primeira vista. Ele nos atrai e nos traz prazer. Se começarmos a alimentar nossa vida de fantasias, chegará um tempo e que a verdade não nos incomodará mais. Ela ficará apenas no intelecto, e para qualquer pecado teremos sempre uma explicação lógica que nos satisfaça. Tornaremos-nos "especialistas" nas na racionalização: "Faça isto por causa disto"; não é minha culpa gostar dessas coisas". Quando menos percebemos, estaremos literalmente escravizados por determinadas atitudes ou outros tipos de envolvimentos pecaminosos.

O prazer na prática do pecado é sinal de falta de conversão. Quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador, a situação muda. Nosso prazer deixa de ser a prática do pecado para ser uma vida de bem com Deus e com o próximo. Quando nos sobrevêm as tentações e oportunidades para pecar, fazemos a opção de estar com o Senhor. Avaliamos, refletimos sobre todas as consequências do pecado e damos espaço para que o Espírito Santo nos convença de que viver com Deus é melhor que qualquer prazer mundano.

A fantasia pecaminosa nada tem de bom para nos oferecer, apenas satisfação à carne, desagradando a Deus. Devemos tomar cuidado com o que entra em nossa mente, pois dependendo do nível da fantasia que vivermos, ela poderá tornar-se real. Muitos não praticam suas fantasias apenas por falta de oportunidade. Vivemos num mundo onde recebemos sugestões de fantasias na área de sexo, dinheiro, comida, drogas e das vantagens pessoais. Mas o salário do pecado é a morte e o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo (Romanos 6.23).

Apenas o interesse por informações religiosas ou pela vida religiosa não fará diferença. Precisamos estar conscientes do poder da Palavra de deus. Ela é como uma espada que penetra o mais interior do homem, discernindo tudo o que se passa em sua alma e seu espírito. A Palavra de Deus é poderosa. Devemos dar liberdade ao Espírito Santo para que a use em nossa vida.

É necessário que tenhamos comunhão com Deus e com sua Palavra. Hoje em dia há muitos curiosos da religião. Pessoas que querem saber a verdade, mas não estão dispostas a praticá-las. Não adiante ter uma grande mente e um coração pequeno. A verdade deve passar pelo intelecto, e depois atingir fortemente o nosso coração. Devemos dar lugar ao Senhor, reagir positivamente em relação ao que Ele manda. Deixar de lado a religiosidade vazia, e praticar a verdadeira comunhão com o Pai. É frequente vermos nos religiosos que caem, que sua religião não é forte o bastante para mantê-los firmes. Só quem nos mantém firmes e vitoriosos contra o pecado é Jesus Cristo.

A vida cristã é uma constante batalha. Não podemos nos esquecer disso. Não adianta sermos cristãos nominais, muito menos religiosos. Nenhuma dessas coisas tem poder para nos dar a vitória. A vitória dessa batalha é garantida através de tudo o que Cristo realizou por nós na cruz. Apropriemo-nos dela. Podemos ser livres do pecado. A vida pode ser totalmente diferente, basta pedir perdão, reconhecer que o pecado gera a morte e a separação de Deus. A Bíblia diz que: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9).

Alguns pecados terão que ser confidenciados a uma pessoa de nossas confiança, com quem abriremos o coração e de quem com certeza receberemos ajuda. Alguém que participe da luta conosco, até a obtenção da vitória total total sobre o problema. Não deixemos o pecado nos atormentar. Tiremos a transgressão de uma vez por toda de nossa vida no nome poderoso de Jesus Cristo.

E.A.G.

Fonte: Mensagem da Cruz, número 113, maio a junho de 1997.  página 13.Venda Nova - MG (Editora Betânia).