Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Arrependimento e fé para a salvação


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Os cristãos que seguem a linha pentecostal acreditam que o arrependimento e a fé são as respostas do ser humano ao chamado de Deus para a salvação.

I. ARREPENDIMENTO, UMA TRANSFORMAÇÃO DO ESPÍRITO

1. Definição de arrependimento.

No Antigo Testamento, arrependimento significa mudança de ideia ou de propósito, no sentido de abandonar o pecado, voltando-se para Deus de todo o coração, alma e força.
Abraão creu no Senhor, e seu ato de crer foi-lhe imputado por justiça (Gênesis 15.6);
Moisés confiava inteiramente em Deus, e corrigiu o povo que não confiava no Altíssimo com a mesma intensidade que ele acreditada (Deuteronômio 9.23-24).
As palavras hebraicas para expressar a ideia de arrependimento são "shuv" (virar para traz; voltar) e "nichan" (arrepender-se; consolar). A pessoa pode tanto desviar-se do bem como também desviar-se do mal, isto é, arrepender-se. "Shuv" ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto a desviar-se de Deus (1 Samuel 15.11; Jeremias 3.19), seja no sentido de voltar-se para Deus.

O Novo Testamento emprega epistrephõ no sentido de "voltar-se" para Deus e "metanoeõ" para a ideia de "arrependimento" (Atos 2.38; 17.30; 20.21; Romanos 2.4). Utiliza-se o termo "metanoeõ" para expressar o significado de "shuv", que indica uma ênfase à mente e à vontade.

2. O arrependimento na vida cotidiana.

Em pecar, toda a humanidade se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus a criou, assim sendo todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3.23).

A mensagem inicial de João Batista, de Jesus e dos apóstolos era "arrependei-vos" (Mateus 3.2; 4.17; Atos 2.38). Arrependimento: "metanoia" em grego.

O arrependimento implica numa guinada completa e deliberada, a fundamental aproximação de Deus. Arrepender-se é passar a viver uma mudança radical na vida como um todo, transformações em ações morais e éticas, de motivações básicas; é a conversão que surge da convicção do pecado. É muito mais do que sentir sentir tristeza pelos pecados praticados; muito além da mudança de opinião ou uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa ao comportamento de uma vicissitude total.

Alguns resultados do arrependimento:
• Perdão (Lucas 17.3-4; Atos 5.31);
• Salvação (Atos 17.30, 31);
• Vida nova (2 Coríntios 5.17);
• Pecados apagados (Atos 3.19).
3. Ação do Espírito no arrependimento.

A fé para o arrependimento é implantada em nossos corações pelo Espírito Santo a fim de que venhamos a receber a dádiva da salvação.

O Espírito Santo opera o arrependimento na conversão do ser humano (João 16.8). Somente Ele pode conhecer e analisar profundamente o coração do homem, e os que estão abertos ao seu mover podem perceber as situações que precisam de confissão sincera diante de Deus.

II. A FÉ COMO UM DOM DE DEUS E COMO RESPOSTA DO SER HUMANO

1. A fé natural.

A fé natural é a aceitação intelectual de certas verdades acerca de Deus, mas não acompanhada por um compromisso com o Evangelho.

Um exemplo de fé natural é a atitude de alguns crentes diante da necessidade dos irmãos na miséria. Como o simples falar não ajuda, sequer, terá algum proveito, declarar que tem fé em Jesus Cristo sem as ações de amor.

O ensino do apóstolo Tiago, abordando a fé natural, no capítulo 2, versículo 15 ao 17, faz paralelo com o ensino de João sobre o amor falso. Enquanto Tiago conclama a pôr a fé em ação, João orienta a praticar o amor ao próximo (1 João 3.17).

2. A fé salvífica.

Quatro símbolos da salvação:
1. Escudo (Salmos 18.15);
2. Rocha (2 Samuel 22.47);

3. Torre (2 Samuel 22.51);

4. Vestes (2 Crônicas 6.41).
A fé salvífica é um dom de Deus outorgado sobrenaturalmente pelo Espírito de Deus (Romanos 12.3; 2 Pedro 1.1.; 1 Corintios 12.9; Efésios 2.8). Não somos capazes de exercê-la à parte da capacitação divina. A Bíblia ensina que, quando cremos, estamos simplesmente devolvendo o dom de Deus.

Trata-se de uma atitude do intelecto e do coração para com Deus em que o homem abandona a vida de pecado para confiar exclusivamente na obra salvadora de Cristo na cruz. Logo, a fé salvífica não consiste somente em crer em algumas coisas, mas confiar na pessoa de Cristo.

A fé abrange confiança. Podemos "depender" do Senhor ou nEle fiar-nos com confiança. Quem assim fizer será bem-aventurado (Jeremias 3.6-14; 17.7). Alegremos-nos porque podemos confiar no seu nome e no seu amor inabalável. Podemos também refugiar-nos (casah) nEle - vocábulo hebraico cujo conceito é que afirma a fé (Salmos 13.5; 18.30).

3. Os benefícios da fé.

Apesar da salvação ser pela graça, a fé é componente substancial para que a alma seja salva.

Devemos reconhecer e declarar que a fé é indispensável. Ela possui grande ênfase na Bíblia e ocupa um papel de destaque na vida cristão. Havendo fé, o crente não desiste ao enfrentar circunstâncias adversas, toca na orla do do manto de Jesus, confessa e recebe a plenitude da bênção (Mateus 9.18-26;  Hebreus 11.6; Tiago 5.15).
• A fé é um importante incentivo à prática de boas obras (João 14.12; Tiago 2.14, 17-18; 2.20, 26);
• É um veículo que transmite poder (Mateus 17.20-22; Marcos 9.23; 16.17-18).
III. O ARREPENDIMENTO E A FÉ SÃO AS RESPOSTAS DO HOMEM À SALVAÇÃO

1. Arrependimento - condição para a salvação.

A fé e o arrependimento são essenciais para se fazer parte do reino de Deus. Pela fé somos salvos da ira de Deus, em que todos tínhamos caído pela nossa pecaminosidade

O arrependimento é uma ação paralela ao ato de receber a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. É acompanhado do sentimento de culpa e do reconhecimento da falta praticada (Salmos 51.1-4); de um sincero pedido de perdão (Salmos 51.10-12); do abandono do erro (Provérbios 28.13); e da produção dos frutos do arrependimento (Mateus 3.8; Atos 23.20).

O arrependimento e a fé são as respostas do homem à salvação. Arrepender-se dos pecados é o primeiro passo para receber, pela fé a graciosa salvação de Deus.

2. Salvação por meio da fé.

Somos salvos pela graça mediante a fé. A fé em Cristo como Salvador e Senhor é o único caminho para sermos contados como justos diante de Deus, nenhum esforço humano pode contribuir para que o homem seja salvo, essa situação não vem de nós, é dom de Deus (Efésios 2.8).

Crer no Filho de Deus nos leva á vida eterna; sem fé não poderemos agradar a Deus (João 3.16; Hebreus 11.6).

O exercício da fé caracteriza todo aquele que realmente é filho de Deus (Gálatas 2.20).

Deus deseja que todos sejam salvos, contudo é necessário fé e arrependimento. Primeiro o Espírito Santo faz nascer no coração do homem incrédulo a fé em Jesus e na eficácia do seu sacrifício vicário. Depois o mesmo Espírito nos convence dos nossos pecados, do juízo e da justiça de Deus, gerando o arrependimento.

3. Arrependimento e conversão.

O arrependimento e a fé, elementos necessários para fazer parte do reino de Deus, são essenciais ao processo da conversão.

Sete detalhes sobre arrependimento e conversão:
1. A conversão é um ato pessoal. Ninguém pode converter-se por outra pessoa (2 Coríntios 5.10);
2. É Deus quem salva o homem, mas é o homem quem tem de crer e aceitar o plano da salvação (João 3.15-16);

3. A conversão é a cessação com velhas tradições e estilos de vida execráveis e pecaminosos. O único lugar de conversão é na terra. No inferno, as pessoas estarão em profundo arrependimento, porém, não haverá conversão (Lucas 16. 20-25);

4. A verdadeira conversão é consequência de arrependimento. Assim como ocorreu com Judas Iscariotes, muitos podem ouvir a Palavra de Deus e não se arrepender de seus pecados (Lucas 22.32);
5. A conversão envolve o intelecto (Mateus 21.29);
6. A conversão envolve as emoções (Lucas 18.13);
7. A conversão envolve a vontade (Lucas 15.18-19).
CONCLUSÃO

Ao cristão que experimentou a salvação cabe se esforçar para se manter afastado do que antes causou-lhe sofrimento, sendo o motivo de sua perdição. Convertido, todas "as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).

E.A.G.

Compilações:
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 40; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 62 a 67; Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia Vida Nova, página 273, reimpressão 1996, São Paulo/SP (Edições Vida Nova);
Bíblia de Estudo NVI, páginas 1618, edição 2003, São Paulo (Editora Vida);.
Onde Encontrar na Bíblia? Chaves bíblicas, roteiros de sermões e curiosidades, Geziel Gomes, páginas 82, 139; 296, 1ª edição maio de 2008, Rio de Janeiro(Editora Central Gospel).

Dois tipos de pessoas diante do verde


- Olha, que Ipê lindo!
- Mas faz uma sujeira... Não é?

E.A.G.

domingo, 19 de novembro de 2017

O preço da graça da Deus


Por Eliseu Antonio Gomes
Transcrição

De que modo uma pessoa é salva? É por benemerência dela? É pelas façanhas que ela produz? É pela penitência que ela pratica? Açoitando o corpo, indo viver dentro do convento, fazendo sacrifício numa vida de ascetismo? Não é nada disso, pois a salvação é um presente de Deus, é uma dádiva; a salvação chega até nós por meio da graça divina, é um favor do Senhor que não merecemos.

Por mais religiosa que a pessoa seja, ela nunca alcançará a salvação por mérito próprio. Mesmo que possua boas intenções é reprovada ao passar pelo exame justo do Senhor. Então, Deus em seu imenso amor nos oferece a maravilhosa graça, para que não pereçamos.

Graça é aquilo que não somos dignos de ganhar e necessitamos, não merecemos a salvação e, no entanto, precisamos dela. A graça é um favor imerecido que Deus oferece aos homens. Ninguém será salvo por mérito próprio, porque o modelo de vida para ser salvo é viver sem pecar. O homem não é perfeito, mesmo que se esforce para cumprir a Lei de Deus, tropeça em diversos pontos e é culpado da Lei em sua íntegra. O ser humano é incapaz de ser perfeito quanto às obras, pois tropeça em suas obras, falha quando fala e falha ao pensar.

O termo "graça" traz a ideia errada de coisa gratuita, o que leva a pensar que é coisa insignificante e sem valor. Mas, mesmo oferecida ao ser humana sem a cobrança de preço algum, ela custou muito caro para Deus e para Jesus Cristo. Como o ser humano é incapaz de salvar a si mesmo, por Deus não deixar passar desapercebida à quebra da sua lei e à violação da sua justiça, enviou o seu Filho único, que jamais pecou, para morrer no lugar de todos os pecadores. Deus lançou sobre Jesus os nossos pecados, e Jesus levou os nossos pecados até a cruz e lá na cruz Jesus rasgou o escrito das nossas dívidas e as pagou – morrendo em lugar de toda a humanidade pecadora. E assim Jesus pôde bradar: “está consumado”, isto é, a dívida está paga. Desta maneira, o ser humano alcança a graça, que não foi gratuita para Deus e nem para Cristo, custou um preço muito caro , custou o derramamento do sangue de Jesus Cristo na cruz, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Pense nisso.

E.A.G.

Nota:
Postagem publicada originalmente em meu perfil no Facebook, em 22 de outubro de 2017 às 03h37. O conteúdo é resultado de uma transcrição - realizada de maneira livre, não palavra por palavra - de uma breve preleção do Pastor Hernandes Dias Lopes, apresentada no programa de televisão Verdade e Vida, produção da Igreja Presbiteriana do Brasil, veiculado numa manhã de sábado do mês de outubro do corrente ano. Link: goo.gl/KtERqD

Imagem: Lu Benone - https:// www. facebook. com/ lubonome

sábado, 18 de novembro de 2017

A utilidade da Escritura Sagrada

Por Eliseu Antonio Gomes

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" - 2 Timóteo 3.16-17.

A Bíblia Sagrada é uma biblioteca em nossas mãos. Porém, é mais do que uma seleção de sessenta e seis obras antológicas agrupadas em um só livro. É uma coletânea de escritos contendo história, poesia, parábolas, códigos de lei, provérbios e dizeres, hinos, cartas e profecias. Seu conteúdo influenciou a arte, a política, as leis e escritores ao redor do mundo, muito mais do que qualquer outra literatura publicada em todos os tempos. Ela trata das grandes questões fundamentais da vida: responde sobre a razão de estarmos aqui; o que devemos fazer e priorizar. As pessoas que escreveram a Bíblia  transmitiram mensagens de Deus, inspiradas pelo Espírito Santo.

Seu sistema de capítulos e divisões de versículos não existiam no original, foram introduzidos nos séculos 13 e 16, respectivamente; servem de auxílio para encontrar com facilidade todos os trechos escritos.

A Escritura é produto da mente do Criador. Através dela Deus fala conosco, pois ela foi inteiramente dada por inspiração de Deus. Ela é proveitosa para doutrinar, para reprovar, para corrigir todos os erros em julgamento e em prática, e para instruir em justiça.

O mesmo Espírito que assopra o raciocínio sobre nós, assopra a revelação entre nós. A Escritura nos serve para inumeráveis usos aproveitáveis. Ela nos ensina quanto ao que é verdadeiro, reprova-nos no que estamos falhando, dirige-nos naquilo que é bom. É uma revelação divina da qual podemos depender como uma verdade infalível; é uma regra perfeita de fé e prática.

Ensino (Salmos 119.98-101). 

Como qualquer outra pessoa, o cristão cumpre suas obrigações de cidadão neste mundo. Ao exercer suas atividades, todo aquele que de fato ama a Palavra de Deus carrega a Bíblia Sagrada consigo, se não em suas mãos, na cabeça e no coração, pois sabe que ela o torna sábio. 

O observador da Palavra sofre tentações, porém é capaz de desviar-se de todo caminho mau para manter-se fiel às orientações do Senhor. Ele prefere interagir com a Palavra de Deus como sua diretriz, pois a recebe como alimento ricamente nutritivo e delicioso ao paladar. Por meio das instruções das Escrituras, no decorrer de sua vida adquiri conhecimento para discernir entre o autêntico e o falsificado, o bem e o mal, e torna-se capaz de aconselhar aos que estão confundidos.

Nosso amor pela Palavra de Deus deve ser inenarrável, devemos amar não apenas os textos que contém promessas, mas também apreciar profundamente a Lei de Cristo e se comprazer em meditar em todo o conteúdo bíblico, pois ela resplandece como as lâmpadas, é a luz para os nossos olhos, no sentido de nos favorecer em nosso procedimento à escolha geral da nossa trajetória e na escolha particular de nossas atitudes. 

Repreensão (João 15.1-2). 

O gracioso dom de Cristo à Igreja é o ministério da paz e reconciliação com Deus. Vivendo em Cristo, honramos a Deus praticando o bem e somos capacitados a fazer veemente oposição ao fingimento e à mentira.

Jesus é a videira verdadeira e os cristãos são os ramos. Assim como de uma vinha esperamos uvas, do cristão Deus espera ações compatíveis com o cristianismo. Os cristãos são como os ramos de uma árvore em que Cristo é o tronco. Os ramos não podem dar frutos se não estiverem conectados ao tronco. Estar separados implica em sermos inúteis, pelo que seremos descartados. Estar juntos a Cristo significa produzir frutos. Frutifiquemos, que a nossa conduta seja composta com temperamento equilibrado e boa disposição em discurso e prática. Ao dar fruto, o crente glorifica a Deus e demonstra ser um autêntico cristão.

Até os ramos mais frutíferos precisam de poda, porque até a melhor pessoa nasce no estado deslocado e desajustado pelo pecado, tem conceitos, paixões e temperamentos que precisam ser removidos, com a finalidade de se tornarem mais fecundos.

Correção (Efésios  4.11-13).

Jesus enviou os doze discípulos para evangelizar, mas confirmou o ministério de cada um deles apenas quando derramou o Espírito Santo de maneira extraordinária sobre eles (Mateus 10.1-5).

Cristo deu dons ministeriais à Igreja - que é o seu Corpo místico - para que a liderança, através da difusão e prática das Escrituras Sagradas proporcione o aperfeiçoamento e edificação dos crentes, e estes estejam preparados para se transformarem em cidadãos do céu. Os dons conferem força e maturidade ao crente, evitando que seja confundido; além disso, provocam o crescimento da igreja como um só organismo. Se a liderança estiver dotada de dons, a mensagem da Bíblia será ministrada com eficácia no que tange ao aperfeiçoamento da produtividade espiritual da congregação.

Educação na justiça (1 Timóteo 4.6).

Todos os cristãos têm necessidade de crescer e aperfeiçoar no conhecimento de Cristo e sua doutrina; alimentar-se das palavras de fé. A melhor maneira de os cristãos crescerem em conhecimento e fé é lendo a Bíblia e trazendo a leitura à lembrança. Através da consciência avivada quanto ao que o Senhor espera de cada um de nós, adquirimos condição de refutar os ensinamentos que conflitam com a vontade do Senhor, eliminar hábitos que não são produtivos.

Advertência (Hebreus 4.12, 13).

A Palavra de Deus é de grande ajuda, fortalece a nossa fé, dá ânimo para sermos diligentes e em nossa diligência alcançamos descanso.

1. Ela é viva e ativa, fortalece o coração, é confortante e cura a alma ferida.
2.  É eficaz, convence, converte, consola, estimula e poderosamente destrói fortalezas para ressuscitar os mortos, fazer o surdo ouvir, o cego enxergar, o mudo falar e o aleijado caminhar (2 Coríntios 10.4-5). Desfaz o reino de Satanás e estabelece o reino de Cristo.
3. É espada de dois gumes, penetra onde nenhuma outra espada consegue entrar e pode dissecar mais profundamente. Corta dos dois lados; é a espada do Espírito. É cortante tanto para quem a maneja quanto ao que está diante dela (Efésios 6.17). Sai da boca de Cristo (Apocalipse 1.16).
4. Provoca a divisão da alma e do espírito. Ela faz com que a alma orgulhosa se torne humilde, e a perversa obediente ao Senhor. Ninguém é capaz de se esconder de Deus, o Criador, e inspirador da Escritura por meio do Espírito Santo. Não há quem possa se ocultar de Cristo, o Verbo divino que sonda os rins e o coração (João 1.14; Apocalipse 2.23). Teremos de responder a Jesus , que determinará o destino eterno de toda a humanidade
5. Figurativamente, alcança juntas e medulas, isto é, as partes mais íntimas do ser humano, transforma os pensamentos e o coração, corta os desejos desenfreados da carne e da mente, fazendo morrer a força aguda que induz ao pecado.
Conclusão.

Existem diversas traduções modernas da Bíblia. É importante lê-la de maneira sistemática e devocional.

Na Escritura Sagrada não existe falhas, erros e nem mentira alguma, seu conteúdo nos guia pelo caminho da verdade. Qualquer outro escrito torna-se obsoleto e expira com o passar do tempo, mas a Palavra de Deus não muda porque é duradoura e fonte segura de todo conhecimento útil (Salmos 119.140; Lucas 21.33; 2 Pedro 1.19).

E.A.G.
    
Compilação:
A Bíblia de Maneira Simples, Nick Page, páginas 4 e 5, 1ª edição 2014, Barueri/SP (SBB).
Bíblia de Estudo Mattew Henry, páginas 917, 1678, 1679, 2020; edição 2014; Rio de Janeiro/RJ (Central Gospel).
Bíblia do Pescador, Luis Àngel Díaz-Pabón; páginas 658, 1104, 1349; 1ª edição 2014; Rio de Janeiro-RJ (CPAD).