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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Professora Marcia Friggi, culpada ou inocente? Vítima e algoz?

Professora Marcia Friggi
Imagem: TV Globo
Nos últimos dias, diversos órgãos da imprensa brasileira se ocuparam em mostrar a foto de uma senhora, cujo rosto estava com seu olho direito tomado por um enorme inchaço. Todas as matérias informaram que seu nome é Marcia Friggi, uma professora em Santa Catarina que foi agredida por um aluno de 15 anos de idade.

Sem querer fazer apologia da violência física, eu cheguei a pensar qual seria o motivo daquele soco no rosto da professora. O adolescente seria vítima da violência verbal? Nem todos que são violentados verbalmente tem a fibra necessária para deixar de cerrar o punho e desferir o golpe.

Há professores violentos, sim... Uns cometem a violência verbal e outros a física.

Coincidentemente, nesta semana, ocorreu um fato de violência, de professor contra aluno, na Escola Estadual Pereira Barreto, rua Nossa Senhora da Lapa, número 615, bairro Lapa, São Paulo - SP. A vítima é alguém que está dentro do meu círculo de pessoas próximas. A "ilustríssima" agressora, que deveria apenas ministrar aulas, puxou os cabelos de uma adolescente de 16 anos, e a partir desse ato os alunos se negaram a continuar em sala de aula enquanto a "ilustríssima" agressora estivesse no recinto. Ali, naquela escola, existem outros casos de agressão de professoras contra alunos. Então, quando escutamos a frase "educação vem de casa" (e concordo com esta frase), entendo que esta máxima se encaixa perfeitamente também aos mestres. Muitos pedagogos não estão conseguindo ser formadores da boa opinião, seus exemplos estão deixando a desejar. Nesta nobre profissão, que é ser um catedrático, não é permitido deixar de passar exemplos do que venha a ser um bom cidadão.

Numa matéria do portal G1, li que Marcia Friggi disse ter recebido "um soco violento". E perguntei a mim mesmo? Existe soco pacífico?

"A resposta delicada acalma o furor, mas a palavra dura aumenta a raiva" - Provérbios 15.1 (NTLH).

Bater o leite dá manteiga; pancada no nariz faz sair sangue; provocar a raiva dá briga" - Provérbios 30.33 (NTLH).

E.A.G.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Os personagens Amós e Amoz na Bíblia



Recebi a seguinte solicitação no dia 18 passado, na postagem No ano em que morreu o rei Uzias. Qual o parentesco de Usias e Isaías?:
"Algumas pessoas dizem que Amós e Amoz não eram a mesma pessoa. Mas o que eu vejo é que, se foram pessoas diferentes, eles viveram em Judá no mesmo época,sendo que quando lemos no livro de Isaías encontramos Amós com letra "Z" e no livro do profeta Amós com "S" no final. (...) Algumas pessoas dizem que Amoz tinha parentesco com Uzias. O que está me parecendo que Amoz e Amós são as mesmas pessoas, não tenho certeza. Alguém pode me ajudar?
Paulo Sergio Gonçalves, 18 de agosto de 2017, 23h21.
A resposta:

"Realmente, existem duas pessoas que, na grafia da Língua Portuguesa seus nomes são parecidos, os tradutores da Bíblia convencionam fazer a diferenciação entre eles pelas consoantes S e Z: Amós e Amoz. Porém, em hebraico existe uma diferença mais acentuada. 

1. Amós (significa Condutor de Carga; Carga Pesada; Fardo Levantado).

Profeta da tribo de Judá, sua missão dirigia-se às dez tribos do reino do norte; era pastor e lavrador (Amós 7.10-17). Autor do livro que se intitula pelo seu nome e se encontra na coleção Os Doze Profetas Menores. Ele profetizou nos reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão II, rei de Israel, que reinaram paralelamente por 36 anos. 

É interessante o relato encontrado em seu livro no capítulo 7.10-13, quando o Senhor ordena que deixe Samaria e retorne à Judá, neste trecho parece que Deus põe fim ao seu ministério profético para aquela geração e ele passa a escrever o livro, com vista às gerações futuras. Seu livro é citado duas vezes no Novo Testamento, por Estevão (Atos 7.42-43) e por Tiago (Atos 15.16-18). 

2. Amoz (significa Forte ou Firme), o pai do profeta Isaías (Isaías 1.1; 2 Reis 19.2). Existe pouca informação sobre ele na Bíblia, apenas o detalhe sobre a paternidade. 

Abraço."

E.A.G.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A importância da propagação da Palavra de Deus

Na Bíblia Sagrada existem algumas descrições da ação da Palavra sobre o ser humano. Mas, entre todas as descrições quero destacar duas:

Hebreus 4.12: “ Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas” (NTLH);

Jeremias 23.29: “A minha mensagem é como fogo, é como a marreta que quebra grandes pedras. Sou eu, o SENHOR, quem está falando” (NTLH).

Sempre que me deparo com esses dois versículos, eu me lembro do depoimento de um homem, que se desviou dos caminhos do Senhor em sua mocidade. Ele envolveu-se em bebedeira, andou por anos pelas ruas como um sem-teto. Nesta situação caótica, numa determinada ocasião em que dormia numa calçada, a ventania trouxe-lhe uma folha de jornal velho e fétido. Ele pegou aquele papel e seus olhos chegaram até um canto onde havia um espaço cuja publicação era o texto da passagem bíblica A Parábola do Filho Pródigo, seguida do comentário da pessoa que pagou para que aquilo estivesse publicado ali. A leitura encheu seu coração de ânimo e logo se levantou daquele local com a intenção de procurar uma igreja evangélica, ao chegar lá se reconciliou com Deus. Reconciliado com o Senhor, não muito tempo depois se reconciliou também com a família e reintegrou-se no seio familiar como esposo e pai.

Longe das diretrizes da vontade do Senhor, mesmo que aparentemente feliz, a alma vive em tédio constante. Se não ama a Deus, não ama a si mesmo e ao próximo, o ser humano parece ser menos humano do que é. 

A Palavra de Deus é como o sopro de ar fresco aos que sentem falta de ar, ela tem o poder de edificar almas. Por este motivo sinto prazer em citá-la em minha Linha do Tempo no Facebook, dar destaque a ela em meu blog, incluí-la em conversas, apesar de alguns criticarem o costume - inclusive irmãos em Cristo (não consigo entendê-los a razão da crítica).

Sou testemunha ocular de que a Palavra de Deus age como martelo que esmiúça argumentos de corações de pedra. Sei que a Palavra entra em nossos corações e direciona nossas intenções aos rumos corretos. Então, não posso deixar de ser uma pessoa incentivadora da citação da Palavra de Deus. Espalhe-a, sempre. Divulgue-a em tempo e fora de tempo, em todos os dias que o Senhor permitir que continue vivo. Cite-a tanto na esfera virtual quanto na presencial.

E.A.G.

domingo, 13 de agosto de 2017

O regulamento bíblico para a troca de opinião na Internet


Por Peter Aiello
Tradução livre: Eliseu Antonio Gomes
 
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade" - 2 Timóteo 2.24-26.

Por estes dias, tenho feito diversos comentários sobre artigos publicados na Internet, e assim descobri que aquilo que Paulo disse, frase registrada na passagem das Escrituras acima exposta, é tão relevante agora quanto era há dois mil anos atrás.

Todo aquele que se apresenta como servo do Senhor carrega consigo a dedução que sua vida está pautada pelo fruto do Espírito (Gálatas 5.22-23). Sem a frutificação espiritual o restante é difícil de ser realizado.
 
Questionar enfaticamente ou brigar é um comportamento que põe fim a qualquer troca de ideias significantes entre as pessoas. Quando alguém se manifesta de maneira repulsiva a uma de minhas postagens colocadas na Internet, e eu considero importante responder a todos os comentários, não reajo com o mesmo tom que foi usado para mim. Usar a gentileza para com todos é a estratégia para não cair em situações de troca de insultos; ao contrário disso, precisamos permanecer na condição de "estar apto para ensinar, agindo com brandura aos opositores". Nestes casos, se a pessoa replica a resposta dada a ela, em geral notamos que o seu tom não é mais tão conflitante como antes.

Tenho em minha mente que o propósito da troca de postagens é sempre ensinar. Além disso, considero que haverá outras pessoas lendo a conversa, e que o meu comentário se estenderá para mais gente, não será lido apenas pela pessoa a quem envio o meu texto. Se o que pretendemos dizer é algo que julgamos importante, então devemos manter a troca de postagens até que tenha concluído o que queremos dizer. Muitas vezes poderá acontecer de recebermos uma resposta que induz a conversa para uma direção que não era a proposta inicial da troca de mensagens. E isso pode ser proveitoso.

Uma circunstância que precisamos considerar é o fato de que não temos condição de controlar o desdobramento resultante do final da conversa. Assim que termina, Deus é quem faz o restante. Nós ficamos "na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade" (2 Timóteo 2. 25b, 26). Quando ponderamos que Deus cuidará da situação, a pressão desaparece de nós. Entenderemos que não há necessidade de sentir culpa ou irritação pelo fato de a pessoa, aparentemente, não ter aceitado bem as nossas argumentações. Deus é capaz de lidar com eles de um modo que apenas Ele sabe. As distâncias entre os internautas faz com que não saibamos qual é o real impacto que as nossas conversas provocam em quem as lê. Isto é como a semente posta no solo, a planta e seus frutos são conhecidos depois. Agora, nosso trabalho é semear a Palavra, sabendo que Deus sempre usará a nossa boa disposição como Ele quiser.

"Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei. Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas" (Isaías 55.10-12). Devemos sair "com alegria e em paz". Não seremos alegres e nem conheceremos a paz se guardarmos o peso do resultado das conversas que estivemos envolvidos.

Inclusive, até a natureza se enche de regozijo quando difundimos a Palavra de Deus, pois "a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora" (Romanos 8.21-22).

Fonte:
Charisma Magazine - charismamag . com/ sponsored-content/ 33464 - biblical - internet - etiquete