Uma parcela da imprensa brasileira aponta à Frente Parlamentar Evangélica, do Congresso Nacional do Brasil, como se fosse influenciado pelos grupos de deputados ruralistas e da segurança pública. É fato que existe uma junção de forças entre as três bancadas, porém, se o tema é de interesse consensual, triplo, e não por haver imposição de uma sobre as outras duas. Evangélicos de diferentes partidos, legislam de maneira sistemática contra o direito ao aborto, etc, sem se deixar mover por integrantes das frentes ruralista e da segurança pública, cujos integrantes, não todos eles, se posicionam em sentido contrário.
Grande parte da Bancada Evangélica é composta por crentes da Assembleia de Deus, Igreja Batista e Universal do Reino de Deus.
Diferente dos casos de Dilma Rousseff e Fernando Collor de Melo, no dia 2 de agosto passado, o plenário da Câmara dos Deputados não abriu sessão com o propósito de decidir sobre um impeachment. Ouvi muita gente equivocada, pensando que era, não sabiam que a sessão de votação aconteceu devido ao fato de haver as delações de executivos do grupo J&F, controlador da JBS (que vende carnes da marca Friboi), contra Michel Temer; não estavam informados que em junho Temer foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, e que o Supremo Tribunal Federal só pode analisar a denúncia se a Câmara deixar.
Em outras palavras, era o posicionamento dos deputados federais possibilitando ou vetando a ação dos ministros do STF para julgar o presidente Michel Temer, enquanto no cargo da presidência do Brasil. É até prosaico lembrar que Temer não escapará do julgamento quando deixar o cargo, em 31 de dezembro de 2018.
Cidadãos equivocados chegam a acusar a Bancada Evangélica de proteger Temer, em suas supostas ações criminosas. A Frente não se vendeu. Assisti aos trabalhos de votação inteiro, que se estenderam ao longo do dia e terminaram por volta de 22 horas, fiz questão de ver cada chamada nominal, argumento e voto de todos os parlamentares presentes. Os políticos evangélicos votaram para que Temer não fosse julgado pelo STF de imediato, lembrando que o presidente não escapará do julgamento após terminar seu mandato.
Houve uma troca de interesses, sim. Porém, a troca de interesses não foi algo do tipo propina. Pelo contrário, de maneira conjunta os deputados que integram a Frente exigiram coisas de interesse da pauta na qual se elegeram, por exemplo, algo que beneficie o andamento de projeto de lei e aprovação de lei contra a legalização do aborto. Isto é, se fizeram representar por quem os elegeu.
E.A.G.
Diferente dos casos de Dilma Rousseff e Fernando Collor de Melo, no dia 2 de agosto passado, o plenário da Câmara dos Deputados não abriu sessão com o propósito de decidir sobre um impeachment. Ouvi muita gente equivocada, pensando que era, não sabiam que a sessão de votação aconteceu devido ao fato de haver as delações de executivos do grupo J&F, controlador da JBS (que vende carnes da marca Friboi), contra Michel Temer; não estavam informados que em junho Temer foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, e que o Supremo Tribunal Federal só pode analisar a denúncia se a Câmara deixar.
Em outras palavras, era o posicionamento dos deputados federais possibilitando ou vetando a ação dos ministros do STF para julgar o presidente Michel Temer, enquanto no cargo da presidência do Brasil. É até prosaico lembrar que Temer não escapará do julgamento quando deixar o cargo, em 31 de dezembro de 2018.
Cidadãos equivocados chegam a acusar a Bancada Evangélica de proteger Temer, em suas supostas ações criminosas. A Frente não se vendeu. Assisti aos trabalhos de votação inteiro, que se estenderam ao longo do dia e terminaram por volta de 22 horas, fiz questão de ver cada chamada nominal, argumento e voto de todos os parlamentares presentes. Os políticos evangélicos votaram para que Temer não fosse julgado pelo STF de imediato, lembrando que o presidente não escapará do julgamento após terminar seu mandato.
Houve uma troca de interesses, sim. Porém, a troca de interesses não foi algo do tipo propina. Pelo contrário, de maneira conjunta os deputados que integram a Frente exigiram coisas de interesse da pauta na qual se elegeram, por exemplo, algo que beneficie o andamento de projeto de lei e aprovação de lei contra a legalização do aborto. Isto é, se fizeram representar por quem os elegeu.
E.A.G.