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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A posição da Bancada Evangélica sobre a suposta corrupção passiva de Michel Temer


Uma parcela da imprensa brasileira aponta à Frente Parlamentar Evangélica, do Congresso Nacional do Brasil, como se fosse influenciado pelos grupos de deputados ruralistas e da segurança pública. É fato que existe uma junção de forças entre as três bancadas, porém, se o tema é de interesse consensual, triplo, e não por haver imposição de uma sobre as outras duas. Evangélicos de diferentes partidos, legislam de maneira sistemática contra o direito ao aborto, etc, sem se deixar mover por integrantes das frentes ruralista e da segurança pública, cujos integrantes, não todos eles, se posicionam em sentido contrário. 

Grande parte da Bancada Evangélica é composta por crentes da Assembleia de Deus, Igreja Batista e Universal do Reino de Deus.

Diferente dos casos de Dilma Rousseff e Fernando Collor de Melo, no dia 2 de agosto passado, o plenário da Câmara dos Deputados não abriu sessão com o propósito de decidir sobre um impeachment. Ouvi muita gente equivocada, pensando que era, não sabiam que a sessão de votação aconteceu devido ao fato de haver as delações de executivos do grupo J&F, controlador da JBS (que vende carnes da marca Friboi), contra Michel Temer; não estavam informados que em junho Temer foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, e que o Supremo Tribunal Federal só pode analisar a denúncia se a Câmara deixar.

Em outras palavras, era o posicionamento dos deputados federais possibilitando ou vetando a ação dos ministros do STF para julgar o presidente Michel Temer, enquanto no cargo da presidência do Brasil. É até prosaico lembrar que Temer não escapará do julgamento quando deixar o cargo, em 31 de dezembro de 2018.

Cidadãos equivocados chegam a acusar a Bancada Evangélica de proteger Temer, em suas supostas ações criminosas. A Frente não se vendeu. Assisti aos trabalhos de votação inteiro, que se estenderam ao longo do dia e terminaram por volta de 22 horas, fiz questão de ver cada chamada nominal, argumento e voto de todos os parlamentares presentes. Os políticos evangélicos votaram para que Temer não fosse julgado pelo STF de imediato, lembrando que o presidente não escapará do julgamento após terminar seu mandato.

Houve uma troca de interesses, sim. Porém, a troca de interesses não foi algo do tipo propina. Pelo contrário, de maneira conjunta os deputados que integram a Frente exigiram coisas de interesse da pauta na qual se elegeram, por exemplo, algo que beneficie o andamento de projeto de lei e aprovação de lei contra a legalização do aborto. Isto é, se fizeram representar por quem os elegeu.

E.A.G.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Estratégia para votar melhor nas próximas eleições


Por Eliseu Antonio Gomes

Como eleitor brasileiro, paulista e paulistano, no passado eu votava fazendo uma composição entre as figuras do Executivo com as do Legislativo, para que, se meus candidatos escolhidos fossem eleitos, houvesse uma harmonia de forças entre Prefeito e Vereadores, ou Governador e Deputados Estaduais, ou ainda, entre Presidente e Senadores e Deputados Estaduais. Hoje, diante de tantos escândalos e decepções produzidos por políticos, que mostram dispostos mais a trabalhar em causas de interesses próprios do que em representação às necessidades do Brasil, mudei de ideia.

Passei a acreditar que é melhor haver um pêndulo expressivo entre as forças do Executivo e do Legislativo. Algo em torno de 50% para cada lado. Penso que o eleitor deve espalhar os votos em diversos partidos, para que as figuras eleitas não formem seus clubes de agentes de si mesmos, sem que ninguém os vigie de perto.

Diante desse cenário caótico na esfera política, como cidadãos cristãos diante das urnas de votação, jamais deveremos dar o voto aos candidatos que defendem práticas de aborto, descriminalização de drogas, e que trabalham contra o padrão da família aos moldes bíblicos.

Não convém confiar de olhos fechados nesse pessoal que se apresenta como dispostos a nos representar, e após vencer o pleito agem prejudicando quem os elegeu, transtornando o futuro das cidades, estados e união. Não é prudente dar o controle total para apenas um partido, ou dar aval para uma coalizão de partidos. É necessário fazer com que exista uma oposição firme contra quem está no Executivo e vice-versa.

Em tempo, até o momento, a figura em que eu votei e me sinto traído por ela é o Aécio Neves, quando candidato para presidente. Ele perdeu todas as eleições em que dei meu voto, graças a Deus. Nunca mais votarei nele ou em quem ele se dispor a apoiar, eleitoralmente. Dependendo de mim, sua carreira política está sepultada.

O melhor protesto cívico é sua atitude nas urnas. Eleja candidatos com responsabilidade, escolha gente nova, afaste os corruptos dos cofres públicos. Mande para casa quem dela nunca deveria ter saído.

E.A.G.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A troca de apresentadores na bancada do Jornal Hoje

Imagem: https:// twitter. com/ evaristocosta
Evaristo Costa, que fez dupla com Sandra Annemberg na apresentação do Jornal Hoje, se despediu dos telespectadores do telejornal vespertino na quinta-feira, dia 27 de julho passado. Evaristo, não se afasta apenas do programa, também deixa a emissora. A razão não foi divulgada. Ele possui mais de 1 milhão de seguidores no Twitter, e se destacava mais pela rede social do que pelo trabalho de apresentador no jornalístico semanal.

Em data anterior à despedida, zapeava meu televisor durante a madrugada, e parando na Rede Gazeta, vi a reprise do programa Ronnie Von, fiquei sabendo por ali que Evaristo Costa desejava deixar a televisão. E pude assistir sua saída ao vivo.

Dony de Nuccio assume o lugar de Evaristo Costa. O rapaz substituto é conhecido de quem está acostumado a acompanhar notícias pelo canal fechado Globo News.

Quando criança, lembro de algumas matérias assistidas no Jornal Hoje. Tenho lembranças vagas de Leda Nagle. E lembro também de Rubens Ewald Filho, comentando sobre a franquia 007, com Roger Moore; o crítico de cinema falava daquele filme  em que o agente secreto inglês passa pelo Brasil, em que há  cenas gravadas no bonde do Pão de Açúcar.

Não entendo a razão de haver duas pessoas ocupando a bancada do Jornal Hoje, Jornal Nacional, e outros similares. Um jornalista, masculino ou feminino, é capaz de dar conta do recado. O motivo de sustentar uma dupla não deve ser o quesito profissional. Qual será?

E.A.G.