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Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Salmos 1


Felizes são aqueles
que não se deixam levar
pelos conselhos dos maus,
que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus
e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!

Pelo contrário,
o prazer deles está na lei do SENHOR, 
e nessa lei eles meditam dia e noite.

Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho;
elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham.
Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo.

Salmos 1, versículos 1 ao 6.
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).

A felicidade é o plano de Deus para você
Bem-aventurados os pobres de espírito
Davi, Asafe e Agur: reflexões sobre a prosperidade bíblica
O cuidado ao falar e a religião pura
Saiba como estudar a Bíblia para a sua edificação
Salmos, o livro de louvores e oração
Três situações comuns a considerar em relacionamentos sociais dos cristãos neste mundo

E.A.G.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?

Por Osiel Gomes

Qual delito culmina na legitimidade do divórcio: adultério ou prostituição (Mateus 5.32; 19.9)?

Antes que houvesse a aplicação da lei, separação já vinha sendo praticada pelos judeus de maneira arbitrária. A colocação da lei não era para um tipo de legalização do ato em si, mas sim para proteção da mulher. A hermenêutica dos judeus, em se tratando do divórcio, logo se tornou liberal, machista e autoritária, pois eles começaram a fazer uso de Deuteronômio 24.1, alegando quaisquer motivos pelos quais o homem poderia separar-se de sua mulher, o que fica expresso que a base para o pedido de divórcio não era somente o adultério, mas por qualquer coisa indecente.

Podemos asseverar que a base para um pedido de divórcio no Velho Testamento não era tanto o adultério, isso pelo fato de os judeus saberem que a lei ordenava a morte de quem o praticasse (João 8.5). Ademais, estava engolfado na mente deles Êxodo 20.14: "Não adulterarás".

O contexto no qual viviam homens e mulheres daqueles dias era bem diferente dos de hoje: por meio de um contrato, um judeu poderia possuir várias mulheres e ter sexo com algumas delas em apenas um dia, caso legalizasse contrato. Era triste também para as mulheres, porque, nessa situação, algumas delas eram quase como objetos para fins sexuais.

Na concepção dos judeus, o divórcio não seria permitido no caso de haver acusação falsa contra a esposa, afirmando que ela teria feito relação sexual antes do casamento (Deuteronômio 22.13-19). Também não era permitido o divórcio quando um homem fosse obrigado a casar com uma jovem, obrigado pelo pai, por ter ele praticado relação sexual com ela (Êxodo 22.16, 17).

Então, entendamos, o divórcio no Antigo Testamento surge não por meio de um querer de Deus, mas como medida para proteger as mulheres dos maus-tratos dos homens, que tinham dureza de coração. Por sua vez, os judeus davam carta de divórcio não propriamente por causa de adultério, mas, sim, por causa de seus desejos egoístas e pecaminosos.

Muitos estudiosos falam que Jesus deixou certa exceção para o divórcio e o novo casamento, e que o apóstolo Paulo, nas entrelinhas, dá a entender que isso seria possível, razão pela qual fez as citações bíblicas registradas em 1 Timóteo 3.2 e Tito 1.6, especificando que somente os que exercem cargos é que não podem se divorciar. Trata-se apenas de uma conjectura.

Na busca por uma compreensão do texto de Mateus 5.32, estudiosos têm procurado entender o sentido de "porneia". Alguns dizem que a palavra refere-se a casos de relações sexuais antes do matrimônio. Outros dizem que ela poderia ser aplicada ao caso de um homem já ter contraído casamento. De modo geral, podemos dizer que "porneia" fala de relações sexuais ilícitas, tanto antes como depois do casamento.

Sejamos diretos nesse assunto: Jesus jamais aprovou o divórcio, pois, nesse caso Ele estaria contratando o perfeito plano de Deus para o casamento. Ele também era consciente que, por causa da dureza do coração, é que Deus permitiu Moisés dar carta de divórcio. Todo bom exegeta sabe que nem Marcos e nem Lucas fizeram uso da palavra "adultério" como sendo o fundamento legal para pedir o divórcio (Marcos 10.1-12; Lucas 16.18), apesar de a ideia estar implícita. A expressão ali é "a não ser por causa de relações sexuais ilícitas", o que significa que muitos já estavam praticando isso, e não porque tivesse o Senhor aprovado.

Jesus não pendeu para as hipóteses apresentadas na época pelas escolas de Hilel ou Shamai, e em suas palavras enaltece o casamento, falando que ele é indissolúvel (Gênesis 2.24), dando prioridade ao propósito divino. E o cristão deve fugir tanto do adultério como da prostituição (1 Tessalonicenses 4.34).

As incríveis e esquecidas promessas  feitas no altar durante a emocionante cerimônia de casamento
Casamento e divórcio - ovelhas e pastores
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Solteiro por toda a vida e feliz?

Fonte: Mensageiro da Paz, nº 1585, junho de 2017, coluna A Bíblia tem a resposta, Osiel Gomes, Bangu, Rio de Janeiro -RJ (CPAD).

quarta-feira, 7 de junho de 2017

O profeta Elias e a viúva de Sarepta




Tema da mensagem: Elias e a viúva de Sarepta.

Texto-base: "Dispõe-te, e vai a Sarepta, que pertence a Sidom, e demora-te ali, onde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida" - 1 Reis 17.9.

00:00 a 14:11 - Saudação e depoimentos.
14:12 - Mensagem.

Preletor: Antonio Luiz Sellari.

Assembleia de Deus em Jardim Mangalot - setor 62 - Pirituba (Ministério Belém). Pastor Heber Souza.

Imagem: Eduardo Moraes.

A fé que faz vencer tudo
A vida plena nas aflições
As aflições da viuvez
Elias e a viúva de Sarepta
Eliseu Aumenta o azeite da viúva
O milagre está em sua casa
Quem são os órfãos e as viúvas segundo o contexto brasileiro de hoje em dia?

terça-feira, 6 de junho de 2017

A saga do pequeno urso em fuga alucinante para longe do seu predador



O real inimigo de cada pessoa não tem carne e nem ossos. não é humano. Mesmo que alguém haja com ações de inimizade contra você, ela não representa o real adversário que a Escritura nos apresenta. Fique atento, busque a Deus em oração para não se enganar sobre isso.


E.A.G.

Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento - o comentário do leitor


Em 19 de julho de 2011, escrevi e postei algo com o título Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento. Aquela postagem, e outras escritas naquele ano com a mesma temática , era resultante das minhas trocas de mensagens em grupos de rede social. Fiz um apanhado do que escrevia, adaptei e lancei aos leitores do blog de maneira concisa. Todas tiveram repercussão, algumas menos e outras mais. Na postagem em questão, daquela data até o dia de hoje, houve cerca de mil visualizações e dois comentários.

Nesta ocasião, faço destaque da participação mais recente de um internauta, também apresento minha resposta deixada para ele. Para ler o que foi escrito por ele na íntegra, acesse o link.

"O que tem haver quinta parte com 10%? Além do mais foi um mandamento para os filhos de Israel no monte sinai! (...) Nos dias de hoje quem recolhe dízimo não é levita, muitos São milionários e tiram de pessoas simples. Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno. Os dízimo recolhido nos dias de hoje tem origem do concílio de Macon em 585 DC. A igreja católica utilizou essa forma de arrecadação na época da Inquisição, inclusive escumungava quem não fazia." 
Anderson Galvão. 6 de junho de 2017, 11h22. 


Caro Anderson Galvão.

Eu observo que existe bastante pessoas usando a Internet para criticar pastores e a prática de entrega de dízimos entre os cristãos. Fazendo uma leitura cuidadosa daquilo que eles escrevem, e ouvindo com a máxima atenção o que publicam em vídeos, eu tenho a forte impressão que desconhecem a realidade do que estão escrevendo.

Talvez, a minha impressão seja pelo fato de que esses críticos de pastores e dízimos entre os cristãos não sejam zelosos com a própria comunicação que realizam. Pode ser que não se importem em cometer a injustiça da generalização. Conhecem um fato restrito e tratam como se fosse geral. Não se dão conta que a generalização é um fator de injustiça.

Você escreveu sobre os pastores:

• “Muitos são milionários e toram das pessoas simples”.

Eu sou uma pessoa que se converteu ao cristianismo há 35 anos, sendo que pertenço a família de cristãos evangélicos por parte de avós. Contudo, nesta condição o que tenho conhecido são pastores que trabalham em empregos seculare
s e dirigem cultos durante duas noites no meio de semana e aos domingos; não são pastores milionários. E entre os membros que entregam dízimos, conheço bastante gente que possui curso superior; algumas dessas pessoas dizimistas são ricas, outras são da classe média, existem pobres, mas nunca conheci alguém miserável entregando dízimos.

Aliás, percebi que todos os miseráveis que cruzaram meu caminho eram pessoas com discursos contra pastores e contra a arrecadação de dinheiro nas igrejas.

• "Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno."

Respondo outra vez usando a minha história de vida. Repetindo: tenho 35 anos como cristão evangélico e possuo o histórico de avós crentes. Ou seja, eu sou do meio evangélico, não cheguei ontem, carrego uma bagagem sobre o que escrevo e falo.

Na igreja que eu congrego, o pastor jamais disse que aquele que não entrega o dízimo vai para o inferno. Ele ensina o povo a contribuir por gratidão e amor.

Aqui, nós somos testemunhas sobre como o dinheiro é usado:

1. Existe obra missionária;
2. Existe pagamento de aluguéis de templos;
3. Existe assistência de caridade;
4. O pastor da igreja que eu congrego tem seu emprego secular, não sobrevive com dinheiros de dízimos e ofertas.

Concluindo minha resposta, quero deixar esclarecido que não consideraria meu pastor em falta caso ele sobrevivesse dos valores da arrecadação na igreja.

Eu me pergunto qual é a razão de essas pessoas que criticam pastores não lembrarem que nenhum padre trabalha em emprego secular. Será que não sabem que os padres vivem, e vivem muito bem, com o dinheiro arrecadado de cristãos católicos?