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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O poder da oração

Por Luciana Aulicino

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" - Tiago 5.16.

A Bíblia fala para orarmos sem cessar e nos ensina que "tudo o que pedimos em oração, se cremos, receberemos".

Temos vários exemplos de como orar, Jabez, em 1 Crônicas 4.10 afirma: "Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição".

Jesus nos deu a oração escrita em Mateus 6.9-13: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!"

Fico imaginando a fé que Elias possuía para pedir que o fogo descesse no monte Carmelo e os profetas de Baal fossem vencidos, a ousadia de Josué ara clamar que o Sol parasse até que o povo se vingasse dos inimigos, o voto de Ana ao prometer que, caso fosse capaz de ter um filho, o entregaria ao Senhor.

E me impressiona o exemplo de Jó que, mesmo em meio ao caos, orou pelos amigos que o confrontavam e Deus mudou sua história, lhe dando o dobro de tudo o que antes possuía.

Também vemos ensinamentos por meio de parábolas, em que Jesus fala sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, contada em Lucas 18, sobre um juiz que, mesmo sendo injusto, acabou atendendo uma viúva de tanto ser importunado por ela. E nos assegura, no versículo 7: "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?"

Nem sempre a resposta virá no tempo que queremos ou da maneira como esperamos, mas devemos ter a certeza de que Deus nos ouve e é fiel para fazer infinitamente mais de tudo o que pedimos ou pensamos (Efésios 3.20).

Renovação da Fé, ano 15, nº 67, julho-setembro de 2016, página 41, Prol Editora Gráfica (São Paulo).

O papel do marido na relação de casal


Bem-aventurados os pacificadores

Bem-aventurados os pacificadores
A paz é tão importante que são feitas passeatas pedindo paz; políticos a discutem e há até um Prêmio Nobel da Paz. Muitos tentaram estabelecer a paz, mas o resultado foi desastroso. O império Romano instituiu a "Pax Romana" aniquilando toda e qualquer resistência. No século 19, curiosamente, deram ao recém-inventado revólver Colt o nome de "Peacemaker" (pacificador). O Império Romano e o revólver falharam porque apenas reprimiram, não mudaram as pessoas. Sob a paz aparente os corações fervilhavam. O Império Romano ruiu em revoluções violentas e o revólver tem servido mais para o crime do que à lei.

Mais que ausência de conflitos, paz é um estado de ordem e harmonia interior. Um pintor retratou a paz como uma rocha à beira-mar e, violenta tempestade. Em uma fenda repousava tranquila uma pomba em seu ninho enquanto os elementos em fúria rugiam. Isso é paz! Mesmo em meio à tempestade possuir tranquilidade interior.

A paz é, sobretudo, relacional: é paz com Deus, consigo mesmo e com os outros. Quando todos os relacionamentos entram em harmonia; onde há dignidade, respeito e principalmente amor, ali há paz, segurança, tranquilidade, silêncio interior e ausência de conflitos. Paz, no conceito judaico, significa saúde, prosperidade, também resultantes de harmonia.

Quem está em paz com Deus e consigo mesmo, pode ser um pacificador. Onde tantos criam abismos que separam as pessoas, o pacificador cria pontes que unem, que reconciliam. Jesus veio para estabelecer essa paz. Por meio dele podemos ter a paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Jesus, o Pacificador Maior, sujeitou-se a um caminho doloroso para que cessasse a inimizade entre criatura e Criador.

Quando o homem se sujeita a Deus, encontra a paz e passa a ser parte da família de Deus, um filho dEle. Não há nada mais maravilhoso do que ver a criatura, encontrando paz com seu Criador. Felizes os pacificadores.

E.A.G.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de setembro, Curitiba (Luz e Vida).  

Relacionamento cibernético



A Bíblia, contemporânea da História

A Bíblia, contemporânea da História
Por Aldo Fagundes

É generalizado o entendimento de que o tempo passa e a vida passa também. Assim, perdemos a contemporaneidade dos acontecimentos. Por vezes, os diferentes momentos que vivemos não nos permitem ter uma visão do conjunto.

Não sendo a vida linear, mas multifacetada, nós vivemos momentos. E viver momento é o desafio, na conjunção de coragem e esperança. A coragem e a esperança dão o sentido do futuro.

Essa ideia descompassada do tempo nos remete a dias e semanas, meses e anos, séculos e milênios, um tempo que não vivemos ontem e um tempo que não viveremos amanhã.

Senhor do Tempo e da História

Penso na vida e no tempo com a Bíblia na mão. Isto porque o Deus da Bíblia é o Senhor do Tempo e da História. Ontem, hoje e para sempre. Ou, como escreveu o salmista: "...de eternidade a eternidade, tu és Deus!"

E também porque aprendi na Bíblia que este Deus tem um projeto de vida para todoso e para cada pessoa em particular. Em todos os continentes, em todas as raças, em todos os povos, em todas as línguas. Em todos os milênios. Um projeto de vida eterna!

Antes do Menino de Belém nascer, a Bíblia já orientava, falando desde a Criação. Tudo está ali registrado, página a página. No Antigo Testamento, vemos desde os Patriarcas aos Juízes e Sacerdotes; dos Reis aos Profetas. Depois disso vem o período posterior ao nascimento do Salvador Jesus Cristo: os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos; o Apocalipse. E, no centro, a ação do Espírito Santo, conduzindo a Igreja e transformando corações e mentes.

A Bíblia é livro-elo

Este texto é sobre a Bíblia, mas comecei falando sobre a vida. É que a Bíblia é vida. A Bíblia é o livro-elo, que harmoniza os diversos momentos da vida, pois é eternamente contemporânea da História. Por isso, a Bíblia, no tempo, torna possível o conhecimento do contexto. E o que faz na História, faz também na vida de cada um de nós. Aqui, igualmente, é elo, ligando os momentos, para dar sentido ao passado e esperança ao futuro.

Mudam-se os séculos, mudam-se os milênios. Mas a Bíblia não vai mudar. Não pode mudar, na sua vocação de Palavra de Deus. Ela é a palavra inspirada!

Fonte: A Bíblia no Brasil, página 30, janeiro a março de 2000, edição 186, Barueri / SP (SBB)