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terça-feira, 21 de junho de 2016

O cultivo das relações interpessoais


Lições Bíblicas - Adultos: Maravilhosa Graça - O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. José Gonçalves - lição 13 - O cultivo das relações interpessoais.
Por Eliseu Antonio Gomes

Tem sido levantada uma tese através dos anos pelos estudiosos de que o último capítulo de Romanos não pertence à Carta aos Romanos, mas sim à Carta aos Efésios. Este argumento é frágil e sem provas consistentes, pois coloca dúvidas sobre as pessoas citadas por Paulo, visto que ele não havia visitado Roma até a data da epístola.

Não é surpreendente que muita gente que Paulo conheceu em outros lugares, estabeleceu moradia em Roma. O imperador Claudio havia expedido o edito expulsando os judeus de Roma em 49 AD e ao morrer, cinco anos depois, houve revogação de seu decreto, situação que, provavelmente, tenha estimulado o retorno de muitas pessoas para a Capital do Império. Portanto, não há o que suspeitar sobre o endereçamento deste último capítulo, posto que existe contexto histórico aceitável para considerar que Paulo podia perfeitamente ter mantido relacionamento com aquelas pessoas citadas em suas viagens missionárias em outras regiões, como Éfeso e Corinto.

A listagem de saudações.

O apóstolo redige a carta citando 26 indivíduos e cinco famílias, judeus e gentios, gente  simples e autoridades. A lista é grande. Seu ministério alcançou tanto os mais altos escalões quanto o povo mais humilde.

Dentre as pessoas saudadas, nove são mulheres: a primeira é Febe (versículo 1), em segundo lugar, Priscila (versículo 3), seguidas por Maria (versículo 6), Trifosa e Trifena (versículo 12); Perside (versículo 12), a mãe de Rufo (versículo 13), Júlia (versículo 15) e a irmã de Nereu (versículo 15).

O apóstolo Pedro

Notavelmente, o nome do apóstolo Pedro está ausente na lista de saudações enviadas por Paulo no capítulo final de sua missiva. É aceitável afirmar a ideia de que na ocasião em que estas saudações foram destinadas a Roma, Pedro ainda não pastoreasse aquela igreja. É certo que se estivesse à frente da igreja de Roma, seu nome figuraria no topo da listagem das saudações paulinas.

Paulo recomenda Febe (Romanos 16.1-2).

Ao chegar o momento de Paulo colocar o ponto final em sua correspondência, ele apresentou aos destinatários de sua carta quem a levaria até Roma: uma pessoa de sua confiança que ele chamava apenas de Febe - não existe informação se era solteira, casada ou viúva. Paulo destaca uma qualidade ímpar na vida cristã de Febe, que é a hospitalidade. A expressão "tem hospedado a muitos e a mim mesmo" (16.1-2; ARA) dá o sentido de alguém patrocinadora, financeiramente, de atividades e sustento de obreiros na Obra do Senhor. Em sua carreira de fé, Febe foi uma cristã protetora de muitos crentes e também do apóstolo, alguém dedicada que não media esforços para socorrer os irmãos em Cristo.

A recomendação de Paulo a Febe deixa um marco na história do cristianismo, pois é uma evidência do importante papel que as mulheres desempenharam na Igreja Primitiva. Ela era uma cristã descrita como alguém sempre servindo ao Senhor na igreja situada em Cencreia, local no qual era moradora, cidade que havia um porto marítimo ao oeste de Corinto, cerca de dez quilômetros do centro desta cidade. Demonstrou-se útil no serviço cristão, é tradicionalmente considerada modelo para todas as mulheres que trabalham na Obra de Deus. Provavelmente, Febe era em Cencreia o que Lídia era em Felipos.

Aparentemente, Febe era uma pessoa rica, serviu de apoio espiritual, moral e financeiro ao projeto missionário, e gozava de grande prestígio na igreja. A expressão "a qual serve na igreja que está em Cencreia" destaca o termo grego "diakonia", que em português é "servir" e denota uma função que representava cargo de alguma liderança. A palavra "servir" em 16.1 é a forma feminina do mesmo vocábulo traduzido como "diácono" em textos como 1 Timóteo 3.8, o que  sugere a ideia de que os deveres de um "diakonos" podiam ser cumpridos por homens e mulheres; deixa transparecer ser Febe uma pessoa que exercia o ofício de diaconisa naquela igreja, e que o apóstolo não era tão negativo quanto ao ministério feminino na igreja.

Os intérpretes acreditam que Febe se converteu durante a estadia de Paulo em Corinto, que durou dezoito meses.

Em sua redação, Paulo recomenda Febe à hospitalidade e à comunhão dos cristãos a quem está escrevendo.

• Áquila e Priscila (Romanos 16.3-4).

Áquila (em grego águia) era um judeu cristão. Não se sabe quando ocorreu sua conversão a Cristo, supõe-se que tenha sido em sua terra natal, no Ponto (antigo distrito da Ásia Menor,  próximo do Mar Negro) ou em Roma. Priscila era esposa de Áquila, também conhecida como Prisca, o seu nome formal. Das seis vezes em que o casal é mencionado, ambos estão juntos: Atos 18.2, 18, 26; 1 Coríntios 16.19 e 2 Timóteo 4.19.

Em paralelo com o jovem pastor Timóteo, os dois destacam-se entre todos os nomes citados por Paulo, pois foram amigos do apóstolo durante todo seu ministério. Eles eram pessoas de origem judaica, convertidas ao cristianismo, trabalhavam no ramo de fabricação de tendas, com quem o apóstolo havia convivido algum tempo em Corinto, tanto nas tarefas seculares quanto no evangelismo cristão. Os dois haviam sido expulsos de Roma, junto com Paulo, pelo imperador Claudio mas voltaram a habitar em Roma e formavam, com os demais crentes na capital do Império, a igreja de Cristo.

Havia profunda amizade entre Paulo e o casal, pois, já uma vez, tinham expostos suas vidas ao perigo na causa do Evangelho, em sua própria defesa (versos 3 e 4).

Paulo considerava Áquila e Priscila amigos leais e colaboradores em Cristo, na maioria das vezes em que o casal é citado, o nome de Priscila aparece em primeiro lugar, pois ela se destacava no ministério. Tudo indica que os dons de Priscila eram maiores que os dons de Áquila, ou que se deva ao fato de ela ter personalidade mais extrovertida ou ser mais fervorosa espiritualmente (embora alguns estudiosos tenham concluído que ela tenha pertencido a uma classe social superior à dele). Seja qual for o motivo, segundo as leituras bíblicas, está claro que Priscila sempre era auxiliada de perto por Áquila.

É significativo notar que, exceto 1 Coríntios 16.19, quando Paulo relata o ambiente da residência do casal, usado para realização de cultos, o nome Priscila apareça depois do nome de Áquila. Muitos estudiosos sugerem que esta ordem de colocação de nomes coincide com o ensino de Paulo sobre o relacionamento conjugal entre cristãos no lar, em que o homem é apontado como o cabeça da mulher na estrutura do matrimônio (Efésios 5.22-33). Também, há exceção no relato de Lucas, quando o casal encontra-se pela primeira com Paulo, o nome de Áquila precede ao da esposa (Atos 18.1-2).

Negociantes como Áquila e Priscila não passavam muito tempo num lugar naqueles dias. Não era improvável e nem incomum que deixassem procuradores a cargo das filiais da indústria de tendas de Corinto e de Éfeso, como possivelmente fizeram com sua filial de Roma quando tiveram que sair no episódio da determinação do imperador Claudio. E da mesma maneira que a igreja em Éfeso se reunia na residência de Aquila e Priscila, também um grupo de crentes se reuniam na casa deles em Roma (verso 5).

• Epêneto (Romanos 16.5)

Paulo cita Epêneto como "meu amado". Provavelmente ocupava um lugar especial no coração do apóstolo pois era o primeiro convertido da Ásia, a primeira indicação da graça de Deus na vida do povo que habitava ali.

• Maria (Romanos 16.6).

Seis mulheres figuram no Novo Testamento com o nome Maria:
• a mãe de Jesus é a mais proeminente entre elas (Lucas 1.26-33; Atos 1.14);
• Maria Madalena, discípula de Jesus (Lucas 8.2; João 20.15 -18);
• Maria de Betânia, ouvinte atenta dos ensinos de Cristo, irmã de Marta e Lázaro, trio de amigos bem chegados de Jesus (João 11.1; João 12.1-3);
• Maria, esposa de Clopas, mãe de Tiago e José (João 19.25; Mateus 28.1);
• Maria, mãe de João Marcos, que abrigou Pedro ao ser libertado da prisão milagrosamente. É citada nominalmente apenas em Atos 12.12; e 
• Maria de Roma, citada pelo apóstolo Paulo no último capítulo da Carta aos Romanos.

Um nome também destacado entre os demais, na listagem de saudação do apóstolo, Maria de Roma, é outra mulher que tem papel de destaque nas páginas da Bíblia, a quem Paulo acrescenta "muito trabalhou" pela igreja. Esta expressão é vertida do termo grego "kapio", que tem o sentido de esforçar-se, trabalhar duramente. O sentido desta palavra nos faz entender que ela derramou muito suor, gastou tudo o que tinha para ajudar seus irmãos na fé, ou talvez a fim de indicar que ela trabalhava fora de Roma pela causa do Evangelho.

Mas, como Paulo poderia saber quem havia trabalhado muito pelos cristãos em Roma se não estava presente lá? Com certeza, contava com algumas fontes de informação (Romanos 1.8). Sendo Maria ligada àquela igreja nos primeiros dias desta, Áquila e Priscila a conheceram e comentaram sobre o labor voluntário dela ao apóstolo.

• Andrônico e Júnias (Romanos 16.7).

Paulo se refere a Andrônico e Júnia como "meus parentes e companheiros de prisão" (2 Coríntios 11.23). Provavelmente fossem parentes de sangue do apóstolo, ou apenas identificados como judeus. Não se sabe onde estiveram juntos no cárcere. Converteram-se antes de Paulo, que os considerava conceituados apóstolos. Presume-se que são chamados de apóstolos porque viram o Cristo ressurreto, também cogita-se que a utilização do termo "apóstolo" é mais generalizada, correspondente ao que hoje chamamos de "missionários" (Atos 14.14; 1 Coríntios 15.7).

Não há consenso se Júnia era homem ou mulher.  Houve algumas sugestões , ao longo de séculos, de que provavelmente era uma mulher. Trata-se de um termo latino e pode ser a contração do nome masculino Junianus ou do feminino Júnia.

• Amplíato (Romanos 16.8).

Paulo o descreveu como "meu amado no Senhor". Seu nome era comum em Roma, onde vivia.

• Urbano / Estáquis (Romanos 16.9).

Paulo cita Urbano como "nosso cooperador em Cristo" e a Estáquis como "meu amado".

Urbano ("Urbanus", pertence a "urbs" ou "cidade" - refere-se à Roma). Pela própria natureza do nome, muito comum, vivia em Roma.

Estáquis (em grego, "carro de grãos" / "espiga"), não é um nome muito comum e nas duas ocorrências de sua citação está associado com a casa imperial. Vivia em Roma e é chamado por Paulo como "meu amado", para significar que era um amigo muito querido.

• Apeles / "os da casa de Aristóbulo" (Romanos 16.10).

Cristão romano, Apeles é citado por Paulo como "aprovado em Cristo". Talvez porque tenha sofrido perseguições. Nenhuma informação adicional é dada sobre ele na Bíblia.

Não se pode determinar quem exatamente é exatamente este Aristóbulo (em grego significa excelente). É sugerido que fosse irmão de Herodes Agripa I, também que fosse o neto de Herodes o Grande, que viveu em Roma no primeiro século e também chamava-se Aristóbulo. Desfrutava da amizade do imperador Claudio. O fato de ele mesmo não ser saudado por Paulo, significa que somente outros membros de sua família ou seus escravos fossem cristãos.

• Herodião / "os da família de Narciso" (Romanos 16.11).

Não está claro se Paulo se refere a Herodião como seu parente ou se como um judeu entre muitos gentios cristãos. A primeira alternativa é mais convincente, de acordo com o contexto, desde que outros nomes  judaicos são mencionados na lista.

O fato de que Narciso, cidadão romano, não é saudado pelo apóstolo pode informar que somente sua família, ou escravos em sua casa, eram cristãos.

• Trifena e Trifosa / Perside (Romanos 16.12).

Trifena (em grego, delicadeza). Provavelmente, parenta próxima de Trifosa, ou irmã gêmea desta, caso em que não era incomum dar nomes derivados da mesma raiz.

Perside (significa "mulher persa") é uma pessoa que está entre os cristãos de Roma, descrita por Paulo como alguém que "muito trabalhou no Senhor".

• Rufo e sua mãe (Romanos 16.13).

Rufo, palavra de origem italiana, significa vermelho ou ruivo, nome muito usado em Roma e Itália, o que faz pensar que era uma pessoa cuja origem é esta localidade, exceto a menção em Marcos 15.21, que informa o seguinte: "E obrigaram a Simão Cireneu, que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar-lhe a cruz". O evangelista escreveu aos crentes de Roma e aparentemente Rufo é citado porque era conhecido dos crentes romanos. Mas, pouco provável que Marcos tenha citado a mesma  pessoa que consta na lista de saudações escrita por Paulo.

Provavelmente, o apóstolo hospedou-se na casa de outra pessoa chamada Rufo, alguém que não é a mesma citada pelo evangelista. Paulo o descreve como "eleito do Senhor". Na ocasião da hospedagem, a mãe deste Rufo, que consta em Romanos 16.13, esmerou-se em cuidar bem do apóstolo, como se ele fosse seu próprio filho.

• Asíncrito / Flegonte / Hermes / Pátrobas / Hermas / "aos irmãos que estão com eles"(Romanos 16.14).

Asíncrito, citado apenas neste versículo, mas que igualmente como os outros indivíduos mais conhecidos, recebeu a atenção pessoal e o cuidado pastoral, expressos nas saudações de Paulo.

Flegonte (em grego, "queimado). Também, uma pessoa cujas ações são desconhecidas nas páginas bíblicas, entretanto, por receber o reconhecimento pessoal do apóstolo, sabemos que era cristão e integrante da equipe de obreiros de Paulo.

Hermes / Hermas. Abreviação de algum destes nomes: Hermágonas, Hermógenes e Hermódoro. Era um nome bem comum nos dias da Igreja Primitiva. Gerações mais tarde, era o nome de outra pessoa, que escreveu o livro O Pastor de Hermas, que surgiu em cerca de 150 a. C., As duas pessoas não devem ser confundidas.

Pátrobas, outra pessoa que tem o nome arrolado entre os cristãos de Roma, que recebeu saudação especial por ser parte de um grupo de cristãos que se reuniam para louvar a Deus.

Hermas. Aparentemente, a segunda pessoa cujo nome é homônimo do autor do livro apócrifo Pastor de Hermas. Homônimo este que era um componente do grupo de cristãos de Roma saudados por Paulo em sua carta, quando este manifestou cuidado pessoal e preocupação pastoral pelos seguidores de Cristo.

•  Filólogo / Júlia / Nereu e sua irmã / Olimpas, e "todos os santos que com eles estão" (Romanos 16.15).

Filólogo e Júlia eram parentes, mas não se tem certeza se eram talvez marido e esposa. Júlia é nome que sugere algum tipo de associação com a casa imperial.

Nereu, um cristão que vivia em Roma e a irmã, foram saudados pelo apóstolo Paulo. Ambos, juntamente com outros irmãos em Cristo pouco lembrados nas páginas bíblicas, também receberam o reconhecimento pessoal de Paulo como ocorreu com tantos indivíduos de diferentes congregações do primeiro século.

Olimpas é forma abreviada de Olimpiodoro. Um dos cristãos que vivia em Roma e cuja história de vida é pouco conhecida, a não ser pelo fato de seu nome tornar-se notório ao estar alistado entre os nomes que o apóstolo demonstrou cuidado no final de sua carta apostólica remetida aos crentes romanos.

O beijo e o aperto de mãos da paz (Romanos 16.16).

O ósculo era um hábito oriental e uma prática muito especial entre os judeus. Os hebreus saudavam-se uns aos outros com um beijo santo, como símbolo da paz e amor fraternal, o gesto recíproco comunicava a cordialidade e a amizade.

E, desejoso que esta espécie de cumprimento representasse mais do que simples atitude de manifestação de amizade, querendo que tal gesticulação tivesse um profundo sentido espiritual e fraternal entre os remidos por Cristo, Paulo recomenda que os cristãos se cumprimentem com o beijo de amor fraterno, costume que até hoje desempenha um papel importante na liturgia da Igreja Oriental, inclusive entre os gentios não-cristãos (Romanos 16.16; e 1 Coríntios 16.20; 2 Coríntios 13.12; 1 Tessalonicenses 5.26; 1 Pedro 5.14).

Quem dá prosseguimento nesta prática na liturgia da igreja, simplesmente expande a prática da cultura oriental, pois o apóstolo não introduziu esta espécie de cortesia como uma das regras da doutrina cristã - apenas utilizou como costume regional comum. O aperto de mãos é a tradicional maneira de saudação entre os cidadãos ocidentais, incorporado às relações interpessoais da cristandade que encontra-se no Ocidente.

A palavra de advertência: Romanos 16.17-20.

"Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos. Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal. E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco" - Almeida, Revista e Atualizada (ARA).

A saudação de outros irmãos (Romanos 16.21-23).

Paulo, ao lembrar seus companheiros ministeriais, companhia em lutas em prol do Evangelho, revela-se líder humilde, respeitador de seus irmãos de batalhas espirituais. Ele não é um líder personalista, não é egoísta, não sente dificuldade em declarar os nomes dos obreiros que o ajudaram em sua carreira de fé.

Timóteo, cooperador direto de Paulo em Éfeso, participante de muitos sofrimentos, é o mais conhecido entre todos os colaboradores do ministério do apóstolo.

É possível que o cooperador Lúcio seja o mesmo de Atos 13.1 ou o médico Lucas, escritor do Evangelho de Cristo que carrega seu nome e de Atos dos Apóstolos.

Jasom, pode ser o mesmo que tem citação em Atos 17.5, 7; e Sosípatro pode ser o mesmo referenciado em Atos 20.4.

Tércio, o escriba que escreveu a carta ouvindo o que o apóstolo ditava, é um personagem desconhecido das páginas bíblicas, e não deveria causar surpresa a ninguém a gentileza de Paulo ao permitir que o próprio se identificasse e mandasse sua saudação aos destinatários da epístola usando o pronome pessoal da primeira pessoa do singular.

Gaio, descrito como uma pessoa acolhedora que hospedou Paulo e muitos cristãos de Roma, em sua casa havia reuniões de ensino cristão (Atos 20.4). 1 Coríntios 1.14 relata como Paulo ganhou Gaio para Cristo e o batizou quando fundou a igreja de Corinto. Provavelmente, ele era o mordomo ou tesoureiro da cidade de Corinto, também citado em Atos 19.22; 2 Timóteo 4.20.

Erasto, um procurador da cidade Roma, era companheiro de Paulo, assim como era Quarto, que Paulo se refere como "o irmão".

A doxologia final de Paulo (Romanos 16.24-27).

Qual mistério o apóstolo se refere ao expressar louvor e adoração a Deus no encerramento da carta? É o mistério que já havia sido descoberto na revelação do Verbo Encarnado, que é Jesus (João 1.1-3); estava oculto, porém, agora está manifesto e notificou-se pelas Escrituras dos profetas e está evidenciado a todas as nações para obediência da fé dos judeus e gentios através da obra redentora de Cristo (Romanos 9. 11, 16.16; Efésios 3.1-7; Colossenses 1.26-27).

Conclusão

O exemplo de Paulo é uma lição importantíssima aos líderes da Igreja de Cristo. O apóstolo mostra em ações que seu papel como dirigente estava baseado  na força de seus relacionamentos com indivíduos nas diversas igrejas do início do cristianismo. As suas solicitações de oração, feitas frequentemente, mostram que ele tinha desenvolvido um forte elo espiritual com as pessoas que estavam sob seu comando.

Paulo ensina que Deus deseja que os crentes precisam cultivar relacionamentos saudáveis. Pois as fontes das relações interpessoais são a sabedoria, a soberania e a graça de Deus (Romanos 16.25).

Paulo tinha vários cooperadores e não deixou de fazer menção do nome deles, demonstrando assim o seu amor por todos os irmãos que cooperavam com a Obra de Deus. Sendo assim, enviou congratulações para este grupo de pessoas, que ele tanto estimava. Pessoas queridas, do convívio apostólico, para as quais demonstra afeto lembrando de cada uma mencionando-as nome por nome, classificando-as como "amigo" (16.8); amado (verso 9) e aprovado (verso 10).

É inegável o valor da unidade cristã, pois traz a comunhão no seio da igreja; comunhão, significa o companheirismo, a amizade. Paulo não apenas fundou igrejas e pregou o Evangelho de Cristo aos gentios, também construiu comunidades de amor, de remidos em Cristo pela graça, esteve com pessoas que amavam ao Senhor e a sua obra missionária.

E.A.G.

Caminhada Diária, página 24; data de publicação não definida (meados de 1980/90); São Paulo, (Editora Sepal).
Carta aos Romanos, Elienai Cabral; páginas 147 - 150; edição 1986; Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Professor - Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos; José Gonçalves, 2º trimestre de 2016, páginas 90-96, Rio de Janeiro (CPAD).
Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. José Gonçalves. Páginas 142, 144-146; 1ª edição 2016. Rio de Janeiro (CPAD).
Quem é quem na Bíblia Sagrada - A história  de Todas as Personagens da Bíblia; editado por Paul Gardner; páginas 49, 53, 61, 72, 77, 182, 196, 221, 222, 261, 403, 477, 534, 560; 1ª impressão 2005 - 19ª reimpressão 2015; São Paulo (Editora Vida).
Romanos - Introdução e comentário - Série Cultura Bíblica, F.F. Bruce, páginas 120, 216, 218, 219, 222; 1ª edição 1979 - 16ª reimpressão 2011, São Paulo (Vida Nova).

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Professores e alunos brasileiros



Em minha rede de contatos no Facebook, uma pessoa lançou as seguintes questões:

"Uma pergunta sincera e honesta aos professores de escolas municipais e estaduais. Muitos dizem que o ensino é ruim nas escolas públicas. Mas muitos professores, muitos, que tem uma matrícula no Estado ou Município, também são professores de boas escolas particulares, com alto índice de aprovação de alunos em concursos e universidades.
"Perguntas: Por conta de baixos salários, os professores não dão boas aulas? Por conta de salas cheias, os professores não dão boas aulas? Por conta da estrutura ruim de algumas escolas, os professores não dão boas aulas? Por conta da política da educação, faltam com frequência e não dão boas aulas? Ou os professores dão boas aulas e os alunos é que são de baixo nível?"

Bandeira nacional estilizada em cor preta. Professores e alunos brasileiros
Eu quis participar neste assunto, então respondi, mais ou menos, assim:

Tenho parentes no ramo da pedagogia, desde o ensino superior ao da criança do 1º grau.

A situação de professores brasileiros tem uma conjuntura de detalhes complicados. Resumindo, os professores são obrigados a seguir um currículo de ensino, que representa uma lista-padrão de matérias a ser lecionada. Este currículo traz livros, produzidos e fornecidos pelo Governo, que os professores devem usar como guia de aulas – a qualidade destes livros pesa no resultado final do ensino.

O perfil socioeconômico da localidade em que a criançada mora também é algo a ser ponderado com seriedade. Nas áreas mais privilegiadas financeiramente, embora existam problemas, são demandas que exigem menos da classe docente.

As classes sociais C, D e E, camadas compostas por muitas pessoas dignas também, necessitam de maior atenção, devido aos diversos fatores ruins em nossa sociedade. A origem dessas crianças, em muitos casos, são lares em que o pai e a mãe trabalham fora; e, na maior parte dessas casas com pais trabalhando fora, não existe alguém apropriado que se dedique à contento na educação da criança. Tais crianças chegam às aulas sem ter recebido em seus lares educação suficiente para tornarem-se cidadãos de bem. Na mesa delas, a alimentação básica não é farta, precisam do socorro do Estado para não passar fome!

Mais do que a pedagogia intelectual e do suprimento de comida na escola, a criançada precisa da presença de pai e mãe em seu cotidiano doméstico, pais e mães que lhes ensinem que Jesus Cristo é Senhor e Salvador! Porém, uma parte desses pais é fruto de uma geração de pais ausentes também, eles também foram filhos carentes.

O Brasil tem potencial, mas ainda não é um pais de 1º Mundo. Por quê? Uma nação só pode ser considerada de 1º Mundo quando o Ensino é difundido para todos de maneira igual. Além do Ensino, Saúde e também a distribuição da Riqueza e disponibilização de boa condição à Mobilidade.

Estamos bem longe de viver em um Brasil considerado país de 1º Mundo, talvez porque aqueles que chegam ao Poder queiram enriquecer, ou estão ilicitamente comprometidos com quem queira, às custas do fornecimento de hospitais particulares, escolas particulares e empreiteiras junto aos órgãos públicos que cuidam de rodovias, ferrovias, metrovias, aerovias, e rotas fluviais (ainda não existe política de trânsito em rios nos centros urbanos, mas deveriam existir).

E.A.G.

domingo, 19 de junho de 2016

Você é um projeto de Deus

- Desisto - disse Alan - Não tenho paciência para continuar tentando.

Com a experiência adquirida ao longo dos anos, o pai colocou-se calmamente ao lado do filho, que transpirava excessivamente.

- Qual é o problema, Alan? - disse o pai, olhando para as pequenas peças do ventilador.

- Estão faltando peças neste ventilador, meu pai.

- Tem certeza?

- Absoluta.

Percebendo que o filho se precipitara, aproveitou a oportunidade para ensinar-lhe uma grande lição, oferecendo para auxiliar o garoto na montagem do aparelho.

Alan, um adolescente de 14 anos, gostava de trabalhos manuais, porém mostrava-se hiperativo e ansioso. Assim, rapidamente antecipou-se ao pai, apanhou as ferramentas e as peças do ventilador, e mais uma vez ignorou o manual de instrução. O pai continuava observando as tentativas do menino e os seus repetidos fracassos...

Minutos depois, Alan chegou à conclusão de que, além de ter perdido tempo, desprezara o auxílio de seu pai.

Envergonhado, disse:

- Pai, desculpe-me. Preciso de ajuda.

- Muito bem, Alan. O que você acha que está faltando para montar o aparelho corretamente?

- Bem, deixe-me ver... O manual de instrução.

O pai fez sinal de positivo, e eles começaram a leitura do manual, identificando as peças e aprendendo ajustar uma à outra. Não demorou muito para que o aparelho estivesse montado, isnstalado no teto e refrescando o quarto de Alan.

- Com o manual, tudo ficou mais fácil, papai. Seria muito bom se a gente tivesse também um manual de funcionamento - disse Alan, empolgado com a comodidade propiciada pelo aparelho.

Tem razão, mas, e se eu lhe dissesse que cada um de nós tem um manual?

- Sério? - surpreendeu-se Alan.

O pai retirou-se por um instante, voltou com uma Bíblia e continuou:

- Cada ser humano é um projeto de Deus. Nosso correto desenvolvimento e modo de viver só aconcetecem quando vivemos orientados por este Manual.

Depois de dizer isso, o pai saiu e, após algum tempo, voltou ao quarto do filho e o encontrou lendo a Bíblia. Para não atrapalhar, fez um sinal e retirou-se, mas, antes que saísse, Alan gritou:

- Pai, estou lendo este Manual para não cometer em minha vida os mesmos erros de montagem do ventilador.

Prezado leitor, você é um projeto de Deus. Sabe porque se sente insatisfeito e não aceita as mudanças que estão ocorrendo em sua vida? Porque não está se orientando pelo Manual de instrução - a Bíblia Sagrada. Se não fizer isso, nunca estará "pronto".

Sua vida jamais será a mesma se deixar que o Criador o oriente no desenvolvimento desse projeto. Este é o melhor tempo para isso; a Bíblia diz:

"Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: 'Não tenho mais prazer na vida' ” - Eclesiastes 12.1 (NTLH).

"Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede" - João 6.35.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Cosmovisão missionária


EBD-CPAD-Lições Bíblicas - Adultos: Maravilhosa Graça o evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Autor: José Gonçalves. Lição 12: Cosmovisão missionária
Por Eliseu Antonio Gomes

A ordem dada por Jesus aos seus discípulos, após a sua ressurreição, foi para que fossem e ensinassem todas as nações, batizasse-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e orientasse-as a reter no coração todas as coisas que Ele mandou praticar. Esta ordem é chamada comumente de A Grande Comissão. É o apelo de Jesus para os discípulos difundirem o Evangelho, é a tarefa que o apóstolo Paulo encarou, corajosamente, após sua conversão.

O amor de Deus pela humanidade é incomensurável. "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3.16.

O amor de Deus pela humanidade não é um simples sentimento, mas uma atitude concreta de salvação: o envio de seu Filho Jesus Cristo por meio da missão sacrificial. É um amor redentor, que envia e alcança o perdido, e que se entrega voluntariamente. É um amor profundamente missionário.

Anunciar o Evangelho é uma ordenança de Jesus Cristo para a Igreja. "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" - Mateus 28.19.

Cada vez que a Grande Comissão é apresentada, surge uma ênfase diferente. Em Mateus, Jesus envia os discípulos a fazer outros discípulos, batizá-los e assim integrá-los dentro da vida da igreja e ensiná-los a obedecer a tudo que Jesus ordenou. Em Marcos, somos chamados a pregar; em Lucas, a testemunhar; e, em João,a representar Jesus.

A Grande Comissão de acordo com Mateus é significativamente normativa para o avanço missionário da Igreja. Estudiosos, principalmente nas últimas décadas, têm concordado em sugerir que o último capítulo do primeiro Evangelho serve como o ponto de partida para toda a narrativa de Mateus; o escritor coloca o mandamento de Cristo no final, porém, o tem como alvo.

A autoridade de Jesus impulsiona a Igreja a ir; é uma consequência, não uma opção. Por causa da autoridade concedida a Jesus, os seus discípulos devem ir às nações, literalmente às "etnias".

O termo "fazei discípulos" vem de um verbo que não existe em português; fazer discípulos é a tarefa da Igreja gerar mais seguidores de Jesus Cristo. Esta tarefa é a missão da Igreja através da Palavra e da ação de compaixão da Igreja. Gente de todas as nações. O escopo da obra missionária é mundial, deve alcançar todas as nações da terra (24.14; Atos 1.8). 

A Igreja tem como missão primordial educar e evangelizar. "Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" - Mateus 28.20.

Jesus estabeleceu um método reprodutivo prioritário para missões. Este é o método recomendado por Jesus: ensinar o que Jesus ensinou, ensinar a dependência do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinar a praticar a fé, e não apenas saber a seu respeito.

Mateus começou seu evangelho falando do Emanuel, o Deus conosco (1.23), e termina com com a promessa sublime de Jesus Cristo, declarando que está conosco até o final da história.

O segundo aspecto do "fazer discípulos" é ensinar aos novos discípulos "todas as coisas que vos tenho ordenado", a fim de que eles possam obedecer à lei real, a lei de Jesus Cristo. Os ensinos de Jesus Cristo precisam ser guardados pelos seus discípulos (Salmos 119.11). 

A Igreja deve alcançar os confins da terra. "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra" - Atos 1.8.

Jesus, ao comissionar seus discípulos para alcançarem o mundo com sua mensagem, prometeu a provisão de que os discípulos precisavam para serem bem-sucedidos, não prometeu aos seus discípulos autoridade ou influência. Em vez disso  ele lhes prometeu "poder", o único recurso de que eles de fato precisavam para fazer bem  o trabalho que lhes tinha dado.

Lucas usa o termo "poder" de uma maneira especial com Jesus e a Igreja, revelando assim a natureza dinâmica da concepção divina da vida humana e do cosmo, descrevendo a capacitação nas atividades de evangelismo realizadas pelos seguidores de Cristo, "poder" que garante que o trabalho obtenha resultados bem-sucedidos.

Poder é palavra traduzida do vocábulo grego "dúnamis", que, além de "poder", também significa "habilidade" e "capacitação".  O poder, a habilidade e a capacitação, provém da graça de Deus. Através da graça divina realizamos o que seria impossível fazermos por nós mesmos. Após a capacitação, Jesus prometeu aos discípulos a presença do Espírito Santo, que trabalharia por meio deles, para realizar o plano de Deus.

A salvação e a santificação  não são uma questão de obedecer a um conjunto de instruções, mas de depender do Espírito Santo que habita em nós para nos transformar de dentro para fora (Romanos 8.1-17).

"Marturos", também do grego, significa dar  um relato, ou testemunho, dos fatos em primeira mão na esfera legal. Também testemunhar de verdades ou confessar convicções (Atos 14.12; 23.11). Dessa palavra grega está associada "mártir", porque muitas testemunhas morreram pela fé.

Como as pessoas ouvirão o Evangelho se não há quem pregue? "Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" - Romanos 10.14-15.

Ao reservar um espaço na Carta aos Romanos, para tratar do seu projeto missionário, Paulo desejava que os crentes romanos compartilhassem do propósito de sua chamada, isto é, a conversão do mundo gentílico.

Paulo se inclui como quem prega e, por implicação, inclui todos os missionários na história da comunicação da fé. O apóstolo demonstra, em sua redação de Paulo aos crentes de Roma, a predisposição para anunciar a Cristo onde Ele não fora anunciado e apresenta a esperança renovada na missão de Deus lhe deu. Estas duas características são características que brotam naturalmente no coração do leitor que lê a Carta aos Romanos, quando a leitura é feita com o coração aberto para ouvir o Senhor falar.

Como os anunciadores pregarão se não forem enviados?  "Esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio" - Romanos 15.20.

O evangelho exige o envio de mensageiros. E se há uma característica de Paulo que podemos confirmar na Carta aos Romanos é o seu fervor missionário. O apóstolo era um homem com coração inteiramente voltado para missões. Sua vocação era principalmente entre os gentios (Atos 9.15; 15.12; Romanos 1.5; 15.18; Gálatas 1.16; 2.2, 7; Efésios 3.8; 1 Timóteo 2.7), mas ele sempre mantinha um olho no seu povo segundo a carne - os judeus (Romanos 11.13-14).

O capítulo 15 da Carta aos Romanos mostra a predisposição de Paulo em anunciar a Cristo a quem nunca ouviu falar sobre o Salvador (versículo 20). Esta visão missionária, honesta, ética, é a mais fiel ao Evangelho, pois não está voltada para um projeto de extensão de instituições religiosas, mas em alcançar corações  e mentes que ainda não conhecem a Deus e a justiça do Reino.

Conclusão

Assim como o ministério de evangelismo de Paulo era instrumentalizado pelo Espírito Santo, o Movimento Pentecostal da atualidade é a mais poderosa força geradora de missões, porque dá lugar a ação sobrenatural do Espírito Santo. O Espírito Santo é o responsável  e dá ao cristão o poder de convencimento ao mundo perdido de que Jesus Cristo está vivo e salva o pecador perdido.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 937, 938, 1032, 1068, 1154, edição 2014,  Barueri / SP, (SBB).
Ensinador Cristão, ano 17, nº 66, página 42, abril a junho de 2016, Rio de Janeiro (CPAD). 
Lições Bíblicas - Professor - Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos; José Gonçalves, 2º trimestre de 2016, página 88, Rio de Janeiro (CPAD).