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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 11 de junho de 2016

Os meus e os seus trinta e poucos anos de idade


Sou feliz com Jesus
"Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino" - 1 Coríntios 13.11 (NVI).

Todas as pessoas que chegam aos 30 de idade, iniciam um período de vida que não é mais permitido errar. As cobranças pelo ato falho são maiores, o peso sentido por errar é mais pesado, consertar a besteira feita é mais difícil, a dor dos estragos parece crônica, e, às vezes, as falhas são consideradas como equívocos irreparáveis.

Não limite seus esforços para fazer a coisa certa. Quem abre o olho para esta situação em tempo, descarta os impulsos irresponsáveis, coloca o raciocínio acima de emoções infantis e próprias do período de adolescentes, e tem maiores chances de chegar aos 40, 50, e até muitos anos para a frente, com saúde, bem mais tranquilo e feliz.

E.A.G.

Outono, inverno, primavera e verão - não confunda as estações


Nevoeiros, carros na pista.

Tempestade? Nevoeiro? Sob a chuva ou sol, em céu de brigadeiro ou cercado de cerração baixa, envolto por calor ou frio, que neste dia e no resto de dias de nossas vidas estejamos cientes que o mais importante na vida é a nossa comunhão com o Criador de todos esses ciclos da natureza. 

Na cidade de São Paulo estamos em final de Outono com características de Inverno. Assim, para quem é menos atento, é comum confundir as estações.

Nada tenho a lamentar sobre o frio, beirando 9º C, que estou sentindo agora, apesar de uma uma temperatura baixíssima como esta não ser considerada típica desta região. Apenas observo que as quatro estações do ano se misturam e não saberíamos qual atravessamos se não fosse o calendário.

Esta situação faz eu lembrar as palavras do salmista, quando escreveu sobre as pessoas que meditam na Palavra do Senhor e não seguem os conselhos dos ímpios e não se assentam com escarnecedores.

"Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará" - Salmos 1.3 (ARC).

Medite e ore sobre sua perspectiva espiritual nesta questão de frutificar no Espírito.

E.A.G.

O tempo ideal para você


Idoso puxa corda prestes a se romper, ao tentar adiantar ponteiro de relógio de parede.

O tempo determinado por Deus é o tempo certo para coisas boas acontecerem em sua vida.

Há quem queira experimentar intimidades conjugais antes de casar-se e quem pensa em abandonar o casamento antes do "até que a morte os separe"; alguns revidam a ofensa e outros fingem que não se sentiram ofendidos.

Poderia citar outras situações, mas penso não ser necessário.

Voltando ao tema do post: Se você é cristão e quer desenvolver o cristianismo em sua vida com sinceridade de coração, não se precipite e nem protele nada; mantenha sua paciência em todas as circunstâncias; queira sempre viver segundo o compasso do Senhor. Ande com Deus, a melhor Companhia que podemos desfrutar e o melhor Conselheiro que podemos ouvir.

Apenas Deus faz com que tomemos atitudes certas em momentos apropriados, para que nós evitemos causar sofrimentos para nós mesmos. Se agimos corretamente, evitamos o fel das angústias e de tantos outros males desse mundo, que jaz no maligno, mundo que promete vantagens eternas e nunca cumprirá o prometido (Gálatas 5.16-23).

E.A.G.

Desvie-se de provocações negativas


Maçã verde com cortes escrito na casca "patience".
Observando pessoas cristãs nesta semana, não pude deixar de notar que aquelas que vivem sem vigiar são usadas pelo inimigo de nossas almas para fazer com que aqueles que andam no Espírito passem a cometer as obras da carne.

Não adianta insistir com quem não está disposto a respeitar a Palavra de Deus: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” - Mateus 7.6. Cães e porcos aqui não possuem a conotação de ofensa, os animais não eram considerados sagrados na religião judaica.

Em João 15.16, encontramos o alerta de Jesus Cristo sobre as pessoas carnais, sejam elas religiosas ou não: “Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco”

Sendo você uma pessoa cristã, caso perceba que vive um relacionamento com alguém que induz a pecar, então pense com muita seriedade em parar de reagir às provocações da mesma maneira. Não seja crente carnal. Não se deixe influenciar por quem é cego espiritual. Deixe-se guiar pelo Espírito Santo e, ao invés de ser conduzido ao inferno, será guiado ao céu (Gálatas 5.16-23).

E.A.G.

Reconciliação tratada como brincadeira


Grafite: paciência é a distância entre a semente e a flor.


Reconciliação ou "reconciliação"?

A reconciliação é algo importante para a vida cristã, pois Deus nos chamou para a vida em paz com todos. Após episódios de desentendimentos, nada mais certo que o crente que deseja viver em comunhão com Deus pedir perdão para a pessoa com quem se desentendeu, desculpar-se com aquela pessoa que travou atitudes de desinteligências.

Porém, mais importante do que o "me desculpe" é assumir um compromisso consigo mesmo de cuidar para não repetir a mesma agressão, os mesmos erros, ou deslizes piores muitas vezes, e precisar trilhar os passos da reconciliação repetidamente.

Evite o hábito da repetição de atos e palavras agressivas; mantenha o bom nível espiritual em sua rotina de vida. Não banalize pedidos de desculpas ou de perdão.

Aqueles que introduzem a banalização do erro seguido de solicitação de perdão em seu cotidiano, terminam por perder toda a dignidade e toda credibilidade. A colheita do círculo vicioso de briga/reconciliação é a perda dos melhores vínculos sociais - às vezes sem condição de refazer os laços perdidos.

Não seja uma pessoa briguenta. A Palavra de Deus recomenda manter distância de pessoas dadas às contendas: "Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico" - Provérbios 22:24. Confira mais: Salmos 140.1; Provérbios 3.31; 21.19.

Ame o próximo, quem ama respeita, quem ama não ofende. "O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor" - Romanos 13.10.

Concluindo

Por favor, ninguém pense que esta postagem é alguma espécie de indireta para alguém. Quem me conhece pessoalmente, sabe que não mando recados, se tiver algo comportante a dizer eu digo diretamente a quem deve ser dito. Este blog e as redes virtuais que eu mantenho, são mantidas com o objetivo de expor reflexões bíblicas e reflexões com abordagens de assuntos diversos, de âmbito geral. Ao me comunicar com esta finalidade, algumas vezes tive que explicar que não sou invasivo, que não crio postagem com mensagem indireta, que não faço uso da Internet para dizer publicamente coisas da ordem pessoal contra ninguém.

E.A.G.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Um Deus que surpreende



Wilma Rejane

“ E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro.E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras.” Lucas 24:1-8

Elas perderam o sono. Dedicaram tempo e renda no preparo de especiarias para ungir o corpo de Jesus que já havia ressuscitado. Estavam em grupo porque sabiam que precisariam remover a pesada pedra. Essas mulheres amavam a Jesus, com todo o coração e sentiam Sua falta, as marcas da profunda convivência que tiveram com Ele não haviam sido apagadas com a morte, mas havia lhes deixado um vazio que não seria preenchido por mais ninguém.

Naquela madruga seus planos foram frustrados, elas foram surpreendidas por mensageiros de Deus cuja visão era tão esplendorosa que se encheram de temor. A luminosidade das vestes dos anjos provocou um desvio de visão, de foco, e todas olharam para o chão. Perplexas, não ousaram olhar diretamente para eles. A glória do Senhor estava visitando-as e convertendo suas expectativas para algo maior e real.

E tudo isso acontece na entrada de um sepulcro, para que saibamos que a ressurreição de Jesus traz de volta a certeza de transformação. Uma certeza que eleva nossa visão para o alto, desviando as expectativas do socorro dessa terra para refugiar-se em Deus. Um Deus que surpreende. A  vida é também repleta de surpresas, de sepulcros que se velam, de madrugadas sem sono, de especiarias  derramadas em mortos. Especiarias comparadas a riso, alegria, tranquilidade abalada pela decepção de caminhadas frustradas.

O que fez com que aquelas mulheres saíssem do sepulcro jubilosas, felizes? A lembrança das Palavras de Jesus. Foi isso que os anjos anunciaram. Foi A Palavra que ergueu novamente aquelas cabeças e devolveu o gozo àqueles corações. Elas não viram a Jesus, mas foram renovadas pela Palavra guardada em vossos corações. E assim também é conosco. Quando não desistimos de buscar Jesus, mesmo quando os sepulcros nos incomodam, a salvação virá. Haverá o momento em que seremos surpreendidos pela certeza daquilo que não vemos, pela fé em um Deus fiel e justo.

Ele ressuscitou...

  • Por doze anos a mulher com fluxo de sangue foi discriminada, excluída do convívio normal com a sociedade, até que, A Palavra de Jesus restaurou sua fé e ela creu que poderia ficar curada. E ficou.
  • Um homem chamado Lázaro adoeceu gravemente chegando a óbito e sua família procurou Jesus crendo que Ele poderia ressuscitá-lo. E Jesus o ressuscitou. 
  • Estevão foi apedrejado e morto. Defendeu até à morte a fé em um Cristo vivo e ressuscitado. E por que o fez? Pela certeza de que o sepulcro não sustentou a Cristo, Ele venceu à morte, e da mesma forma nos fará vencer.
  • Pela fé também fui salva. Da morte, de mim mesma. Fui graciosamente surpreendida por um Deus que me socorreu em momento de profunda dor. Quando as "especiarias" da minha vida estavam esgotadas, derramadas em sepulcros. Ouvi a Palavra e Jesus veio ao meu encontro, erguendo minha cabeça, restaurando minha alegria e me trazendo de volta a esperança em um novo futuro.
 Deus o abençoe

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Michel Temer e o boato mentiroso de satanismo

"Nem mesmo frequentei centro espírita, nem nunca participei de sessões de umbanda. Desde criança, eu cresci com uma força cristã. Sou católico" - Michel Temer.
Imagem: Divulgação / Facebook
"Nem mesmo frequentei centro espírita, nem nunca participei de sessões de umbanda. Desde criança, eu cresci com uma força cristã. Sou católico" - mesmo rebatendo com essas palavras aos boatos que surgiram contra ele anos atrás de que seria satanista, e que foram revisitados com força na campanha eleitoral de 2014 - e rebatidas novamente por ele à época - , infelizmente, ainda hoje há quem acredite nesse boato absurdo envolvendo o atual presidente Michel Temer. Além de Temer, os seus assessores, cuja maioria é evangélica e o acompanha desde o início de sua carreira política, sempre negaram essa história.

Havia vários argumentos fortes em 2014 para defender que a reeleição de Dilma não era boa para o Brasil, menos esse. A história de que o então vice Temer era satanista não passa de um boato que ganhou dimensões enormes no meio evangélico somente por causa do clima eleitoral de 2014, alimentado pelo receio - esse, sim, coerente - dos evangélicos pela reeleição de Dilma. Esse boato surgiu, mais precisamente, em março de 2009, quando começou a circular na internet um email intitulado "Satanista no poder político brasileiro", de origem até hoje desconhecida e assinado por alguém que usava o nome da conferencista evangélica Neuza Itioka, líder do Ministério Ágape Reconciliação. 

Esse email afirmava que Michel Temer era satanista e que a fonte da informação seria o conferencista evangélico Daniel Mastral, que saberia disso porque seria filho de Temer. O email também falava de uma revelação de que Dilma morreria de câncer no meio do mandato para que Temer assumisse a presidência e empreendesse uma perseguição à Igreja no Brasil. 

Mesmo o Ministério Ágape Reconciliação tendo divulgado dias depois, em seu site oficial, que o conteúdo do email era falso, não tendo vindo nem de Neuza e nem de sua entidade, a tal revelação se espalhou como um vírus na internet e, cinco anos depois, foi ressuscitada com mais força ainda no último pleito presidencial.

Em seu canal no YouTube, o próprio Daniel Mastral, em vídeo datado de 17 de abril deste ano, negou mais uma vez - como já fizera em 2010 - que tenha afirmado ou escrito alguma vez que ele era filho de Michel Temer ou que o então vice-presidente fosse satanista. Segundo Mastral, o boato surgiu porque, em um de seus livros, de grande repercussão entre seu público e no qual apresenta uma narrativa ficcional em que procura "alertar sobre o avanço das forças das trevas na sociedade como um todo, preparando as plataformas globais para o governo do Anticristo", um dos personagens centrais, chamado Marlon, é apresentado como um político que colocaria o Brasil sob as influências satânicas e cujas características foram entendidas pelos leitores como muito semelhantes às de Michel Temer. A história do filho de Marlon, que se converteu do satanismo para Cristo, foi também entendida como sendo a história de conversão do próprio Daniel Mastral, que é ex-satanista. Some-se a isso a inicial "M" no nome do personagem e a suposta semelhança física entre Saniel e Temer, e o boato se espalhou.

Mastral, como já dissemos, negou ainda em 2010, ser filho de Temer, mas como ele não se dedicou muito a desmentir o boato nos anos seguintes, porque, segundo ele, achava o assunto "irrelevante", o resultado é que o boato pegou. Lembrando ainda que a própria mãe de Mastral também negou que Daniel seja filho de Temer.

Fonte: Mensageiro da Paz, edição de junho de 2016, matéria de capa, página 5, Rio de Janeiro (CPAD).