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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Mães, mulheres de valor inestimável

Mae-e-relogio-despertador-cozinheira-arrumadeira-baba-professora-psicologa-cabeleireira-enfermeira-empresaria-caixa-eletronico-professora-de-artes-gps-acao-children_Eliseu-Antonio-Gomes-Belverede

Mãe é: relógio despertador, cozinheira, arrumadeira, babá, professora, professora-de-artes,  psicóloga, cabeleireira, enfermeira, caixa-eletrônico, empresária, GPS (encontra o que o filho perde).

Ela trabalha 365 dias durante o ano e sente orgulho do seu trabalho. E, infelizmente, existe gente que não sabe valorizar essas mulheres de valor humano incalculável.

E.A.G.

Em discurso Lula revela não conhecer a história de Tiradentes


Em discurso, rodeado de militantes do Partido dos Trabalhadores, Lula cita Jesus Cristo e, vergonhosamente, erra ao dizer que Tiradentes foi crucificado. Nas entrelinhas da fala, parece ter o desejo de ser visto como herói nacional, como é considerado Joaquim José da Silva Xavier.

Detalhe: Tiradentes foi contra cobranças de impostos abusivos, Lula cobrou e defende a cobrança de impostos altíssimos.

E.A.G.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=b4bah2vRCjQ 

Aborto: Antibíblico, antiético, ilógico e imoral - o embrião e o feto são vida



O embrião (bebê nos primeiros três meses de gravidez) e o feto (bebê de três meses de gestação em diante) já são uma vida, mas não uma vida no mesmo sentido em que uma planta tem vida, como argumentam os defensores do aborto, que não dão importância ao feto como sendo um ser humano. O embrião ou feto tornam-se uma vida consciente em poucas semanas, enquanto a planta ou a árvore durante toda a sua existência, não tem vida consciente.

É uma falácia dizer que o embrião/feto é "parte" do corpo da mãe, e que, portanto, a mãe pode escolher o que fazer com ele, pois tem todo direito de legislar sobre seu corpo. Ora, o embrião/feto  não é parte do corpo da mãe. É uma pessoa dentro de outra pessoa.

"Na concepção, quando o espermatozoide se une ao óvulo, a molécula de DNA deste desenrola-se e une-se à daquele, formando um célula inteiramente nova (zigoto). Essa nova célula viva é tão diferente que, depois de se afixar à parede uterina o corpo da mãe reage, enviando anticorpos para eliminar o intruso não reconhecido. Somente alguns aspectos especiais e inatos do novo organismo o guardam da destruição. Por isso é incorreta a expressão 'meu corpo', empegada pelos defensores do aborto quando falam do embrião ou do feto, em qualquer estágio.

O organismo desenvolvido dentro da mãe é, na realidade, um corpo individual, diferente. A partir da concepção, esse corpo distinto produzirá mais células, e todas elas manterão o padrão único dos cromossomos do zigoto original. Está claro, portanto, que o corpo tem sua origem na concepção" (Dr Liley em Abortion: questions and answers, de J.C. WilKe, Hayes Publishing Co. Inc., páginas 51 e 52.,).

O embrião/feto não é uma coisa, nem "apenas uma vida", como vegetal. Ele é uma pessoa. "A criança não é um 'que', mas um 'quem'. É alguém a quem se diz 'tu' e que dirá, no momento certo dentro de algum tempo 'eu'. É um terceiro absolutamente novo, que se soma ao pai e à mãe. E é tão distinto que dois gêmeos univitelinos, biologicamente indiscerníveis e que podemos supor idênticos' são absolutamente distintos entre si e a cada um dos demais; são sem a menor sombra de dúvida 'eu' e 'tu', ressalta o filósofo Julián Marías.

Uma mulher nunca dirá "Meu corpo está grávido", mas sempre "Estou grávida!" Ninguém fala do feto como se fosse um tumor. Ninguém diz "Tenho um feto!" - que parece com "Tenho um tumor!". Porém, a lógica dos abortistas vai exatamente em caminho oposto e ilógico.

"Se afirmarmos que o feto não é um 'quem' porque não tem uma vida pessoal, então teríamos que dizer o mesmo da criança nascida durante muitos meses, e do homem durante o sono profundo da anestesia, da arteriosclerose avançada, da extrema senilidade, sem dizer do estado de coma", lembra Julián Marías. Logo, é uma hipocrisia dizer "interrupção da gravidez". A pena de morte seria o que, então? A criança não é um objeto ou um tumor, que se pode extirpar como se fosse algo nojento. Os defensores do aborto é que inverteram os valores do aborto e agem irracionalmente. Para eles, o 'quem' se torna 'que', as pessoas se tornam, quando lhes é conveniente, 'coisas'; e o feto, uma 'coisa' dispensável.

A Palavra de Deus valoriza tanto o embrião concebido, que define a concepção de um ser humano no ventre da mãe como algo "terrível e maravilhoso" (Salmos 139.14) Ela declara ainda que Deus escolhe pessoas desde o ventre (Isaías 49.12; Jeremias 1.5 e Lucas 1.15; 1.31-35).

O feto é vida humana para Deus, mesmo que ainda não plena em suas primeiras fases. Por isso, aborto por qualquer outro motivo, que não sejam o natural, o acidental ou o para salvar a vida da mãe, é pecado. Aborto por causa de estupro é pecado. Por meios bons ou maus, voluntários ou involuntários, desejados ou indesejados, sendo pelo amor ou pela violência, se uma vida está sendo gerada, fato é que ela deve ser respeitada. O bebê gerado por causa de um estupro não pediu para nascer. Ele não pode pagar com a vida por um erro que não cometeu. Não se pode culpar o bebê no ventre pelo pecado do pai, um estuprador, fazendo com que o bebê pague por ele com sua vida.

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O feto que segurou a mão do médico durante a cirurgia

E.A.G.

Fonte: Revista Geração JC, páginas 13 e 14; março abril de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).

terça-feira, 26 de abril de 2016

A maravilhosa graça


EBD - Licões-Bíblicas - Adultos: Maravilhosa Graça, o evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos.  Autor José Gonçalves. CPAD. Lição 5: A maravilhosa graça.
Por Eliseu Antonio Gomes

A graça é maravilhosa. Todos somos pecadores por natureza, mas Jesus, que nunca pecou devido sua natureza divina, veio para nos salvar e pagou com sacrifício por nós a culpa de nossos pecados. Ele sofreu em nosso lugar, e dessa maneira reconciliou-nos ao Pai (Isaías 53.6; Mateus 20.28; Romanos 3.25).

A influência da Carta aos Romanos na vida do avivalista inglês John Wesley

O avivamento evangélico do século 18 teve na figura de John Wesley o seu mais eminente representante. Porém, nem todos estão cientes que a Carta aos Romanos foi responsável pela profunda renovação espiritual de Wesley. A renovação espiritual que moveu a Inglaterra, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o Prefácio de Lutero referente a Epístola aos Romanos. Assim que Wesley se expressou em seu diário: "(...) enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus operava no coração pela fé em Cristo, senti meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em Cristo, somente em Cristo, para a minha salvação. Foi me dada a certeza de que Ele tinha levado embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvado da lei do pecado e da morte".

A definição de "graça" na Bíblia

Romanos 5.20 b: "... onde o pecado abundou, superabundou a graça".

"Graça", no hebraico do Antigo Testamento, é “chen”. Significa curvar-se ou abaixar-se; é a aceitação e amor imerecidos da parte de um superior em valor e posição a um inferior. Atitude bondosa de Deus ou de um indivíduo em tempos de necessidade. Favor de Deus não merecido; salvação para os que merecem condenação (Romanos 3.24).

Outra palavra para "graça" encontrada no AT, mais de 250 vezes, é “hesed”. Esta palavra possui dois elementos essenciais. Primeiro: a ideia de força, lealdade, fidelidade. Segundo: a ideia de bondade, misericórdia. Ao associar estes elementos, captamos que "graça" tem a ver com "dedicação" e "verdade". É traduzida ao português como misericórdia, cujo significado é amor leal, firme e fiel, apontando ao auxílio divino.

Na definição do Novo Testamento, o termo "graça" é "charis" (grego), Significa bondade excepcional de Deus para com os seres humanos na condição de pecadores, para tornar possível o perdão e a salvação (João 1.14; Efésios 2.4-5). A palavra é usada cerca de cem vezes nas epístolas paulinas e vinte e quatro vez apenas em Romanos (1.5, 7; 3.24; 4.4, 16; 5.2, 15, 17, 18, 20, 21; 6.1, 14, 15; 11.5, 6; 12.3, 6; 15.15; 16.20, 24).

"Graça" é constantemente contrastada com a Lei, em que Deus exige justiça do homem (Tito 3.4, 5). Sob a graça, Ele concede justiça ao homem (Romanos 3.21, 22; 8,4; Filipenses 3.4). A misericórdia imerecida está sempre disponível para aqueles pecadores que creem no Evangelho e obedecem ao Senhor (Atos 11.23; 20.32; 2 Coríntios 9.14).

Os cristãos primitivos usavam essa palavra quando se reuniam e se saudavam (Romanos 1.7; 1 Coríntios 1.3; Gálatas 1.3).

O combate de Paulo ao Antinomismo

Como pode um indivíduo ser justificado e não viver justamente? Como consegue receber amor e não amar? Como é capaz de ser abençoado e não abençoar? Como alguém que recebe a graça não vive graciosamente? Paulo refuta tal ensino e comportamento reprováveis, cuja filosofia é identificada como antinomismo ("anti": contra; "nomi": lei moral).

Antinomismo, ou Antinomianismo, é a doutrina de que, pela fé e a graça de Deus anunciadas no Evangelho, os cristãos são libertados não só da lei de Moisés, mas de todo o legalismo e padrões morais de qualquer cultura. Também, é o modo antagônico de manifestação contra a lei e a legalidade, pode tornar-se patente através da rejeição anarquística da autoridade legislativa do Estado.

O Antinomismo é um dos maiores obstáculos contra o ensino do apóstolo Paulo quanto à maravilhosa graça de Deus, pois os promotores dessa ideia veem a graça mais como um motivo para se praticar o mal, do que para fazer o bem. Tal modo de pensar, trata-se de confusão no meio cristão, pois promove a extinção de quaisquer espécies de preceitos morais em forma de lei a ser seguida; traz implicações imorais às vidas das pessoas; faz com que se qualquer cristão exigir o mínimo de um comportamento moral do outro, logo seja denominado moralista, no sentido mais depreciativo do termo.

No capítulo 5.12-21, o apóstolo descreve a libertação do crente a partir da ação salvífica originada na graça de Jesus Cristo. E no capítulo 6, versículos 1 ao 23, mostra que a graça é oferecia ao cristão, porém, este cristão precisa corresponder à realidade da nova vida em Cristo. A regeneração, cuja graça de Deus manifestou-se em sua vida, deve rejeitar o pecado e produzir fruto para a santificação e para a vida eterna (versículo 22).

A analogia entre Adão e Cristo 

No capítulo 6 da carta aos crentes de Roma, o apóstolo Paulo aborda a questão da nova vida em Cristo; ensina que o crente não é mais escravo do pecado e que como nova criatura precisa viver para Deus, em obediência e santidade. Explica que o velho homem já foi crucificado com Cristo e, apesar disso, como nova criatura, o crente não alcança a perfeição, continua a ser tentado, mas desde o momento que decide viver pela fé, para Cristo, não é mais escravo do pecado, está livre pois Cristo habita nele.

Seja qual for o aprendiz consciencioso das Escrituras Sagradas, entenderá que Paulo não incentiva a vida em pecado. O apóstolo ensina sobre a universalidade dominante do pecado neste mundo, bem como o juízo e a morte; diz que ambos estão vinculados à pessoa de Adão (em quem o pecado superabundou). Paulo instrui sobre a entrada da justiça, o predomínio da graça, da justificação, retidão e da verdadeira vida, que estão ligadas a Jesus Cristo (em quem superabundou a graça).

O ser humano nascido de novo tem gerado dentro dele uma nova consciência que, mesmo quem não conheceu a Lei de Moisés, manifesta a ética e o comportamento baseado no Amor de Deus de maneira consciente e sincera (Gálatas 5.22-24). Ou seja, o Espírito Santo é quem convence este ser humano do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8-11).

Conclusão

A doutrina da maravilhosa graça de Deus nos mostra que o ser humano dominado pelo pecado só pode ser livre desse domínio pela graça divina. Pela fé, morremos para o pecado e como novas criaturas vivemos em um mundo que jaz no maligno, mas desde o momento que tomamos a decisão de viver para Cristo experimentamos a vitória da graça e seus frutos: a vida neste presente século de forma sóbria, justa e piamente (Tito 2.11, 12).

A graça de Deus é colossal. É santificadora. É transformadora. Libertadora. Ela é vida, pois destrói o reinado da morte; ela é eterna, pois faz o homem levantar-se da morte para a vida plena. Atua no crente possibilitando que tenha uma vida justa e piedosa diante de Deus e dos homens.

O favor imerecido de Deus, mediante o qual os homens são salvos por meio de Cristo, não concede licença para a prática do pecado. É capaz de livrar as pessoas do senhorio do mal. Quando cheio da graça de Deus, o crente evita a impiedade, as paixões mundanas e vive a vida sensata que o Evangelho recomenda.

E.A.G.

Compilações:
Belverede, Eliseu Antonio Gomes, O Evangelho da Graça, 5 de julho de 2015, http://goo.gl/4BeUus
Bíblia do Pescador, página 1207, 1ª edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Ensinador Cristão, ano 17, nº 66, página 38, abril a junho de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Mestre: Salvação e Justificação - Os pilares da vida cristã, Eliezer Lira, 1º trimestre de 2006,  página 33 a 40, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Professor - Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos; 2º trimestre de 2016, página 35, Rio de Janeiro (CPAD).