Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Quais os frutos sua árvore está dando para Jesus?

"A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas” – Mateus 7.18 (NTLH). Sermão do Monte“A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas” – Mateus 7.18 (NTLH).

Há alguns anos, cultivo em vasos a planta Asfodeláceas, cujo nome popular é Babosa. E, para minha surpresa, no ano passado, sem que eu plantasse, apareceram pés de tomate, que cresceram e frutificaram ao lado da Babosa . Provavelmente, as sementes vieram junto com a água ou os insumos depositados na terra. Os tomates serviram para dar sabor em alguns sanduíches com queijo prato e mussarela. E minha esperança é que neste ano os frutos apareçam outra vez.

Podemos dizer que é jargão entre os cristãos usar a frase “o crente tem que fazer a diferença neste mundo”. Afinal, muitos fazem uso dela sem refletir que sua origem está em Malaquias 3.18. Não contextualizam a mensagem embutida na frase. E desta maneira descontextualizada, afirmam que esta diferença a ser apresentada deve ser externa. Esperam vê-la no cumprimento grande do cabelo da mulher, no tamanho maior do vestido e da saia, a recusa de usar anéis, braceletes, pingentes, maquiagens... Quanto aos homens, a recusa de calçados do tipo tênis, a recusa de camisetas estampadas, a recusa do tecido jeans, não deixar cabelo e fios da barba crescidos.

Alguns líderes evangélicos, lançam regras de comportamentos sobre o povo, impõem uma etiqueta no modo de vestir-se alegando que são padrões de bons costumes, a afirmação perante a sociedade da identidade denominacional. Desconsideram que ao ser humano a palavra "bom" tem condição de relatividade: algo que parece bom ao irmão x é considerado péssimo para a irmã y; o que é excelente ao irmão w é totalmente repugnante ao irmão z...

Alguns pregadores, ao usarem o microfone misturam a doutrina de Cristo com doutrinas criadas pelo homem, eles defendem o que acreditam ser os “bons costumes” criando uma confusão na mente de muitos que os ouve, deixando a ideia errada que esses "bons costumes" são a doutrina de Cristo, fazem parecer que é ao usarem versículos bíblicos fora de contexto, intercalando com críticas contra as irmãzinhas que cortaram ou tingiram o cabelo; contra a jovem que usa batom, contra a senhora que usa calça comprida.... Para este tipo de pregação, os teólogos classificam como a prática da EISEGESE.

Eu respeito todas as mulheres cristãs que gostam de se vestir conforme os usos e costumes impostos pelos líderes de suas congregações, aqueles vestidos longos, e que optam também por não usar brincos e nem a maquiagem facial. Mas é necessário vigiar. O perigo está em passar a acreditar que este estilo de vida leva à salvação. Somos salvos através do sacrifício de Jesus, jamais pelo que façamos ou deixamos de fazer, o estilo de roupa que usamos ou desprezamos. Não é isso que o Evangelho afirma? Obedecer regras de usos e costumes não santifica ninguém, apenas transforma pessoas sem religião em pessoas religiosas. E religiosidade não salva.

Eu não escrevo considerando a situação pela ordem pessoal. Sempre escrevo e escreverei considerando situações pela ordem espiritual. Exemplo: você é uma alma, cujo futuro tem a possibilidade de seguir para duas direções, ou céu ou inferno.

Toda pregação deve ser embasada em 100% na Palavra de Deus, pois só a Palavra de Deus nos alimenta espiritualmente.

Repito trecho de um artigo colocado no blog Belverede: “Sempre será preciso analisar o conteúdo da pregação de quem faz uso do microfone e púlpitos, porque o cristão é seguidor de Cristo, não é seguidor de ilustre pastor evangélico X ou Y, para quem ama a Deus de verdade importa obedecer a Deus e não aos homens. O ouvinte cristão deve proceder como os crentes de Bereia, sempre examinar as Escrituras com o objetivo de checar se o conteúdo da pregação está em pleno acordo com o ensino bíblico (Atos 5.29; 17.11).”.

A conversão cristã nada tem a ver com mudança de estilo de roupas e cortes de cabelo, ou maquiagem facial. Tais mudanças acontecem também entre os não-convertidos ao Senhor. Veja as pessoas que devem se apresentar perante os juízes desse mundo, até um boçal usa terno e gravata nos tribunais, mas mesmo assim não deixa de tomar atitudes próprias de boçais depois que sai daquele lugar.

A conversão cristã é interna. É ter disposição de orar, pedindo a Deus com sinceridade de coração, o bem de seus perseguidores; amar os inimigos; é perdoar 70 vezes 7 a mesma pessoa que peca contra você o mesmo tipo de pecado no mesmo dia.

Concluindo esta reflexão, quero dizer que sempre que conversei sobre assuntos de usos e costumes, em campo neutro, aonde não sou o mediador do debate, os crentes defensores dessas ideias ao se depararem com argumentos citando a Bíblia Sagrada e sendo obrigados a responderem usando-a também, partiram para ofensas de ordem pessoal contra mim, usaram palavreado impróprio de gente cristã, se esqueceram do amor cristão e quiseram brigar; inventaram mentiras; lançaram calúnias. Sempre os perdoei, porque a minha conversa está no campo da espiritualidade e não da carnalidade. Esses episódios - da falta de argumentação bíblica dos defensores de usos e costumes e agressões verbais em lugar de Bíblia - só reforçaram o meu ponto de vista. Qual? A conversão cristã é uma situação interna e não de aparências externas. 

E.A.G. 

Mateus 5.4 - Bem aventurado aquele que chora?


Sermão do Monte: Bem-aventurados aqueles que choram.

Parece sem sentido esta declaração, pronunciada por Jesus. Como pode alguém ser feliz, se tem motivos para derramar lágrimas? Muitos crentes choram, mas têm dentro de si o Consolador, o Espírito Santo. É por este motivo que conhecem a bem-aventurança, a felicidade, mesmo quando o momento é de grande lamentação. Infelizes, realmente infelizes, são aqueles que sofrem sem conhecer a Jesus Cristo, pois não há o consolo divino que os faça ter a dor aplacada pelas Mãos Divinas.

E.A.G.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mateus 5.8 - Cristão limpo, cristão limpo

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" - Mateus 5.8. Sermão do Monte e a conversão de Mateus.
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” -Mateus 5.8.

Bem-aventurados, ou felizes, os puros lá no íntimo do seu ser. Tal estado de pureza não é visto pelos homens, mas é visível para Deus, e por este motivo receberão as recompensas gloriosas do futuro, no céu.

Jesus limpa o coração do pecador arrependido: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”- 1 João 1.9.

Mateus era um publicano (cobrador de impostos), estabelecido em Cafarnaum ao serviço do governo romano ou de Herodes. Quando Jesus chamou-o para segui-lo, estava assentado na coletoria e posteriormente foi contado entre os doze apóstolos (Mateus 9.9; 10.3). Jesus ao receber um publicano em sua companhia, animou outras pessoas de classes desprezíveis da sociedade a segui-lo também. Isto é evidenciado por ocasião do banquete que Mateus deu a Jesus, logo após a sua conversão, quando a presença de muitos publicanos e pecadores provocou críticas por parte dos fariseus, que os consideravam indignos, cerimonialmente sujos. A eles Jesus disse: “Eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento” – Mateus 9.13.

Mateus, nome pelo qual também é conhecido o primeiro Evangelho na ordem canônica, escrito no idioma dos judeus com o objetivo de atingir a leitores que prezavam pelo Antigo Testamento, apresentou Jesus Cristo como o Messias predito pelos profetas. Provavelmente, escreveu-o em Antioquia. Depois o conteúdo foi traduzido para o grego. O conhecimento que os escritores pós-apostólicos tinham deste texto indica que teve larga aceitação assim que foi divulgado.

E.A.G.