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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Afinal, o que é o Natal?

Por Antônio Pereira de Mesquita

A data que se comemorava o nascimento do Salvador do mundo - Jesus Cristo - passou a ser considerada, a partir do seu estabelecimento, como forma de o homem se resgatar das impurezas cometidas durante o ano todo. Pelo menos num dia. Coisa estranha, não?

Outros aproveitam o feriado, dia de festa, e se encharcam de bebida. Que droga! Tomam, tomam, e tombam. Tombam no caminho, tombam no propósito, tombam no pecado, tombam nas ruas. E este consumo desenfreado, que às vezes começa no Natal, dura o ano inteiro, levando a índices indesejáveis: cada brasileiro consome 15 litros de cachaça por ano contra 5 litros de água mineral.

O contra-senso acaba mostrando a sua cara. A Água da Vida - Cristo -, é preterida até mesmo em seu dia. Vêm as consequências: acidentes de trabalho, intrigas entre casais, aposentadorias prematuras, mulheres alcoólatras... Também estranho, não acham?

Sem brecha

Cristo só tem um dia para nascer na alma do homem, e na restrição das 24 horas, não encontra uma pequena brecha. O homem sai de si, num salve-se quem puder, já na véspera, e só "volta" quando o "Dia do Salvador" terminou, perdendo o "bonde da história". A alma e os sentimentos do homem destoam e não balançam com o toque de Natal.

Acomodado no círculo vicioso, o homem não abre espaço para encontrar-se com o amor que Deus derramou. Não sabem que este amor é como o encontrar de um oásis pelo viajante do deserto. Os vícios o deixa insensível.

O homem gira em círculos, se perde, não percebe e nada encontra, como numa dança frenética de índios. Cabeça baixa, costas curvadas, olhando para o chão, de onde jamais virá a saída... O céu é para cima; para baixo, o inferno.

Precisa quebrar o círculo, romper as barreiras, erguer a cabeça e gritar a liberdade: Jesus nasce em mim. É Natal! É tão simples como o apertar de uma campainha, dando a ressonância lá dentro: blim, blom!

Entretanto, muitos ainda não podem ver, ainda não enxergam e pensam que o plim, plim é igual  àquele som. Não, não é um toque mágico e tão pouco a saída que ecoa da "caixa mágica"... É a mágica que sai; para dar lugar a Jesus, o novo som, o som da eternal melodia. E aí sim, você poderá dizer: é só alegria!

Antes era só utopia. Coisas que acontecem hoje, e amanhã não existem mais. Não é o oásis, mas apenas uma miragem. Nada real.

Bem, todos já perceberam que esta conversa é própria de Natal, quando sempre falam as mesmas coisas, só coisas boas, nada de mal.

Aparecem anjinhos; criancinhas voando, às vezes gordinhas como um milagre espantador. Nesta tela não tem anjos grandões, até Jesus continua lá no bercinho de capim, ao lado das vaquinhas, burrinhos e um dos três reis magos, chamado Eliaquim. De onde tiraram tudo isso? Não perguntem para mim!

Então Natal não é real?

Mas vamos mudar a conversa, jogando um pouco de alegria, falando em tom de poesia.

De que Natal você quer saber? Do Natal do amor de Deus ou do Natal comercial, o Natal do mal? Do Natal que nasce em cada coração a cada dia ou do Natal que temos para a orgia? Do Natal para beber um pouco mais, ou do Natal que leva o pecado para não voltar - nunca mais?

Mas todos parecem tão iguais, até as letras são reais!

Então, existe um farsante em tudo isso aí, é preciso descobrir; o certo e o verdadeiro, o último e o primeiro.

Veja, procure, busque... procure encontrá-lo em seu coração... olhe também para o seu irmão. Ah! Também não está! Continue a procurar.

Vá, percorra, busque e veja, vá também à igreja.

Você vai correr por muitos lugares e não encontrará, até parar um pouquinho, meditar num cantinho, às vezes sozinho. Voltando tudo como era antes... lembrando da dança do índio, caminhando de um lado para outro, com as duas mãos para trás, mas insistindo e dizendo: sem achar o Natal não volto mais.

Bem, quando você esgotar todo o seu esforço, estando lá no fundo do poço, vai parar e esperar. Agora não procuro mais, acabou o sentido, estou desiludido. Não há mais o que fazer; Jesus, vem me socorrer!

É quando, sem a sua ação, brilha a luz no coração. Aquela luz de Natal, que não queima, não faz mal, mas brilha, brilha e dá luz, e com alegria te conduz aos pés do Pai de amor, voando, livre como um condor...

Chega a vitória, como um voo para a vitória, a libertação final, agora sim, encontrei o Natal.

Mudei!!!

Já é noite, mas parece não ser tão escura assim... A Lua brilha, não mais é aquele escuro medonho, raia a esperança, que antes só tinha em sonho. Agora é realidade firme como morar  numa linda e brilhante  cidade - coisa da eternidade!

É, já estou falando diferente, logo vão dizer que já sou crente. Ah! também não me importo, não, podem até chamar-me de irmão, tenho o Natal, estou livre do mal. Mais que isso, no Natal encontrei-me com Jesus, Aquele que só conhecia no simbolismo da Luz ou pendurado na cruz...

Quando não era um Cristo triste, pregado e doente, era um menino numa manjedoura, quietinho e impotente. Qual a visão que vai lhe seduzir?  Seria o Cristo da cruz? Ou aquele da revelação de João, que aparece vivo, poderoso, resplandecente, de vestes brancas, voz ruidosa e pés reluzentes? Talvez este Cristo seja diferente!

Este não é o mesmo da manjedoura, também não é o da cruz, nem mesmo o de Isaías. É o Cristo sem igualdade, é o Pai da Eternidade.

Agora, não sei explicar. Ele é tão real... meigo, belo, simpático, cheio de amor para dar. Não é o amor que conhecemos, o amor do dia-a-dia, aquele que acaba, ou se esfria. É um amor esplendoroso, firme, glorioso, Sim! Minhas expressões mudaram, eu mudei mais também, conheci Jesus Cristo. Amém!

Poderia continuar a poesia, com calor, amor e toda a maestria... olha, acho que também já tenho mais sabedoria...

Sem explicação 

Que gostoso, como é bom, que legal... não existe adjetivo para mostrar o Natal. Só mesmo entrando nele, ou ele entrando em você; não sei explicar muito bem, mas sei de uma coisa bela, que antes nem mesmo ouvia e só conhecia na tela.

É... Também não sou pregador, nem mesmo pastor, talvez um simples tradutor, mas nem isso sei fazer, por mais que tente, explique, nem todos vão entender; mas uma coisa é certa, se fizer como eu, vai senti-lo de forma certa.

Irá além do Natal, se despindo do mal; voar como no milagre dos anjos gordinhos, que só as telas dos artistas têm, embora voando ou não, andando ou viajando, rico ou pobre, se sentirá muitíssimo bem!

É Natal. Toque a campainha. Ele te espera. O que está esperando???

Só para não destoar, como um arremate final...

Feliz Natal!

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 68, dezembro de 1997, coluna Evangelização, página 1, Rio de Janeiro (CPAD). 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Melquisedeque abençoa Abraão

Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14.18; Salmo 76.2, 110.4; Hebreus 5.6, 7.1-2, 10)

Melquisedeque, 
o nome significa rei da justiça (Zacarias 6.12-13; Hebreus 7.2)). sem genealogia, é uma das primeiras figuras de Cristo no Antigo Testamento e a primeira pessoa a ser descrita como um sacerdote. Seu nome e título expressam a esfera do direito e do bem (Hebreus 7.2).

As páginas bíblicas pouco o descrevem - não existe menção dos seus pais, do seu nascimento e nem de sua morte -, mas a teologia e o seu grau de importância são enormes - tudo quanto sabemos de Melquisedeque está em Gênesis 14, Salmo 110 e Hebreus, capítulos 5, 6, e 7.

Tal qual Abraão, ele servia ao único Deus verdadeiro. Diferente do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno, pois com um único sacrifício, o seu ministério sacerdotal tornou-se pleno.

Abraão era um semita, um gentio (Deuteronômio 26.5). Pela fé, veio a ser o pai da nação hebréia e de todos os crentes em Cristo. A sua fé inabalável foi creditada a ele como justiça (Romanos 4.3). Por meio dele todas as nações são abençoadas com a proclamação do Evangelho de Cristo.

Abraão, após sua vitória contra os reis que haviam levado seu sobrinho Ló, família e bens, foi recebido, efusivamente, por Melquisedeque, que o abençoou ao trazer-lhe pão e vinho e declarar: "Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou-lhe os teus inimigos nas tuas mãos" (Gênesis 14.20).  Em seguida, o patriarca concedeu-lhe o dízimo de tudo que havia tirado dos reis perdedores.

O dízimo de Abraão

O dízimo equivale ao percentual de dez por cento.

Abraão, ao aceitar a bênção e retribuir entregando a Melquisedeque o dízimo de todos os espólios, demonstrou reconhecer sua autoridade sacerdotal, a atitude pode ser considerada expressão de gratidão e como uma forma de retribuir seus sinais de respeito, bem como uma oferta dedicada e consagrada ao Altíssimo.

No Antigo Testamento, os israelitas entregam o dízimo dos produtos agrícolas, do gado, ou de outros bens em adoração a Deus ou em benefício dos que serviam a Deus, deixando-os desobrigados de cumprir outras tarefas para dedicarem-se somente ao Senhor (Números 18.21).

Por receber os sinais da misericórdia de Deus, é bastante adequado expressar a nossa gratidão. Jesus Cristo, nosso grande Melquisedeque, deve ser reverenciado, homenageado e humildemente reconhecido por todos nós como Rei e Sacerdote - e não devemos dar apenas algum valor financeiro, nós devemos nos entregar por inteiro a Ele.

No cristianismo, baseando-se em 1 Coríntios 16.2, muitos acreditam que o padrão de contribuição financeira para a obra do Senhor precisa ser proporcional ao rendimento, apesar do versículo não especificar porcentagem.

Salém

Em hebraico paz, é a cidade de que Melquisedeque era rei. A tradição judaica identifica a cidade de Salém com a cidade de Jerusalém, ao tempo de Abraão. Entretanto, conforme os samaritanos, era uma cidade próxima de Siquém. 

Bênção

A palavra bênção é sinônimo de felicidade, bem-aventurança, Ocorre tanto de Deus para com os homens (Romanos 15.29; Efésios 1.3; 1 Pedro 3.9), como também de um ser humano para outro, quando da entrega de presentes e atos de generosidade (2 Coríntios 9,5-6).

A bênção de Melquisedeque não se limitou a Abraão, ela alcança também a todas as pessoas que recebem a Jesus Cristo como Senhor, Salvador, e Sacerdote Eterno.

Após a bênção, a tentação

Note que encontramos na narrativa de Gênesis 14, versículos 21 ao 24,  que após o pronunciamento da bênção de Melquisedeque, Abraão recebeu a tentação material do rei de Sodoma: "Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens" (tradução NVI). Ele se recusou a receber qualquer coisa que fosse do rei de Sodoma, para não lhe ficar devedor. Com isso, demonstrou sua total lealdade e fé no Senhor, e afastou qualquer tentativa do rei de Sodoma de assumir o papel de suserano (aquele que possui o direito de exercer domínio) e tornar-se submisso. Abraão tomou apenas o alimento necessário a seus homens e deu aos seus aliados a liberdade de aceitar os despojos que lhe cabiam.

Há um ditado popular que diz "todo homem tem seu preço", entretanto, quando este homem é um servo do Altíssimo como Abraão, não quer receber pseudo-favores do príncipe deste mundo tenebroso, jamais pode ser comprado.

Jesus, o sacerdote eterno

Jesus não foi sacerdote levita, porém, seu sacerdócio assemelhou-se ao de Melquisedeque, vulto do passado obscuro, que se antecipou de 600 anos ao sacerdócio levítico, sacerdote muito maior do que os levitas, até mesmo do que Abraão, a quem este e os sacerdotes levitas, ainda por nascer da descendência de Abraão pagam tributos (Gênesis 14.17-20).

Jesus é sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque porque é anterior a Abraão, Levi  e aos sacerdotes levíticos e maior do que todos eles, pois o seu sacerdócio jamais terá fim.

E.A.G.

A Bíblia Anotada (expandida), Charles C. Ryrie, página 21, edição 2007, São Paulo, (Editora Mundo Cristão);
Bíblia de Estudo Explicada, página 21, edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo Matthew Henry, página 32,, edição 2015, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel);
Bíblia de Estudo Palavra-Chave, apêndice: Dicionário do Novo Testamento, página 2218, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - professor, Claudionor de Andrade, 4º trimestre de 2015, páginas 77 a 82, Rio de Janeiro (CPAD);
Manual Bíblico Halley, página 574, edição 1994, São Paulo, (Edições Vida Nova).
Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer, página 477, 30ª impressão 2012, Rio de Janeiro (CPAD).

Atos 4.12 - Evangelismo com Daladier Lima Santos


Dalardier, pastor e blogueiro em Reflexões Sobre Quase Tudo.

Está escrito, muito claramente,  em Atos 4.12: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos".

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A carta do Vice Presidente da República Michel Temer a Presidenta Dilma Rousseff

Michel Temer não declara que tenha causado o vazamento à imprensa do conteúdo de sua carta para Dilma Rousseff. Porém, o texto bombástico, em plena atmosfera de impeachment, nos faz crer que a revelação foi um passo político consciente, visando a escalada de segunda para primeira pessoa no poder executivo.

O material é um desabafo enfileirado de queixas. É um claro rompimento de relações entre Dilma e Temer, entre os partidos PMDB e PT.
__________

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,
''Verba volant, scripta manent''.
 Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes 
últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
 Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há
 muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a
 necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
 Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais 
são as funções do vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada 
daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora
 e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível
 com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
 Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança.
 E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio 
político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no 
partido.

Isso tudo não gerou confiança em mim, gera desconfiança e
 menosprezo do governo.
 Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice
 decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que
 tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era 
chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir 
formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios,
 secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não
 renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez
 belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele
era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a
 registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o
 Ministério em razão de muitas “desfeitas'', culminando com o que o
 governo fez a ele, ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome 
com perfil técnico que ele, ministro da área, indicara para a ANAC.
 Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz
 parte de uma suposta “conspiração''.

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a
 coordenação política, no momento em que o governo estava muito
 desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal.
 Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários.
 Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste,
 nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos
 assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 
60 reuniões de líderes e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio
com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela 
coordenação.

6. De qualquer forma, sou presidente do PMDB e a senhora
 resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um
 acordo sem nenhuma comunicação ao seu vice e presidente do partido.
 Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a
 senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o 
deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente,
 com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento.
 Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos oito votos do DEM, seis do PSB e três do PV, recordando que foi
 aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão
 equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas
 oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio
 resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião
 de duas horas com o vice Presidente Joe Biden – com quem construí
boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a
 pergunta: o que é que houve que numa reunião com o vice-presidente 
dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio 
da “espionagem'' americana, quando as conversas começaram a ser
 retomadas, a senhora mandava o ministro da Justiça, para conversar 
com o vice-presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado
 absoluta falta de confiança;

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores 
autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma
 conexão com o teor da conversa.


10. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro'', 
aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para
 recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra
desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca
 promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso.
 A senhora sabe que, como presidente do PMDB, devo manter
 cauteloso silêncio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade
 partidária. Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o país terá 
tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
 Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no
PMDB, hoje, e não teráf amanhã.

Lamento, mas esta é a minha convicção.

“ Respeitosamente, L. TEMER

A Sua Excelência a senhora Doutora

DILMA ROUSSEFF 

Presidente da República do Brasil 
Palácio do Planalto Brasília, D.F.

A ciência confirma a Bíblia



A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A terra é uma esfera (Isaías 40.22).
O que a ciência dizia na época: A terra era um disco plano.
O que a ciência diz atualmente: A terra é uma esfera.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: Número incontável de estrelas (Jeremias 33.22).
O que a ciência dizia na época: Existiam somente 1.100 estrelas.
O que a ciência diz atualmente:  Número incontável de estrelas.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A Terra flutua livremente no espaço (Jó 26.7).
O que a ciência dizia na época: A terra apóia-se no lombo de um grande animal.
O que a ciência diz atualmente:  A Terra flutua livremente no espaço.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A criação foi feita de elementos invisíveis (Hebreus 11.3).
O que a ciência dizia na época: A ciência era ignorante a respeito desse tema.
O que a ciência diz atualmente: A criação foi feita de elementos invisíveis (átomos).


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: Cada estrela é diferente da outra (1 Coríntios 15.41).
O que a ciência dizia na época: Todas as estrelas eram iguais.
O que a ciência diz atualmente: Cada estrela é diferente da outra.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A luz se move  (Jó 38.19-20).
O que a ciência dizia na época: A luz ficava fixa num lugar.
O que a ciência diz atualmente: A luz se move.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O ar tem peso (Jó 28.25).
O que a ciência dizia na época: O ar não tem peso.
O que a ciência diz atualmente: O ar tem peso.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O vento sopra em ciclones (Eclesiastes 1.6).
O que a ciência dizia na época: O vento sopra em linha reta.
O que a ciência diz atualmente: O vento sopra em ciclones.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O sangue é a fonte da vida e da saúde (Levíticos 17.11).
O que a ciência dizia na época: Os enfermos precisam ser "sangrados" (ter o sangue retirado).
O que a ciência diz atualmente: O sangue é a fonte da vida e da saúde.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O fundo dos oceanos contem vales profundos e montanhas (2 Samuel 22.16; Jonas 2.6).
O que a ciência dizia na época: O fundo dos oceanos era plano.
O que a ciência diz atualmente: O fundo dos oceanos contem vales profundos e montanhas.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O oceano tem nascentes (Jó 38, 16).
O que a ciência dizia na época: O oceano era alimentado somente pelas águas dos rios e das chuvas.
O que a ciência diz atualmente: O oceano tem nascentes.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: Ao lidarmos com doenças, nossas mão precisam ser levadas em água corrente (Levíticos 15.13).
O que a ciência dizia na época: As mãos eram lavadas em águas paradas.
O que a ciência diz atualmente: Ao lidarmos com doenças, nossas mão precisam ser levadas em água corrente.

E.A.G.
__________

Fonte: Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfortt, edição 2005, São Paulo (Editora Vida)..