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Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 23 de agosto de 2015

Servos de Cristo, porém, livres


Por Eliseu Antonio Gomes

"Ali a coruja fará o seu ninho, porá os seus ovos e os chocará; e na sua sombra abrigará os seus filhotes. Também ali os abutres se ajuntarão, cada um com o seu par" - Isaías 34.15 (NAA). 

A conotação da palavra servo nas Escrituras Sagradas é a mesma que conhecemos fora de suas páginas, o termo é escravo.

No Evangelho escrito por Mateus, capítulo 25, encontramos o registro de algumas parábolas contadas por Jesus Cristo em que Ele aborda a questão importante da vigilância constante na caminhada cristã. Um dos ensinamentos do Mestre é a lição dos talentos, quando refere-se ao cristão como servo. 

Nesta parábola, um homem rico sai em viagem de negócios e em atitude de confiança entrega seus bens para três servos administrarem. Para que eles tenham condições de cumprir as tarefas, segundo suas capacidades, ao primeiro o senhor entrega cinco talentos - moeda grega usada naquela época -, ao segundo, dois talentos e ao terceiro, um talento. Na ausência do senhor, o servo que recebera cinco moedas esforçou-se e ganhou outras cinco; o que tinha em mãos duas moedas conquistou outras duas; mas, o que recebeu um talento não quis granjeá-lo e o guardou em lugar secreto. Quando o senhor retornou, fez a prestação de contas com os três servos. Elogiou aqueles que trabalharam e dobraram os valores, retribuindo a eles suas benesses. E ao que apenas devolveu o dinheiro recebido, disse-lhe que deveria ao menos ter levado o dinheiro ao banco, para que rendesse algum juro, considerou-o um servo mau e negligente e o encaminhou às trevas exteriores, local de choro e sofrimento.

É imprescindível considerar a Jesus Cristo como Senhor para ser um autêntico cristão. Veja: Mateus 25.14.30; Lucas 19.12-27. A ordem dEle aos seus seguidores é pregar o Evangelho para todas as criaturas em todas as nações. Como conhecedores e participantes do plano da salvação, a atitude esperada é a obediência voluntária.

Todos os cristãos são livres e capacitados para usar suas aptidões em favor da expansão do Evangelho em todos os lugares. Não existe um só ser humano na face da Terra que não possua aptidões natas, dadas por Deus, para interagir com seus semelhantes de alguma maneira. E, como servos do Senhor, temos o dever de usar as características natas da nossa personalidade para conscientizar as almas perdidas, falar a elas sobre a real existência além túmulo, dizer que há o céu e o inferno.

Jesus liberta o ser humano das garras do pecado, e realmente o torna livre (João 8.36). A pessoa que tem um encontro com Cristo não continua escravizada. Em toda situação de liberdade existe a necessidade de lidar com a responsabilidade. A liberdade do cristão implica em praticar a ordem de ir ao mundo pregar o Evangelho aos que ainda estão aprisionados pela força do pecado. A decisão correta do cristão, liberto, é usar a liberdade responsavelmente, enviando a mensagem de libertação ao mundo.

Nós, cristãos, precisamos ter disposição para usar toda a inteligência, perspicácia, qualidades mentais e físicas para expressar amor ao próximo. dizer-lhe que todos somos pecadores e que só Jesus salva o ser humano arrependido de seus erros.

Ninguém escapará do momento da prestação de contas. Anexo à parábola sobre o trio de servos, reflitamos sobre a profecia contida em Isaías 34, emitida aos israelitas. Através dela entendemos claramente que o Senhor não trata nenhum inocente como culpado e não inocenta quem tenha culpa. São duras palavras de juízo, porém, exercício de juízo justo, em que escapam do castigo divino apenas os animais selvagens, porque eles não possuem deveres a cumprir.

São muitos os cristãos parecidos com o servo que recebeu apenas um talento. Todo cristão precisa levar em conta que o valor recebido para trabalhar é exatamente a quantia que tem capacidade para administrar. Então, é preciso pôr mãos à obra.

Faça a sua parte e empenhe-se na missão de evangelização de almas. De uma maneira ou outra, envolva-se em projetos de evangelismos locais e missões cristãs transculturais.

Talvez, você não se sinta preparado para ir à luta, então, administre a "moeda" para que renda juro no "banco". Entendo que a situação do "banco" seja a questão de financiar missionários e evangelistas em suas atividades ministeriais. Se não encontra em si mesmo competência de ir ao campo missionário, não enterre o talento que está em suas mãos, patrocine financeiramente evangelistas e missionários.


Observação: Dentre as muitas edificantes mensagens do Blog Belverede, destaco e republicando esta, postagem de 01 de agosto de 2012: http://belverede.blogspot.com.br/2012/08/servo-de-Cristo-liberdade-talento-coruja-profecia-Isaias-34.15.html" (Arlete Oliveira).

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

FAMÍLIAS: A sugestão do Autor de Provérbios é o “temor do Senhor”


No temor do SENHOR há firme confiança e ele será um refúgio para seus filhos. Provérbios 14:26 


Salomão experimentou, na própria pele, o que significa viver em comunhão com o Senhor e o que significa afastar-se de Deus. Foi então, com conhecimento de causa que ele escreveu: “No temor do Senhor o homem encontra um forte apoio e também segurança para sua família” (Provérbios 14:26).

Há duas coisas que estão faltando na família de hoje: apoio e segurança. Pais se sentem desorientados. Filhos se sentem largados à sua própria sorte. Conseqüentemente, cada membro da família anda agarrando às suas próprias futilidades. A família atual está desunida e infeliz.

A sugestão do Autor de Provérbios é o “temor do Senhor” – o respeito ao Senhor, o amor ao Senhor, a comunhão com o Senhor. 

Pais e mães devem olhar para si mesmos e para o drama que virou sua família – a obediência à Bíblia e ao Senhor da Bíblia constituem o mais firme apoio para a construção da família funcional e feliz. E, quando isso acontece, quando o temor do Senhor capacita os pais, a família experimenta apoio visível e sensível. 

Filhos que vivem em famílias apoiadas no Senhor sabem o que é viver em segurança. Segurança profunda, o mesmo no meio da doença, do desemprego, das perseguições. Decidamos, como Josué: “eu e minha família seguiremos ao Senhor”.

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autoria: Pastor Olavo Feijó



sábado, 15 de agosto de 2015

Porco ou ovelha?

O temor do Senhor é o princípio de toda sabedoria. ( Pv 1:7)





Por Vanderléia Silva

O temor do Senhor é o fundamento da sabedoria, pré requisito para a obediência.
Mas por onde será que anda o temor dos cristãos?
Será que estão vendo Deus apenas como Amor? Esqueceram que Ele é justo, santo? Santidade não pode se misturar a pecado.
Alguns dias atrás ouvi uma frase: "Ovelha quando peca, fica triste." E o porco, mesmo que lavado, ao soltá-lo ele volta pra lama, todo feliz da vida.
Até ai eu não tinha relacionado essa frase ao estado geral da igreja.
Hoje não vemos pessoas chorando por pecar, arrependidas. Algumas até chegam a te contar sobre um pecado com risos, como se fosse um troféu.
tem "cristãos" vivendo como porcos, felizes na lama.
Pecado nunca foi ruim concorda?
Queremos o pecado bom, o gostoso, e se possível o escondido. Ah, o escondido!Esse sim é o melhor.
Estamos com a falsa ideia de que podemos brincar com o perigo, sempre queremos um pouquinho mais. cada dia um passo para o abismo, na esperança de que quando chegarmos bem pertinho dele podemos recuar.
Talvez culpa dos líderes que não pregam a necessidade de uma vida santa, que esqueceram ou deixaram de pregar sobre a volta de Cristo.
Cristãos estão usando a graça como desculpa para pecar. Nós somos a noiva de Cristo, nossas vestes precisam estar limpas.
Você já se acostumou ao seu pecado?
Já não chora mais ?
Não se arrepende?
Veja o que João diz em Apocalipse 22:10-12:"E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.
Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra."

Um conselho:abandone o pecado, renuncie o prazer momentâneo que ele te dá.
Faça isso enquanto há tempo, eu e você não temos o domínio sequer de um segundo de nossas vidas, ainda que Cristo não volte hoje nós podemos partir dessa vida.

Link do blog da Vanderléia: Cantinho Restaurado

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Dia dos Pais em 2015


Qualquer ser humano, adulto, sexo masculino, se saudável for, é capaz de gerar um bebê, uma linda criança. E dizer: “tenho um filho”; “olhem, tenho uma filha!”.

Mas, qualquer pessoa, biologicamente madura e com saúde, ao relacionar-se com outra de sexo oposto, que também estiver na plenitude de suas funções biológicas, não estéril, é capaz de gerar um ser humano.

Ser PAI é mais do que reproduzir a espécie.

O homem, que é um pai de verdade, é a figura presente na vida da criança. Ele ama. Amando, abraça, protege, alimenta. Brinca e ri junto. Educa. Corrige. Enfim, acompanha o crescimento do bebê até que ele se transforme em um adulto útil, gente do bem.


E.A.G.

Espírito de Independência


Nos atos
Grandes homens de Deus têm sempre agido independentemente e desafiado a sociedade ao fazê-lo. Os maiores reis do Velho Testamento, homens como Ezequias e Josias opuseram-se às práticas religiosas suas contemporâneas quando seguiram o caminho do retorno à vontade de Deus. 

Jesus desafiou consistentemente o decoro e chocou os escribas e fariseus voltados para a tradição. Ele comeu sem lavar suas mãos, fez coisas no Sábado, falou com mulheres em público, omitiu seus rituais de jejum, comeu com prostitutas e pecadores, etc. O Senhor queria bem desafiar as instituições religiosas e romper com os costumes convencionais.

Deveremos ver Jesus, então, como um rebelde, querendo meramente afrontar o costume estabelecido? Realmente, não. Jesus seguiu muitas coisas ensinadas pelos grandes rabis. 

Ele ensinou respeito por Deus e pela sua palavra. Ele cria que a Escritura não deveria ser desobedecida, nem mesmo em seus menores pontos (Mateus 5:18; João 10:35). Ele seguiu as leis sobre sacrifício e sacerdócio, guardou os dias festivos, etc. Ele concordava em muitas coisas com os fariseus e os escribas (Mateus 23:2-3) até mesmo quando ele deplorava a hipocrisia deles. 

Assim Jesus quebrou algumas tradições e guardou outras. Seu principal guia era a vontade do Pai.

Aquelas práticas aceitas que coincidiam com a vontade do Pai ele guardava impecavelmente, e seus inimigos o sabiam (João 8:46). Mas ele nunca hesitou em desconsiderar leis e regulamentos escritos e impostos por homens (veja Mateus 15:1-4). Jesus confiava em seu Pai implicitamente. Ele não era nem rebelde nem conservador. Ele queria fazer exatamente aquilo que o Pai disse sem considerar sua popularidade. Nesse sentido ele era independente e confiante nessa independência. Ele conhecia a vontade de seu Pai e nenhuma vez duvidou de que estivesse certo em guardá-la.

trecho do texto de Gary Fisher

http://www.estudosdabiblia.net/d96.htm