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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 15 de agosto de 2015

Porco ou ovelha?

O temor do Senhor é o princípio de toda sabedoria. ( Pv 1:7)





Por Vanderléia Silva

O temor do Senhor é o fundamento da sabedoria, pré requisito para a obediência.
Mas por onde será que anda o temor dos cristãos?
Será que estão vendo Deus apenas como Amor? Esqueceram que Ele é justo, santo? Santidade não pode se misturar a pecado.
Alguns dias atrás ouvi uma frase: "Ovelha quando peca, fica triste." E o porco, mesmo que lavado, ao soltá-lo ele volta pra lama, todo feliz da vida.
Até ai eu não tinha relacionado essa frase ao estado geral da igreja.
Hoje não vemos pessoas chorando por pecar, arrependidas. Algumas até chegam a te contar sobre um pecado com risos, como se fosse um troféu.
tem "cristãos" vivendo como porcos, felizes na lama.
Pecado nunca foi ruim concorda?
Queremos o pecado bom, o gostoso, e se possível o escondido. Ah, o escondido!Esse sim é o melhor.
Estamos com a falsa ideia de que podemos brincar com o perigo, sempre queremos um pouquinho mais. cada dia um passo para o abismo, na esperança de que quando chegarmos bem pertinho dele podemos recuar.
Talvez culpa dos líderes que não pregam a necessidade de uma vida santa, que esqueceram ou deixaram de pregar sobre a volta de Cristo.
Cristãos estão usando a graça como desculpa para pecar. Nós somos a noiva de Cristo, nossas vestes precisam estar limpas.
Você já se acostumou ao seu pecado?
Já não chora mais ?
Não se arrepende?
Veja o que João diz em Apocalipse 22:10-12:"E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.
Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra."

Um conselho:abandone o pecado, renuncie o prazer momentâneo que ele te dá.
Faça isso enquanto há tempo, eu e você não temos o domínio sequer de um segundo de nossas vidas, ainda que Cristo não volte hoje nós podemos partir dessa vida.

Link do blog da Vanderléia: Cantinho Restaurado

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Dia dos Pais em 2015


Qualquer ser humano, adulto, sexo masculino, se saudável for, é capaz de gerar um bebê, uma linda criança. E dizer: “tenho um filho”; “olhem, tenho uma filha!”.

Mas, qualquer pessoa, biologicamente madura e com saúde, ao relacionar-se com outra de sexo oposto, que também estiver na plenitude de suas funções biológicas, não estéril, é capaz de gerar um ser humano.

Ser PAI é mais do que reproduzir a espécie.

O homem, que é um pai de verdade, é a figura presente na vida da criança. Ele ama. Amando, abraça, protege, alimenta. Brinca e ri junto. Educa. Corrige. Enfim, acompanha o crescimento do bebê até que ele se transforme em um adulto útil, gente do bem.


E.A.G.

Espírito de Independência


Nos atos
Grandes homens de Deus têm sempre agido independentemente e desafiado a sociedade ao fazê-lo. Os maiores reis do Velho Testamento, homens como Ezequias e Josias opuseram-se às práticas religiosas suas contemporâneas quando seguiram o caminho do retorno à vontade de Deus. 

Jesus desafiou consistentemente o decoro e chocou os escribas e fariseus voltados para a tradição. Ele comeu sem lavar suas mãos, fez coisas no Sábado, falou com mulheres em público, omitiu seus rituais de jejum, comeu com prostitutas e pecadores, etc. O Senhor queria bem desafiar as instituições religiosas e romper com os costumes convencionais.

Deveremos ver Jesus, então, como um rebelde, querendo meramente afrontar o costume estabelecido? Realmente, não. Jesus seguiu muitas coisas ensinadas pelos grandes rabis. 

Ele ensinou respeito por Deus e pela sua palavra. Ele cria que a Escritura não deveria ser desobedecida, nem mesmo em seus menores pontos (Mateus 5:18; João 10:35). Ele seguiu as leis sobre sacrifício e sacerdócio, guardou os dias festivos, etc. Ele concordava em muitas coisas com os fariseus e os escribas (Mateus 23:2-3) até mesmo quando ele deplorava a hipocrisia deles. 

Assim Jesus quebrou algumas tradições e guardou outras. Seu principal guia era a vontade do Pai.

Aquelas práticas aceitas que coincidiam com a vontade do Pai ele guardava impecavelmente, e seus inimigos o sabiam (João 8:46). Mas ele nunca hesitou em desconsiderar leis e regulamentos escritos e impostos por homens (veja Mateus 15:1-4). Jesus confiava em seu Pai implicitamente. Ele não era nem rebelde nem conservador. Ele queria fazer exatamente aquilo que o Pai disse sem considerar sua popularidade. Nesse sentido ele era independente e confiante nessa independência. Ele conhecia a vontade de seu Pai e nenhuma vez duvidou de que estivesse certo em guardá-la.

trecho do texto de Gary Fisher

http://www.estudosdabiblia.net/d96.htm



quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Belverede: alcança 3 milhões de visualizações em 6 de agosto de 2015.

Esta postagem é uma postagem de agradecimento. Gratidão a Deus, gratidão aos internautas que vieram nos prestigiar nestes oito anos de existência deste blog. 

Não somos, absolutamente,  nada sem o Senhor. E somos capazes de quase nada se não contarmos com as pessoas que Ele providencia para estar ao nosso lado nos apoiando, dispostos a compartilhar calor humano - mesmo que seja via comunicação virtual.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Conselhos Gerais

Por Eliseu Antonio Gomes

Os capítulos 5 e 6 da primeira carta de Paulo para Timóteo abordam questões do relacionamento do cristão consigo mesmo, com o próximo, com o materialismo e com Deus.

Como reconhecer o líder ideal

"Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? ); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo" - 1 Timóteo 3.1-7. Neste texto, Paulo apresenta os requisitos que o líder cristão deve apresentar. Com clareza, o apóstolo informa aos leitores da Bíblia que todo aquele que desempenha o exercício de bispo/presbítero (pastor) na igreja local, deve ser um ótimo exemplo como marido e pai, excelente modelo de cidadão e precisa ser uma pessoa humilde e equilibrada, com aptidão para ensinar. É imprescindível para a pessoa em posição de liderança corresponder aos requisitos estabelecidos pelo apóstolo, apenas com tal cumprimento a comunidade na qual lidera presta-lhe reconhecimento e tratamento digno (5.17).

Jamais devemos julgar pela aparência. "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.

A orientação do apóstolo Paulo aos cristãos é para usar o viés da prudência e do bom senso de justiça, para jamais praticar a injustiça no julgamento de um líder cristão ou de um membro da igreja local.

No caso de presbítero repreensíveis, a orientação de Paulo a Timóteo é que não recebesse nenhuma denúncia de incompetência ministerial, ou prática pastoral soberba e autoritária, que não pudesse ser comprovada. Era preciso que a acusação tivesse no mínimo três testemunhas. E quando a denúncia fosse comprovada, o procedimento deveria ser o seguinte: "aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Timóteo 5.19-20). 

Devemos trabalhar para o Senhor e não para os homens. "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis" - Colossenses 3.23, 24.

O conselho de Paulo para o exercício pastoral de Timóteo é que ele não escolhesse presbíteros apressadamente e que não os mantivesse no posto pelo elo do corporatismo (1 Timóteo 5.22).

O crente precisa orar e vigiar para não cair em tentação. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" - Mateus 26.41.

No episódio de Jesus Cristo orando no Getsêmani, ao prestar atenção às palavras do Mestre, aprendemos a lição sobre a obediência a Deus. Primeiro, Ele expressa o desejo de que o cálice seja afastado, depois revela a disposição de realizar a vontade do Pai.

É preciso manter a vigilância, para obedecer a Deus em todas as circunstâncias, pois a obediência e a fidelidade não é auferida pela disposição em fazer o que queremos, ao contrário, a medida ao obedecer a Deus. mesmo que a obediência tenha um custo muito caro.

Ao julgar, o cristão deve tomar cuidado com considerações precipitadas, pois é necessário separar o pecador arrependido do pecador impenitente (Mateus 26.36-46).

Como agir quando um irmão impenitente peca contra você? "Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu" - Mateus 18.15-18. 
Sobre o pecado da mulher adúltera e arrependida. "E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." - João 8.3-11.

Fomos criados em Jesus para as boas obras. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" - Efésios 2.8-10.

A Igreja, o organismo vivo e invisível, é edificado a partir de pecadores indignos, remidos através da obra completa de Cristo na cruz. Somos salvos pela graça para ser uma demonstração eterna da bondade de Deus, o crente não merece a salvação e não é capaz de fazer algo que possa vir a merecê-la (Efésios 2.1-10).

Ao crente, só é possível praticar boas obras após ser criado de novo pelo Espírito Praticar boas obras é consequência da experiência do novo nascimento (João 3.3; 2 Coríntios 5.17; Gálatas 5.22-25).

Além de Efésios 2.10, Paulo destaca a necessidade de o cristão praticar boas obras em outras cartas: Romanos 2.7; 2 Coríntios 11.8; Colossenses 1.10. O apóstolo faz eco ao ensino de Cristo, que dá imenso valor aos atos de caridade, conforme é entendido em Mateus 25.31-46.

A insensatez do homem revelada na busca por riquezas. "Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus" - Lucas 12.20,21.

Jesus trata do pecado do egoísmo e da avareza, ensina fazendo um contraste entre armazenar tesouros para si mesmo e ser rico para com Deus - rico no que diz respeito a Deus. É este último aspecto que importa aos seres humanos. Segundo as Escrituras, é tolice aceitar uma condição inferior a esta.

Conclusão

"O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente..." - Número 14.18a.

O Criador é Deus de amor, longânimo, e seu objetivo é que toda alma humana seja salva. Assim sendo, Ele oferece nova oportunidade aos que pecam e com sinceridade se voltam à santidade e perdoa aos rebeldes e pecaminosos que se arrependem de seus atos pecaminosos. Ele é sempre justo e jamais inocenta aos culpados impenitentes.

E.A.G.

Compilação:
Ensinador Cristão, ano 16, nº 63, páginas 39, 3º trimestre de 2015, Rio de Janeiro (CPAD).
Lucas, Introdução e Comentário, Leon L. Morris, página 201, reimpressão 2011, São Paulo, (Vida Nova).