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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Belverede: alcança 3 milhões de visualizações em 6 de agosto de 2015.

Esta postagem é uma postagem de agradecimento. Gratidão a Deus, gratidão aos internautas que vieram nos prestigiar nestes oito anos de existência deste blog. 

Não somos, absolutamente,  nada sem o Senhor. E somos capazes de quase nada se não contarmos com as pessoas que Ele providencia para estar ao nosso lado nos apoiando, dispostos a compartilhar calor humano - mesmo que seja via comunicação virtual.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Conselhos Gerais

Por Eliseu Antonio Gomes

Os capítulos 5 e 6 da primeira carta de Paulo para Timóteo abordam questões do relacionamento do cristão consigo mesmo, com o próximo, com o materialismo e com Deus.

Como reconhecer o líder ideal

"Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? ); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo" - 1 Timóteo 3.1-7. Neste texto, Paulo apresenta os requisitos que o líder cristão deve apresentar. Com clareza, o apóstolo informa aos leitores da Bíblia que todo aquele que desempenha o exercício de bispo/presbítero (pastor) na igreja local, deve ser um ótimo exemplo como marido e pai, excelente modelo de cidadão e precisa ser uma pessoa humilde e equilibrada, com aptidão para ensinar. É imprescindível para a pessoa em posição de liderança corresponder aos requisitos estabelecidos pelo apóstolo, apenas com tal cumprimento a comunidade na qual lidera presta-lhe reconhecimento e tratamento digno (5.17).

Jamais devemos julgar pela aparência. "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.

A orientação do apóstolo Paulo aos cristãos é para usar o viés da prudência e do bom senso de justiça, para jamais praticar a injustiça no julgamento de um líder cristão ou de um membro da igreja local.

No caso de presbítero repreensíveis, a orientação de Paulo a Timóteo é que não recebesse nenhuma denúncia de incompetência ministerial, ou prática pastoral soberba e autoritária, que não pudesse ser comprovada. Era preciso que a acusação tivesse no mínimo três testemunhas. E quando a denúncia fosse comprovada, o procedimento deveria ser o seguinte: "aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Timóteo 5.19-20). 

Devemos trabalhar para o Senhor e não para os homens. "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis" - Colossenses 3.23, 24.

O conselho de Paulo para o exercício pastoral de Timóteo é que ele não escolhesse presbíteros apressadamente e que não os mantivesse no posto pelo elo do corporatismo (1 Timóteo 5.22).

O crente precisa orar e vigiar para não cair em tentação. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" - Mateus 26.41.

No episódio de Jesus Cristo orando no Getsêmani, ao prestar atenção às palavras do Mestre, aprendemos a lição sobre a obediência a Deus. Primeiro, Ele expressa o desejo de que o cálice seja afastado, depois revela a disposição de realizar a vontade do Pai.

É preciso manter a vigilância, para obedecer a Deus em todas as circunstâncias, pois a obediência e a fidelidade não é auferida pela disposição em fazer o que queremos, ao contrário, a medida ao obedecer a Deus. mesmo que a obediência tenha um custo muito caro.

Ao julgar, o cristão deve tomar cuidado com considerações precipitadas, pois é necessário separar o pecador arrependido do pecador impenitente (Mateus 26.36-46).

Como agir quando um irmão impenitente peca contra você? "Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu" - Mateus 18.15-18. 
Sobre o pecado da mulher adúltera e arrependida. "E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." - João 8.3-11.

Fomos criados em Jesus para as boas obras. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" - Efésios 2.8-10.

A Igreja, o organismo vivo e invisível, é edificado a partir de pecadores indignos, remidos através da obra completa de Cristo na cruz. Somos salvos pela graça para ser uma demonstração eterna da bondade de Deus, o crente não merece a salvação e não é capaz de fazer algo que possa vir a merecê-la (Efésios 2.1-10).

Ao crente, só é possível praticar boas obras após ser criado de novo pelo Espírito Praticar boas obras é consequência da experiência do novo nascimento (João 3.3; 2 Coríntios 5.17; Gálatas 5.22-25).

Além de Efésios 2.10, Paulo destaca a necessidade de o cristão praticar boas obras em outras cartas: Romanos 2.7; 2 Coríntios 11.8; Colossenses 1.10. O apóstolo faz eco ao ensino de Cristo, que dá imenso valor aos atos de caridade, conforme é entendido em Mateus 25.31-46.

A insensatez do homem revelada na busca por riquezas. "Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus" - Lucas 12.20,21.

Jesus trata do pecado do egoísmo e da avareza, ensina fazendo um contraste entre armazenar tesouros para si mesmo e ser rico para com Deus - rico no que diz respeito a Deus. É este último aspecto que importa aos seres humanos. Segundo as Escrituras, é tolice aceitar uma condição inferior a esta.

Conclusão

"O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente..." - Número 14.18a.

O Criador é Deus de amor, longânimo, e seu objetivo é que toda alma humana seja salva. Assim sendo, Ele oferece nova oportunidade aos que pecam e com sinceridade se voltam à santidade e perdoa aos rebeldes e pecaminosos que se arrependem de seus atos pecaminosos. Ele é sempre justo e jamais inocenta aos culpados impenitentes.

E.A.G.

Compilação:
Ensinador Cristão, ano 16, nº 63, páginas 39, 3º trimestre de 2015, Rio de Janeiro (CPAD).
Lucas, Introdução e Comentário, Leon L. Morris, página 201, reimpressão 2011, São Paulo, (Vida Nova). 

sábado, 1 de agosto de 2015

Paz Duradoura


por Arno Froese
A paz não é somente a ausência de conflito ou de guerra, mas é um dom de Deus. Estou falando daquela paz que ultrapassa todo o entendimento (veja Fp 4.7). 

Essa paz não pode ser obtida depositando nossa fé em um sistema. Ela virá quando confiarmos em uma pessoa: o Filho de Deus, Jesus Cristo de Nazaré. 

Ele pagou o preço necessário pelo pecado da humanidade, que é a causa da guerra. Quando Ele derramou Seu sangue na cruz do Calvário e bradou "Está consumado!" (Jo 19.30), o pagamento estava completo. 

Agora todos aqueles que vêm até Ele pela fé pedindo perdão pelos seus pecados recebem o perdão e a paz. Por isso, sabemos que a única paz que receberemos com certeza é aquela que podemos oferecer para todo mundo através do Evangelho.

Essa não é uma paz coletiva, ela é individual. Não está baseada em um tratado, negociação ou acordo, tampouco foi escrita com tinta no papel. Ela foi selada com o sangue do Filho de Deus. Ele nos garante em  João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".

Trecho do artigo Agitação no Mundo Árabe - http://www.sefiel.com.br/blog/opiniao/index.php?page=46

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Apostasia, fidelidade e diligência no ministério

Imagem: Reuters. Pastor conduz rebanho de ovelhas nas proximidades do monte Tianshan em Aksu, na China  

Por Eliseu Antonio Gomes

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" - 1 Timóteo 4.1.

Na ocasião em que Jesus estava com seu discípulos, em seu ministério terreno, alertou-lhes a respeito dos últimos tempos.

Nesta fala didática, usou metáforas para explicar que aos crentes fiéis não seria fácil palmilhar o caminho que leva à salvação. Avisou-lhes que uma das características marcantes seria a falsidade, o engano, a mentira e a criação de mitos. Disse-lhes que existem dois caminhos, o estreito e o largo; e, duas portas, larga e estreita.

Estejamos atentos. Dois destinos aguardam o ser humano ao final de sua jornada na terra. E cabe escolher a fidelidade e a diligência para alcançar a salvação eterna. O caminho espaçoso e a porta larga conduzem à perdição eterna, enquanto a porta com pouca largura e o caminho apertado dão acessos ao céu.

O que é apostasia e como reconhecer os apóstatas?

Diz-se que apostatou aquele que mudou de religião. Refere-se à apostasia, que significa desprezo de uma religião na qual praticava; de uma doutrina ou opinião; ou, também, abandono de uma associação ou grupo a que se pertencia. Ver: Êxodo 32.1.

Há quem confunda os termos apóstata e herege; apostasia e heresia, que são distintos.

Hereges são pessoas que se desligam apenas de parte da religião ou doutrina, e não devem ser igualados aos apóstatas, que se afastam totalmente da doutrinação e religião e conscientemente passam a agir contra esta religião e seu ensino.

Que não haja em nós um coração infiel.

"Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo" - Hebreus 3.12 (NVI). Neste trecho, e em outras partes do livro, o escritor de Hebreus emite solene advertência aos cristãos, no sentido de que não caiam nas práticas da apostasia pessoal.

O apóstolo Paulo manifestou possuir plena consciência da necessidade de vigilância neste sentido. Escreveu: "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.' (...) 'Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!" - Romanos 7:18-20; 24 ,25 a.

É importante tomar cuidado com o nosso coração, pois todas as ações más, originadas pela natureza carnal que luta contra o nosso espírito, muitas vezes surgem acompanhadas de um falso senso de justiça, queremos revidar o mal sofrido, sentimos o forte impulso para restabelecer o bem de formas absolutamente contrárias aos ensinamentos de Jesus. Ver: Jeremias 17.5-9; Tiago 1.20.

Quando, repetidamente, um cristão descumpre palavras empenhadas; se expressa com aspereza e atitudes compostas de ações incômodas, inoportunas e inconvenientes; comete atos de injustiça e ingratidão, ele é uma pessoa que caminha pela estrada larga e se dirige à porta espaçosa, o seu perfil se enquadra à figura da árvore que não dá bons frutos. Dominado pela maldade, age igual aos descrentes que não conhecem o renascimento em Cristo. A recomendação de Jesus a Nicodemos também é remetida a eles: "Necessário vos é nascer de novo" (João 3.3).

A fidelidade
a. As características da fidelidade de Deus
• Absoluta (1 Coríntios 1.9);
• Não tem princípio e nem fim (Salmos 36.5; 119.90);
• Imensa (Lamentações de Jeremias 3.23);
• Incomparável (Salmos 89.8);
b. A fidelidade faz parte do caráter de Cristo
Referências: 2 Tessalonicenses 3.3; 2 Timóteo 2.13; Hebreus 2.17; 10.23; Apocalipse 19.11. 
c. A fidelidade é parte do caráter da pessoa convertida a Cristo
Referências: Atos 10.45; Efésios 1.1; Colossenses 1.2; 3.22; 1 Timóteo 4.12; 6.2; Tito 1.6; Apocalipse 17.14).

A diligência

"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente" -  Jeremias 48.10 a. A Palavra de Deus assevera que a atitude de se fazer a obra do Senhor relaxadamente tem como consequência perder as bênçãos celestiais.

Jeremias profetizou contra Moabe no capítulo 48 de seu livro, apontou muitas de suas cidades que seriam arrasadas pelo fato de os moabitas de tempos em tempos agirem com muita violência contra os israelitas. A profecia se cumpriu: eles foram destruídos pelos babilônicos e desapareceram como nação.

A lição a ser extraída deste episódio: todo cristão necessita manter um cuidado ativo para com a vontade de Deus em sua vida. E por vontade do Senhor, precisamos entender que tudo o que o Senhor quer de nós está expresso nas páginas da Bíblia Sagrada. Mais especificamente, na ordem de amá-lo acima de tudo e todos e ao próximo como a nós mesmos. De nada adianta ter zelo religioso, excelente presteza para executar atos litúrgicos de maneira extraordinária, se a motivação deste esforço não for o amor ao Senhor e aos nossos semelhantes (1 Coríntios 13.4-8).

Na passagem bíblica escrita por Mateus (7.12), encontramos a regra áurea pronunciada por Jesus Cristo, que nos esclarece ser importante agir diligentemente em nossas relações interpessoais. Ele quer que tratemos as outras pessoas exatamente como gostaríamos se ser tratados. Portanto, como cristãos, as nossas atitudes devem ser empregando o amor, cedendo ao próximo rigorosamente o que desejamos para o nosso próprio bem.

O cuidado com os ensinos dos falsos profetas

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" - Mateus 7.15. Não podemos nos deixar comover com aquilo que dizem os falsos profetas e nem nos permitir impressionar com seus trajes e práticas religiosas. Eles parecem ser os melhores amigos que poderíamos ter, porém, possuem índoles de feras selvagens, não têm afeto natural. Suas ações são motivadas por interesses egoístas, devem ser avaliados pelos critérios que Jesus nos ensinou: a produção de frutos espirituais (Gálatas 5.22-23).

Ao contrário de Cristo, o que eles dizem em público não combina com o que falam e fazem às escondidas, distantes de nossos olhos e ouvidos. 

Desejando o "leite racional não falsificado"

"Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; se é que já provastes que o Senhor é benigno" -  1 Pedro 2.1-3.

Note bem, no primeiro versículo da segunda carta de Pedro, o apóstolo apresenta os verbos desejar e deixar. Ele nos esclarece que existe o padrão negativo de procedimentos que precisa ser extirpado da vida cristã: a maldade, o engano, a hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência. Na sequência, orienta a nós, os cristãos, tal qual o bebê deseja o leite da mãe, que queiramos, ansiosamente, beber o leite espiritual. Este leite é a Palavra de Deus, o único alimento capaz de nos fazer crentes portadores de inteligência espiritual.

As características da sabedoria celestial estão catalogadas em Tiago 3.17-18.

O apóstolo Paulo advertiu a Timóteo para que ele combatesse os falsos mestres e seus ensinos, pois induziam os cristãos a abandonarem a fé genuína em Cristo. Na atualidade, por falta do ensino da doutrina de Cristo, conforme está nas Escrituras Sagradas, por haver a ênfase da filosofia liberalista e antibíblica de educadores e pregadores apóstatas, muitos cristãos estão sendo tragados pela ilusão, trocam a fé cristã pelas fábulas inúteis desses enganadores que transitam no meio cristão e convivem com as ovelhas do Senhor. E assim muitos vão pelo caminho largo, cujo destino final é a perdição eterna.

Santos em toda a vossa maneira de viver

"Como filhos da obediência, não permitais que o mundo vos amolde às paixões que tínheis, quando vivíeis na ignorância. Porém, considerando a santidade daquele que vos convocou, tornai-vos da mesma maneira, santos em todas as vossas atitudes. Porquanto está escrito: 'Sede santos, porque Eu sou santo!' " -  1 Pedro 1.14-16 (King James Atualizada - KJA).

A santidade de Deus é o atributo pelo qual Ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mal e imperfeito. E, a santidade para o cristão quer dizer não seguir os maus costumes deste mundo, pertencer somente a Deus e ser completamente fiel a Ele, em todo o tempo e em todos os lugares (Levítico 11.45; 19.2).

Estudiosos das Escrituras afirmam que existe mais de cem vezes a citação do substantivo "igreja" nas páginas da Bíblia Sagrada, afirmam que em todas as menções a palavra não é usada com o objetivo de descrever um espaço físico. É compreensível que seja assim, pois a Igreja de Cristo somos nós, quando estamos unidos e reunidos, em santidade, com o objetivo de reverenciar a Deus e louvar a Jesus.

Devido ao equívoco quanto ao significado do termo "igreja" nas páginas da Bíblia Sagrada, muitas pessoas caem na armadilha do esquecimento quanto ao compromisso de manter a reverência a Deus quando longe do templo e fora do ambiente de culto.

O cultivo da santificação na nossa vida diária

"Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos" - Hebreus 12.14-15 (NVI).

Deus é constante e absolutamente separado do mal e de qualquer aparência do mal. A mesma aversão ao pecado deve estar sempre presente na vida de todos que creem em Cristo como Salvador.

Aqueles que receberam a Jesus como Senhor, no recinto do templo e fora dele, longe ou perto dos irmãos e irmãs da sua congregação, sob os olhos humanos ou em total reclusão, vivem diuturnamente em processo de santificação, nutrem em seu coração temor reverente a Deus e refutam todas as espécies de impurezas e pecados (Habacuque 1.3).

Conclusão

A apostasia da fé e a infidelidade a Deus e ao próximo são características marcantes dos tempos do fim (1 Timóteo 4.1; 2 Tessalonicenses 2.10).

No entanto, desde tempos remotos a serpente tem inoculado o veneno do pecado em belas taças e oferecido aos servos de Deus, que aceitaram a oferta e bebido a secreção peçonhenta por livre e espontânea vontade pessoal,  No decorrer dos anos, a apostasia, a infidelidade e relaxamento quanto ao viver segundo a vontade de Deus, têm sido pecados praticados por muitas pessoas, por gente que iniciou a caminhada da fé com esmero, mas por motivos diversos se esqueceu do amor ao Todo-Poderoso e transgrediu caminhando pela estrada larga. Tal qual caminhantes como o agricultor Caim (Gênesis 4.6-9), o moabita Balaque e o enigmático profeta Balaão (Números 22.1, 5; Josué 13.22), o dissimulado traidor Judas Iscariotes (Mateus 10.4), o casal avarento Ananias e Safira (Atos dos Apóstolos 5.1-10), os falsos amigos Demas e Alexandre (2 Timóteo 4.10, 14). E tantas outras almas equivocadas.

O referencial teológico e de fé aos cristãos é a Bíblia Sagrada. Então, para combater de maneira eficaz a abjuração, as faltas de fidelidade e diligência no meio evangélico, cabe, tanto aos pregadores quanto aos ouvintes da pregação, apegar-se com afinco ao ensino sistemático da doutrina de Cristo.

Com toda certeza, a fé vem ao nosso coração quando ouvimos a Palavra de Deus, e não há dúvida que ela se vai quando o indivíduo a despreza (Romanos 10.17; Provérbios 13.13)

E.A.G.

Compilações:
As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais, Elinaldo Renovato, páginas 52, 1ª edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia Sagrada King James - edição de estudo 400 anos; segunda edição julho 2013; página 1903; São Paulo (Sociedade Bíblica Íbero-Americana; Abba Press);
Lições Bíblicas - Professor - A Igreja e o seu Testemunho: As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais, Professor, Elinaldo Renovato de Lima, 3º trimestre 2015, página 36, Rio de Janeiro (CPAD);
Minidicionário, David Conrado Sabag, página 37, 1ª reimpressão 2008, São Paulo/SP (Difusão Cultural do Livro);
Onde Encontrar na Bíblia?, Gesiel Gomes, página 141, 1ª edição 2008, Rio de Janeiro (Central Gospel).