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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 29 de junho de 2015

De volta pra casa!

Graça e paz amados!



Por Vanderleia M Silva

Nosso cantinho foi criado, especialmente
Era lindo, tudo muito harmonioso.
Árvores que produziam frutos
Quatro rios que regavam toda a terra
Mas eu ainda era só
E o Senhor conhecendo minha solidão, me fez cair em sono profundo
Enquanto eu dormia, meu sonho se formava, ganhava vida
Agora eu tinha carne da minha carne
Todos os dias pela viração do dia, o Senhor nos visitava
Conversávamos, ríamos.
Comunhão linda e completa
O mal porém nos observava diariamente, querendo quebrar nossa comunhão
Até que se quebrou, se desfez, despedaçou.
Veio a vergonha, a angústia.
Fomos expulsos do nosso cantinho.
Mas um plano de restauração já havia sido preparado
Foi necessário uma cruz, uma entrega
O sangue foi o preço
Ali foi como se eu pudesse voltar voltar ao jardim, e te receber todos os dias pela viração do dia novamente.


Hoje eu e você podemos intimamente nos relacionar com Deus, através de Cristo. Temos seu Espírito Santo que habita em nós. Temos um livre acesso.
Fale com Ele
Seja pela manhã...
Seja a noite...
Ou pela viração do dia.

"Orar é como voltar pra casa, voltar pro Éden, voltar pro céu."

Administrando nossos talentos


“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mateus 25:14-30


Vamos falar sobre o servo que recebeu um talento e não o negociou. Vamos conjecturar: talvez ele tivesse medo de sair na rua com aquele talento e ser roubado. Aquele talento representava certa quantia em dinheiro, então ele poderia ter pensado: se me roubarem o que vou dizer ao meu senhor? Pois eu bem sei que ele é severo e não tolerará que eu me apresente diante dele com as mãos vazias, então vou esconder o meu talento num lugar que eu sei que ninguém vai poder tirá-lo de mim, então devolverei ao meu senhor àquilo que lhe pertence.

O medo e a insegurança tomou conta daquele homem e não deixou que ele pelo menos fosse até o banco e fizesse aquele dinheiro render juros. Além de ser medroso ele foi negligente.

Provavelmente aquele senhor não queria deixar aquele valor guardado, pois para ele não seria nenhum pouco inteligente guardar dinheiro em casa. Ele poderia ter depositado no banco para render juros, mas ele preferiu confiar em seus servos entregando para eles seus bens preciosos, pois ele queria ver o resultado do trabalho de seus servos. Para ele era importante o lucro, no entanto ter servos fieis, inteligentes, criativos e dedicados fazia toda a diferença.

A nós cristãos foi confiado uma tarefa muito importante que é amar.  O primeiro mandamento amar a Deus, o segundo amar nosso próximo como a nós mesmos. E se amamos a Deus o obedecemos. Assim devemos viver nossas vidas de acordo com as instruções que Deus nos dá e compartilhar com o nosso próximo o que temos recebido da parte Dele. E uma forma também de realizar esta tarefa é cumprindo o “IDE” (Marcos 16:15) pois esta missão foi confiada pelo Senhor a nós e não devemos decepciona-lo.
Devemos negociar os nossos talentos com sabedoria. Em Sua Palavra o Senhor nos fala a todo tempo sobre o amor, então entendemos que devemos ir com amor. No meio do caminho há vários empecilhos, porém temos que nos lembrar que em todas estas coisas somos mais que vencedores (Romanos 8:37). Assim como a aqueles servos foi confiado talentos, o Senhor Jesus também nos confiou talentos e cabe a nós a tarefa de administrá-los com fidelidade, sabedoria e responsabilidade.
É interessante quando o texto diz que cada um recebeu talentos de acordo com a sua capacidade. Não seremos cobrados por algo que não somos capazes de realizar, pois Deus nos deu talentos e também capacidade para administrá-los.

“Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros! Quem prega pregue a Palavra de Deus; quem serve sirva com a força que Deus dá. Façam assim para que em tudo Deus seja louvado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder para todo o sempre! Amém!” 1 Pedro 4:10,11

A grande diferença que devemos observar em nossas vidas com Cristo é que Ele não nos trata como empregados e sim como amigos. E isso aumenta nossa confiança Nele, pois Ele nos tem revelado através da Sua Palavra a vontade de Deus para nossas vidas. Temos tarefas a cumprir, porém temos grandiosas promessas da parte de Deus a nosso respeito.
“Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome.” João 15:15,16

Porém não é porque agora somos considerados amigos que devemos agir de maneira negligente sendo avessos a vontade de Deus, pelo contrário: “... devemos prestar mais atenção nas verdades que temos ouvido, para não nos desviarmos delas. Não há dúvida de que a mensagem que foi dada por meio dos anjos é verdadeira; e aqueles que não a seguiram nem foram obedientes a ela receberam o castigo que mereciam. Sendo assim, como é que nós escaparemos do castigo se desprezarmos uma salvação tão grande? Primeiro, o próprio Senhor Jesus anunciou essa salvação; e depois aqueles que a ouviram nos provaram que ela é verdadeira.” Hebreus 2:1-3

Por isso devemos aguçar nossos ouvidos para ouvir e entender, pois essa é uma oportunidade única que o Senhor nos concede e não devemos desperdiçá-la.

“Escutem o que Deus diz: “Quando chegou o tempo de mostrar a minha bondade, eu atendi o seu pedido e o socorri quando chegou o dia da salvação.” Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo.” 2 Coríntios 6:2

Devemos nos lembrar que a volta de Jesus hoje está mais próxima de acontecer. Ele virá e não tardará, grandes são os sinais de sua volta e devemos estar na posição para que, quando Ele voltar estejamos de pé.

“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo...” Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” Mateus 25:31-34 e 41

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” 2 Coríntios 5:10

Pois: “Muitos dos que já tiverem morrido viverão de novo: uns terão a vida eterna, e outros sofrerão o castigo eterno e a desgraça eterna.” Daniel 12:2

Portanto sejamos um negociador de nossos talentos, cada um de nós deve fazer a sua parte. Não sejamos inseguros, nem medrosos e muito menos tímidos e negligentes. Pois um dia prestaremos contas ao Deus que tudo vê e nada está oculto aos seus olhos.

Que Deus vos abençoe!

Neiva Silva

domingo, 28 de junho de 2015

Dom precioso é a alegria de Deus!


por Dr. M. Peschutter
Nossa alegria humana não é constante; ela está sujeita a variações e ao desgaste da rotina. Ela é sufocada pelos acontecimentos e depende das circunstâncias. 

A alegria de Deus – a alegria que vem de Deus e está estabelecida nEle, a alegria no Senhor, é bem diferente. É uma alegria que tem a Jesus Cristo no centro e não a nós mesmos. A alegria em Deus é muito diferente porque é de outra natureza, porque tem outra base e outra origem. 

A alegria de Deus vem da eternidade, por isso dura para sempre e tem valor eterno. Ela não se desgasta. 

É uma alegria que mesmo em meio às provações, ao sofrimento e até diante da morte dá toda a glória a Deus e louva o Seu nome. É uma alegria entre lágrimas, muitas vezes bastante amargas (veja 2 Co 6.10; Cl 1.24). Por essa razão, “o mundo” não entende e nem pode entender essa alegria! 

A alegria em Deus não é segundo a natureza humana nem produz reações tipicamente humanas. Ela é divina e, assim, sobrenatural.

Essa alegria soberana só é encontrada em Deus, que a presenteia aos Seus como um dom precioso. A alegria de Deus tem dimensões, qualidades e quantidades que nos são desconhecidas. Ela repousa em si mesma e permanece imutável porque o próprio Deus é imutável, pois Ele é o Ser Eterno.

Quando as Sagradas Escrituras nos conclamam: “Alegrai-vos sempre no Senhor”, é um Pai amoroso que pede a nós, Seus filhos, que confiemos e creiamos nEle, pois Ele criou algo que supera as nossas mais fantásticas expectativas. [...]




sexta-feira, 26 de junho de 2015

O mendigo e o espantalho

Por Eliseu Antonio Gomes

"O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem" - Cantares de Salomão 2.10.

"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade" - Provérbios 5.18.

A cada dia que passa temos visto com mais ênfase determinadas alas da sociedade combaterem o conceito judaico-cristão da instituição familiar. Eu me refiro aos conceitos da monogamia e da heterossexualidade. Como disse Jesus na cruz aos seus algozes: eles não sabem o que fazem.

Nada melhor que, ainda na fase da juventude, receber o aconchego quente de um pai e de uma mãe, o abraço caloroso deles naqueles dias frios e as palavras doces de ânimo em tempos que estamos cansados das adversidades dessa vida, ter o conforto do aconselhamento e de uma direção se as dúvidas nos assaltam e levam embora a tranquilidade.

O Criador nos fez saber da importância da família ao pôr o Messias nos braços de Maria, ao colocar Maria ao lado de José como sua esposa. Como gente de carne e ossos, Jesus Cristo conheceu desde os primeiros minutos de vida a figura feminina ao ser embalado por uma mãe amorosa; e na fase de crescimento conheceu a figura masculina de um pai presente na pessoa do marido de sua mãe. O Filho do Altíssimo recebeu o apoio necessário do calor de uma família, aos moldes bíblicos, desde a mais tenra idade. Antes de conseguir equilibrar-se sobre os próprios pés, antes de ser capaz de andar sem cair, teve as mãos masculinas e femininas o levantando todas às vezes que foi ao chão.

Quando chegamos na fase adulta, o Criador nos presenteia com a oportunidade de um encontro com a pessoa que será companhia para a formação de nossas próprias famílias. Como indivíduos maduros, física e psicologicamente, chegamos ao momento de formar o nosso Lar Doce Lar escolhendo alguém do sexo oposto para estar conosco o resto de nossas vidas.

Mas, é tão triste observar matrimônios que se desmancham por motivos banais. Os seguidores de Cristo devem continuar a segui-lo enquanto maridos e esposas, observando o que Ele disse: "Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" - Marcos 10.6-9.

É importante continuar a crer em Deus quando as crises na relação conjugal chegam. O Senhor nos indica procedimentos que consequentemente resolvem os problemas que enfrentamos, as orientações que Ele nos dá restabelece o convívio tranquilo em nossas casas. Se no círculo familiar o amor prevalecer entre as diferenças individuais de homem e mulher, as desavenças se dissiparão como a névoa desaparece ao raiar do sol.

A união entre os cônjuges é muito valiosa e jamais o marido e a esposa devem se esquecer desse valor. O matrimônio é a relação humana que precisa ser protegida mais do que se protege as grandes fortunas em cofres de instituições bancárias. Esta proteção se consiste em o marido cultivar ao longo dos anos o seu amor pela esposa, amá-la como ama a si mesmo; a esposa estar disposta a renovar diariamente o compromisso de acompanhar o marido, exercendo o encargo de auxiladora que Deus lhe confiou. Proteção exercida através da troca de gentilezas, por intermédio de diálogos, exercício do respeito e perdão mútuos.

Que cada cristão não permita que as crises sejam desculpas para a separação do casal. Que não se deixe levar por opiniões propagadas neste mundo, afirmações que desejam nos fazer crer que a satisfação em viver pode ser conhecida nas relações extraconjugais; que cada um de nós despreze o senso comum da sociedade que diz não existir alegria em manter fidelidade a pessoa com quem um dia casamos e dividimos o leito matrimonial.

E, nesta permanência do estilo de vida a dois estabelecido por Deus, que possamos ser genitor ou genitora que gerem filhos que venham a ter a consciência plena de que são almas que têm a liberdade de viver a vida intensamente, porém, um dia terão que prestar contas por tudo que fizerem (Eclesiastes 11.9-10).

"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele..." - Gênesis 2.18.

"Deus faz que o solitário viva em família..." - Salmo 68.6 a.

"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará" - Hebreus 13.4.

E.A.G.