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Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 28 de junho de 2015

Dom precioso é a alegria de Deus!


por Dr. M. Peschutter
Nossa alegria humana não é constante; ela está sujeita a variações e ao desgaste da rotina. Ela é sufocada pelos acontecimentos e depende das circunstâncias. 

A alegria de Deus – a alegria que vem de Deus e está estabelecida nEle, a alegria no Senhor, é bem diferente. É uma alegria que tem a Jesus Cristo no centro e não a nós mesmos. A alegria em Deus é muito diferente porque é de outra natureza, porque tem outra base e outra origem. 

A alegria de Deus vem da eternidade, por isso dura para sempre e tem valor eterno. Ela não se desgasta. 

É uma alegria que mesmo em meio às provações, ao sofrimento e até diante da morte dá toda a glória a Deus e louva o Seu nome. É uma alegria entre lágrimas, muitas vezes bastante amargas (veja 2 Co 6.10; Cl 1.24). Por essa razão, “o mundo” não entende e nem pode entender essa alegria! 

A alegria em Deus não é segundo a natureza humana nem produz reações tipicamente humanas. Ela é divina e, assim, sobrenatural.

Essa alegria soberana só é encontrada em Deus, que a presenteia aos Seus como um dom precioso. A alegria de Deus tem dimensões, qualidades e quantidades que nos são desconhecidas. Ela repousa em si mesma e permanece imutável porque o próprio Deus é imutável, pois Ele é o Ser Eterno.

Quando as Sagradas Escrituras nos conclamam: “Alegrai-vos sempre no Senhor”, é um Pai amoroso que pede a nós, Seus filhos, que confiemos e creiamos nEle, pois Ele criou algo que supera as nossas mais fantásticas expectativas. [...]




sexta-feira, 26 de junho de 2015

O mendigo e o espantalho

Por Eliseu Antonio Gomes

"O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem" - Cantares de Salomão 2.10.

"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade" - Provérbios 5.18.

A cada dia que passa temos visto com mais ênfase determinadas alas da sociedade combaterem o conceito judaico-cristão da instituição familiar. Eu me refiro aos conceitos da monogamia e da heterossexualidade. Como disse Jesus na cruz aos seus algozes: eles não sabem o que fazem.

Nada melhor que, ainda na fase da juventude, receber o aconchego quente de um pai e de uma mãe, o abraço caloroso deles naqueles dias frios e as palavras doces de ânimo em tempos que estamos cansados das adversidades dessa vida, ter o conforto do aconselhamento e de uma direção se as dúvidas nos assaltam e levam embora a tranquilidade.

O Criador nos fez saber da importância da família ao pôr o Messias nos braços de Maria, ao colocar Maria ao lado de José como sua esposa. Como gente de carne e ossos, Jesus Cristo conheceu desde os primeiros minutos de vida a figura feminina ao ser embalado por uma mãe amorosa; e na fase de crescimento conheceu a figura masculina de um pai presente na pessoa do marido de sua mãe. O Filho do Altíssimo recebeu o apoio necessário do calor de uma família, aos moldes bíblicos, desde a mais tenra idade. Antes de conseguir equilibrar-se sobre os próprios pés, antes de ser capaz de andar sem cair, teve as mãos masculinas e femininas o levantando todas às vezes que foi ao chão.

Quando chegamos na fase adulta, o Criador nos presenteia com a oportunidade de um encontro com a pessoa que será companhia para a formação de nossas próprias famílias. Como indivíduos maduros, física e psicologicamente, chegamos ao momento de formar o nosso Lar Doce Lar escolhendo alguém do sexo oposto para estar conosco o resto de nossas vidas.

Mas, é tão triste observar matrimônios que se desmancham por motivos banais. Os seguidores de Cristo devem continuar a segui-lo enquanto maridos e esposas, observando o que Ele disse: "Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" - Marcos 10.6-9.

É importante continuar a crer em Deus quando as crises na relação conjugal chegam. O Senhor nos indica procedimentos que consequentemente resolvem os problemas que enfrentamos, as orientações que Ele nos dá restabelece o convívio tranquilo em nossas casas. Se no círculo familiar o amor prevalecer entre as diferenças individuais de homem e mulher, as desavenças se dissiparão como a névoa desaparece ao raiar do sol.

A união entre os cônjuges é muito valiosa e jamais o marido e a esposa devem se esquecer desse valor. O matrimônio é a relação humana que precisa ser protegida mais do que se protege as grandes fortunas em cofres de instituições bancárias. Esta proteção se consiste em o marido cultivar ao longo dos anos o seu amor pela esposa, amá-la como ama a si mesmo; a esposa estar disposta a renovar diariamente o compromisso de acompanhar o marido, exercendo o encargo de auxiladora que Deus lhe confiou. Proteção exercida através da troca de gentilezas, por intermédio de diálogos, exercício do respeito e perdão mútuos.

Que cada cristão não permita que as crises sejam desculpas para a separação do casal. Que não se deixe levar por opiniões propagadas neste mundo, afirmações que desejam nos fazer crer que a satisfação em viver pode ser conhecida nas relações extraconjugais; que cada um de nós despreze o senso comum da sociedade que diz não existir alegria em manter fidelidade a pessoa com quem um dia casamos e dividimos o leito matrimonial.

E, nesta permanência do estilo de vida a dois estabelecido por Deus, que possamos ser genitor ou genitora que gerem filhos que venham a ter a consciência plena de que são almas que têm a liberdade de viver a vida intensamente, porém, um dia terão que prestar contas por tudo que fizerem (Eclesiastes 11.9-10).

"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele..." - Gênesis 2.18.

"Deus faz que o solitário viva em família..." - Salmo 68.6 a.

"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará" - Hebreus 13.4.

E.A.G.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O convite é "Vinde a mim"

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve."   Mateus 11:28-30



                                        _______ por Warren Berkley _______

Durante centenas de anos e para milhões de pessoas estas palavras têm sido uma bênção. Não há uma palavra ou sentença aqui que não contenha um tesouro de pensamento para qualquer um que queira ouvir e aprender.

O convite feito aqui é captado por três palavras: "Vinde a mim"

Quando ouvimos o evangelho, quando lemos a Bíblia e estudamos o Novo Testamento e aprendemos sobre o Salvador o que somos chamados a fazer não é apenas mudar de religião! É certamente verdadeiro, se temos estado envolvidos em erro religioso, precisamos arrepender disso e seguir os ensinamentos dos apóstolos de Cristo. Mas isso pode ser apenas parte do que precisamos fazer. Não é exigida apenas uma mudança para a conversão. É uma decisão especial de deixar o pecado, confiar em Cristo e começar a segui-lo.

O convite é Vinde a mim, e isto significa que uma decisão deve ser feita de deixar o pecado, afastar-se do erro e vir a Jesus Cristo. E não se pode ler sobre Jesus com um coração honesto sem ser motivado para vir a ele. Ora, pode-se ler sobre ele meramente por certos interesses acadêmicos, ou curiosidade intelectual. 

O conhecimento que se ganha deste tipo de estudo pode jamais resultar em qualquer conversão ou salvação. 

Mas, quando abrimos nossa mente -- quando nosso coração é bom -- quando sabemos que precisamos de alguma coisa melhor na vida e lemos sobre Cristo, somos motivados a mudar nossa direção, abandonar o pecado em nossa vida e vir a ele.

Ele diz: "Sou manso e humilde de coração." Como isso é verdade! E se tivermos lido sobre Jesus saberemos que isto é verdade.

Lemos sobre ele na casa de Maria e Marta, em Betânia, consideramos sua atitude para com Pedro, antes e depois da queda de Pedro. Na história de sua vida e sua obra experimentamos a brandura e mansidão de Cristo. Jamais esqueça disso.