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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Fim da profissão de cobrador de ônibus na cidade de São Paulo

Há dez dias para o ano terminar, muita gente saindo de férias, arrumando as malas e engatando a marcha do automóvel para pegar estrada rumo às férias merecidas. São 10 horas e alguns minutos e diversos congestionamentos no caminho ao litoral. Mas, não dá para desplugar de vez a mente para o que acontece. Os políticos aproveitam estes momentos de festas para tomar as medidas mais absurdas possíveis. Quer um exemplo?

Enquanto eleitores paulistanos dormiam:

1. Na calada da noite de quinta para sexta-feira, de 18 ao dia 19 de dezembro de 2014, a Câmara Municipal de SP deu vista ao projeto de lei que possibilita empresas de ônibus a operarem dentro da Capital Paulista sem a presença de cobradores. Agora é fato, é lei. Desempregos à vista em 2015!

2. Foi aprovado pelos Vereadores a tarifa zero aos estudantes paulistanos;

3. Os parlamentares também mexeram na porcentagem de tributo de transações imobiliárias, aumentando-a. Elas passarão de 2 para 3 por cento.

E.A.G.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Eu te agradeço Deus - Rachel Sheherazade louva no programa Raul Gil



Veja a íntegra da participação de Rachel Sheherazade no Programa Raul Gil no quadro Elas Querem Saber. Sheherazade é entrevistada pelo apresentador , Thammy Miranda, Val Marchiori, Dani Bolina e Penélope Nova e responde sobre o que pensa do aborto, ameaças que recebeu, novos projetos de programas de televisão, suas inspirações no campo jornalístico, opinião sobre a atuação do jornalismo brasileiro, preconceito contra a mulher, carnaval, casamento entre pessoas do mesmo sexo, dízimo, enriquecimento de pastores, pena de morte, legalização da maconha, posições políticas, seu casamento, seus costumes fora da televisão e sobre a Lei da Palmada. E cantou uma canção de louvor, de autoria de Cleber Lucas.

Vale a pena conferir: Programa Raul Gil no portal SBT Vídeos | SBT Online no YouTube

E.A.G.

Rachel Sheherazade: "Jair Bolsonaro não é estuprador e Maria do Rosário deve ser processada por calúnia e difamação"

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Na terça-feira (16 de dezembro), Rachel Sheherazade se manifestou na rádio Jovem Pan a respeito da declaração que o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) proferiu em plenário, no último dia 9.

Antes dela se manifestar, já havia saído na maior parte da Imprensa que Jair Bolsonaro havia dito que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia. Os órgãos de imprensa usaram e ainda estão usando a frase colocando sobre o parlamentar a pecha de estuprador, sem nenhum senso profissional pois não relataram os pormenores da questão.

A exceção apareceu na pessoa de Rachel Sheherazade. A jornalista se mostrou neutra ao apresentar este assunto sobre o político na rádio Jovem Pan. Ela mencionou que Bolsonaro é campeão de votos pelo Rio de Janeiro e entra em seu sétimo mandato no próximo ano. "Muita gente se sente representada pelo ex-militar, caso contrário ele não teria recebido quase 500 mil votos." (na eleição deste ano).

Ao descrever o mais recente episódio Bolsonaro versus Maria do Rosário, fez questão de dizer que as palavras de Bolsonaro foram divulgadas fora de contexto, distorcidas pelos partidos opositores. “Não se sabe se por despeito ou por pura hipocrisia, cinco gatos pingados do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) deram as costas ao deputado Jair Bolsonaro em protesto. Agora, estão todos contra Bolsonaro: partidos de esquerda, as feminazis, ou melhor, as feministas, as organizações de direitos humanos e congêneres”, disse ela.

Sheherazade foi enfática em declarar que o deputado não é um estuprador, e nem favorável ao estupro. “Ora, Bolsonaro pode ser muita coisa, mas definitivamente não é um estuprador. Aliás, é um ferrenho defensor da punição a estupradores. Para quem não sabe, é do deputado Jair Bolsonaro o projeto de lei que propõe a castração química de estupradores. A proposta, que foi apresentada em 2013 e que é do interesse maior da sociedade, principalmente das mulheres vítimas de violência sexual, repousa na Comissão de Constituição e Justiça desde julho”, lembrou ela.

E Sheherazade comentaou a frase do parlamentar. “Eu quero voltar à frase polêmica dita por Bolsonaro. Ele disse: ‘Eu jamais iria estuprar você porque você não merece. ‘Jamais’ na língua portuguesa significa ‘nunca’, meus caros. É negação. (...) Bolsonaro recusa o rótulo de estuprador imposto por Maria do Rosário e ainda diz: ‘Você não merece ser estuprada’. Nem ela, nem ninguém”.

Ao final da matéria fez questão de mostrar a escorregadela de Maria do Rosário contra Bolsonaro: “Se querem processar Bolsonaro por incitação ao crime, aproveitem e processem Maria do Rosário por calúnia e difamação ao ter acusado Bolsonaro de ser estuprador. Dona Maria atentou contra a honra do deputado. Se Maria não merece ser estuprada, Bolsonaro não merece ser taxado de estuprador”.

A falta de cobertura da Imprensa sobre o caso de Paulo Ghiraldelli, professor da UFRRJ

A jornalista Rachel Sheherazade denunciou no dia 27 de dezembro de 2013 pelo Twitter, um suposto crime contra sua pessoa. Paulo Ghiraldelli estaria incitando estupro contra ela. Mostrou imagens da página e o processou. Mas a Imprensa, que agora se apressa em julgar Bolsonaro se calou em favor de Ghiraldelli e contra a colega de trabalho. Por quê? Interesses econômicos e políticos? Veja mais aqui.

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Opinião Belverede:

É de causar muita indignação e algum asco como alguns órgãos de imprensa no Brasil abordam alguns temas de relevância e ignoram outros, de mesmo valor. Usam a Imprensa para confundir e não para esclarecer.

Parece que, propositalmente, tratam o povo brasileiro como se fosse lesado mental. Distorcem fatos relevantes e omitem as verdades que não lhes interessa, como se trabalhar em Jornalismo fosse o mesmo que exercer outras profissões, como o Direito e a Publicidade. Defendem causas políticas e sociais como se fossem escritórios de advocacia; atacam pessoas como se fossem promotores de justiça e seus alvos os bandidos; levantam bandeiras como se estivessem numa campanha para promoção de produtos supérfluos, como alguma marca de refrigerante ou outra coisa qualquer.

E.A.G.

Fonte: Jovem Pan Online - https://www.youtube.com/watch?v=KSYpbXwcZWU 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Como falar melhor

Perder a inibição para falar, preparar aulas ou palestras, falar de improviso, evitar o "branco", dirigir ou participar de reuniões, são problemas de comunicação verbal que podem ser eliminados com técnica, disciplina e treinamento. O Prof. Reinaldo Polido, diretor e professor do curso de Expressão Verbal e autor do livro Como Falar Sem Inibições, preparou algumas dicas.

1. Seja você mesmo

Essa é a primeira e maior dica de como falar melhor: a naturalidade acima de tudo. Nenhuma técnica poderá ser mais importante que a sua naturalidade. Aprenda, aperfeiçoe, progrida, mas ao falar seja sempre natural.

2. Pronuncie bem as palavras

Pronuncie completamente as palavras. Principalmente não omita a pronúncia do "s" e "r" finais e do "i" intermediário. Por exemplo: fale primeiro, janeiro, terceiro, precisar, trazer, levamos, e não janero, tercero, precisá, trazê, levamo.

Pronunciando todos os sons corretamente, a mensagem será melhor compreendida pelos ouvintes e haverá maior valorização da imagem de quem fala. Faça exercícios para melhorar a dicção, lendo qualquer texto com o dedo entre os dentes e procurando falar da forma mais clara possível.

3. Fale com boa intensidade

Se falar muito baixo, as pessoas que estiverem distantes não entenderão suas palavras e deixarão de prestar atenção. Também não deverá falar alto porque, além de se cansar rapidamente, poderá irritar os ouvintes. Fale numa altura adequada, para cada ambiente. Nunca deixe, entretanto, de falar com entusiasmo e vibração. Se não demonstrar interesse por aquilo que transmite, não conseguirá também interessar sua platéia.

4. Fale com boa velocidade

Não fale rápido demais. Se a sua dicção for deficiente será ainda mais grave, já que dificilmente alguém conseguirá entendê-lo. 

Também não fale muito lentamente, com pausas prolongadas, para não entendiar os ouvintes. Use um aparelho gravador para conhecer melhor a velocidade da sua fala e decidir-se pelo seu estilo.

5. Fale com bom ritmo

Alterne a altura e a velocidade da fala para construir um ritmo agradável de comunicação. Quem se expressa com velocidade e altura constantes acaba por desinteressar os ouvintes, não pela falta de conteúdo, mas pela maneira "descolorida" como se apresenta.

6. Tenha um vocabulário adequado

Um bom vocabulário tem de estar isento do excesso de termos pobres e vulgares, como palavrões e gírias. Por outro lado, não se recomenda um vocabulário repleto de palavras difíceis e quase sempre incompreensíveis.

Evite também o vocabulário específico da sua profissão diante de pessoas não familiarizadas com esse tipo de palavreado. Evitando o vocabulário pobre e vulgar, não tendo a preocupação de se expressar com palavras difíceis e reservando o vocabulário profissional dentro da mesma área, você estará desenvolvendo um vocabulário simples, objetivo e suficiente para identificar todas as suas ideias e pensamentos.

7. Cuide da gramática

Um erro gramática dependendo da sua gravidade, poderá atrapalhar a apresentação e até mesmo destruir sua imagem. Toda a gramática precisa ser correta, mas principalmente, faça uma revisão de concordância e conjugação de verbos. Muitos hesitam na construção de frases porque têm dúvida sobre a concordância a fazer ou o verbo a conjugar. Além disso, aumente suas leituras de livros de bons autores e observe atentamente a construção de frases. A leitura é uma das melhores fontes de aprendizados.

8. Tenha postura correta

Fique sempre bem posicionado. Ao falar, procure não colocar as mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os braços, nem se debruce sobre a mesa, cadeira ou tribuna. Deixe os braços naturalmente ao longo do corpo ou acima da linha da cintura e gesticule com moderação. O excesso de gesticulação é mais prejudicial que a falta.

Distribua o peso do corpo sobre as duas pernas, evitando o apoio ora sobre uma perna, ora sobre a outra. Essa atitude torna a postura deselegante. Também não fique se movimentando desordenadamente de um lado para o outro e quando estiver parado não abra demasiadamente as pernas. Só se movimente se pretender se aproximar dos ouvintes ou dar ênfase  determinada informação.

Não relaxe a postura do corpo com os ombros caídos. Poderá passar uma imagem negligente ou de excesso de humildade. Cuidado também para não agir de forma contrária, não levantando demasiadamente a cabeça, nem mantendo rígida a posição do tórax. Poderá passar uma imagem arrogante e prepotente.

Deixe o semblante sempre descontraído e, sendo possível, sorridente. Não fale em alegria com a fisionomia fechada, nem em tristeza com a face alegre. Lembre-se sempre que é preciso existir coerência entre o que falamos e o que demonstramo na fisionomia.

Ao falar, olhe para todas as pessoas para ter certeza de que estão ouvindo e prestando atenção nas suas palavras. Principalmente ao ler, este cuidado precisa ser redobrado, pois existe sempre a tendência de olhar o tempo todo para o texto, esquecendo a presença dos ouvintes.

9. Tenha início, meio e fim

Toda fala, seja numa simples conversa ou numa apresentação para uma grande plateia deve ter começo, meio e fim.

O início

Ao começar, procure conquistar os ouvintes desarmando suas resistências e conquistando seu interesse e atenção. Para isso, poderá usar algumas das seguintes dicas:

• Conte uma história que tenha estreita relação com o conteúdo da sua mensagem. Histórias normalmente despertam o interesse.
• Elogie sinceramente os ouvintes.
• Diga que não irá consumir muito tempo.

O meio

Na primeira parte do meio, prepara o tema a ser abordado:

• Conte numa única frase sobre a matéria que irá abordar. Por exemplo: "Vou falar sobre o lazer do homem moderno".
• Em seguida, faça um relato histórico do tema ou levante um problema para o qual dará solução.
• Finalmente, fale sobre as etapas do assunto que irá desenvolver. Por exemplo: se o tema fosse lazer , as etapas poderiam ser o lazer no campo, o lazer na praia e o lazer no clube. Na segunda parte, desenvolva o  assunto principal atendendo ao que foi preparado. Se fez um relato histórico, agora fale do presente; se levantou um problema, agora dê a solução; se dividiu o tema, agora cumpra as etapas prometidas.

Use comparações, exemplos, estatísticas, depoimentos, enfim, tudo o que puder para confirmar o conteúdo da sua exposição. Se sentir que alguém poderia fazer alguma objeção às suas afirmações, este é o momento de refutá-la.

O fim

No final faça uma breve recapitulação. Em apenas uma ou duas frases, faça o resumo do que apresentou.

Em seguida, para encerrar, use os mesmos recursos sugeridos para iniciar: elogiar o auditório, fazer uma citação, aproveitar uma circunstância, um fato bem humorado, levantar uma reflexão, etc. Além disso, poderá pedir que ajam de acordo com suas propostas. Não encerre dizendo "era isso que eu tinha que falar" ou outras formas vazias e sem objetividade.

10. Pratique bastante

Treine bastante e, sempre que puder, aproveite a oportunidade para falar. Não se esqueça também de que o bom comunicador deve saber ouvir.

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