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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os escarnecedores pirraçam

Encontrei no blog de um colega da Blogosfera Cristã uma postagem sobre o Salmo 1. Chamou minha atenção a seguinte frase:

“Também está em foco em Salmos que não devemos nos associar a pessoas que zombam de Deus (escarnecedores)."

Participei com a seguinte resposta:

Concordo com sua afirmação. Porém, o texto do salmista tem uma amplitude maior que sua descrição. Ao observar o significado do vocábulo, percebemos que abrange mais do que o relacionamento com Deus, tem a ver com o relacionamento com o próximo.

Escarnecer é fazer pouco caso; é pirraçar; é ironizar; é zombar. Mofar, desprezar, troçar, ridicularizar, motejar. Criticar em caráter pessoal e sem fundamentos.

O mandamento que recebemos da parte de Cristo nos diz para amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos, e até amar os inimigos. No entanto, muito que se dizem seguidores de Cristo, compõem os quadros de departamentos das igrejas e realizam as liturgias de culto, escarnecem dos irmãos.

E.A.G.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Silas Malafaia na revista Época: "Marina levará 80% dos votos evangélicos"

Foto: Nidin Sanches/Nitro/Época 
Em matéria sobre as Eleições 2014, a revista Época, edição de 8 de agosto de 2014, apresenta Silas Malafaia como pastor "visto como pivô da mudança no programa de governo do PSB".

Confira a entrevista, realizada por Felipe Patury e Tereza Perosa: aqui.

E.A.G.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O julgamento e a soberania pertencem a Deus

Por Eliseu Antonio Gomes

No capítulo 4, versículos 11 ao 17, Tiago destaca a questão do relacionamento interpessoal entre os irmãos e o planejamento da vida, aconselha sobre a atitude ideal que as pessoas devem ter com seus semelhantes e com elas mesmas.

O apóstolo alude a Jesus Cristo, que declarou que a lei está resumida em dois mandamentos: o primeiro é "amar a Deus acima de todas as coisas" e o segundo é "amar ao próximo como a si mesmo".

A maledicência é proibida

A ligação entre o texto encontrado em 4.11-12 em que o apóstolo proíbe 'falar mal" (katalaleõ) e o restante do contexto deve ser visto como uma ênfase ao repúdio ao orgulho, que frequentemente está ligado à inveja (2 Corintios 12.20; 1 Pedro 2.1) e porfias (2 Corintios 12.20). Este texto reprisa às abordagens anteriores da carta, capitulado em 3.13 - 4.10, sobre os pecados da língua.

Literalmente, katalaleõ significa "falar contra", descreve muitos discursos nocivos: a contestação à autoridade legítima (Números 21.5); caluniar alguém secretamente (Salmo 101.5); fazer acusações improcedentes (1 Pedro 2.12; 3.16).

O Soberano Juiz 

Sabemos, só existe um único juiz e legislador, que é Deus. Apenas o Todo-Poderoso tem poder para legislar corretamente em favor das suas criaturas, Somente Ele é santo e justo, possui a capacidade para julgar sem cometer erros no julgamento, tem condições de conhecer todas as nossas intenções, declaradas e secretas,  pois é o único que possui o atributo da onisciência.

É muito perigoso colocar-se como juiz dos irmãos, pois a vida é breve e o sentimento pecaminoso de autossuficiência custa muito caro. Antes de pensar em pronunciar sentença de condenação ou absolvição do outro através de opinião própria, é preciso lembrar do ensino de Cristo, que nos manda examinar a nós mesmos (Mateus 7.1-3).

Como seres humanos, somos limitados, falhos, imperfeitos. Não temos capacidade de conhecer o que há no interior do coração alheio. E se nesta condição de incapacidade realizamos julgamento contra o próximo, estamos semeando para o nosso futuro o resultado da nossa insensibilidade, impiedade e injustiça (Gálatas 6.7), Ao condenar uma pessoa usando o senso de justiça errado, estamos condenando também o Criador que o fez.

O julgamento genuinamente cristão

Sobre o ato de julgar, devemos ter em mente as advertências de Jesus:

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo (falho) com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós" - Mateus 7:1-2 - parênteses meus.

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” - João 7.24 (grifo meu).

Muitos religiosos não baseiam seus julgamentos nas Escrituras Sagradas, que é a reta justiça.

Quando alguém emite parecer embalado por pensamentos humanos, deixa-se guiar pelo gosto pessoal e se coloca como juiz, colocando conceitos próprios acima do conceito divino. Falar mal do irmão e julgá-lo é descumprir o mandamento do amor a Deus e ao próximo e quem assim procede, arrogantemente, comporta-se como juiz da lei. Julgar a  lei, segundo Tiago 4.11, significa considerar inútil a orientação encontrada em Levíticos 19.16, como também considerar digno de desprezo o conjunto de ensinos de Jesus sobre o dever de amar a Deus e ao próximo. Agir assim é uma atitude de afronta à soberania do Senhor.

Julgar segundo a sabedoria desse mundo é o mesmo que vestir-se de trajes rasgados, usar trapos de imundícias fedorentos que causam vergonha ao usuário e repugnância a quem sente o cheiro. No dia da avaliação divina, toda ideia concebida pela inteligência humana que ignora a vontade de Deus será queimada. É recomendável reconhecer o valor das Escrituras Sagradas, usar o tempo se ocupando em meditar e fazer e falar tudo segundo a Palavra de Deus, porque só ela é a reta justiça, só ela possui valor espiritual. Ninguém deve ignorar que perante Deus a justiça emitida pelo homem é imprestável, é semelhante panos velhos e sujos (Isaías 64.6) .

Não podemos esquecer que o senso de justiça praticado pelo ser humano só tem valor quando está fundamentado em Cristo. Para opinar, é importante ao cristão ter o suporte de referências bíblicas. É triste ver defensores de causas que não possuem apoio das Escrituras. A vida delas não pode ser comparada com a casa edificada sobre a rocha, o  futuro dessas pessoas  está construído sobre a palha e o feno, constantemente espalhados pelo vento, cujo destino final é o fogo (Salmo 1.4-6; Mateus 7.24; 1 Corintios 3.11-13).

A fabilidade dos planos humanos

Tiago exorta aos negociantes cristãos, e cristãos em geral, sobre o futuro, cujo controle pertence apenas a Deus, que detém o atributo da onipresença.

A raça humana é efêmera, limitada, mortal, no entanto, muitos fazem planejamentos arriscados, confiando na própria sorte. São audazes e tendem ao fracasso porque possuem corações soberbos que se recusam à consulta da vontade de Deus.

O apóstolo descreve a consistência da existência humana na terra como um "vapor que aparece por pouco tempo e depois desvanece" (4.14). Ele enfatiza a duração extremamente curta da vida, que pode ser interrompida por uma enfermidade, morte acidental ou a volta de Cristo, assim como o sol dissipa a neblina e o rumo do vento afasta a fumaça. Outras afirmações realistas descrevem a brevidade da vida como um sopro:  Provérbios 27.1;  Jó 7.7, 9, 16; Salmos 39.5-6.

Provavelmente, Tiago tenha se inspirado no ensino de Cristo registrado em Lucas 12.15-20, quando Jesus adverte as multidões sobre a avareza e as lembra que a vida de uma pessoa não se consiste na quantidade de acúmulo de bens, usando uma parábola com a figura de um homem rico que fez planos para o futuro, guardando em celeiro toda sua produção como se a riqueza pudesse preservá-lo, sem levar em consideração que a morte poderia estar iminente.

Sendo a vida do homem frágil e breve, é importante que o cristão faça planos usando a sabedoria do alto, reconhecendo-se dependente de Deus e mantendo-se humilde perante Ele, que é o Criador de todas as coisas.

Como crentes em Deus, se quisermos ser bem sucedidos em nossos planos, devemos nos posicionar como servos de Cristo e reconhecer o valor da vontade divina a despeito de quaisquer circunstâncias, considerando a fragilidade da vida e a soberania divina. Apenas assim, descansando nEle e confiando em seu direcionamento, teremos plena convicção da realização, à contento, de nossos projetos.

Oremos para que jamais venhamos permitir que a presunção e o orgulho dominem os nossos corações e que nos faça acreditar que podemos controlar nossa vida sem a ajuda do Senhor.

A omissão

"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado" - Tiago 4.17.

No quarto capítulo e capítulos anteriores de sua carta, Tiago mostrou o que é o bem. E agora afirma que se os seus leitores não o fazem estão pecando.

Os pecados de omissão são tão graves quanto o de comissão. Jesus Cristo esclarece isso na parábola registrada em Lucas 19.11-27, quando reprova o servo que se omitiu a usar o dinheiro que lhe fora confiado à administração; também, em Mateus 25.31-46, ao relatar como a de ser o julgamento final, e esclarece que uma multidão - descrita ser composta de "cabritos" - será condenada por tudo que eles deixaram de fazer.

Conclusão

A atitude correta do cristão para com seus irmãos é esforçar-se para compreendê-lo e amá-lo. O procedimento adequado do cristão em relação ao pecador "é convencê-lo do erro do seu caminho" e não criticá-lo com palavras desprovida de amor e contexto bíblico (Mateus 7.1-5; Tiago 5.20).

A pessoa que no momento de fazer planos ora e busca a Deus, e ao pronunciar julgamentos com relação ao próximo lança mão de conceitos bíblicos, e não o parecer deste mundo, realiza o bem, é alguém que aprendeu a usar a língua com sabedoria, reconhece a soberania de Deus, e, portanto, manifesta ser um cristão amadurecido.

E.A.G.

Compilação: 
Belverede, Eliseu Antonio Gomes, 6 de setembro de 2008, A reta justiça e os trapos imundos - http://belverede.blogspot.com.br/2008/09/reta-justia-e-os-trapos-imundos.html 
Lições Bíblicas - Mestre, Elinaldo Renovato de Lima; 1º trimestre de 1999, páginas 66-72, Rio de Janeiro (CPAD). 
Lições Bíblicas - Mestre, Eliezer de Lira e Silva; 3º trimestre de 2014, páginas 76-82, Rio de Janeiro (CPAD). 
Tiago - Introdução e Comentário, Douglas. J. Moo, páginas 150-158; 1ª edição 1990, reimpressão 2011, São Paulo (Edições Vida Nova).

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Minhas intenções de votos

Sei que minha impressão pode estar errada, mas ela me diz que Levi Fidelix receberá um número de votos que envergonharão os institutos de pesquisas, que o apresentam como um candidato que não pontua. Ele não deve ganhar as eleições, mas penso que deixará às claras que essas pesquisas não são sérias, não representam as intenções dos eleitores.

Alguns me perguntaram quais são meus candidatos. Resolvi declará-los:

Presidente
Levi Fidelix (PRTB)

Senador
José Serra (PSDB)

Deputado Federal
Jorge Tadeu (DEM)

Governador
Geraldo Alckimin (PSDB)

Deputado Estadual
André Soares (DEM)

Chuvas de setembro de 2014 em Recife PE

Dia 2 de setembro, inteiramente chuvoso e frio. Clima atípico na região, que de setembro até maio costuma ser muito quente.

Bela imagem do Brasil no centro de Recife - Pernambuco! O bairro Boa Vista; o rio Capiberibe; a Rua da Aurora; o edifício Ébano, ladeado à esquerda pelo Recife Plaza Hotel e à direita por construções menores cujas fachadas são de arquiteturas em estilo mais antigo.