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segunda-feira, 14 de julho de 2014

A importância da sabedoria humilde

Tiago distingue dois tipos de sabedoria. Aborda o assunto em duas passagens: 1.5 e 3.13-18. Na primeira, estimula seus leitores a pedirem sabedoria a Deus, se tiverem falta dela. E na segunda, censura algumas pessoas ciumentas e causadoras de divisões na igreja, que, reividicavam ser sábias, comparando o tipo de sabedoria que possuem - terrena, animal e diabólica - com a sabedoria que desce lá do alto.

A aplicação que o apóstolo faz do termo está de acordo  com a ênfase do Antigo Testamento, onde se diz que a sabedoria é uma dádiva divina altamente valorizada (Provérbios 2.6) pelo fato de que ajuda aquele que a possui a compreender a vontade do Senhor e a obedecer a esta vontade.

Há uma ligação entre o Espírito e a sabedoria feita pelo profeta Isaías (11.2) e destaca-se que a descrição das virtudes produzidas pela sabedoria, segundo Tiago (3.17), corresponde de perto à descrição que Paulo fez do fruto do Espírito (Gálatas 5.22-23).

Descrevendo a sabedoria que vem de Deus

A sabedoria genuína pode ser medida pelo caráter de uma pessoa, da mesma maneira que é possível saber que tipo que uma árvore é pela produção de seus frutos.

A verdadeira sabedoria tem origem em Deus e se centraliza em Cristo (Colossenses 2.3; 1 Corintios 1.30). Ela é humilde, é caracterizada por boas obras e produz virtudes que garantem relacionamentos harmoniosos entre os irmãos. Dá capacidade de pensar da maneira mais apropriada, nos faz pessoas melhores quanto ao trato com o próximo. Assinala até onde podemos ir; quanto e como falar. É geradora de amor, cortesia e brandura, sempre manifesta respeito e modéstia e se compraz em fazer o bem.

Não é fator estimulante que leva o crente à arrogância e soberba.

A sabedoria terrena

A falta da sabedoria do alto conduz à desordem, logo a pessoa tola segue à cobiça e à competitividade destrutiva, conforme às pressões da sociedade.

A sabedoria que não vem do alto é a sabedoria do homem sem Deus, que Paulo descreve como "sabedoria deste mundo" (1 Coríntios 1.20, 21). Tiago esclarece que a sabedoria mundana é diferente da sabedoria do alto, é terrena, animal e demoníaca. É terrena porque está em contraste com o que Deus cria a partir do céu e se opõe ao que é sagrado e divino; é animal porque tem origem no homem natural, que não possui condições de entender as coisas de Deus; e, demoníaca, porque é pertinente aos demônios, age de modo contrário aos planos de Deus.

A sabedoria terrena resulta em problemas; inveja, sentimento faccioso (Tiago 3.17), e nos remete aos três inimigos do cristão: o mundo, a carne e o diabo (Efésios 2.1-3).

A necessidade de buscar e ter a sabedoria

Não é o bastante ensinar, é preciso falar e ter o que dizer. Quem pretende ensinar deve ter bom conteúdo e sabedoria para se expressar. Tiago aborda essa questão. Todos os crentes necessitam da sabedoria do alto, pois ela o capacidade a atender ao mandamento de fazer discípulos e o sustenta em todas as situações da vida (Mateus 28.19; Provérbios 4.7).

Caso haja em si falta de sabedoria em alguma área, peça-a a Deus. Ele é bom e liberalmente dá sabedoria a quem lhe pede, para que seja posta em prática como uma ação concreta através da humildade.

A sabedoria do alto nos é transmitida  pelo Espírito Santo (Efésios 1.17; 1 Corintios 2.1-5), através da Palavra (2 Timóteo 3.15) e pela oração (Tiago 1.5).

Conclusão

A vida obedece à Lei da Semeadura, colhemos o que plantamos. O delineamento daquele que não porta a sabedoria do alto é de alguém que comete muitos pecados, principalmente o pecado que Deus mais abomina, a semeadura de contenda entre irmãos. O perfil do crente portador de sabedoria é retratado em pessoas que realizam a colheita de justiça, que é semeada em paz, pois toda pessoa sábia promove a paz (Provérbios 6.16-19; Tiago 3.18).

Tiago orienta seus leitores a abandonarem seus maus desejos e incentiva-os a viverem de modo sábio. A sabedoria de Deus produz bênção, pois o Senhor ama os pacificadores (Mateus 5.9). Busque-a e use-a sempre.

E.A.G.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, página 1757, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD).
Revista Exposição Bíblica - Liberdade, Fé e Prática - Gálatas e Tiago; Arival Dias Casimiro; páginas 53-54; 3ª edição em julho de 2013; Santa Bárbara d'0este/SP (Z 3 Editora Ltda). 
Tiago - Introdução e Comentário, Douglas. J. Moo, páginas 52 e 53, 1ª edição 1990, reimpressão 2011, São Paulo (Edições Vida Nova).

Fuleco: o legítimo representante da vergonha brasileira na Copa das copas

Segunda-feira, neste primeiro dia de trabalho após o término da "Copa das copas", cujo campeonato a Alemanha saiu levando ouro, Argentina a prata, e a Holanda o bronze, parece que o povo brasileiro começa a entender a razão de o mascote dos jogos ter sido representado por um tatu.

As amargas derrotas da Seleção Brasileira, de 7 a 1 contra os alemães e 3 a 0 contra os holandeses, são mesmo motivo para pôr a cabeça debaixo da terra, feito um bicho cavador de buracos.

O quarto lugar poderia até ser aceito como algo normal no processo da competição esportiva, se essas duas últimas partidas que o Brasil participou não se desenrolassem com o time - que alguns dizem ser a nossa Pátria de chuteiras - não estivesse composto com onze jogadores se movimentando dentro do gramado sem nenhuma estratégia inteligente de jogo. Foi horrível ver atletas gringos criando ataques eficazes enquanto alguns de nossos compatriotas simulavam faltas tentando enganar o árbitro, esquecidos da tecnologia de última geração presente no estádio - lentes potentíssimas em câmeras geradoras de imagens em alta definição -  que flagrava a "esperteza" e enviava as imagens com os flagras aos quatro cantos do mundo em televisionamento ao vivo.

De tudo isso, o que ficará de bom na lembrança de muitos telespectadores são as imagens em super slow motion, super zoom, e os resultados das transmissões captadas pela câmera que percorria acima do campo presa em um cabo. Vimos cenas excelentes: a vibração do torcedor; o minúsculo gafanhoto devorando folha de grama; a emoção transbordando em lágrima; a gota de suor sobre a pele; o diálogo do atleta que pudemos fazer leitura labial - antes da joelhada nas costas o Neymar proferiu uma expressão torpe. O profissionalismo da equipe de televisão da Fifa está de parabéns!

E.A.G.

domingo, 13 de julho de 2014

Billy Graham fazendo a diferença em uma época de crise

Billy Graham

A palavra que descreve mais adequadamente esta época é crise. Convulsões políticas, convulsão nacional, agitação racial, rebelião contra a ordem existente e revolução definitivas estão se tornando quase comum. Sabemos que as manchetes de amanhã provavelmente trarão algo de novo para a crise e despertarão nossa atenção. 

Muitas pessoas estão perguntando: "Para qual lado caminha a história?" Um estudioso cuidadoso da Bíblia percebe que Deus controla o relógio do destino. Em meio a confusão deste mundo, Deus move-se onipotente, desenvolvendo seu plano imutável e objetivo; os reinos deste mundo se tornarão o Reino do Senhor Jesus Cristo: "Pois Ele deve reinar até que tenha posto todos os inimigos debaixo de seus pés" (1 Coríntios 15.25).

Jesus Cristo está vindo de novo à terra. É Cristo que está no controle, e Ele irá determinar o resultado. A Bíblia é clara em todo momento, contendo a seguinte declaração: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hebreus 9.28).

Qual é a atitude cristã quanto ao fato da vinda de Cristo? Um homem me disse: "Bem, o Senhor está chegando; então há alguma coisa a ser feita?"

Tal postura fatalista não é ensinada pelo Senhor Jesus Cristo. Quando Ele disse aos seus discípulos sobre seu retorno à Terra, Ele disse: "Negociai até que eu venha" (Lucas 19.13), e "Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim" (Mateus 24.46).

Dwight L. Moody disse uma vez: "Eu olho para este mundo como um navio naufragado. A sua ruína está ficando cada vez mais perto. Deus disse-me: 'Moody, aqui está um bote salva-vidas. Saia e salve o maior número possível antes que a embarcação afunde." Se o fim parecia prestes a vir nos dias de Moody (ele morreu em 1899), será que nós não estaremos muito mais próximos ao clímax da história?

Se alguma vez houve um momento em que o homem deveria fazer uso de botes salva-vidas e sair resgatando tantos quanto possível, este momento é o atual. É por este motivo que o anúncio do Evangelho nos centros estratégicos do mundo sempre será viável.

Acreditamos que o tempo de agora é um dia de gloriosa oportunidade para proclamar a graça e o poder de Cristo, época de aproveitar bem as oportunidades e declarar o Evangelho contra a oposição de toda ideologia falsa.

George Whitefield, o grande evangelista inglês, disse: "Eu estou diariamente à espera da vinda do Filho de Deus." Mas ele não se acomodou e cruzou os braços. Ele dedicou sua vida para divulgar o Evangelho de Cristo.↓4 O profeta Daniel vivia em uma nação pagã e sob as piores condições possíveis. Ele sabia que o juízo de Deus estava prestes a vir, mas não cruzou os braços a esperar o ataque. Abriu as janelas em direção a Jerusalém e orou. Ele andava com Deus.

Não parece que o reinado de Acabe e Jezabel em Israel tenha sido uma boa configuração para o ministério de um grande profeta de Deus. Mas Elias andou com Deus durante esse período escuro, usou a traição covarde do rei Acabe e a estratégia inteligente de Jezabel, a rainha má, como pano de fundo, no qual sua oposição refletiu a glória e o poder de Deus.

Os tempos de crise são momentos em que Cristo deve ser proclamado. Apesar de nunca ter havido um reavivamento mundial, acredito que possa estar iminente. O Espírito de Deus está tornando Seu poder sentido em todo o mundo. Da África, Ásia, América Latina e América do Norte, a partir das ilhas do mar e da Austrália, há relatos de atividade do Espírito de Deus. Este é um momento glorioso para estar vivo.

Descobri que as pessoas em toda parte, em todo o mundo, podem responder ao Evangelho de Jesus Cristo, se o Evangelho foi apresentado forma simples, com piedade cristã.

Há alguns que estão em profundo desespero. Recebo muitas cartas diárias de pessoas que estão desanimadas, deprimidas e à beira de desistir. Elas estão colaborando para o pessimismo do nosso tempo, para a disposição e espírito de nossa época. Um homem na Inglaterra, escreveu: "É tarde demais para fazer qualquer coisa em favor do mundo."

Isso não é verdade. Nem tudo está perdido. Nós ainda temos a Bíblia, e "a palavra de Deus não está presa" (2 Timóteo 2.9). Nós ainda temos o Espírito Santo. Nós ainda temos a comunhão dos crentes. Ainda temos as orações do povo de Deus. Nós ainda temos uma porta aberta para proclamar o Evangelho em muitas partes do mundo.

Há muito a ser adquirida. Lembre-se, Jesus disse: "Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim" (Lucas 12.43).↓4 Eu gostaria de dar-lhe três chaves que abrirão portas de utilidade e poder para você. O primeiro é a chave da humildade, humildade nasce da auto-avaliação honesta. É essencial para todas as pessoas ter a percepção de suas próprias fraquezas, pecados e fracassos. A Bíblia diz: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" (1 João 1.8). A palavra para o pecado aqui é hamartia ; que significa "errar o alvo, falhar, decepcionar."

É uma situação muito difícil ter que confessar que somos pecadores, porque somos suscetíveis ao orgulho. Desejamos manter a sensação que podemos ser bons, honrados e decentes, sem qualquer ajuda de Deus.

Mas Deus declarou: "Não há justo, nem sequer um" (Romanos 3.10), e uma vez que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3.23).↓4 A Bíblia diz para mim que eu pequei.

Minha consciência me diz que eu pequei.

Cada parte da minha natureza aponta um dedo acusador e grita: "Culpado! Culpado! Não há um justo!"

John Bunyan disse: "Quando eu vi John Bunyan como Deus viu John Bunyan, eu não disse que eu era um pecador; eu disse que eu era o pecado a partir do topo da minha cabeça até as solas dos meus pés."

Grandes profetas foram usados ​​por Deus, porque eles eram humildes. Eles viam a si mesmos como Deus os via e perceberam a realidade sobre si mesmo. Quando você confessar como Isaías: "Eu sou um homem de lábios impuros" (Isaías 6.5), estará no limiar de uma vida vitoriosa. Quando você encarar o fato de sua própria inadequação, reconhecer seu próprio fracasso, o seu próprio pecado, terá dado o primeiro passo em direção à obtenção de uma vitória pessoal,gloriosa e maravilhosa que o levará através dos dias de crise que se avizinham.

A segunda chave é o reconhecimento de que o padrão de uma vida consagrada a Deus não é atingível pelo esforço humano. Deus é, antes de tudo, preocupado com o que você é. O que você faz é o resultado do que você é.

Não há nenhuma maneira que nós por nós mesmos possamos gerar santificação. A nossa santificação tem origem em Cristo. Não há nenhuma maneira que nós possamos ser santos sozinhos. A nossa santidade é Cristo. Isso fez com que Paulo escrevesse o seguinte: "Não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé" (Filipenses 3.9).

A terceira chave é confiança no Espírito Santo. Parafraseando Gálatas 5:16 - "Caminhe por meio do Espírito". Em Romanos 8.14, Paulo escreve: "Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus."

Você não pode viver a vida cristã por si mesmo. O Espírito Santo deve viver em você e se expressar através de você.

Paulo declarou: "A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gálatas 2.20). "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 6.11).

Os pecados deixam de governar ou dominar você quando você permite que o Espírito Santo viva a vida de Cristo através de você. Tal situação é viver pela fé, viver através da confiança, viver na dependência de Deus.

Se olharmos para os nossos próprios recursos, a nossa própria força ou a nossa própria capacidade, como fez Pedro quando andou sobre a água, então falhamos. Durante estes dias de crise, é preciso lembrar que muitos tropeçam ao longo da estrada da vida. Devemos resgatar tantos quantos pudermos antes da catástrofe paralisante.

Deus está trabalhando no meio da crise. Em meio aos problemas, ao pessimismo e às frustrações dos nossos dias, Deus realiza seu trabalho. É perceptível que há certas coisas que não podemos fazer. Sejamos fiéis nas coisas que Ele nos capacitou a fazer.

Você se submeterá totalmente a Cristo? Como está olhando ao futuro, como se prepara para o dia em que Cristo voltará? Não deve manter-se inerte e querer repassar suas tarefas, cujo cumprimento e resultado é de sua responsabilidade ao seu Pai, não pode reclamar de sua renda, é preciso usar o tempo em oração, ser fiel na adoração, falar aos outros sobre Jesus Cristo, e assim revelar a utilidade, o otimismo , a confiança, que pertence aos filhos de Deus.

Créditos: Associação Evangelística Billy Graham. http://billygraham.org/