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quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Livro de Deuteronômio: quinto livro da Bíblia Sagrada

Deuteronômio é o nome do quinto livro das obras de Moisés, que é essencialmente idêntico ao livro que os sacerdotes acharam no reinado de Josias, 621 a.C. (2 Reis 22; 2 Crônicas 34), descoberta esta que trouxe grande reforma religiosa ao reino de Judá. 

Por todo o livro, Moisés é mencionado como autor dos discursos que compõem a maior parte da obra, escrevendo de próprio punho ou ditando partes a seu amanuense ou secretário, conforme o costume em sua época e cultura (Deuteronômio 1.5; 31.9, 22, 24; 1 Reis 2.3; 8.53; 2 Reis 14.6; 18.12). Ele estava com 120 anos quando o escreveu. É óbvio que o relato de sua morte, que aparece no capítulo 34, é obra de outro escritor, muito provavelmente Josué, que seguiu a tradição de acrescentar à obra de um grande escritor seu obituário, para homenageá-lo.

Na época em que foi escrito, o povo de Israel estava acampado junto às fronteiras de Canaã. Depois de terem caminhado pelo deserto por quarenta anos, estavam prontos para atravessar o Jordão entrar na Terra Prometida.

O título do livro em português, tradicionalmente utilizado nas versões correntes da Bíblia, deriva de uma tradução da Septuaginta, LXX (a tradução grega mais antiga do Antigo Testamento, publicada por volta de 285 a.C.), em relação a uma passagem em Deuteronômio 17.18, que em hebraico significa "uma cópia desta lei", ou "segunda lei". O livro contém ensinamentos que Moisés considerava necessário repetir, repete Os Dez Mandamentos e muitas leis contidas em Êxodo, Levíticos e Números.

Moisés relembra do que  Deus havia feito em favor dos israelitas nos quarenta anos de peregrinação, como os havia livrado da escravidão no Egito e os havia levado pelo deserto. Mostra que o amor fez com que Deus escolhesse Israel como nação predileta. Exorta os israelitas para que cumpram a sua parte da aliança que Deus havia feito com eles, para que continuassem a receber as bênçãos na terra onde vão morar. Enfatiza o relacionamento de amor e zelo entre Deus e os israelitas, e o povo do Senhor (cristãos de todas as nacionalidades), com o propósito de esclarecer que é preciso considerar que as leis foram feitas baseadas no amor divino, levando em consideração as necessidades dos israelitas e gentios.

Jesus Cristo confirma a autoria mosaica (Mateus 19.7, 8; Marcos 10.3-5; João 5.46-47). Citou Deuteronômio por três vezes quando foi tentado por Satanás, referindo-se a ele como Palavra de Deus (Mateus 4.4, 7, 10). Mencionou a passagem-chave do livro, 6.4-6, afirmando que "Amarás, pois o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força" é o mais importante de todos os mandamentos.

Deuteronômio, citado perto de 80 vezes no Novo Testamento, relata que Moisés escolhe Josué para ficar no seu lugar e, obedecendo à ordem de Deus, sobe o monte Pisga, de onde vê a terra de Canaã, ali no monte morre Moisés, o maior de todos os profetas de Israel.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia Sagrada com Dicionário de Concordância, apêndice: Conciso Dicionário Bíblico - Ilustrado, D. Ana e Dr. S. L. Watson, página 252, edição 2013, Santo André (Casa Publicadora Batista / Geográfica editora). 
Bíblia Almeida Século 21, página 194, edição 2008, São Paulo (Edições Vida Nova).
Bíblia Jovem, página 36, edição 2001, São Paulo (Editora Vida). 
Bíblia Sagrada King James - Edição de Estudo, página 256, edição de julho de 2013, Abba Press Editora e Divulgadora Cultural Ltda / Sociedade Bíblica Íbero-Americana. 
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, página 183, edição 2009, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil).


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Família, projeto de Deus para você


Natureza. O ser humano está e é parte da natureza. Assim como a noite se contrasta ao dia, o macho difere da fêmea, mas as doze horas diurnas e as doze horas noturnas se entrelaçam dentro das mesmas 24 horas. 


Amor. O macho e a fêmea se encontram com olhares enamorados, e o sentimento de amor faz com que se sintam incompletos. E conhecem-se por inteiros. Aliança de ideias, de planos, de vida, abrinhantados no casamento que se coroa na prole! 


Nosso Criador! Deus não quer que o ser humano esteja solitário e criou a família. A célula-mãe da sociedade é mais do que pessoas reunidas debaixo de um teto. São homem e mulher felizes querendo o bem do outro, sorrindo o riso do outro, chorando a tristeza do outro. O casal em plena concordância alimentado, protegendo, educando os filhos. É a instituição que pulsa vida, gera vida, faz com que quem vive viva bem, mais e melhor!


Ser parte de uma família é ter um lugar para voltar posteriormente ao trabalho árduo, após a prova da escola, depois que o passeio ganha peso de enfado. É ter quem aguarde nosso retorno. É saber que a nossa ausência produz o sentimento de falta!


Uma geração vai e outra vem. A vida segue feliz no colo das famílias, embalada no amor de homem e mulher dispostos a envelhecerem juntos, conceberem filhos e criarem suas crianças juntos. Honrando a Deus juntos.

É natural que sejamos entes familiares

E.A.G.