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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 10 de março de 2014

Deus escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio

Por Eliseu Antonio Gomes

Os sacerdotes

Homem nomeado para interceder junto a Deus em favor de homens e mulheres.

Na Antiga Aliança, o grupo de líderes do sexo masculino. Entre os judeus, os sacerdotes eram ministros diante do altar.

Segundo a ordenação de Deus a Moisés, a função se restringia a Arão e os filhos Nadabe e Abiú, apenas eles exerceriam a função, mas Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor ao oferecer fogo estranho. Após isso a legislação levita compôs o sacerdócio apresentando Eleazar e Itamar, também filhos de Arão, e seus descendentes (Levítico 10.1-1-2).

Porém, não era o bastante ser homem e da família de Arão, havia o requisito de ser uma pessoa sem defeito físico também, pois o ofício sacerdotal representava o ministério de Jesus Cristo, Mediador entre os homens e Deus (Levítico 21.1-24; 1 Timóteo 2.5).

Seus deveres consistiam principalmente a ministrar no santuário, ensinar o povo, fazer conhecida a vontade divina. As suas vestes de linho branco constavam de uma calça, uma túnica talar sem costura, um cinto, uma mitra de taça.

Os sacerdotes foram divididos por Davi em 24 turmas, cada um por seu turno, exercendo no templo durante a semana suas funções inerentes.

Na geração dos apóstolos, os principais sacerdotes incluem o sumo sacerdote efetivo, o sumo sacerdote ainda vivo, no caso Anás, que foi deposto pelos romanos (Lucas 3.2; João 18.13), e membro dessas famílias. Em Atos, 4.1 e 5.4, o sacerdote é descrito como capitão do templo.

Sacerdócio cristão, cuidados com o fogo estranho

Na Nova Aliança, o corpo de Cristo é chamado de reis e sacerdotes.

João, em sua saudação no livro de Apocalipse, capítulo  1 e versículo 6: "E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém".

O apóstolo Pedro, em sua primeira carta (2.5), baseando-se nas passagens bíblicas de Êxodo 19.6 e Isaías 61-6, nos trouxe a seguinte revelação: "Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo".

Paulo exorta a servir a Deus apresentando o fruto espiritual: "Não seja, pois, blasfemado o vosso bem; porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens" - Romanos 14.16-18.

Na Antiga Aliança, o sacerdote deveria ser profundo conhecedor das leis civis e religiosas para exercer seu sacerdócio, o erro era pago com a própria vida.  Nós, como sacerdotes na Dispensação da Graça, precisamos observar tal situação e ponderar em conduzir nossas vidas sendo cristãos vigilantes, não briguentos, mas amando o próximo em palavras e atos, sendo intercessores dos irmãos em nossas orações. É preciso pensar na existência no porvir, que poderá ser em morte eterna caso deixemos de temer ao Senhor, desobedecendo o mandamento de amar ao próximo.

O fogo estranho de Nadabe e Abiú violava o mandamento de Deus. Talvez tivesse origem fora do altar, e se fosse chama do altar poderia ter sido oferecida com equipamento incorreto, ou até mesmo da maneira certa e momento diferente do estipulado pelo Senhor (Levítico 10.1). Jesus recomendou ao que entrega ofertas no altar e ao mesmo tempo possui uma contenda com seu irmão a se apressar em resolver o problema de relacionamento, porque após a morte segue-se o juízo (Mateus 5.20-25; Hebreus 9.27).

O sacerdócio de Cristo

Estabelecido por Deus como sacerdote em exercício sem começo e fim, Jesus foi sacerdote na esfera humana e ao mesmo tempo sacerdote na esfera divina (Hebreus 2.17; 3.1; 4.10-15, 5,5; 6.20; 7.26). Compassivo e humilde, ministrou sem pecar, exaltado pelo Pai Eterno para todo o sempre (Hebreus 8.1, 9.11, 10.21).

Cristo é declarado o grande Sumo Sacerdote, do maior e mais perfeito tabernáculo, o tabernáculo dos céus. Agora, está junto ao trono de Deus, intercedendo com excelência  a favor dos que nEle confiam (Romanos 8.34)

E.A.G.

Bíblia Sagrada com Dicionário e Concordância Gigante, edição 2013 - Conciso Dicionário Bíblico, D. Ana e D.L. Watson; página 332, Santo André - SP,  (Imprensa Bíblica Brasileira //Geográfica Editora / Juerp).
Ensinador Cristão, 1º trimestre de 2014, página 41, Rio de Janeiro (CPAD).

5 de Outubro de 2014: Dia das Eleições, civilidade de verdade


sábado, 8 de março de 2014

Como faço para publicar fotos no meu blog?


Para publicar fotos armazenadas em seu computador no corpo de uma postagem a ser publicada no blog, os passos são os seguintes:

1- Publicando no corpo de um texto


Na página de postagem existe uma barra com alguns ícones, ao lado esquerdo de LINK há um pequeno quadradinho azul (ao passar o ponteiro sobre ele lê-se “inserir imagem”) Clique nele.

 Na página Selecionar Arquivo, há uma coluna à direita da tela, clique na primeira opção, que é “fazer upload” e em seguida, na mesma página, em “escolher arquivos”.

Ao fazer isso, será direcionado ao seu computador. Suponho que a foto esteja em Imagens/Minhas Imagens. Mas poderá ser que possa estar arquivada em Downloads. Ao encontrá-la selecione-a para começar o upload.

2 - Publicando na coluna do blog


• Design

• Layout

• Adicionar um gadget

• Imagem

• Selecionar arquivo
As mesmas instruções para pôr imagem no corpo de um texto.

• Configurar imagem
a. Preencher os requisitos Título (obrigatório) e Legenda (opcional)
b. É importante marcar “reduzir imagem”, para que ela seja ajustada adequadamente ao seu blog.
c. Caso queira que a imagem seja direcionadora, preencha o campo link com a url da página que deseja conduzir o internauta.
d. Salvar
e. Salvar configurações (aqui, antes, é possível arrastar a imagem para o ponto que pretende mantê-la).

Observações úteis: Todos esses passos podem ser dificultados se você não fizer a limpeza de histórico do seu navegador. Não sei dizer o motivo, ultimamente o navegador Mozilla Firefox não responde à operação de publicação de fotos. Sugiro o uso do Chrome, do Google.

Boa sorte.

Dia Internacional da Mulher 2014

Olá, Mulheres! O mundo sem a mulher seria tal qual um jardim sem flores. Desconexo, sem sentido! Parabéns a você, leitora de Belverede, e  todas as mulheres neste Dia Internacional das Mulheres.

Pobre do marido que viver às turras com a companheira que Deus lhe deu como esposa, pois é ela o favor do Senhor para ele. "Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor" - Provérbios 18.22. ­

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Mulher Virtuosa, quem a achará?

Wilma Rejane

“Mulher virtuosa, quem a achará?” PV 31:10

Essa mulher é descrita através de um poema no livro de Provérbios. Cada estrofe tem inicio com uma letra do alfabeto hebraico, ao todo 22 letras, as mesmas dadas por Deus a Israel por ocasião do Tora. No acróstico é atribuída a mulher, personalidade sublime, Divina, virtuosa.

Virtuosa é uma tradução do “chavil” em hebraico (ou Havil) de acordo com o Wordbook Teológico, “chavil” no Antigo Testamento é usado para denotar: força, poder, em uma variedade de maneiras. Força de Deus (Sl 59:11) e força Física (Ec 10:10). Essa palavra foi usada pela primeira vez no Antigo Testamento para descrever Rute: “Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade de meu povo sabe que és mulher virtuosa”. A Septuaginta traduz o hebraico "Chavil" de Ruth 3:11, como "dunamis" que significa "poder".

É interessante... [continuação da leitura no blog da autora: A Tenda na Rocha].
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E.A.G

sexta-feira, 7 de março de 2014

O Urim e o Tumim

Por Eliseu Antonio Gomes


O que era?


Estudiosos afirmam que no idioma hebraico Urim e Tumim começa com a primeira letra do alfabeto hebraico (Aleph) e termina com a letra final (Tav). Em algumas traduções bíblicas os dois termos são traduzidos como "luzes" e "perfeições", ou, "revelação" e 'verdade".

É um equívoco se pensar que o Urim e Tumim foi apresentado por Deus para servir como objeto de adivinhação aos judeus, o correto é descrevê-lo como instrumento de revelação divina.

Como era e quem usava


O Urim e Tumim era manuseado exclusivamente pela classe sacerdotal, conservado no peitoral do sumo sacerdote, dentro de uma bolsa formada numa dobra de estola da veste cerimonial e algumas vezes era designado apenas como estola (Êxodo 28.30). 

Não há descrição bíblica da forma do Urim e Tumim na passagem que descreve as vestes do sumo sacerdote (Êxodo 28). Não há certeza se eram dois ou apenas um objeto. Presume-se que era pequeno, em formato chato. Não se sabe se consistiam de pedras, cogita-se que pode ter sido feito de madeira ou osso.

Mediante estes objetos o sumo sacerdote podia declarar a vontade de Deus tanto acerca dos líderes, lançando sortes em oração (Números 27.21), como acerca do povo (Deuteronômio 38.8-10). 

Cogita-se que era um meio usado para estabelecer se uma pessoa era inocente ou culpada, devido à ilustração na LXX de 1 Samuel 14.41, quando Saul roga a Deus que se a iniquidade se encontrasse nele ou em Jônatas desse Urim; se em Israel, desse Tumim.

Também tem sido plausivelmente sugerido que o Urim e o Tumim eram dois objetos. Um lado de cada um desses objetos tinha por escrita a palavra Urim, derivada de ‘ârar (amaldiçoar). Na ocasião de se lançar a sorte, eles eram atirados e se ambos esses lados ficavam para cima, a resposta era considera negativa; se apenas uma das peças ficava com a palavra para cima, não havia resposta; e se os dois lados ficavam com a palavra para baixo, a resposta era favorável. 

Vemos em várias passagens bíblicas o uso de processo de eliminação para obter respostas sim ou não, determinando um ponto de vista a seguir em um problema contestado (1 Samuel 14.10-45; 23.9-14; 30.7-8). De 1 Samuel 28.6, entende-se que nas épocas primordiais a revelação divina, quanto à inocência ou culpa, se fez sentir por Urim e Tumim, sonhos e por profetas.

Passagens bíblicas e tradições


As citações mais antigas ao Urim e Tumim estão em Êxodo 20.30 e Levítico 8, que referem-se à ordenação de Araão e seus filhos ao sacerdócio à porta da tenda da congregação. 

Em Números 27.15-23 encontramos o registro da nomeação de Josué como sucessor de Moisés. E, diferente de Moisés que dialogava diretamente com o Senhor, a instrução que Josué recebe é para buscar contato divino através de revelações em consultas ao Urim e Tumim. 

Estudiosos da Bíblia interpretam 2 Samuel 5.23 fazendo alusão ao Urim e Tumim, que não está citado no texto. Davi estaria em contato com o sacerdote Abiatar (1 Samuel 22.18-23) e através de sequências de perguntas objetivas, cujas respostas eram sim ou não, obtinha sequências de respostas complexas. 

As últimas referências ao Urim e Tumim no Antigo Testamento encontram-se nas passagens de Esdras 2.62-63 e Neemias 7.63-65, sobre o episódio da restauração do Templo, quando as práticas de culto seriam retomadas e era preciso identificar os hebreus que pertenciam à linhagem sacerdotal. 

Embora o texto de Atos 1.21-26 não mencione, e o contexto histórico mostre ser improvável, porque os líderes do judaísmo perseguiam os discípulos, existe uma tradição que afirma que a escolha de Matias para substituir Judas Iscariotes tenha ocorrido usando como recurso de escolha a consulta ao Urim e Tumim.

”A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a determinação” – Provérbios 16.33.

E.A.G.

Consultas:
Bíblia Sagrada com Dicionário e Concordância Gigante, edição 2013 - Conciso Dicionário Bíblico, D. Ana e D.L. Watson; página 341, Santo André - SP, (Imprensa Bíblica Brasileira //Geográfica Editora / Juerp).
Mysteries of the Third Temple Diagram - http://dc313.4shared.com/doc/wQ8HQQwK/preview.html
Hageula - http://www.hageula.com/family/stage/5923.html
Wikipedia/inglês - http://en.wikipedia.org/wiki/Urim_and_Thummim