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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quando se aproxima o Natal...


Chegando dezembro, a campainha da minha residência começa a tocar mais. Pessoas que não sei bem de onde vêm. Maltrapilhas. Pedem e levam mantimentos de cesta básica. E por minha iniciativa, também literatura evangélica com uns minutinhos de evangelismo pessoal.

Ontem, por volta das 21 horas era um rapaz de trinta e poucos anos; hoje, aproximadamente às 14, outro homem aparentando idade aproximada ao primeiro. O rapaz que apareceu de noite, domingo, era mais pobre que o de hoje, pois disse não crer em Deus. Ele estava em noite fria, garoava, estava debaixo de um guarda-chuvas velho, usava roupas sujas, mendigava, e mesmo assim demonstrou desprezo pela Palavra de Deus. Eu e minha esposa não retrucamos a declaração dele, ser ateu, porque evangelismo é mais ouvir, falar as Escrituras  e reter a opinião própria.

Comentei sobre isso em meu perfil no Facebook, e um amigo citou a Bíblia:

"Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" - Mateus 25.35-40.

"Essa semana passou um assim aqui, os vizinhos depois reclamaram comigo porque o ajudei. Ficaram com medo. Também já vi um jogar o folheto no chão, e logo depois passou outro pegou e saiu lendo. Devemos fazer a nossa parte, orar e deixar o Espírito Santo trabalhar na vida de cada um", comentou uma irmã de Pernambuco.  

Eu e minha esposa já passamos por essa situação, ouvimos reclamação por atender esse pessoal da rua A reclamação era na linha "não incentivar caminhada de favelados nas ruas do bairro". Reclamação assim é difícil de aceitar, calçadas são espaços públicos.

Percebemos nitidamente na vida dessa gente que mora na rua, tão mal vestida e precisando de banho, a pobreza extrema, o cidadão no caos, a falta de estabilidade em todos os sentidos. É a operação do desserviço do diabo no ambiente familiar delas, a casa sem amor dos pais aos filhos, desentendimento entre irmãos, dependência química - que faz usuários valorizar mais coisas que pessoas.

Essas pessoas precisam de ajuda, no corpo, na alma e no espírito, Receber a prosperidade bíblica nestes casos traria o equilíbrio, que no caso não seria a bênção para torná-las milionárias, mas o lugar para repousar tranquilo, a paz na família, a capacidade de sustentar-se, enfim, dignidade de seres humanos.  


E.A.G. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O precedente jurídico genuíno


O provável tratamento diferenciado que José Genuinio possa receber pode abrir um enorme precedente jurídico. Advogados do Brasil vislumbram um caminho mais largo para trabalhar em favor da enorme massa de clientes encarcerados.

E.A.G.