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Arquivo | 14 anos de postagens

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A religião verdadeira


Neste mundo existe a necessidade alheia e a frieza de quem pode ajudar e não ajuda o próximo. Lembro-me das Escrituras Sagradas e de quatro episódios que ocorreram em minha vida. 

A Palavra de Deus:

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." - Tiago 2.14-17.   

Experiências: 

1ª - Encontrar o próximo necessitado é uma ótima oportunidade para que possamos compartilhar a bênção que Deus nos deu; para que façamos o bem. Primeiro, fazer o bem a nós mesmos, pois dessa forma obedecemos ao mandamento de Cristo. Em segundo lugar, fazemos o bem quando passamos o bom exemplo aos nossos filhos, mostrando que é preciso praticar o amor, praticando-o. E em terceiro, pelo fato de suprir aos necessitados. 

2ª - Em nossa casa, acostumamos dar alimentos e roupas, junto com literatura cristã. Alguns dias atrás, uma pedinte apertou nossa campainha. Nossa filha atendeu, levando para ela um sanduíche que havia especialmente preparado e voltou com ele nas mãos: "Pai, a senhora quer comprar remédio, pediu dinheiro". Respondi: "não damos dinheiro aos estranhos, não sabemos se de fato será usado como é dito que será."

Em 1979 ocorreu um fato que me levou a agir assim. Numa manhã, por volta de 9 horas, uma mulher com criança no colo passou em meu local de serviço, um estabelecimento comercial na Lapa, região oeste de São Paulo, ela pedia dinheiro para alimentar o bebê em seu colo, era uma criancinha que aparentava ter aproximadamente três anos. Eu dei o valor que pedia. Instantes depois, não mais que cinco minutos, saí para comer lanche e beber um refrigerante do outro lado da esquina, e encontrei a mesma pessoa, sem a criança, com um copo de cerveja sendo levado à boca. O dinheiro foi usado para o vício!

3ª - Na região onde moramos estamos bem longe das favelas (o "politicamente correto" exige que se use o sofisma "comunidades") De tempos em tempos, passam alguns moradores desses lugares mais pobres pedindo comida ou roupa. Uma jovem senhora, tímida, por muito tempo passou em nossa porta uma vez por semana e, sem muito diálogo, levava o alimento do corpo e da alma, Depois de uns meses não mais voltou. E, em uma determinada noite fomos surpreendidos quando estávamos em visita na congregação de um parente. No meio do grupo de louvor, lá estava ela cantando para Deus. Ao final do culto, tivemos a felicidade de saber que era uma nova-convertida. 

4ª - Uma vizinha, incomodada com a presença de pedintes em nossa rua, gente com aparência desagradável por falta de banho, uso de roupas velhas e falta de uso de pente nos cabelos, queixou-se: "Não doe nada, ao doar incentiva que eles sempre retornem". Ouçamos o que Deus diz, e nunca corações duros como esse!

E.A.G.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O melodrama dos ativistas gays

Os ativistas gays dizem que Deus é amor. Mas ao definir Deus como a essência do amor, não cogitam no amor ágape (que perdoa os inimigos, capaz de orar pelo bem dos perseguidores). Eles pensam no amor-erótico entre pessoas do mesmo sexo, a relação afetiva que o Criador não projetou. Deus fez macho e fêmea e colocou ambos no jardim do Éden. Esta é a ilustração do casamento segundo a vontade de divina: um homem e uma mulher!

Aí, para sair fora dessa resposta bíblica, os ativistas gays tentam colocar a Ciência acima da fé. Ora, quem fez a matéria, que a Ciência estuda e tenta descrever? Quem criou o mundo material? Deus! A matéria e tudo o que nela há têm as mãos do Criador, o Ser Espiritual que uniu Adão e Eva.
 
Jesus mandou ensinar. Disse: "Ide por todas as nações e ensinai..." (Mateus 28.19). Citar a Bíblia é um dos métodos de ensino. O ensino abrange todos os aspectos da vida humana, inclusive as relações sexuais aos moldes que o Criador estipulou.
 
Deus é sábio. Em Coríntios 6.9-11 existem vocábulos, que identificam homossexuais passivos (efeminados) e ativos (sodomitas). E com o passar dos anos surgiram pessoas dizendo que há interpretação errada ao se dizer que Paulo escreveu contra a atividade homossexual neste trecho. Na suprema sabedoria divina, Deus anteviu que haveria quem tentasse confundir o modo correto de interpretação, então, inspirou Paulo a escrever o mesmo assunto, mas descrevendo as práticas de efeminados e sodomitas.
 
Eis, Romanos 1.24-28: "Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm".
 
Romanos 1.24-28 é um texto claro sobre sexo entre homem com homem e mulher com mulher. Esclarece que os praticantes dessas modalidades são rejeitadas por Deus, porém antes O rejeitaram. Não devemos nos esquecer que o Senhor leva em consideração quem vive a prática e não quem esteja tentado a praticar.
 
O problema de ativistas gays (não estou dizendo dos homossexuais, muitos até reprovam esses ativistas) é que eles ouvem o texto de Romanos 1, que condena a conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo, e dizem que o cristão ao fazer tal citação invade a vida íntima deles, julga, pratica homofobia. Amar homossexuais não é silenciar quanto ao fato que Deus condena o romance entre pessoas do mesmo sexo, é exatamente o contrário, amá-los é fazê-los saber e entender que Deus não aceita tal tipo de relacionamento físico.
 
Sem resultados à contento, a estratégia do ativismo gay é partir para a zombaria, ofensas, tentativas de impor o terror.

E.A.G.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Priscila, serva do Senhor

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Há uma esposa, na Bíblia, de quem temos algumas informações a respeito. Trata-se de Priscila, esposa de Áquila, um dos mais esforçados missionários da Igreja primitiva. Seu nome é mencionado seis vezes e, se bem que as referências sejam poucas, temos o suficiente para pintar o retrato de uma companheira ideal para um ministro. É possível reconhecer, nas menores referências, a nobre fidelidade, primeiro a seu marido, depois à Igreja e por fim e melhor de tudo, a Jesus Cristo.

Áquila levava uma vida errante; a primeira vez que seu nome é mencionado, está em Ponto, depois em Roma, Corinto, Éfeso, mais tarde novamente em Roma e em seguida volta à Éfeso. E em todos os lugares sua fiel esposa está ao seu lado, visto que os nomes figuram sempre juntos. Às vezes é Áquila e Priscila, prova de que é ela a mais importante do par e a atividade do marido é essencialmente devida a esposa.

A fidelidade é a base da verdadeira compreensão dos deveres conjugais, e principalmente na esposa do ministro ou missionário, porque esta precisa acompanhar seu marido a lugares que muitas vezes nada têm de atrativos. E uma das principais qualidades que precisa ter em seu caráter é poder sentir bem e útil em qualquer lugar. Uma vez perguntaram à esposa de um ministro, em que lugar ela preferia morar, ao que ela respondeu: "no lugar em que meu marido se sentir mais feliz".

Priscila mostra fidelidade à igreja, quando é consultada por Áquila para deixar o negócio do armazém que possuíam em Corinto e passaram a acompanhar o grupo dos auxiliares de Paulo no serviço de Cristo, fazendo naquela cidade um grande trabalho para o Senhor. Tendo talvez uma casa maior do que a maioria dos cristãos primitivos, iniciaram aquela igreja  em sua casa, e parece que fizeram isso em todos os lugares onde estiveram, porque sabemos que também o fizeram em Roma. "A igreja que está em sua casa" (Romanos 16.3-5), dá a entender que Priscila é a principal interessada nesse negócio, porque teria sido impossível a Áquila receber a igreja em sua casa se a esposa não tivesse acordo, apontando assim um ideal à todas as mulheres.

Atos 18.24-26: a verdade com amor a Cristo

O casal estava em Éfeso quando chegou àquela cidade, vindo de Alexandria, um pregador interessante: Apolo, homem eloquente nas Escrituras. Porém, tinha um defeito muito sério, só conhecia um Jesus ético, pregador da justiça e do sermão da montanha, mas não o Jesus sacerdote e rei. Priscila e Áquila sentiam que precisavam ajuda-lo.

Podemos então imaginar Priscila convidando-o uma noite, depois da conferência, para ir cear com o casal, principiando com muito tato e delicada tarefa de ensinar-lhe o caminho mais excelente para Deus. Alimentado com o forte alimento espiritual ministrado por Paulo, o casal sabia muito bem como mostrar a Apolo o que significava a presença de Cristo no crente.

Priscila foi sempre fiel ao Senhor Jesus e a última notícia que temos dela é a referência em 2 Timóteo, capítulo 4 e versículo 19, última carta de Paulo, poucos meses antes de sua morte. Nesta carta, não há longa lista de amigos e só três são mencionados em Éfeso, dois dos quais são Priscila e Áquila. Tinham se passado  quase dez anos e eles e eles permaneciam unidos e, o que é melhor, fiéis a Jesus Cristo.

Não há dúvida que existem muitas mulheres que são excelentes esposas de ministros, e destas uma das primeiras e mais ilustre foi uma antiga senhora romana, fiel ao seu marido, à igreja, à verdade, e principalmente ao Senhor Jesus.

E.A.G .

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Texto extraído com adaptação da revista Círculo de Oração, 1º trimestre de 1987, página 9, (CPAD). Autoria não revelada.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Nostalgia e gratidão a Deus

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Avenida Mutinga - Jardim Mangalot - São Paulo/SP



Nesta tarde, encontrei uma postagem do Pr. Geremias do Couto em meu perfil do Facebook. O título dela era Em Tudo Dai Graças. Ela relata momentos de sua infância. Coloquei meu comentário. E o conteúdo é compartilhado neste blog.

Tenho a teoria que o passado sempre aparece em nossa memória com sabor de nostalgia porque o tempo da infância antecede o ápice de nossas vidas. Experimentamos a curva crescente da força e da beleza e elas se vão com os anos, sem que tenhamos a noção de importância desse estágio da vida enquanto estamos nela. Penso assim me baseando nos belos versículos poéticos que encontramos em Eclesiastes 11.7-10; 12.1-7. 
Nasci em 1965. Vivi minha infância  num clima rural, o quintal do meu pai, presbítero assembleiano e professor de música na igreja, tinha árvores frutíferas, milharal, galinhas, coelhos. Os quintais da vizinhança também. Sempre houve energia elétrica em casa. A lâmpada de Thomas Edison chegou ao nosso vilarejo antes do meu pai comprar o lote de terra e construir a nossa residência, comigo ao lado fazendo vezes de servente de pedreiro para ele aos finais de semana e para pedreiros de profissão de segunda à sexta-feira (fazia isso eventualmente pelo prazer de ser útil e não como obrigação).
As ruas da região em que cresci  só receberam asfalto e luz elétrica quando já era bem grandinho. A criançada brincava solta por todos os lados, com pés no chão. Não havia preocupação com violência e banditismo. As casas ficavam de portas abertas. O leiteiro deixava o leite empilhado em caixas na esquina todas as manhãs e ia embora. Os moradores pegavam sua quota diária e pagava depois em dia predeterminado.
Havia um rádio embutido num móvel enorme de mogno em nossa casa. Ele era tão grande para meu corpo então pequenino que encontrava espaço para me esconder dentro durante as brincadeiras de esconde-esconde/pique-esconde. Fechava uma portinhola e me mantinha quieto dentro de um compartimento onde eram guardados discos de vinis do Feliciano Amaral!
Os dias atuais são diferentes. Quando visito meu pai, 70 e poucos anos, relembro o tempo em que era um homem forte. As forças dele se foram e a empatia com a vizinhança é a mesma. Não existem mais árvores, o espaço de quintal foi usado para aumentar o espaço residencial. Não há bichos, a Prefeitura proíbe a criação porque classificou a área como zona urbana. Não vejo mais tantos pardais e bem-te-vis como via antes. As casas dos vizinhos não possuem mais jardins e as cercas baixas de madeiras foram trocadas por cercas de ferros com pontas de lanças e muros altos. O empreendimento imobiliário avançou na região, derrubou bosques e matas, colocou velhas residências no chão e levantou prédios.
Olho os dias do passado com nostalgia. Dou graças a Deus por ter vivido o que vivi. Agradeço também pelo presente momento que vivo agora. Minha fase infantil era boa, minha fase de adulto é ótima!
E.A.G.

O legado de Elias

Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
Por Eliseu Antonio Gomes

A chamada ministerial é uma situação de especificidade, é uma característica única na vida das pessoas, algo impossível de ser copiado, repetido por outros. É uma relação entre o Senhor e a personalidade do servo.
Deus prepara o ser humano para a missão a ser desempenhada, coloca nas entranhas de sua alma talentos próprios, para cumprir sua função ministerial, dá-lhe situações na vida para aprimorar sua vocação.

Características distintas entre a vida de Elias e Eliseu

Qual a profissão do profeta Elias? Talvez não tivesse nenhuma ocupação especializada, pois a Bíblia Sagrada relata apenas seu local de origem e não sua atividade de trabalho secular. Por sua vez, Eliseu era boiadeiro e trocou o ofício terreno pelo sagrado.

A Bíblia não relata a morte de Elias, informa que ele foi arrebatado numa carruagem de fogo. Mas, informa a morte de Eliseu, e que seu cadáver continha virtude e foi capaz de ressuscitar um homem morto.

Imitadores de Eliseu?

Quando o profeta Elias encontrou o jovem Eliseu, ele arava a terra usando doze juntas de bois. Elias passou sobre ele o seu manto. Após o ato simbólico, Eliseu fez uma mesa de confraternização usando como alimento as carnes dos animais que usava para trabalhar na terra, para isso usou o jugo dos bois como madeira  de combustão para preparar o fogo. Isto é, deixou a sua profissão para exercer o ministério de profeta em tempo integral.

Alguns cristãos tomam a atitude como um exemplo para a carreira de obreiro. É preciso situar e contextualizar. Não é possível comparar sem fazer as devidas proporções. Eliseu era um profeta no Antigo Testamento, viveu na Dispensação da Lei, não conheceu Cristo e não pregou as Boas Novas do Calvário. Nós somos almas que estamos na Dispensação da Graça, conhecemos a Jesus e seu sacrifício vicário, temos a missão de anunciar ao Senhor como Salvador.

O legado cultural tem a ver com o idioma, costumes e tradições, que passam de uma a outra geração. Mas, para o cristão, a herança que é uma obrigação ser transmitida é apenas a fé em Cristo, como Senhor e Salvador. A missão do cristão é ensinar seu semelhante a imitar a Cristo (1 Coríntios 11.1).

E.A.G.