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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

EBD 2013: 1º Trimestre - A vinha de Nabote

Não devemos ficar surpresos quando a injustiça e a maldade são companheiras das práticas de uma nação quando a mesma se afasta da lei do Senhor. De igual forma, o coração que despreza a Palavra de Deus.

Por ser cobiçoso e invejoso, o rei Acabe desprezou a orientação do Senhor, quando viu a bela plantação de uvas de Nabote e a quis para si. O monarca foi ao súdito e lhe disse: "Dá-me a tua vinha para que ela me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor que ela; ou, se parece bem aos seus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro" - 1 Reis 21.2.

A Lei de Moisés impedia que as terras dos israelitas fossem vendidas, pois pertenciam a Deus, deveriam permanecer em família, ser repassadas de pai para filho. Nabote manteve-se fiel ao Senhor, não cedeu à pressão de Acabe e por causa disso pagou com sua própria vida (Levítico 25.23; 1 Samuel 10.25; 1 Reis 21.8-14).

A raiz da cobiça

No  texto de Ezequiel 28, a partir do versículo 12, o profeta nos apresenta um quadro da possível origem de Satanás. De acordo com o texto, Satanás era um querubim que possuía uma função especial até rebelar-se contra Deus, cobiçando o trono do Criador. Então partiu para o ataque e contagiou um terço dos anjos à rebelião, sendo todos expulsos do céu; conseguiu uma grande vitória quando levou o ser humano a desobedecer a Deus.

Neste cenário, nossa luta aqui na terra é maior do que imaginamos. Ela não é somente na esfera humana, mas também acontece na esfera espiritual. A nossa maior batalha é contra os exércitos de Satanás, que procuram nos desviar do caminho certo e nos conduzir ao pecado. O conhecimento das Escrituras Sagradas, o jejum e a oração são poderosas armas contra Satanás. Vale a pena lutar com essas armas espirituais para que a batalha seja vencida.

Estratégia para não ser destruído

Em Oséias 4.1-3, vemos que o Senhor cobra a responsabilidade da liderança quanto ao ensino das Escrituras Sagradas ao povo. A rejeição ao conhecimento de Deus leva ao desvio da vontade divina e produz consequências duras e desagradáveis. A prática do pecado resulta em crises dentro da ordem natural da vida social: a cobiça, a ganância, a inveja, o furto, o assassinato, etc.

O coração de Acabe era materialista, mundano, hedonista, porque ele não se apegava à lei do Senhor. Assim, era induzido a buscar os prazeres dessa vida passageira.

A vigilância

O apóstolo Tiago ensina que é preciso resistir ao diabo, através da resistência ele foge de nós. E  Jesus Cristo nos informa que o coração humano pode estocar todas as espécies de males. Um desses males é a avareza. Portanto, precisamos armazenar a Palavra de Deus dentro de nós para não viver em pecado, orar e vigiar para não cair em tentação (Tiago 4.7; Marcos 7.21-23; Salmo 119.11).

E.A.G.

Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, 2009, Barueri - SP, (SBB).

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O espinho e a graça de Deus em Paulo


http://photolight.co.il/gallery/20531.html
Espinhos e cardos em solo de Israel.

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar" -   2 Coríntios 12.7.

Por quarenta anos, após deixar para trás a escravidão no Egito o povo judeu caminhou pelo deserto. Portanto, sabiam muito bem que espinhos são encontrados em cardos e arbustos silvestres, plantas que crescem em terras áridas e inférteis ao plantio de árvores frutíferas.

Literalmente, Jesus Cristo sentiu a dor provocada por pontas de espinhos. Para zombar, os soldados romanos fizeram com que Ele vestisse roupa púrpura, colocaram em sua cabeça uma coroa espinhosa, esbofetearam o Filho de Deus, e de forma irônica o apresentaram como rei dos judeus (João 19.1-5).

A única certeza que podemos ter quando Paulo menciona um espinho em sua carne é que tal espinho era uma metáfora para um mensageiro de Satanás com a missão de esbofeteá-lo para que não ficasse orgulhoso. Mas não são poucas as suposições sobre qual seria o espinho que fez Paulo sofrer.

Paulo, talvez, ao citar a palavra “espinho” estivesse fazendo alusão à profecia contra Sidom, capitulada em Ezequiel 28.20.26, que apresenta o juízo divino contra os inimigos do povo de Deus. Os perseguidores são chamados de espinhos e abrolhos no versículo 24. O apóstolo, ao mencionar o seu espinho também menciona ser alvo de perseguições (2 Coríntios 12.10). Possivelmente o apóstolo tenha pedido ao Senhor que seus perseguidores fossem impedidos de o alcançarem e o maltratarem.

É importante ressaltar que Sidom fazia fronteira com Israel, os sidônios não eram uma ameaça militar, seus males eram perigosos no sentido de se aproximarem “amigavelmente” dos judeus, por usarem a diplomacia e através de relacionamento social prazeroso propagar o paganismo de maneira muito bem organizada, e assim influenciar os israelitas a pecarem contra Deus.

Acerca deles, Salomão escreveu: “Filho meu, se os pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites.” – Provérbios 1.10.

Em Atos 17, Lucas descreve duas espécies de perseguidores de Paulo e três causas do grande sofrimento em sua vida:

1 - Perseguidores judeus violentos (1-13); 
2 - Por ver cidadãos atenienses em pecado de idolatria (16-17); 
3- Como debatedor em roda de conversas com pessoas cultas, atenienses pacíficos, filósofos epicureus e estóicos, defensores da idolatria no Areópago (18-28).

Seja o espinho de Paulo “inimigos amigáveis” ou violentos, ou outra espécie de mal, é certo que provocava muita dor e quis livrar-se do incômodo e não conseguiu.

Lembramos que o próprio apóstolo ensinou que o ser humano colhe o que planta (Gálatas 6.7-8). Paulo foi perseguidor de cristãos e responsável por muitas mortes horríveis, inclusive de Estevão por apedrejamento (Atos 22.20). Ele plantou o mal físico e deveria colhê-lo fisicamente. Por este motivo, ao orar e pedir ao Senhor que retirasse dele a causa de sua dor, recebeu a resposta “a minha graça te basta” (2 Corintios 12.9). 

E.A.G.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

EBD 2013 - Elias e a viúva de Sarepta

Por Eliseu Antonio Gomes

O artigo é escrito com o objetivo de servir de subsídio à lição bíblica A Viúva de Sarepta, número 6, contida na revista Lições Bíblicas, comentada por José Gonçalves, publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Apesar de estar direcionado aos alunos que fazem uso dessa material pedagógico, também visa colaborar com todos os estudantes da Palavra de Deus, que não têm qualquer contato com o periódico    

O estado civil do profeta

Elias era um homem solteiro. E como tal tinha maior liberdade de agir, em viagens e colocar a sua vida em risco, ao desafiar os monarcas hereges de sua nação, estar sujeito às intempéries e ser alimentado por corvos à beira de um riacho no meio da mata. Contudo, a Palavra de Deus anuncia "Deus faz que o solitário viva em família" - Salmos 68.6a.

Em Gênesis 2.18, temos a declaração do Criador "não é bom que o homem esteja só" e providenciou a Adão uma companheira idônea.

O apóstolo Paulo, enfatizando que não falava da parte do Senhor, apenas emitia opinião pessoal, escreveu que preferia que os obreiros não casassem, porque os casados têm a obrigação e dividir as atenções entre os compromissos desse mundo e os compromissos referentes à eternidade. Ele pensava que viver tal estilo de vida solitária deveria ser de fórum íntimo, sem pressões de terceiros, porque praticar relação sexual fora da instituição casamento é pecado (1 Coríntios 7.8-11).

O sexo heterossexual é uma bênção. Deus criou o casamento para que homens e mulheres desfrutem dele dentro do casamento, inclusive para procriar. Alguns dados interessantes sobre isso:

1 - Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, e primeiro do Antigo Testamento, mostra o Criador unindo Adão e Eva, instituindo o casamento heterossexual (Gênesis 2.21-22);

2 - Malaquias, o último livro do Antigo Testamento, apresenta o profeta avisando que o Criador detesta o repúdio/divórcio, referindo ao desprezo do esposo a sua esposa (Malaquias 2.16); 

3 - O primeiro milagre de Jesus foi em uma casamento (João 2.3; 4.46);

4 - O último livro do Novo Testamento e da Bíblia apresenta a união da Igreja com Cristo nos céu, usando a simbologia do casamento heterossexual. Isto é, Jesus é o Marido e a Igreja a esposa (Apocalipse 21.12).

O estado emocional da viúva de Sarepta

Elias foi homem fiel, zeloso diante do Todo-Poderoso ao confrontar a apostasia no reino do norte. Por sua coragem e fé era um perseguido político. Como Pai amoroso, Deus o guiou para fora de Israel, para Sarepta, uma cidade fenícia entre Tiro e Sidom, território em que o rei Acabe e a rainha Jezabel não tinham autoridade para matá-lo.

Jesus Cristo, ao narrar o episódio em terra siro-fenícia, revelou que a caminhada de quinze quilômetros do profeta até essa mulher foi um esmerado cuidado e providência divina (Lucas 4.25-26). Entendemos que o Senhor usou a fé e o  ministério de Elias para que ela e seu filho sobrevivessem à estiagem de três anos e meio e usou o talento de cozinheira da viúva para que o profeta se servisse de uma boa culinária.

O profeta encontrou a pobre viúva com a mente triste, pensando em morrer de fome, ela havia desistido de lutar por sua sobrevivência e de seu filho, apanhava gravetos para fazer a última refeição, depois não havia mais com o que se alimentar e alimentar a criança. Quando Elias lhe pediu água e algo para comer, ela já estava instruída por Deus a obedecê-lo (1 Reis 17.9) Com certeza, ao ver-se como parte do plano do Senhor, que poderia ser útil ao profeta, exilado político, servindo um prato de comida, animou-se. Vendo o ânimo da mulher, Elias profetizou a ela que ela e o filho seriam abastecidos de comida enquanto não chovesse: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra." - 1 Reis 17.14.

Reparem, economicamente, a viúva quase nada tinha a oferecer, mas possuía a experiência para cozinhar. Se se recusasse compartilhar a água e a confecção do bolo, o profeta teria seguido adiante em sua fuga. O relato bíblico não diz que ela recusou-se a servir ao estranho homem estrangeiro. Ao contrário, a viúva recebeu o profeta como hóspede por muitos dias e neste período ele esteve debaixo de seu teto bebendo e comendo. Ela foi abençoada por Deus pelo fato de ser hospitaleira, abrir porta de sua instalação domiciliar ao profeta. Um dia o filho dela veio a falecer, e Deus usou o profeta para ressuscitá-lo. Caso Elias não estivesse ali, aquela senhora não teria enterrado apenas o marido, mas o filho também, ou até morrido antes dele (1 Reis 17.17-24).

Por tudo isso, a dona de casa fenícia, que as Escrituras não divulga o nome, apenas seu coração bondoso e dotes culinários, foi uma bem-aventurada.

"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." - Atos 20.35.

Conclusão

O Senhor é o mesmo, é o nosso Provedor, tem uma variedade de formas de ajudar o seu povo, está sempre disposto a socorrer e sustentar os seus filhos, Ele usa os meios mais inesperados. Sempre cuidará daqueles que se dispõe a fazer a sua vontade (Salmo 37.6).

Belverede - Eliseu Antonio Gomes - A família pela perspectiva bíblica - http://belverede.blogspot.com.br/2013/02/a-familia-pela-perspectiva-biblica.html
Ensinador Cristão, ano 14, nº 56 (CPAD)
Lições Bíblicas, 1º Trimestre 2013, José Gonçalves (CPAD).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A família pela perspectiva bíblica

http://belverede.blogspot.com.br

O sexo heterossexual é uma bênção. Deus criou o casamento para que homens e mulheres desfrutem dele dentro do casamento, inclusive para procriar. Alguns dados interessantes sobre isso:

1 - Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, e primeiro do Antigo Testamento, mostra o Criador unindo Adão e Eva, instituindo o casamento heterossexual (Gênesis 2.21-22);

2 - Malaquias, o último livro do Antigo Testamento, apresenta o profeta avisando que o Criador detesta o repúdio/divórcio, referindo ao desprezo do esposo a sua esposa (Malaquias 2.16); 

3 - O primeiro milagre de Jesus foi em uma casamento (João 2.3; 4.46);

4 - O último livro do Novo Testamento e da Bíblia apresenta a união da Igreja com Cristo nos céu, usando a simbologia do casamento heterossexual. Isto é, Jesus é o Marido e a Igreja a esposa (Apocalipse 21.12).

 E.A.G.