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Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Obama: tudo ou nada!


Ainda hoje eu me lembro do discurso de posse de Barack Obama. Assisti ao vivo, aqui no Brasil. Um negro no poder, diziam quase todo, emocionados.

Depois, achei ridícula a passagem dele pelo Brasil. Em terras brasileiras ele autorizou a zona de exclusão no espaço aéreo da Líbia, um ataque contra Kadaf. O ditador tinha mesmo que cair, mas foi desproposital o telefone a partir do Rio de Janeiro. Entendi a atitude como uma fraqueza psicológica, a necessidade de auto-afirmação.

Hoje é dia de eleições nos Estados Unidos, e há empate técnico. Se ele perder, creio que será pelo seu fraco desempenho na economia. O desemprego está alto por lá.

Eu torço para que deixe a Casa Branca e vá jogar tênis.

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07/11/12 - 03h31: Boca de urna aponta vitória de Barack Obama. Imprensa americana informa que ele está prestes a fazer o discurso de vencedor, apenas aguarda a manifestação pública do adversário reconhecendo a derrota. As urnas não estão todas contadas. No Brasil, a Band News é comedida, anuncia projeções da vitória do democrata, enquanto a Globo News considera a vitória como uma certeza. 

E.A.G.

2 Timóteo 1.52: Sei em quem tenho crido


Jó é conhecido como o homem mais paciente da Terra. Mas também pode ser descrito como uma pessoa com alguma dose de presunção. Ele pensava que conhecia Deus suficientemente.

Bem sucedido financeiramente, tinha família grande, era saudável. Perdeu tudo. Em quase todo o Livro de Jó encontramos o patriarca angustiado, em busca de um encontro com Deus para solicitar explicações. Esse encontro aconteceu. Em seu encontro com Deus, Jó não obteve suas respostas, mas mesmo assim ele ganhou um nível maior do conhecimento do Senhor. 

Acreditamos que Deus é trino, mas não sabemos explicar essa crença. Não conseguimos explicar minunciosamente como Deus é, nosso vocabulário não é tão rico para descrever o tamanho do amor de Deus por nós e o projeto de salvação através de Jesus Cristo. Não temos condição de entender detalhadamente a atuação do Espírito. Não sabemos responder a razão do Senhor agir em determinadas situações e em outras parecer estar de braços cruzados. 

Deus falou ao presuncoso Jó: "Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavra sem conhecimento" (Jó 38.2). Após ouvir o Criador, Jó disse: "Ponho a mão sobre a minha boca" (40.4) "Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram" (42.5). 

O verbo "saber" tem mais de um significado, uma dessas significações é "experimentar". Apenas quem experimenta o chocolate sabe qual é o sabor dele.

Talvez, Jó se desse por satisfeito em adquirir suas respostas e assim aumentasse seu conhecimento intelectual sobre a existência de Deus. Entretanto, o encontro com Deus, sem as respostas que pediu, permitiu a ele experimentar Deus. 

Enfim, conhecer Deus pessoalmente é mais importante do que saber explicar algumas características a respeito dEle. O conhecimento teológico é importante, mas o saber vindo de uma experiência pessoal com o Criador é algo superior. Tal experiência eleva a alma humana, que passa a saber em quem crê. Quem assim o sabe não precisa explicá-lo.

E.A.G.

Texto adaptado ao blog. Pão Diário, nº 12, 1ª edição, 2009 (Rádio Transmundial).

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vivendo bons momentos em casa

Tenho algo a dizer sobre o relacionamento dentro das residências cristãs. É quase propriedade dos pré-adolescente e adolescentes dizer “eu sei”. É difícil lidar com quem pensa que sabe (quase) tudo! Com raras exceções, aqueles que dizem isso não sabem nada de importante.

As crianças são inteligentes. muito inteligentes dentro da medida da faixa-etária delas. Olhemos para elas como “pessoinhas” sábias: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em doutrina” – Provérbios 9.9.

Pela graça de Deus, lendo o Salmo 1 eu atinei que o melhor fruto é o que nasce na estação certa. Então, não podemos querer colher frutos adiantados na vida das crianças. Devo me satisfazer com atitudes de crianças sendo o que elas são, ainda crianças. Não é possível que uma cabecinha infantil manifeste frutos de alguém adolescente ou que o adolescente pense e aja feito gente adulta.

Uma das crianças que Deus deu para mim e minha esposa fez 13 no sábado. Fizemos algo diferente para comemorar o aniversário dela neste ano. Juntamos toda a família e fomos ao circo. Antes de entrar, na calçada da rua mesmo, cantamos “Parabéns Pra Você”, em seguida entramos num estabelecimento e comemos salgadinhos e barras de chocolates e bebemos refrigerantes. Ela ganhou presentes também! Depois, tive o prazer de vê-la se divertindo bastante ao lado de uma amiga e de uma prima bem pertinho do picadeiro assistindo palhaços, trapezistas e mágicos. Ela nunca havia estado em um ambiente assim...

E, ontem, após o culto, essa mesma criança veio até mim na minha sala dizer que sentia desejo de se batizar nas águas. Perguntei a ela se sabia o significado do ritual. Três segundos de silêncio com ar de surpresa pela minha interrogação. Não deixei de falar que estava contente com sua decisão, mas que conversaríamos sobre o assunto quando o nosso tempo estivesse mais disponível, pois ela precisava dormir para acordar cedinho na segunda-feira para ir à escola. Tenho a resposta e por conhecê-la bem sei que não precisa apressar-se, ainda está passando pelo processo de aprendizagem das coisas espirituais, precisa entender o valor do simbolismo das águas batismais.

Percebo jovens rebelados porque seus pais exigiram deles frutos fora do tempo certo de apresentá-los e provocaram neles a rebelião. E quando chegaram momentos de orientá-los, esses filhos disseram “eu sei, mãe; eu sei. pai!”, recusando-se a ouvi-los, porque estavam estressados com as expectativas inconvenientes que colocaram em suas vidas.

Pais devem ser transmissores do saber, precisam passar à criançada a sabedoria do alto (Tiago 3.13-18). Esse diálogo é travado usando a autoridade e nunca o autoritarismo. E quanto esta comunicação ocorre eficazmente, os filhos tornam-se conscientes que a principal fonte de seu aprendizado são seus pais.

É tão bom quando o filho e a filha buscam em seus pais as respostas de tudo que precisam!

Os pais cristãos não devem temer não saber o que dizer aos filhos. A Bíblia Sagrada contém o que precisa ser ensinado. Faça-se pesquisas bíblicas, diuturnamente, porque o Inventor da família disponibiliza informações para que os pais saibam relacionarem-se bem com seus filhos!

E.A.G.