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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conselho para marido em crise conjugal



Recebi a seguinte participação no artigo EBD - A divisão espiritual no lar :
Anônimo disse...
"Gostaria de lhe perguntar: Em 1980 namarava uma pessoa que engravidou casei-me com ela no civil não conhecia o Sr.jesus trai e fui traido e em 1991 o resultado foi separação tive uma filha deste relacionamento sofri muito mas mesmo sem Jesus segui em frente em 1994 conheci outra pessoa e me casei agora no civil e na catolica nem eu nem ela era crente tivemos dois filhos e em 1996 conheci a Jesus e ela nunca quiz seguir -me mas passamos por problemas serios de saude com nosso filho mais novo e ela acabou se batizando hoje sou pastor sou fiel a Deus e a ela mas ela nunca reconheceu meu ministerio duvida de mim na~aceita minha outra filha eu vivo com muitos problemas as vezes penso em abandonar o chamado e me separar e seguir fiel a Deus mas sem o ministerio se eu me separar nesta situação sem trair mas por escolher servir a cristo estou pecando? não poderei continuar como pastor? me responda biblicamente por favor."
Caro Anônimo.

 Ao realizar sua primeira e a segunda união conjugal, você escreveu que não era convertido. Este tempo, segundo as Escrituras Sagradas, é o tempo da ignorância com relação à fé em Cristo como seu Senhor e Salvador. Deus não leva em consideração esta época. Você já deve ter pedido perdão por errar e deve crer que está perdoado (1 Pedro 1.12-16).

Você é pai de uma garota que nos dias atuais já deve estar com um pouco mais de 21 anos de idade. E tem outros dois filhos, que ainda devem ser menores de idade. Portanto, tem responsabilidade civil e espiritual com eles.

O problema de casais, com filhos, pais em conflito no casamento e separados é bastante comum, porém, jamais poderemos dizer, à luz da Bíblia Sagrada, que isso é problema aceitável. O Criador do casamento vê o conflito pela perspectiva de todos os corações dentro do relacionamento conjugal. Inclusive dos filhos, que sofrem demais com as brigas e afastamento de pai ou mãe. 

Ao analisar sua situação, observe o que está escrito nas Escrituras. Não é da vontade de Deus que haja separação do homem e da mulher, casados, mas Ele permite que se separem por causa da dureza de coração do marido ou da esposa, nos casos de infidelidade conjugal. A outra hipótese de separação permitida por Deus é apenas a morte (Mateus 19.6-8; 10.5-9).

Agora, você afirma estar casado pela segunda vez, a segunda esposa e você estão convertidos e ambos têm dois filhos. Além disso, é um pastor evangélico.

Como pai e pastor, pense sempre no bem-estar das pessoas em volta de você. Primeiro na esposa e nos filhos e depois nas almas que o conhecem como líder espiritual.

 Na condição de esposo, não se irrite contra a companheira e a ame tal qual Cristo amou a Igreja. Lembre-se, Jesus morreu em favor de todos os pecadores, releve os erros dela (Colossenses 3.19; Efésios 5.25).

Você diz que sua atual esposa tem problemas de relacionamento com a sua filha do primeiro casamento. Isso é compreensível... Busque sabedoria de Deus para administrar bem essa crise, esforce-se para respeitar os sentimentos da companheira e entender a dificuldade que ela tem sobre esta situação. 

Como pai, o laço de paternidade deverá ser preservado, apesar de todos os pesares. É dever paterno transferir aos filhos tudo de bom que você tem e que você sabe, e mantê-los animados, principalmente na fé em Cristo. Veja: 2 Coríntios 12.14; Colossenses 3.21. 

Sendo um pastor evangélico, precisa ter todo cuidado para não escandalizar as almas, querer e viver sua vida como exemplo de servo fiel a Deus. É preciso esforçar-se para tratar bem a todos; exercitar o amor, a fé e a consagração espiritual diariamente, (1 Timóteo 4.1).

 Sua esposa é a pessoa mais próxima de você na face da terra. E você diz que ela não reconhece o seu ministério pastoral. Não exija tal reconhecimento. Está escrito no Novo Testamento: “Jesus lhes disse: ‘Só em sua própria terra, entre seus parentes e em sua própria casa, é que um profeta não tem honra’ " – Marcos 6.4 (NVI). 

Enfim, sabemos que não é fácil ser um cristão. No meio de nossas dificuldades todos nós precisamos lembrar que Deus é fiel e justo, jamais permite que seus servos passem por lutas maiores do que possam suportar (Salmo 7.9; 1 Coríntios 10.13). 

Abraço. 

Eliseu Antonio Gomes
eliseu07redesocial@yahoo.com.br

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A prova cristã de amor


Escrevi agora há pouco em um blog que está na minha rede Google Friend Connect:

"O sinal de que uma pessoa ama a Deus de verdade é o exercício do amor ao próximo. Aquela pessoa que não ama o semelhante, na verdade não ama a Deus.

 E a maior prova de amor que um cristão pode dar é evangelizar, pois ao anunciar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador ela indica às almas como ser feliz na eternidade."

A mentira mais bem aplicada pelo diabo é que o amor é um sentimento, um mero sentimento. Essa afirmação está em poesias seculares, letras de músicas, roteiros de cinema e de novelas.

O amor é mais do que um sentimento. É uma decisão bastante consciente, é a escolha de querer praticar o bem. Jesus mandou amar, porque o amor passa pelo nosso poder de escolhas.

Evangelismo, isso é praticar o amor! Evangelize, ame!

E.A.G.

Mudar às vezes é crescer


"Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe, não caia" - 1 Coríntios 10.12.
"Examine-se o homem a si mesmo" - 1 Coríntios 11.28.

Existe muita gente que sente vergonha em mudar de opinião, como se a mudança fosse uma atestado de burrice. Não é, desde que se mude para melhor.

Tal timidez impede que a pessoa progrida na vida. Caso não se encorage, estará sempre na mesmice. Se a introspecção não for seguida de uma tomada de decisão em favor de si mesma, jamais crescerá. 

O conserto é sinal de  que há esperança de alcançar dias melhores. Às vezes é preciso mudar, trocar afirmações equivocadas pela retificação, desprezar hábitos inconvenientes por costumes proativos, alterar rumos incertos pela certeza do acerto. 

E.A.G.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

EBD 2012: A divisão espiritual no lar

Artigo escrito para servir de subsídio aos estudantes da Bíblia Sagrada, aos que fazem uso da revista Lições Bíblicas, cujo tema é Vencendo as Aflições da Vida, com comentários de Eliezer de Lira e Silva, lecionada no terceiro trimestre de 2012. Porém, todo o conteúdo é abrangente, serve a toda alma que deseja se alimentar da Palavra de Senhor.

Quem prestigia este blog sabe que eu utilizo com frequência as seguintes referências bíblicas:

• Efésios 2.13-14: "Cristo Jesus ... ele é a nossa paz ...";

• João 4.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." 

Costumo, também, relembrar que a raiz etimológica do termo "paz" na Bíblia Sagrada. Significa muito mais do que a ausência de guerras e brigas. O termo foi usado nas páginas do Novo Testamento (em grego: eirene) e Antigo Testamento (shalom), com o sentido de prosperidade no sentido mais profundo, que atinge a vida finaneira, a alma e o espírito. É o bem-estar físico, viver a vida com saúde, ter finanças equilibradas e bom relacionamento com Deus.


Não faz muito tempo que uma leitora interpelou a mim e comentou sobre a questão de a Bíblia Sagrada afirmar que Jesus é a nossa paz,  que Ele disse trazer a paz e entregá-la de uma maneira especial a nós e ao mesmo tempo afirmar que veio trazer espada para dentro dos lares.

"Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim." -  Mateus 10.34-38.

Esta declaração está muito clara. Trata da questão de quem amamos mais, se a Deus ou se aos nossos parentes mais próximos. Devemos amá-los, mas ao Senhor deve ser reservado o trono de nosso coração.


Se eu amar mais a mim mesmo, sou ególatra. Se eu amar mais ao meu cônjuge, sou idólatra. Devo amar ao próximo como a mim mesmo e a Deus sobre tudo e todos. "E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." -  Marcos 12.29-31.


Gostei desta observação contida na revista: Quando Deus criou o mundo declarou que tudo era bom (Gênesis 2.18). A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de o homem viver só (Gênesis 2.18). Por isso fez para Adão uma adjuntora, Eva, formando assim a primeira família (Gênesis 2.22). Não faz parte do plano divino que o casal se divorcie (Mateus 5.31, 32; 19.3-9; Marcos 10.2-12).

O articulista da revista Lições Bíblicas usa muita clareza quando escreve que "o plano de Deus é que a família toda sirva a Cristo como Senhor e Salvador". É isso, mesmo. Quando um casal casa-se sendo marido e esposa descrentes e após a realização do matrimônio um deles se converte, não havendo resistência quanto à prática de fé por parte do não convertido, o dever do convertido é continuar casado - não divorciar-se -  e esforçar-se para dar bom testemunho dentro do lar, objetivando ganhar o (a) parceiro (a) para Cristo através do comportamento cristão exemplar na rotina familiar. Referências: 1 Coríntios 7.12, 13, 15.

E.A.G.